Aventuras Descontroladas De Percabeth escrita por bloodymary


Capítulo 14
Barcos aparecendo e tetos de conchas


Notas iniciais do capítulo

DESCULPA A DEMORA!! LÁ EMBAIXO EU EXPLICO!!



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Voltamos a andar, em um ritmo mais rápido, mas não sei porque. Paramos só quando Percy falou:

–Estou com fome.

Eu sorri e falei:

–Básico.

Ele riu e eu o acompanhei, com uma risada normal. Percy atacou o pacote de bolacha que não era para existir e eu comi um pequeno, mas muito pequeno pedaço de ambrósia.

E ficamos nessa rotina, sem interferências nos turnos, sem sustos, nem barulhos de asas por mais cinco dias.

Eram mais ou menos dez da manhã quando eu vi que tínhamos chegado em uma praia. Uma praia?

–Pelo mar mesmo? – eu perguntei, enquanto Percy tirava os sapatos e molhava os pés no mar relativamente calmo.

–Sim... Só precisamos de um barco.

E um navio de tamanho médio se materializou. Branco e brilhante a luz do sol que havia dado as caras. Olhei para Percy, e ele contemplava o navio, sorrindo. Ele virou a cabeça e o nome do navio foi aparecendo: Ômega Oitavo. Embaixo do nome: Ω VIII.

–Gosto do número oito. – Percy me falou, sorrindo, satisfeito com sigo mesmo.

Você fez isso? – perguntei eu, incrédula.

–Pedi encarecidamente para meu pai. E ele fez melhor do que eu havia pensado.

Olhei direto para o mar quando Percy falou em Poseidon.

–Percebeu que misturou os romanos com os gregos ai, não é?

Ele olhou muito bem para o navio.

–Quem liga? – fiquei magoada com isso.

–Sei.

–Vem! – ele pegou na minha mão, se abaixou para pegar os sapatos e depois me puxou para o Ômega Oitavo.

Entramos e Uau! Era lindo dentro dele. Percy sorriu e apertou minha mão e depois saiu correndo para as escadas cor de prata.

–Ah, qual é Annabeth! Nunca entrou em um navio? – me lembrei de Princesa Andrômeda.

Suspirei e sorri, mesmo com um aperto no coração. Andei até Percy e subimos as escadas juntos. Havia pessoas andando no andar de cima. Arregalei os olhos e me segurei em Percy. Ele me olhou com cara de “Relaxa”.

–São só pessoas de “mentirinha” – ele fez aspas no ar – Para quando chegarmos, não pensarem que só tem duas pessoas em um navio.

Puxei o ar com força e corei. Pelos deuses! Porque eu tinha corado?

Percy sorriu o meu sorriso número dois e me puxou para um elevador.

–Pronta para seu quarto?

Entramos no elevador, que, por idiotice, tinha um espelho no fundo. Nossa, como eu estava horrível. Meu cabelo totalmente embaraçado, minhas roupas já em um estado de miséria. Tentei ignorar minha imagem e me voltei para Percy. Ele não parava de sorrir.

Tin! As portas do elevador se abriram. Estávamos no último andar. Acho que o décimo. Corredores e mais corredores de cabines. Percy falou:

–Escolha.

Franzi o cenho:

–Simples assim?

Ele deu de ombros.

–Acho que todas as cabines do último andar estão vagas, então...

–Hmm, claro.

Olhei e escolhi um corredor que... Era igual aos outros. Fui até a cabine 1098 e falei:

–As chaves?

Percy tirou do bolso um cartão que servia de chave e me deu.

–Boa sorte, estarei no 1099. – ele disse apontando para o quarto à direita do meu.

Eu sorri, passando o cartão na... Pode se chamar aquilo de fechadura? Entrei no quarto. Poderia se passar por um quarto normal, a não ser pela roupa de cama com estampa de corujas, um criado mudo aberto e cheio de perfumes, o armário também aberto e lotado de roupas (tinha até um vestido de azul), um banheiro grande demais, com direito a uma banheira de casal, uma sacada gigante com uma espreguiçadeira, uma televisão generosamente grande também, um papel de parede meio azul, um quadro renascentista de Atena – o navio tinha sido feito por Poseidon, e ele tinha escolhido com bom gosto o quadro de minha mãe -, a cortina era marrom e prateada, uma estante cheia de livros em grego antigo também estava ali, uma escrivaninha com uma cadeira de couro, tinha alguns enfeites bonitos, um peixe – claro – de cerâmica, e por ai vai... Não, não era um quarto normal.

–Uau... – eu gemi baixinho, fechando a porta.

O telefone tocou. Devo acrescentar que a música era o solo de piano de Someone Like You da Adele. Hesitei, claro. Mas no fim, não aguentei de curiosidade.

–Alô?

Gostou do seu quarto, Srt. Chase? – a voz era grave.

–Hmm... Sim. Quem é?

Oras... Percy Jackson! – como podia ser Percy, não... Ele não tinha uma voz tão grave...

–Meus deuses, Percy! Nunca imaginaria que era você! O que houve com a sua voz?

Sempre falam que ela fica grossa no telefone, nunca acreditei, mas agora que você falou.

–Nossa. – falei, suspirando com a voz de veludo.

Você precisa ver o meu quarto. Vem aqui.

–Ok.

Desliguei e suspirei sem querer. Deuses! Só tirei o casaco, coloquei a mochila em um canto na escrivaninha e penteei meus cabelos em um rabo de cavalo mal feito. Sai do quarto e bati na porta do de Percy.

Está aberta Annabeth!

Abri a porta e me dei de cara com um pedaço do mar. Papel de parede azul claro (não tão claro como aqueles em quartos de bebê), roupa de cama azul misturado com verde, um aquário gigante de água salgada, quadros e mais quadros de paisagens de praia, banheiro com uma banheira ainda maior que a minha, e o pior de tudo, todo aquele azul não era enjoativo.

Senti minha boca ficar entreaberta.

–Tem um pouco de veneno escorrendo aqui. – Percy passou a mão no meu queixo.

Olhei para ele com aquele olhar que eu sabia que deixava as pessoas intimidadas, mas ele não pareceu se incomodar.

–Idiota. – eu não resisti e ataquei, jogando-o no chão e sentando em cima de seu umbigo. De onde havia saído toda aquela raiva?

Ele me olhou nos olhos e eu cedi, deixando minha cabeça cair em seu peito.

–Fale obrigada para seu pai, hmm... Meu quarto está lindo. – senti ele brincar com o meu cabelo.

–Claro. – ouvi sua voz abafada.

Rolei para o chão e olhei para o teto. Era possível haver tetos feitos de conchas?

–É lindo. – eu suspirei.

Senti ele se levantar.

–Eu sei que eu sou gato.

Ele me deu a mão e eu aceitei, falando:

–Quando eu falo que é lindo, eu falo do teto.

Ele sorriu e se sentou na cama.

–Mas fala ai... Gostou mesmo da minha voz no telefone não é?

Meu coração se acelerou.

–Eu só não tinha reconhecido...

–Sei.

–Rei da Ironia.

–Sabidinha.

–Chato.

–Vai se trocar, vamos fazer uma refeição de verdade!

Eu sorri e fui para o meu quarto.

Fui até o armário e olhei bem para as roupas. Calças jeans? Calças jeans? Achei uma calça jeans preta. Joguei na cama. Procurei por uma blusa qualquer, mas achei uma blusa com estampa de olhos de coruja e não resisti. Coloquei junto com a calça. Olhei para o espelho de corpo inteiro no lado de dentro da porta do armário. O que se aproveitava era só eu mesma. Tirei os sapatos e coloquei-os em um canto. Procurei algum calçado no armário. Em uma porta menor, tinha muitos All Star de todos os tons possíveis de azul, um marrom, um rosa, mais alguns azuis, dois pretos, um de couro roxo, alguns de cano alto, alguns brancos com cadarços coloridos, e tinha também um Oxford marrom e fofo, um par de chinelos cor de rosa, um Scarpin preto reluzente, de bico redondo, um par botas de caminhada, e por fim, um e somente um tênis com amortecedor. Poseidon podia mesmo ter escolhido tudo aquilo, ou Afrodite ajudou no percurso? Peguei o primeiro que toquei, e por mais incrível que pareça, foi qual eu mais gostei: um All Star azul elétrico de cano alto.

Coloquei nos pés da cama, e tirei as minhas roupas. Aproveitei e vi se tinha algumas roupas intimas para depois do almoço/café da tarde eu poder tomar banho tranquila. Acertei, eu uma gaveta, tinha calcinhas e etc. Coloquei a roupa separada e fui até o banheiro, lavei o rosto e arrumei de melhor jeito o cabelo (o melhor jeito foi um rabo de cavalo civilizado), calcei o All Star e sai do quarto.

Percy me esperava com um pé na parece e as mãos nos bolsos. Também tinha trocado de roupa. Estava com uma camisa gola V preta e apertadinha, uma calça jeans mais ou menos clara também afunilada, e um Vans preto com uma listra branca, de cano alto. Ok, ele me seduziu. Balancei a cabeça e “tranquei” a porta. Ele pegou minha mão e não me puxou desta vez.

–Está bonita.

–Obrigada. Você também está. – e sim, essa última parte saiu sem meu concedimento.

Ele sorriu e me guiou para o elevador, apertou o botão 0 e nós esperamos sem constrangimento de ainda estarmos de mãos dadas, o que eu esperava pelo menos de mim.

As portas do elevador se abriram e nós saímos na frente de um restaurante informal. Entramos e nos sentamos em uma mesa que não tinha cadeiras e sim um sofá, sabe? Pegamos o cardápio e eu pedi um prato chamado Colorindo Com Íris. Tinha alface, tomate, frango, repolho roxo, cebola, cenoura, algumas batatas, enfim, era como uma salada do Mc Donald’s. Percy, obviamente, pediu o prato Delícias de Poseidon, com peixes, algas e etc.

–O que vai querer para beber? – ele perguntou.

–Temos Diet Coce azul?

Ele sorriu e pediu o mesmo para ele.



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Notas finais do capítulo

ENTÃO! Morri quando soube que precisava viajar, e com toda a bagunça de arrumar malas e etc. eu fiquei sem entrar no PC, ai agora eu vou ficar uma semana fora e minha mãe não deixou eu levar o netbook onde está a fic salva. Não me matem nem em suas mentes, PELO AMOR DOS DEUSES!! Vou para algum lugar de Minas, onde tem internet para responder reviews e etc mas não tem salvo a fic! Beijo e tomem cuidado com os demônios semimortos do SOPA!
ps.: Agradeçam a MissKezia pela capa sensacional, sensual e que ahazou legal!!