Uma Caçadora Em Mystic Falls escrita por Anoitecer


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem a demora, eu estava um pouco sem tempo.
Prometo postar o próximo loogo. Espero que gosteeem! ♥



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Diário de Elena:

(…) Eu não sei como aconteceu, não sei quando comecei a me sentir assim.

Estou apaixonada por Stefan Salvatore, e tenho medo que ele não me queira mais amanhã. (…)


PDV Ashley:

Eu ouvi a história de Elena, mas não consegui ver qualquer noção em suas palavras. Parecia mais uma cena de filme ou coisa assim. Decidi deixar pra lá, não achei que ela estivesse mentindo, só achei um pouco estranho.

No outro dia de manhã, me acordei no mesmo horário, planejando ir ao colégio, como sempre. Mas meus pais me surpreenderam com seus planos:

–– Vá se arrumar, vamos caçar.

Já fazia um bom tempo que eu não caçava, já estava ficando entediada. A notícia me deixou feliz.

–– Acabamos de receber uma ligação, vinda da filha do John, dizendo que ele saiu para caçar já faz uma semana e não voltou. Ele mandou ela ligar para cá, caso ele não voltasse no tempo previsto.

Ele foi caçar em Dakota do Sul, não é muito longe daqui, podemos voltar daqui a mais ou menos uma semana e levá-lo de volta para sua filha.

–– Caso ainda esteja vivo. –– Falei.

–– Vamos torcer para que esteja.

Não tive tempo de me despedir das meninas e explicar que teria que faltar a escola por uma semana pois estava indo ajudar a minha Tia Isabel que estava no hospital com seu bebê recém-nascido e não tinha mais ninguém para cuidar de sua casa enquanto estava fora.

Me perdoe por estar tão ruim, mas além de não ser boa em inventar mentiras eu estava sem tempo para criar.

Em algumas horas eu estava em Dakota do Sul, sentada em frente a uma enorme quantidade de papel e um computador, pesquisando sobre os corpos drenados cujos culpados ainda estavam livres por conta da incapacidade da polícia de acreditar em vampiros.

Quando terminei minhas pesquisas contei quantos corpos foram encontrados sem sangue. No total, tínhamos cinco assassinatos. O primeiro corpo foi encontrado a duas semanas, e foi constatado que tinha morrido dois dias antes de ter sido achado, por conta da evolução dos insetos que se encontravam no corpo durante a decomposição.

Pesquisei quantas pessoas teriam desaparecido a partir da morte do primeiro e consegui um desaparecimento, o que me dizia que provavelmente tínhamos dois vampiros na cidade, contando com o primeiro, que transformou o outro.

Das cinco mortes ocorridas, tínhamos apenas uma testemunha ocular. Seu nome era Jonathan Miller, um senhor de idade que estava traumatizado, não falava sobre o assunto.

Não faltaram tentativas de fazê-lo falar. Ele estava lá, presenciou tudo, mas não conseguia fazer mais do que olhar para um imenso vazio e murmurar qualquer coisa que ninguém entendia.

Eu tinha certeza que John tinha feito as mesmas pesquisas que nós e mesmo assim tinha sido pego, o que me deixou um pouco preocupada, mas eu também levava em consideração o fato de que nós éramos três e ele era apenas um, isso me deixava mais calma.

No fim do dia nós já tínhamos tudo, só faltava saber onde estavam os vampiros.

Já sabíamos que eles tinham um padrão. Todas as vítimas eram loiras, tanto desaparecidas como assassinadas e, todas passavam pela mesma rodovia quando foram pegas. Sabemos disso porque uma delas estava ao telefone no momento do ataque.

O resto não foi muito difícil.

Foi fácil mesmo encontrar os vampiros quando um veio atrás de mim, mesmo sendo completamente fora do padrão loira.

No meio da noite eu decidi fazer como nos filmes, quando o mocinho dá uma de idiota e vai atrás do vilão assassino sem que ninguém veja. Só que assim como nos filmes o mocinho nunca morre eu tive a sorte de não morrer.


...


–– Quem é você? –– Eu tinha acabado de me acordar, percebendo que estava amarrada em uma cadeira.

–– Respostas como essas só lhe serão dadas quando você for uma de nós.

–– Eu sei o que você é.

–– Suponho também que não deve ter muita vontade de ser como eu, certo?

–– Suas suposições são extremamente óbvias. Se quer fazer algo, faça logo, só por favor, me tire dessa cadeira.

–– Mas você nem me deu tempo de explicar meu plano maquiavélico. –– Eu não conseguia me lembrar de onde, mas esse vampiro me parecia muito familiar. O modo que ele sorria com suas ironias, seu jeito de andar. Eu o conhecia.

–– Bom, então acho que posso ficar mais um tempinho aqui sentada, sou toda ouvidos.

–– Você não tem medo de mim? –– Ele olhou nos meus olhos, usando seu poder de hipnose.

–– Não. –– Notei uma pequena dor em meu pescoço, ele tinha me mordido enquanto estava desmaiada. Olhei para o meu braço esquerdo e vi que estava sem minha pulseira. Minha pulseira com verbena. Era por isso que a hipnose estava funcionando. É isso! Eu não sabia quem ele era porque ele me fez esquecer!

–– Hum, presumo que queira saber onde John está... Pois vou te dizer. Ele está em casa, com sua filhinha querida, dormindo como um anjo. –– Eu não estava entendendo o que estava se passando ali.

–– Eu sei quem você é. Sei que é uma caçadora, estou a te vigiar desde que soube. –– Eu estava muito confusa.

–– Você ainda não entendeu? Eu criei esta situação! John nunca esteve aqui! Foi extremamente fácil fazer aquela pobre garotinha acreditar que seu pai tinha sido pego em seu trabalho, acredito que quando ele chegou em casa deve ter estranhado a felicidade da filha quanto a isso. –– ele deu uma leve risada.

–– E você está fazendo isso porque...

–– Porque eu preciso de você.

–– Você precisa de mim? Que ironia... Você jura que eu vou te ajudar, certo? Por que você não veio pedir, ao invés de sair por aí matando pessoas?

–– Foi divertido te ver se preparando para me caçar. Você não precisa me ajudar, só precisa enviar um recadinho para Stefan Salvatore.

–– Stefan?? –– Agora eu estava nervosa. O que Stefan tinha haver com isso? –– O que tem ele?

–– Diga para ele que os tempos de paz terminaram.

–– Se eu não te matar antes.

–– Se você me matar, seus pais não sairão ilesos. –– E eu me lembrei do seu vampiro ajudante. Nesse momento ele veio para mais perto, olhou fundo em meus olhos e disse:

–– Pode se lembrar de mim.



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Notas finais do capítulo

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