Before You Arried escrita por JuuhM


Capítulo 6
6. Novo Futuro


Notas iniciais do capítulo

Chegou a hora dos Cullen ^^



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(POV EXTRA II - ALICE)

Andava normalmente pela casa, estávamos só eu, Edward, Rose, Jasper e Renesmee. O amor de minha vida e a pequena Renesmee me observavam enquanto eu colocava alguns jarros de flores na sala. Esta enorme e bela casa estava precisando ficar mais alegre, pensei que algumas flores ajudassem o ambiente a ficar assim.

Caminhava graciosamente – modéstia a parte – para colocar o último jarro na mesinha próxima ao sofá, quando tive uma visão. “Uma garota de olhos verdes, parecida com Bella e um lobisomem lindo ao seu lado. Jacob abraçado a Renesmee e uma outra garota, que aparenta ser humana com um olhar de ódio pousado nos dois.”

O jarro em minha mão caiu, assim como quando os Volturi viriam. Edward pareceu ler meus pensamentos, vi a fúria dominar-lhe por completo. Jasper o acalmou imediatamente, agradeci por isso. Sentei-me no sofá ao lado de Rosalie e ela nos olhava curiosa. Até que não aguentou e perguntou.

“– Não vão me contar nada é?”

“– Edward, o que acha disto?” Perguntei ignorando Rosalie. 

“– Confesso que é preocupante. Renesmee e Jacob juntos não me parecem boa coisa, e o modo como aquela humana os olhava também não.” Respondeu-me pensativo.

Me sentei ao lado de Jazz, ele me abraçou e instantaneamente uma onda de calma me inundou. Sorri para ele, agradecendo. Rosalie continuava com o olhar pairando sobre mim e Edward, estava curiosa demais. Mantinha-se emburrada, com os braços cruzados e não precisava ler mentes para saber que ela estava nos chingando por ainda não termos contado.
“– Calma Rose, iremos contar, não é Allie?” Assenti “Eu só preciso... Averiguar umas coisas.”

“– Tudo bem, mas vocês sabem que logo eu irei explodir. Não gosto de ser a última a saber, odeio na verdade” Ela enfatizou bem o ‘odeio’.

“– Não vai ser a última. Lembre-se que os outros também não sabem de nada” Disse calmamente.

Rose bufou. Em menos de 5 minutos Emmett chegou, acompanhado de Bella, Carlisle e Esme. Os quatro haviam saído para caçar, seus olhos estavam negros, precisavam se alimentar o quanto antes. Para manter Renesmee segura, eu, Jazz, Edward e Rose ficamos. Estávamos presando a segurança da pequena, por causa dos Volturi. Logo eles saberiam de tudo e estariam aqui.

Logo tive mais uma visão. As árvores estavam cobertas por neve, o céu mais nublado que nunca, era noite. Em meio a névoa, a guarda Volturi acompanhada de Aro, Marcus e Caius surgiram. Edward pousou mais uma vez o olhar em mim, sua expressão transbordava preocupação.

“– Precisamos nos preparar. No início do Inverno eles estarão aqui” Murmurou.

“– Eles quem?” Bella perguntou confusa.

“– Os Volturi” Edward e eu respondemos em uníssono.

Um silêncio mortal tomou a sala de estar. Renesmee caminhou para Bella, estendeu suas mãozinhas e ela a pegou no colo. A abraçou como se fosse a última vez que iria fazer isto. Uma dor em meu peito surgiu ao ver aquela cena. Não iríamos perder a pequenina, iríamos protegê-la até o último minuto.

“– Alice, consegue ter uma ideia da data em que eles virão?” Carlisle perguntou.

“– Sim. Entre o dia 20 e 25 de dezembro. A maior possibilidade é que eles venham no dia do Natal.”

Isto estragaria o Natal perfeito que eu planejara. Nesmee estava com aparência de uma garotinha de 5 anos, eu buscava dar-lhe presentes adequados para uma criança de sua idade, até mesmo um novo closet estava na lista. Adorava fazer compras, qualquer data de comemoração, era motivo para se fazer isso.

“– Tem certeza?”

“– Não muita... Podem vir daqui a muitos meses também.”

“– Que mês e que data, mais especificamente?” Foi a vez de Emmett perguntar, nunca o vi tão interessado em um assunto como este.

“– Junho. 20 de Junho.”

“– Como sabe disso?” Jasper perguntou “Os Volturi são imprevisíveis.”

“– Eu estou calculando o tempo que eles podem levar até descobrir mais informações sobre Nesmee e o local onde estamos. Que com certeza vai ser meio complicado para um vampiro rastreador achar.”

“– Alice, quer dizer que vamos nos mudar?”

“– Vamos passar uma temporada no Brasil, Rio de Janeiro. Ilha de Esme, pra ser bem mais específica. “

Estava cheia de planos. A Ilha de Esme seria um bom local para nos escondermos. Seriam apenas dois ou três meses, Nesmee cresceria mais e assim que estivéssemos prontos voltaríamos para o confronto. Tenho certeza que assim que voltássemos a Forks, encontraríamos algum vampiro da guarda Volturi, que informaria tudo.

Edward leu tudo em meus pensamentos, e pareceu concordar com minha ideia de última hora. Eu tive duas visões em um só dia, que mostravam um novo futuro e eu estava o almejando de certa forma. Busquei mais visões com Renesmee e Jacob, mas nada achei.

“– Espera, você teve uma visão sobre Renesmee e Jacob? E outro lobo?” Rosalie perguntou incrédula depois que Edward contou tudo calmamente.

“– Nesmee era um ponto cego para mim, assim como os lobos, por algum motivo, eu consegui ter uma visão sobre eles” Respondi.

“– Temos um mistério então, por que acho que nunca vai descobrir esse motivo” Emmett disse.

Ele tinha total razão, mas eu ainda acreditava que descobriria. Sei lá, acho que era intuição. Eu simplesmente sinto que irei saber cada vez mais sobre essa visão, sobre o fato de eu ter visto pontos que sempre foram cegos para mim. Nem tudo é inexplicável, há uma possibilidade grande de eu saber de tudo.

“– Quando vamos viajar?” Esme perguntou, como sempre, doce.

“– Daqui a dois dias, chegaremos lá antes do Natal. Vou conversar melhor com Edward antes de comprar as passagens e arrumar tudo.”

“– Ok. Jazz, Edward” Esme os chamou e eles pousaram os olhos nela “Acho que está na hora de vocês irem caçar.”

“– Não, estamos bem” Respondeu Edward e Jazz concordou.

“– Não estão não. Vão, sabem que não haverão problemas aqui enquanto estiverem fora” Argumentou e eles se deram por vencidos.

(POV JACOB)

Seth me olhou e depois Nanda. Parecia impressionado, sei lá. Deu um abraço caloroso nela, assim como Mary fez. Sentamos para conversar, sussurrei para Seth que depois conversaríamos sobre o imprinting dele e... O meu. Conversamos o bastante por hoje, levei Nanda em casa e voltei para o apartamento, mesmo depois dela muito pestanejar.

Anos Depois

Eu já não estava acreditando que havia passado tanto tempo. Nanda e eu estávamos noivos, nosso casamento aconteceria daqui a alguns dias. Deveria estar mais nervoso que ela, qualquer frase que contivesse seu nome me deixava louco. Confesso que não tenho certeza sobre o que vou fazer.

“– Jake, você a pediu em casamento! Como não pode ter certeza do que quer?” Seth gritava comigo.

“– Eu não sei se quero, é só isso! Estou confuso! Namorei tão poucas garotas, como posso ter certeza que ela é a mulher da minha vida se a porcaria do imprinting não aconteceu?” Gritei.

Ele se calou, sentou-se no sofá e disse alguma besteira. Que eu ouvi, e não gostei nadinha. Ele havia dito que também não tinha certeza do que estava fazendo, Mary não foi a garota de seu imprinting. Então por que ele estava me julgando? Mas que droga! Já não basta a pressão que isso faz?

“– Você não tem o direito de me julgar Seth! Veja só o que você acabou de dizer!”

“– Desculpe Jake... Eu estou mais desesperado e pressionado que você” Murmurou.

“– Sua sorte, é que eu te entendo.”

Coloquei a mão em seu ombro, sorri com minha tentativa falha de fazer piada. Não era momento pra isso, eu sabia, mas continuava com minha besteira. Eu vou casar, não tenho certeza se quero isso, e nem minha noiva eu tenho visto pra ver se ela também está assim como eu, ou se já tem total certeza.

(POV EXTRA III - FERNANDA)

Eu estava dez vezes mais nervosa que o normal. Havia a pressão do casamento, dos meus pais, da agência que contratada para cuidar da decoração e do buffet, e principalmente da Mariana.

“– Eu não posso fazer isso, eu não consigo” Repetia freneticamente.

“– Fernanda Salles, se você tinha total certeza quando aceitou o pedido de casamento desse rapaz, então irá se casar com ele!” Minha mãe, Isabelle, gritava.

Deus, por que eu fui aceitar? Eu só poderia estar sob o efeito do maldito Absinto, ou eu realmente queria isso. O que eu faço agora? Parece que a cada segundo que passa fico mais indecisa!

“– Eu não sei mais o que decidir, estou completamente perdida!” Gritei.

“– Só case-se filha, se você aceitou, é por que tem certeza que ele é homem da sua vida” Minha mãe disse e saiu, fechando a porta do quarto.

“– Também não sei nada quanto a isso” Sussurrei.

Droga, nunca cheguei a pensar ou ver Jacob desta forma, sendo o homem que eu quero ao meu lado para todo sempre. O homem que irá me amar, me respeitar, me entender, me desejar, que não irá me trair e também que não irá mentir pra mim.

“– Nanda?” Mary entrou.

“– Oi” Respondi baixo.

“– Já se decidiu?”

“– Sim. Não vou me casar” Disse fria.
Limpei algumas lágrimas que insistiam em cair, eu queria me casar com ele, eu precisava mas não podia. Já tinha ouvido Seth e Mariana comentarem que ele estava indeciso e provavelmente agora, me deixaria esperando por ele no altar. Eu que não iria passar essa vergonha.

“– Nanda, você tem certeza?” Mary perguntou.

“– Absoluta. Eu ouvi uma conversa sua com Seth, sei que ele não quer se casar comigo. Não vai adiantar eu deixar tudo pronto, me arrumar e ir para igreja para não o encontrar lá.”

“– Mana, eu... Nós não queríamos que isso acontecesse, me desculpe.”

“– Não, não foi culpa de vocês. Só cancele tudo, está bem? Eu vou voltar para os Estados Unidos, para Seattle.”

“– Se você quer assim...” Ela saiu do quarto, pude perceber que ligava para alguém.

Me deitei na cama e chorei. Não sei como estava aguentando mais uma decepção. Eu deveria ser muito forte, ou meu coração estava se acostumando. Levantei, fui até o espelho, limpei minhas lágrimas e disse para mim mesma: agora, é a vida que segue.

Tomei um banho demorado, me arrumei bem, fiz uma leve maquiagem e saí daquele quarto. Procurei meu celular e liguei para Pietro. Ele não era minha melhor opção, mas me divertiria agora.

{Ligação On}

- Alô, Pietro? - Falei com uma voz doce.

- Nanda? Oi minha linda, como vai? - Respondeu me parecendo animado. Ótimo.

- Bem, e você? Vou ser direita, amor, não gostaria de dar uma saidinha comigo hoje não?

- Mas e seu noivo? O tal Jacó?

- Jacob - Corrigi - Bem, não somos mais noivos. Terminamos tudo ontem à noite - Menti.

- Então sem problema, te pego às 20h.

- Tchau, beijo na boca - Respondi rindo e desliguei.

{Ligação Off}

Deus, como eu estava atirada hoje, o que me deu? Talvez seja só a vontade de fazer vingança, pelo que eu não sei. Peguei minha bolsa, coloquei um salto mais alto e o esperei. E como das outras vezes, ele me deu o cano. Sai irritada e acabei esbarrando em alguém.

Antes que eu caísse, o “alguém” me segurou. Pude ver melhor seu rosto, ele era lindo. Não mais que o Jacob, mas ainda sim, lindo. Algo nele me atraiu, muito.

“– Oh, me desculpe, você está bem?” Ele perguntou.

“– S-sim, estou, obrigada” Sorri envergonhada “Me desculpe você, estava tão irritada que não vi que vinha alguém.”

“– Tudo bem” Sorriu abertamente mostrando seus dentes brancos e me olhou de cima a baixo, fiquei constrangida “Então, é, por que estava irritada? Se eu puder saber, é claro.”

“– Me deram o cano, mas já estou acostumada.”

“– Deram o cano em você? Uma mulher tão linda assim?” Sorri mais envergonhada ainda “Com todo respeito, é claro.”

Não aguentei, tive que rir um pouco. Depois reparei em seu sotaque estranho, ele deveria ser americano. Maravilha.

“– Desculpe perguntar, você não me parece ser brasileiro, de onde é?”

“– Não não, sou americano. Vim de Washington, ainda estou meio perdido por aqui.”

“– De que lugar de Washington veio?” Perguntei curiosa “Desculpe minha intromissão.”

“– Oh que isso... Sou de Forks, não deve conhecer, é uma cidade muito pequena... Nós nem nos apresentamos, sou Gabriel.”

“– Sou Fernanda, mas pode me chamar de Nanda” Sorri bem simpática.

“– Muito prazer em conhecê-la, Nanda” Fez um reverência e eu ri.

“– O prazer é todo meu” Pisquei.

Definitivamente eu estou atirada demais hoje, mas não estou errada. De vez em quando é necessário um pouco de atitude da minha parte, infelizmente ainda existem homens que não tem isso.

“– Então, já que vai ficar sozinha esta noite, poderia ser minha guia pela cidade hoje?”

“– Oh, mas é claro, eu iria adorar! Bom, mas já que estou toda arrumada assim, vamos começar pelas festas mais badaladas do Rio!” Sorri.

“– Vamos nessa então!” Retribuiu o sorriso e me estendeu a mão.

Peguei, saímos caminhando e conversando sobre Forks, quando fui lá com Jacob, não tive a oportunidade de ver tudo, só as árvores da floresta, passamos por ela para chegar até a casa de seu pai.

“– Gabriel, quando você vai voltar para os E.U.A?” Perguntei, parando de caminhar e o olhando. Estava começando a gostar dele.

“– Bom, amanhã é meu último dia aqui. Cheguei no começo desse mês, passei bastante tempo, e preciso voltar. Sabe como é, a minha família deve estar sentindo minha falta.”

“– Sério? Poxa, queria passar mais tempo com você.” Fiz bico.

“– Não pode ir comigo?” Sugeriu e eu fiquei feliz. Pensei que ele não diria nada além de ‘eu também, é uma pena eu não poder ficar mais tempo.’

“– Bem eu acabei de terminar meu noivado, iria me casar depois de amanhã, estava meio mal, chamei umas amigas minha pra sair comigo, elas me deram o bolo e eu encontrei você... Hmm, é, talvez seja uma boa ir para Forks contigo.” Sorri.

“– Nossa, que história.” Sorriu bobo “Fico feliz que vá comigo, Nanda. Não imagina quanto.”

Nossos rostos se aproximaram, sua mão foi para minha bochecha, e nos beijamos. Nem é um encontro, acabamos de nos conhecer e estamos nos beijando. Foi mais rápido que com Jacob. Deus, porque não consigo esquecê-lo até quando estou com outro?



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Notas finais do capítulo

To achando os posts meio confusos, se estiverem me avisem ok?
Espero que tenham curtido, e participem da minha comu no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=110827482
Beijos :3



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