Theres A Girl escrita por melody


Capítulo 6
Testuda


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora galera, mas é que eu estou sem internet porque eu me mudei qqq
Estou usufruindo da internet alheia aliás HSUAHSUHASU
Enfim, espero que gostem do cap. que foi escrito especialmente para a fofalinda da MiiMiharu que recomendou a fic *O*
Não quero ser torturada por ela qqqq



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Sasuke narrado ON

Eu estava deitado em minha cama, lembrando da Saki, a única amiga que eu realmente tive além do Naruto. Já fazia tanto tempo, eu nem sequer mais pensava nela. O tempo havia apagado ela da minha memória.

 Eu gostava muito da Sakura, a única garota de quem eu realmente gostei. Quando ela foi embora no fim das férias, eu fiquei sozinho, o Naruto ainda não morava em Konoha. Nas férias seguintes eu sempre ia ao parque com esperança de encontrá-la lá, sentada. Ela podia até estar chorando, mas eu desejava que ela estivesse lá para que eu pudesse abraçá-la.

Decidi sair um pouco de casa para arejar a cabeça. E não pude evitar que minhas pernas me levassem até o parque. E então eu pude ver. Pude ver a rosada sentada no parque abraçando as pernas. Eu sabia que ela estava chorando, mesmo de longe eu sabia disto. Eu a conhecia tão bem. Ou ao menos achava isto até vê-la hoje pela manhã. Ela parecia muito diferente, ou ao menos seu corpo estava diferente. Bem diferente na realidade. Decidi afastar esse pensamento e ver o que estava afligindo a Saki.

– Porque está chorando menina? – perguntei a ela. Eu sabia que ela lembraria de mim assim. Eu usei as mesmas palavras daquela vez. Me sentei ao seu lado, e peguei um graveto próximo - Engraçado como o mundo dá voltas para sempre parar no mesmo lugar – eu disse enquanto desenhava com o graveto. Eu fiz o mesmo desenho de onze anos atrás. Um garotinho e uma garotinha de mãos dadas olhando nos olhos um do outro.

Ela me abraçou. Um abraço quente e urgente, que implorava por ajuda, por apoio naquele momento. Eu correspondi, aconcheguei-a em meus braços enquanto suas lágrimas quentes caíam sobre meus ombros. Era um choro profundo, daqueles que saem da alma. Eu podia sentir toda a aflição que aquele choro carregava. Eu precisava fazer alguma coisa.

– Você é linda Saki. Não deveria se importar que eles lhe chamem de testuda – Eu disse tentando acalmá-la. Eu usei essa mesma frase de quando a peguei chorando no parque. Quando perguntei o porquê de ela estar chorando ela disse que as meninas a haviam chamado de testuda - Eu gosto dela assim, tem bastante espaço para que eu possa beijá-la – eu disse tentando consolá-la. Poderia não fazer sentido nenhum para ela essa lembrança. Mas para mim fazia. Beijei a testa dela levemente, sentindo a temperatura quente dela devido ao choro. Ela desfez o abraço.

- Como eu queria estar chorando por minha testa ser grande. Mas não é por isto que eu estou chorando, Sasuke – ela disse, nesse momento eu tinha certeza que ela se lembrava de mim. Sorri por dentro pensando nisto, e me permiti fazer uma piada com ela.

- Ah não! Você deveria chorar por isto, porque na realidade ela é ENORME! – eu comecei a rir e ela me deu um soco leve no braço.

- Seu bobo! – ela pareceu se animar um pouco, e nós começamos a rir e a lembrar de quando tínhamos seis anos.

Sasuke narrando OFF

Enquanto conversavam, Sasuke e Sakura mal faziam ideia que estavam sendo observados de longe.

Sakura narrando ON

Depois de um tempo conversando com o Sasuke no parque, eu disse a ele que precisava voltar para a casa. Ele me convidou pra ir a uma danceteria nova que havia na cidade, eu disse que ia pensar, e ele me passou o número do seu celular para que eu ligasse para ele caso mudasse de ideia. Eu sabia que isto não ia acontecer, mas mesmo assim peguei seu número por educação.

Segui para casa pensando no Sasuke, e em como ele foi legal comigo, não me perguntando mais o que havia acontecido. Entrei em casa e queria morrer quando vi quem estava sentado no sofá da sala. Sim, o Sai estava lá, lindo como sempre, minha mãe estava sentada ao lado dele e meu pai em pé furioso com os braços cruzados.

- O que você está fazendo aqui!? – perguntei para o Sai. Minha mãe se levantou do sofá.

- Calma minha filha. Nós já sabemos tudo o que aconteceu. O Sai disse que você saiu correndo, e ele nem teve chance de lhe explicar o que havia acontecido. Então ele veio até aqui para poder falar com você – disse minha mãe tentando me acalmar.

- Sakura, nós podemos falar a sós, por favor? – o Sai perguntou paciente para mim.

- Tá legal. Vem – eu disse acenando a cabeça em direção a porta do escritório do meu pai. Ele entrou lá e eu entrei logo atrás e fechando a porta – pode falar Sai, o que é que você quer me explicar? – fui o mais fria que consegui com ele.

- Sakura. Antes mesmo de nós estarmos juntos, eu namorava a Vanessa. Nós fomos muito irresponsáveis, eu sei. Mas eu quero que você entenda Sakura, que eu NUNCA lhe traí. Eu sempre fui fiel a você! – ele disse como se explicasse o óbvio.

- Olha Sai, você agora vai ser pai. Tem muitas responsabilidades, terá de casar com a Vanessa, você sabe, a família dela é muito conhecida. Eu não quero atrapalhar isto. Eu sei que devo estar dizendo o óbvio, mas nosso namoro está acabado – ele abriu a boca como se fizesse menção de falar, antes que ele fizesse isso, eu o interrompi – E eu não quero mais falar sobre isto.

- Tá bem Sakura. Mas.. será que nós podemos pelo menos ser amigos..? Eu.. não quero lhe perder assim – eu sabia que ele estava sendo sincero. Então eu peguei suas mãos.

- Claro Sai. Mas com uma condição. Eu quero ser madrinha do seu filho! – eu sorri, ele também.

- Eu aceito, contanto que você seja madrinha do meu casamento também – ele disse erguendo as sobrancelhas.

- Fechado – eu disse estendendo a mão como quem tem um negócio, ele a pegou, selando este contrato. Não sei como consegui ter essa conversa com o Sai sem derrubar sequer uma lágrima. Ele me abraçou, quando nos separamos ele pegou minhas duas mãos e beijou-as.

Nós saímos do escritório ainda meio inquietos com a situação. Minha mãe perguntou como havia sido e eu disse que tudo havia sido esclarecido, ela ficou feliz. Ela sempre gostou do Sai, já meu pai... Levei o Sai até a porta e ele foi embora me prometendo que viria pessoalmente trazer os convites do casamento que aconteceria em breve.

Subi pra meu quarto. Fazer as pazes com o Sai havia sido muito bom, eu me sentia mais leve, mesmo com um enorme buraco no coração eu estava feliz. Eu havia reencontrado o melhor amigo que eu já tivera na vida. E ele foi tão gentil. Decidi ligar para ele.

- Alô, Sasuke?


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, e espero não demorar a postar
Beijos (:



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