–Vamos logo?-eu disse assim que o Ryan terminou de colocar minhas malas no porta malas enoorme e o fechou.

Ela meio que não entendeu a minha reação, mas assentiu e entrou no carro.

Ficamos 10 minutos em total silêncio. Eu estava no banco de trás do carro, e Ryan na frente.

–Como é em New York?-ele me perguntou

–Normal-respondi indiferente

–Você vai gostar daqui filha

–Dúvido

–Vai sim-ela afirmou-Hoje à noite vamos sair para jantar e dar uma volta pela cidade

–Mãe, os meus amigos vão dormir lá em casa hoje-Ryan disse

–Eles vão também-ele pareceu concordar. Em mais alguns silenciosos minutos, chegamos.

Era uma casa linda. Enorme. Em New York, eu morava em um apartamente, não era pequeno, mas não chegava nem à um andar daquela casa. Na lateral, podia ver uma piscina. Estavamos em julho, e como nos Estados Unidos, era calor. Também tinha uma quadra de basquete. Nos Estados Unidos, o basquete não era tão famoso, e eu mal sabia aremessar uma bola.

Saí do carro, e fui em direção ao porta malas para pegar a minha bagagem.

–Pode deixar que eu pego-Ryan sorriu

–Vem filha, vou te mostrar a casa-minha mãe colocou a mão no meu ombro e eu me mexi de um jeito que ela entendeu que eu queria que ela a tirasse.

–Prefiro que o Ryan me mostre-dei de ombros e voltei até o carro e peguei uma mala para ajudá-lo.

Levamos as malas até o quarto no andar de cima, minhas malas não estavam tão pesadas, eu tinha 3. Levamos tudo em duas 'viagens'.

–Esse aqui é o seu-Ele me disse. O quarto deveria ser do tamanho do meu antigo apartamento.-O meu é esse

ele foi até o quarto do lado, igualmente grande.

Me mostrou o quarto de hóspedes, um pouco menor. O quarto da minha mãe então... gigante.

No corredor, próximo à escada, havia um porta retrato (daqueles que cabem bastante fotos), e tinha uma foto minha lá, de quando eu era pequena, e do lado, de uma criança que provavelmente era o Ryan. Tentei me lembrar alguma coisa sobre a mminha mãe, mas simplesmente não vinha nada à minha memória.

Quando percebi, ele já estava no meio da escada.

–Ei, o tour pela casa ainda não acabou-ele disse e eu ouvi algumas risadas vindo do andar de baixo.

–Puta que o pariu Ryan, como é lerdo, onde tava?-um garoto não muito alto e de cabelo preto disse. Junto à ele havia um garoto com o cabelo mais claro. Os dois eram bonitos.

–Tava mostrando a casa pra minha irmã-ele repondeu

–Irmã?-os dois falaram

–Oi-eu disse ao aparecer do lado do Ryan.

–Ela é sua irmã?-O de cabelo mais claro perguntou

–Não, falei que é só de sacanagem, ela é minha namorada-Ryan brincou-Katy, esses são Chaz e Justin. Meus amigos idiotas

–Porra que gostosa-Chaz falou meio baixo para os outros dois.-Pego fácil

–Pega é o caralho-respondi-Ryan, dá pra terminar de me mostrar a casa logo? Eu quero ir tomar banho

–Nessa parte eu te ajudo-Chaz disse e mordeu o lábio inferior e eu mostrei o dedo do meio (não, o indicador é mais amendrator --')

–Se fudeu-Ryan disse

Ele me levou para conhecer a cozinha, e a empregada, Leila, estava colocando alguns alimentos na dispença.

–Ryan, sua mãe foi resolver umas coisas, ela disse que volta mais tarde para irem jantar-ela me viu-Namorada nova?

–Não-ele riu fraco-É minha irmã, sabe, a que minha mãe vivia dizendo.

–Ah, já sei, como você é bonita-ela me disse sorrindo. Era muito simpática

–Obrigada, sou Katy

–Sou Leila, estou às suas ordens-ela levou a mão a cabeça, como um soldado, nos fazendo rir. Ela não deveria ter mais de 40 anos, mais ou menos a idade da minha mãe.

–Vem Katy-Ryan me puxou e me levou até a parte de fora da casa, onde estava a piscina e a quadra. Os amigos dele, estavam jogando.