Our Song escrita por Zoey Thompson


Capítulo 20
Eu sei que você não é assim.


Notas iniciais do capítulo

Heey girls, vocês sumiram. D: Aqui tá mais um cap. pra vocês, espero que apareçam. Isso aqui fica muito triste sem vocês. Beijinhos.
;D



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POV Percy

Sai correndo do hospital, entrei no carro e sai andando por ai, estacionei o carro numa pracinha ali perto, que ela e Silena brincavam quando eram pequenas, vi uma pessoa encolhida e tive a certeza de que era ela, eu a reconheceria em qualquer lugar. Caminhei até lá e parei atrás dela, ela estacou quando viu que eu estava ali, me agachei e a peguei no colo, ela ficou tensa, mas relaxou logo em seguida quando viu que era eu. Ela me abraçou e chorou como eu nunca tinha visto alguém chorar, caminhei até um banco que tinha do outro lado da rua e me sentei, ajeitando ela no meu colo. –Meu amor, o que houve? Porque você fez isso minha princesa? –Perguntei preocupado. –Eu não sei. –Ela respondeu com a voz rouca. –Imagina se alguma coisa acontece com você? Como eu ia ficar? Como sua irmã e sua mãe iriam ficar? –Perguntei acariciando seu rosto. –Minha mãe ficaria feliz se eu sumisse da face da terra Percy. –Ela falou amargurada. –Amor não diz isso. –Falei segurando seu rosto. –Me desculpe, é a verdade. –Ela falou debochada. Eu não conhecia essa Annabeth amargurada e irônica, e sinceramente, ela estava me assustando. –Annie, pelo amor de Deus, não diz isso. –Falei procurando seus olhos. Ela me encarou, olhando diretamente nos meus olhos, seus olhos estavam tão frios e sem vida, que eu estremeci ao encara-los. –Não precisa ter medo Percy, eu não vou te machucar. –Ela falou friamente. –Eu não estou com medo. –Sussurrei. Ela gargalhou. –Ah sim, então porque estremeceu ao me encarar? –Perguntou debochada. –Porque essa Annabeth fria, não a que eu me apaixonei. –Sussurrei olhando em seus olhos. –Não é essa Annabeth, que diz me amar, essa Annabeth, é uma mascara, para esconder a dor. –Eu sussurrei encarando seus olhos. Ela abaixou a cabeça e ficou assim por um tempo. Quando levantou a cabeça, seus olhos estavam marejados. –Me desculpe, me desculpe. Por Deus, me perdoa meu amor. –Ela sussurrava chorando. A afastei de mim e olhei em seus olhos. –Não a nada a perdoar meu amor, eu te amo, e sempre vou estar com você, não importa a situação. –Eu falei firmemente. A envolvi em um abraço carinhoso, ela enterrou a cabeça no meu peito e chorou. –Porque eu tenho que ter uma mãe tão complicada? Porque ela não gosta de mim? –Ela perguntou com a voz abafada. Eu não sabia o que dizer. –Tudo bem, eu não quero que você responda. –Ela falou se ajeitando. Ainda chorava, mas agora ela estava parando. –Eu posso dormir na sua casa hoje? –Perguntou de cabeça baixa. –Claro meu amor. –Concordei. Ela sorriu minimamente e levantou, cambaleou um pouco e eu a peguei no colo preocupado. –Você esta bem? –Perguntei. –Sim, só fiquei um pouco tonta. –Caminhei com ela até o carro e a coloquei cuidadosamente no banco, me sentei ao seu lado e segurei sua mão. –Meu Deus Annie, você está congelando. –Reclamei baixo. –Hum, desculpe? –Ela perguntou. Eu ri e arranquei com o carro. Cheguei em casa e a peguei no colo. –Percy, eu sei andar. –Resmungou. –Eu sei, mas eu quero levar minha namorada no colo, não posso? –Perguntei com a sobrancelha erguida. –Pode seu bobo. –Ela falou rindo. Subi as escadas rapidamente e subi direto para o quarto, vi meu pai subindo atrás de mim, apressei o passo e fui direto para o banheiro. –Tome um banho tá amor. Eu vou ver uma roupa pra você tá? –Perguntei dando um selinho nela. Ela assentiu e tirou a roupa fiquei parado olhando para ela abobado. Ela corou. –Percy, seu pai tá te chamando. –Ela falou corada. Pisquei e sacudi a cabeça, ver Annabeth de lingerie é uma coisa inexplicável, ela é perfeita. Dei mais um selinho nela e sai do banheiro. Meu pai estava sentado na minha cama me olhando. –O que aconteceu com ela? –Ele perguntou preocupado. –Ela se desentendeu com a irmã e saiu correndo do hospital, encontrei ela numa rua deserta caída no chão chorando, então a trouxe para cá. –Resumi. Ele fitou o chão por um instante e voltou seu olhar para mim. –Ela vai ficar aqui não é? –Perguntou. Suspirei. –Sim. –Falei. –A briga foi por causa da mãe dela né? –Perguntou suspirando. –Sim, ela ficou realmente transtornada. –Falei encarando a porta do banheiro. –Eu vou lá pra baixo, cuide bem dela filho, ela precisa muito de apoio. –Ele falou levantando. Saiu do quarto e eu me levantei, peguei uma roupa para ela e fui para o banheiro. –Annie posso entrar? –Perguntei. –Pode, claro. –Ela respondeu com a voz abafada. Entrei e a encontrei de pé, com a toalha enrolada no corpo chorando silenciosamente. Larguei as roupas na pia e a abracei fortemente. –Amor, olha pra mim. –Pedi. Ela levantou a cabeça e me fitou. Em seus olhos eu via confusão, raiva, duvida, mas acima de tudo eu via dor, muita dor. –Eu estou aqui, aqui com você. Não esqueça. –Sussurrei no seu ouvido. Ela assentiu, limpei seu rosto e lhe dei um selinho. –Trouxe sua roupa, embora você fique bem melhor sem. –Falei malicioso. Ela corou e pegou a roupa. Tirei minha roupa ficando só de cueca, entrei no banheiro e tomei meu banho. Quando sai encontrei Annie sentada na pia me esperando. Sorri e parei na sua frente. –Está cansada não é? –Perguntei acariciando seu braço. Ela balançou a cabeça dizendo que não. Ergui a sobrancelha. –Tá, só um pouquinho. –Ela resmungou. Dei um sorriso e a peguei no colo. Ela gargalhou. –Sabe, acho que você tem que colocar uma roupa. –Ela falou apontando pra toalha enrolada na minha cintura. Dei um sorriso e peguei uma cueca box preta. Fui no banheiro, coloquei a cueca, escovei os dentes e larguei a toalha lá. Voltei para o quarto e me deitei ao lado da Annie, a puxei pra mim e ela deitou a cabeça no meu peito e me abraçou. –Eu te amo. –Ela murmurou e me deu um beijo no pescoço. Sorri. –Eu também te amo, muito. Ok? –Falei a puxando para cima de mim. Ela assentiu e colou nossos lábios. Ela se afastou e eu dei um muxoxo, ela riu. Ela deitou no meu lado de costas para mim, pegou minha mão e passou pela sua cintura, me ajeitei e beijei seus cabelos. Logo sua respiração ficou calma e eu vi que ela estava dormindo. Fiquei olhando ela dormir, eu sabia que ela teria pesadelos depois do dia conturbado que ela teve. E eu estava certo ela começou a se mexer e a murmurar coisas desconexas. –Eu estou aqui amor, estou contigo. –Eu murmurava no seu ouvido cada vez que ela se remexia inquieta. Passei a noite toda velando seu sono e quando dei por mim já era 08h49min da manhã. Ela começou a se mexer e eu colei meus lábios nos dela. –Huum, que maneira boa de acordar. –Ela falou sorrindo. Ela abriu os olhos e me encarou, ficou séria e se sentou de frente para mim. –Amor, você dormiu? –Ela perguntou preocupada. –Ainda não. –Murmurei sonolento. –Porque Percy? –Ela perguntou séria. –Porque você estava tendo pesadelos e eu fiquei cuidando de você. –Murmurei grogue. Ela abriu a boca varias vezes, mas não saia som. Ela se deitou e me puxou. Deitei na barriga dela e ela levou a mão até o meu cabelo, fazendo cafuné. –Annie. –Chamei. –Que amor? –Ela perguntou. –Eu te amo. –Falei antes de apagar.


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Notas finais do capítulo

^^ Nada a declarar. Apareçam.
;D