POV Annabeth

Eu vou matar a Thalia, como ela pode. Argh, que nojo eles iam transar na minha cama. Pensei. –Annie, calma, não precisa me matar e a gente não ia transar na sua cama. –Thalia falou calmamente. Ai meu Deus eu falei alto. –Tá bom. –Falei emburrada, Percy me abraçou por trás e me deu um beijo no pescoço, me fazendo esquecer momentaneamente da raiva. Eu me virei e grudei meus lábios nos dele, ele pediu passagem com a língua e eu concedi, travamos uma batalha sensual, eu passava as mãos pelo abdômen dele  e ele segurava minha cintura com a mão e com a outra ele passou a mão no meu pescoço. Eu já ia descendo a minha mão quando gritaram e eu me lembrei que não estávamos sozinhos. –UOU, tu fala de mim mas pelo menos, eu estava em um quarto, não na rua na frente das pessoas. –Thalia provocou.  Fiquei vermelha, azul, roxa, todas as cores possíveis. –Ahn, vamos rápido. –Falei entrando no carro, eles entraram também e fomos para a casa dele. Assim que chegamos lá, fomos direto para o ”cantinho” do Percy. –Gente nós temos que ver um nome para a banda. –Charles lembrou. –Hum, claro. –Falei ainda corada. –Que tal grenade? –Tinha que ser a Thalia. –O que? Porque? –Percy perguntou. –Ahn, seilá, é uma sugestão. –Ela falou encabulada. –Que tal Thunders? –Nico perguntou. –Não sei. Que tal, boys and girls? –Perguntei. –Boa. eu gostei. –Percy falou sorrindo. –Eu também. –Os outros falaram juntos. –Então é isso. Vamos ensaiar. –Percy falou. Tocamos umas 5 ou 6 musicas. Estávamos ajeitando as coisas quando me celular tocou. Era minha mãe, que estranho, ela nunca me liga, principalmente de tarde. –Oi mãe. Sim, já estou indo, o que? Não brinca. Chego ai em cinco minutos. Tá bom, beijo. Mãe! Eu te amo. –Desliguei sorrindo radiante. –O que foi amor? – Percy perguntou se aproximando. –Minha irmã chegou, ela voltou para cá. –Falei. –Você pode me levar em casa? –Perguntei. –Claro que eu posso, mas que pergunta. –Ele pegou a chave e fomos para o carro. –Você vai entrar comigo. –Falei para ele. Ele me olhou amedrontado. –Vou? –Perguntou. –Vai. Eu quero que você conheça a Silena. –Falei. –Não, espera Silena Chase? –Perguntou. –Sim. –Ele deu um tapa na própria testa. –É claro, como eu não percebi. Que idiotice a minha. –Olhei desconfiada para ele, de onde ele conhecia a Silena? –De onde você a conhece? –Perguntei. –Ela não foi fazer uma viagem? –Ele perguntou. – Sim. –E você sabe para onde ela foi? –Ele perguntou sorrindo. –Na verdade não. Ela disse que ia decidir no aeroporto, a passagem era livre, pra qualquer lugar. –Eu falei confusa. –Então ela foi para a Austrália, no mesmo voo que eu. Nós ficamos conversando a viagem inteira, eu me lembrava dela de quando era criança, mas não sabia porque, então eu perguntei se ela não queria ficar lá em casa até achar um apartamento para ela. Ela aceitou e nós ficamos muito amigos. –Ele falou. –Só amigos né? –eu perguntei cheia de ciúmes. Ele riu. –Sim meu amor, só amigos. Eu sempre te amei, não se esqueça. –Ele falou me olhando. –Jura que você nunca ficou com ninguém longe daqui? –Perguntei. –Sim, nunca. Eu não conseguia, eu fechava os olhos e via você. –Ele falou ternamente. –Eu te amo. –Sussurrei. –Eu também. –Ele me beijou suavemente e voltou a dirigir. Chegamos na minha casa e fomos direto para a sala. Chegando lá, vi uma cabeleira loira conhecida, corri e a abracei. –Maninha. –Ela disse. –Si, como você mudou. –Falei olhando para ela de cima a baixo. –Eu quero que você, digamos que você conheça de novo uma pessoa. –Falei rindo. Ela me olhou confusa. –Como assim? –Ela perguntou. –Eu quero te apresentar uma pessoa, mas você já a conhece, mas eu quero te apresentar formalmente, entendeu? –Expliquei da melhor forma que eu pude. –Ah, entendi. –Ela falou. Levei ela até Percy e vi sua boca se abrir em um “o” perfeito. Comecei a rir. –Hum, bom, oi Si. –Percy falou. Ela corou. –Oi Percy, o que você tá fazendo aqui? –Ela perguntou. –Ele é o meu namorado, Si. –Falei sorrindo. Ela sorriu fracamente e disse que ia subir. Fiquei confusa e desconfiada, mas resolvi ver o que era. –Eu vou ver o que aconteceu. –Falei. –Não, fica aqui, deixa que eu vou amor. –Percy disse. Ele subiu atrás dela e eu me sentei pensando no que aconteceu.

POV Silena

Eu sempre amei o Charles, mas depois que eu conheci o Percy, não posso negar que fiquei balançada, ele sempre foi tão meigo e carinhoso, confesso que pensei que ele sentia o mesmo, mas ao que parece não. Alguém bateu na porta e eu achei que era a Annabeth. Abri a porta e dei de cara com o Percy. –Si, o que houve? –Ele perguntou preocupado. Ah, o que eu poderia dizer. Não é nada Percy, eu só não gostei de te ver com a Annabeth porque gosto de ti, certamente que não. –Não sei, acho que ver Annabeth namorando me fez lembrar do Charles. –Falei rezando para ele engolir essa. –Silena, eu te conheço, sei que não é isso. –Ele falou olhando pra mim. Droga porque ele tem que me conhecer tão bem? Respirei fundo e fiz uma coisa da qual eu sei que vou me arrepender, mas eu tive que fazer.

POV Percy

Ela respirou fundo e me beijou. QUEE? Tentei tirar ela de cima de mim sem machucá-la, ouvi um barulho e Silena parou. Vi Annie na porta se segurando para chorar, mas seus olhos estavam vermelhos e já deixavam algumas lagrimas escapar, seu lábio inferior tremia e me cortava o coração ver ela assim. –Annie. –Supliquei que ela olhasse para mim. –Ela me olhou e eu vi toda a dor no seu olhar, cai de joelhos e comecei a chorar. –Levantei a cabeça em meio à dor. –Annie, por favor, olha pra mim. –Ela me ignorou e deu meia volta. Levantei e fui correndo atrás dela, vi ela entrar no quarto dela. Fiquei na porta, ela se deitou na cama e agarrou o travesseiro, ver seu corpo sacudindo com os soluços foi demais para mim, caminhei até a ponta da cama onde seu rosto estava enfiado no travesseiro, meus joelhos fraquejaram e eu cai ao lado dela, passei a mão suavemente pelo seu rosto. Ela levantou a cabeça e eu vi a desolação no seu olhar, seu rosto estava contorcido de dor. –O que você quer Percy? Veio me trazer mais dor? –Ela perguntou chorando. –Não meu amor, nunca. –Sussurrei, chorando desesperado. –Meu amor Percy? Você beija minha irmã e me chama de meu amor? –Ela perguntou cinicamente. Eu me afastei em choque ao perceber o quão amarga ela estava. – Annie, Você realmente acha que eu a beijei?  –Perguntei. –O que você quer que eu ache? Que ela te beijou? –Ela falou. –Annie, por Deus, você acha que eu te trairia? Eu te amo. –Falei olhando em seus olhos. –Eu não consigo acreditar Percy, que ela tenha feito isso comigo. –Ela sussurrou. Eu a peguei no colo e me sentei na cama com ela no colo. Ela me abraçou chorando e eu a apertei fortemente beijando sua testa. –Eu te amo tanto, me desculpe. –Ela dizia. –Annie, eu também te amo, nunca iria fazer isso contigo. Nunca. –Falei secando suas lagrimas. Ela passou a mão no meu rosto e me beijou suavemente. Pedi passagem com a língua e ela logo concedeu, nossas línguas se enroscavam e travavam uma batalha longa e sensual, suas mãos foram para a barra da minha camiseta, ajudei ela a tirar e me apressei a tirar a blusa dela, ela estava com um sutiã azul que combinava perfeitamente com o tom de pele dela, dei um selinho nela e tirei o sutiã dela, abocanhei um seio enquanto massageava o outro com a mão, ela me puxou para sua boca novamente e me empurrou, fazendo com que eu deitasse com ela por cima de mim, girei ficando por cima dela, dei um selinho nela e desci os beijos para o seu pescoço, dei uma mordidinha ali e segui para seus seios, depositei um beijo no vale entre seus seios e continuei descendo, tirei seu shorts e sua calcinha, segui caminho para sua intimidade, eu fazia movimentos circulares com a língua e ouvi ela gemer baixinho meu nome, tirei minha bermuda ficando só de boxer azul, meu membro já estava animadinho, ela me puxou para cima e me beijou com ferocidade, ela tirou minha boxer e voltou a me beijar, invadiu minha boca com a língua e com a mão estimulava meu membro, já estava indo a loucura quando ela para e se afasta, dei um gemido em protesto e vi ela me chamando com o dedo com uma cara sedutora, ofeguei e corri pra cima dela. –Percy, eu preciso de você em mim, agora. –Ela falou com a voz rouca, me encaixei no meio das suas pernas e a penetrei, comecei a me movimentar devagar, mas logo aumentei o ritmo, Annie arranhava minhas costas e meu ombro, envolveu minha cintura com as pernas facilitando o movimento, estava chegando ao clímax. –Percy, eu vou... –Ela se interrompeu. –Vamos juntos amor. –Eu falei ofegante. Senti seu corpo tremer delicadamente, e senti seu liquido envolver meu membro, não aguentei e logo meu liquido preencheu ela, peguei ela no colo e a levei para o banheiro, tomamos banho juntos, eu coloquei minha boxer e minha bermuda, Annie colocou a lingerie e uma camisola preta, fomos para a cama e eu a envolvi puxando-a para mim, ela se acomodou e eu fiquei mexendo em seus cabelos até que adormeci.