Estavamos saindo do palácio, a reunião já havia acabado. Foi a mesma coisa, os três grandes brigando falando  'Mãe Reia sempre gostou mais de você!" nada de importante.

Nix saiu na frente, eu estava com Layla o meu lado... e ela mais bocejava do que falava.

Enquanto Nix estava andando, parecia que todos davam espaço para ela andar, em volta dela havia uma aurea negra, flores, plantas e algumas divindades se cuvavam para ela.

E estava andando ao lado de Layla e percebi que isso acontecia com ela também, não tanto, mas acontecia.

Nix parou na sua carruagem e olhou para a filha.

-Querida, vai voltar comigo, ou vai para o acampamento?-perguntou a deusa com um olhar de carinho.

Layla me olhou, e olhou de volta para a mãe.

-Eu vou para o acampamento mamãe. Eu te visito.-disse ela sorrindo.

-Esta bem, querida. Bom treinamento. -disse a deusa sorrindo e subindo na carruagem, que saiu voando com os cavalos negros e cascos brilhantes.

-Uma bela deusa. Pena poligamia ser proibida entre os deuses.- disse a voz grossa de meu pai atrás de nós.

Layla levou um susto e pulou, colocando a mão no peito.

-Pai ! Que susto! -disse eu olhando para ele assustado.

-Certo.- disse ele dando de ombros.- Olá Layla, como vai a minha semideusa preferida?- disse ele sorrindo perverso para Layla.

-Err, bem, Obrigado Hades.- disse ela sorrindo.

-Linda como a mãe.- disse ele passando a mão nos cabelos de Layla.- E poderosa como a mãe também.- disse ele pensativo. Ele estava tramando algo.Ele me olhou e percebeu que eu sabia que ele estava tramando algo.- Bem, Nico tem sorte. -disse ele me olhando sorrindo.

-Sorte? Do que, Nico?- perguntou Layla se virando para mim.

-Ahh é por ser seu amigo.- disse olhando para ela.- Bem pai, nós temos que ir para o acampamento agora. Com licença.- disse puxando Layla para longe de meu pai.

-Até mais semideuses.- disse meu pai se retirando.

-Vamos, vou mandar uma mensagem de Íris para Quiron.- disse eu indo em direção ao caminho que nos leva ao elevador.

Cheguei em um pequeno chafariz e o sol estava batendo nele, formando um pequeno arco-íris. Joguei um dracma.

-Oh deusa Íris, aceite minha oferenda.- disse eu.- Quiron, acampamento meio-sangue.Long Island.- apareceu Quiron jogando pinoche com Grover.

-Ora, Olá Nico.- disse Quiron surpreso por me ver.

-Olá Quiron, estamos precisando de uma carona para o acampamento. Estamos no Olimpo.- disse eu explicando para ele.

-Claro Nico. Argos já esta a caminho. -disse ele passando a mão na névoa e desapareceu.

-Fazia tempo que não via uma dessas. -disse Layla sorrindo.

-Nossa..-disse sorrindo.-Venha, vamos descer.- disse abrindo o elevador e entrando com Layla em meu encalço.

Enquando desciamos, ficamos em silencio. Só escutava Layla bocejando.Olhei para ela, ela era linda. Mais linda do que qualquer filha de Afrodite, seus olhos mudaram de cor, um ficou cinza, que era cansada, e o outro ficou roxo.

-O que o roxo significa?- pergunei olhando para ela.

-Ahh meus olhos?- Assenti para ela.- É que eu estou pensando... então significa também que estou pensativa, tem outras coisas no significado de roxo.- disse ela sorrindo para mim.

-Ahh certo...- mrumurei quando o elevador se abriu.

O porteiro nos olhou curiosos, mas quando viu Layla, colocou um livro na frente do rosto.

-Vamos esperar aonde? -perguntou ela.

-Vamos ficar aqui na frente. É mais facil. - murmurei saindo do predio.

Estavamos á 5 minutos esperando Argos e nada dele chegar, o transito esta um caos também. 

As pessoas olhavam estranho para Layla. E ela estava ficando encomodada com os olhares.

-Não se preocupe. Só não ligue para as pessoas.-disse sorrindo para ela, que sorriu fracamente.

Um dos seus olhos a me olhar ficaram rosas, como da primeira vez, ela sorriu mais e os dois ficaram rosas.

Escutamos um rosnado, olhamos para o lado e tinha um ciclope nos olhando, sentindo o cheiro de um filho de Hades e de uma filha de Nix.

-Olá, crianças...Gostariam de uma carona? -disse ele sorrindo perversamente.

-Não obrigado. -murmurei empurrando Layla um pouco para atrás de mim.

-Vamos semideuses, vamos pegar uma carona.- disse ele pegando meu braço e apertando.

Senti ficar frio as minhas costas.

-Solte ele. Agora.- disse Layla numa voz tão fria que me fez estremecer.

O ciclope a olhou e ele tremeu de medo, e hesitando soltou meu braço.

-Vá embora antes que eu te transforme em pó dourado.-disse ela aidna com a voz fria.

Me virei e seus olhos estavam vermelhos, em volta dela, havia uma aurea de poder, como o de Nix, a aurea era negra e as pontas de seu cabelos flutuavam um pouco.

O ciclope saiu correndo de nós. Fiquei estático olhando para ela, eu estava quase saindo correndo também.

Ela piscou e um ficou cinza e o outro vermelho.As pontas do cabelos abaixaram e a aurea estava fraca agora, mal dava para ver.

-Você esta bem? - perguntou ela com a voz normal.

-Eu posso correr de medo como o outro?- perguntei olhando com medo para ela.

Os dois olhos ficaram vermelhos.

Ela abaixou o olhar e sorriu.

-Não precisa ter medo.- disse ela me olhando sorrindo.-Sério, pare de ficar com medo, olhos vermelhos dão mais medo nas pessoas.

-Ta...- disse suspirando.- Onde você aprendeu isso?

-Minha mãe. Você já percebeu que ela anda e tem uma aurea neah? Então, eu também tenho, só que alguns monstros não veem, e tentam atacar, mas eu a forço e elas fojem de medo.E meus olhos vermelhos têm bastante significados, um deles é o medo e a energia. -disse ela sorrindo, os olhos ficaram verdes.

-Ahh, mas os olhos mostram o sentimento da pessoas ou o seu?- perguntei curioso.

-Depende do que eu quiser. Eu posso saber o sentimento da pessoa e quando não olho para os olhos de ninguém, mostra o meu. -disse ela olhando para o carro de morangos que parou na nossa frente.- Vamos, nossa carona chegou. -disse ela abrindo a porta.

Entrei e sentamos um do lado do outro.

-Olá Argos. -disse Layla.- Minha mãe me pediu para lhe mandar um grande abraço quando o visse. -disse ela sorrindo.

Argos assentiu e fez um movimento com a mão.

-Claro, pode deixar. -disse ela assentindo.

-Olá Argos.- disse eu acenando.

Ele assentiu para mim.

Ele acelerou o nos levou para o acampamento.