Tive a impressão de ter me esquecido de algo, mas na festa mesmo, mas não me importei, se fosse importante eu me lembraria, fui embora da casa da Marina satisfeito por ter a feito chorar e ao mesmo tempo triste, não sei porque mas uma parte de mim saiu machucada em ver Marina chorando, e por culpa minha, tirei esses pensamentos da cabeça e fui dormir.
–----------XXXXXXX--------

P.O.V Marina

Ele havia tocado no meu ponto fraco, no meu íntimo, aquilo passo de uma simples vingança, foi ai que eu percebi que aquilo já estava ficando patético, já nem sabia mais porque continuava com isso, ele me ataca, eu ataco ele , ele me ataca, eu ataco ele... Aquilo já estava ficando repetitivo e cansativo, ele passou dos limites. E o pior é que ele tem razão, ele nem fez esforço pra conseguir me atingir, as palavras dele foram piores do que qualquer coisa, e por quê? Porque simplesmente tudo que ele dizia era verdade, as lagrimas insistiam em cair, meus olhos marejavam. Se eu não tivesse sido burra, inútil como ele mesmo falou, e ficado parada ali no meio do tiroteio de olhos fechados, meu pai não teria se jogado na minha frente e conseqüentemente morrido. Foi tudo culpa minha. Foi com esses pensamentos que eu fui dormir, e com os mesmos eu acordei. Fui pro inferno (Le-se escola) decidida a nunca mais olha na cara dele, o que ficaria meio difícil hoje já que temos biologia e o babaca é o meu par.

Me sentei na cadeira e fiquei brincando com os frascos na minha frente esperando o Bieber chegar pra começarmos, não demorou muito e em pouco tempo ele já havia chego e estava ali do meu lado não parando de fala um segundo, como ele pode? Quer dizer depois do que ele fez ontem eu não teria coragem de olha pro sapato dele, estava voando nos meus pensamentos quando decidi voltar pra terra e vê o que ele estava falando, ele queria a minha ajuda pra fazer a solução e pedia pra eu responder pra ele, ele estava começando a ficar nervoso, acho que estava incomodando ele com o fato deu estar ignorando ele e tudo que ele falava totalmente, e quando percebi já estava voando novamente em meus pensamentos quando senti um liquido molhando minha blusa. Olhei e era a solução que o Bieber estava tentando preparar, olhei pra cara dele.

–Porque você fez isso-. Falei pausadamente de olhos fechados tentando conter a raiva.

–Ah você falo! Achei que o gato tinha comido a sua língua, foi sem querer eu fui virar e -. Não esperei ele terminar de falar, até parece, eu sei que eu falei que ia acabar com esse negócio de vingança, e ia mesmo, depois de revidar isso é claro, essa seria a ultima vez. Peguei o outro frasco que estava perto de mim e taquei o liquido nele, que me olhou surpreso e com raiva. Logo em seguida ele revidou, peguei outro frasco e taquei a solução nele de novo, ele revidou novamente, todos na sala já tinham a atenção voltada para nós e o professor nos olhava furioso eu já não estava nem ligando, os frascos estavam acabando e aquilo de ficar jogando liquido um no outro estava me irritando, peguei e taquei o frasco mesmo com tudo na cabeça dele fazendo o quebrar em seguida.

–JA CHEGA! OS DOIS PRA DIRETORIA AGORA-. Gritou Diego me segurando, bufei e me levantei indo em direção a diretoria sem antes pizar no pé do Bieber com força, eu não tinha esquecido as lágrimas que ele tinha me feito derramar na noite passada e aproveitando o momento "última vingança contra o Bieber".

–Vocês tem noção do prejuízo que vocês acabaram de me dar com todos esses frascos que vocês quebraram? -. Falou ela irritada.

–Foi tudo culpa dele-. Falei.

–MINHA CULPA? VOCÊ QUE É UMA LOUCA E COMEÇO A ME BOMBARDEAR COM AS SOLUÇÕES E EM SEGUIDA DECIDI TACAR O FRASCO MESMO COM TUDO NA MINHA CABEÇA E A CULPA É MINHA? TA SANGRANDO SUA IDIOTA!-. Falou ele com raiva passando a mão onde provavelmente eu acertei na cabeça e em seguida olhando pra sua mão com um pouco de sangue, mas ele é exagerado nem foi nada foi só um cortinho.

–Por que você fez isso Marina?-. Perguntou-me a diretora um pouco mais calma.

–Eu estava no meu canto concentrada quando do nada esse idiota jogou a solução na minha roupa-. Falei indignada.

–E você senhor Bieber por que tacou a solução nela?-. Perguntou a professora brava olhando pra ele, no mesmo momento eu também olhei pra ele o encarando.

–Eu estava tentando fazer a solução que por sinal, sozinho, já que essa daí não fazia o favor de me ajudar em nada e como eu sou um pouco desastrado eu acabei derrubando a solução nela, mas foi sem querer!-. Falou ele revoltado.

–Mentira que nem foi que eu sei você queria me irritar-. Falei irritada encarando ele.

–EU JÁ DISSE QUE FOI SEM QUERER PORRA-. Falou ele me olhando irritado levantando e gritando.

–E EU JÁ DISSE QUE NÃO ACREDITO-. Falei me levantando também e ficando frente a frente com ele.

–OS DOIS SENTANDOS AGORA! -. Gritou a diretora.

No mesmo momento nos sentamos.

–Isso aqui é uma escola se querem brigar é daqui pra fora, mas enquanto estiverem por aqui vão ter que aprender a conviver em paz no mesmo ambiente, e nada mais justo do que limpar a biblioteca por uma semana, durante duas horas e começando apartir das três horas da tarde, e vão levar uma advertência pelo que fizeram com os frascos do laboratório, entenderam? E não quero mais ouvir um piu de nenhum dos dois, da próxima vez não vai ser só uma advertência e esse castigosinho, da próxima vez é suspensão, então recomendo a vocês não ter uma próxima vez-. Falou ela.

Esperamos ela acabar de falar assentimos e levantamos quase correndo da cadeira e já íamos sair quando ela nos chamou novamente.

–O QUE FOI?-. Perguntamos juntos.

–Por acaso eu falei que vocês estavam liberados? Se vocês não perceberam o sinal para o recreio ainda não tocou, ou seja, vão ter que ficar aqui esperando até bater-. Falou ela com um sorrisinho debochado.

Eu mato essa vaca. Era só isso que eu conseguia pensar, eu estava quase voando no pescoço dela quando o Bieber falou:

–E quanto tempo vamos ter que esperar?-.

–5 minutos-. Falou ela sorrindo sinicamente.

Foram os 5 minutos mais longos da minha vida. Enquanto eu olhava pro nada e batia freneticamente o meu pé, Bieber ficava brincando com o lápis emcima da mesa, ele dava “vida” ao lápis aquilo já estava e irritando, ele começou a falar com o lápis, tipo esse menino é doido? Na hora exata que eu ia perguntar se ele tinha algum problema o sinal tocou os levantamos no mesmo momento e saímos em disparada dali cada um para um lado, comecei a andar com mais calma pro recreio e fui procurar Valentina quando Chaz me puxou pelo braço.