Come Back escrita por sankdeepinside


Capítulo 8
Outro caminho para entorpecer nossa mente


Notas iniciais do capítulo

Eae vcs! Demorei um pouquinho pra postar, me desculpem, eu estava com a ideia na cabeça, mas tava muito atordoada com algumas coisas pra escrever, só agora que consegui por tudo no papel, realmente me desculpem.
Queria agradecer as reviews de vcs e dar boas vindas as novas leitoras -qq
Esse capitulo é R3V0LUC10N4R10 pq eu coloquei aqui minha ideia numero, eu separei direitinho, mas se ficar confuso pra alguém podem me avisar okaay? Espero que gostem
PS: Esse capitulo foi betado pela minha feia fã de mequiflai @AdlaQueiroz
Boa Leitura
Beeijos



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Os lábios dele eram delineados de uma maneira tão perfeita, faziam uma curva discreta e eram medianamente carnudos, eu podia passar toda a minha vida devorando aqueles lábios. Era uma perdição quando esses mesmos lábios deslizavam por meu pescoço e passeavam até meu colo. Os dedos mornos dele passeavam pela minha pele nua, descendo em direção a minha parte íntima, fechei meus olhos e joguei minha cabeça para trás quando esses mesmos dedos alcançaram seu destino, massageando minha entrada com habilidade.

Eu apertava os músculos do braço dele com força, e deslizava minhas unhas pelas tatuagens coloridas. Olhei para o rosto dele, os olhos azuis brilhavam de desejo, ele olhou pra mim de volta, com um sorriso malicioso nos lábios e eu o retribui. O corpo dele era perfeito, branco, com todas aquelas tatuagens que eu podia passar uma vida inteira apenas observando e redesenhando-as com a ponta dos dedos. Ele se posicionou melhor entre minhas pernas e me penetrou lentamente, soltei um gemido que ele logo abafou com um beijo. As mãos dele seguravam com firmeza em minha cintura e eu ainda apertava, cada vez com mais força, em seus braços à medida que ele ia se movimentando dentro de mim. Eu o abraçava com minhas pernas, sentindo meu corpo inteiro tremer de prazer embaixo do corpo enorme dele.

A velocidade das estocadas aumentava, os gemidos saiam cada vez mais altos da minha boca e ele sorria ofegante. Deslizei minhas mãos por toda a extensão das costas dele, apertando a bunda dele à medida que eu ia atingindo o orgasmo. Fechei meus olhos, relaxei o meu corpo e aguardei até que ele atingisse o orgasmo dele.

Um pouco depois ele retirou o pênis de dentro de mim e se deitou ofegante ao meu lado, me puxou para que eu ficasse deitada sobre ele e beijou de forma suave em minha testa, o rosto dele brilhava de suor e ele tinha um sorriso suava no rosto. Eu fechei devagar meus olhos e encostei minha cabeça em seu peito, ouvindo a respiração dele se normalizar aos poucos e som do coração bomba-relógio batendo suave em seu peito.


**


– Tem mesmo que ir Max? – Eu perguntava em um tom alto, para que ele pudesse me ouvir do andar superior, enquanto olhava para o par de malas no pé da escada.

Logo em seguida ele desceu apressado enquanto olhava se não estava esquecendo nada.

– Tenho que ir sim Allie, preciso acabar a faculdade esqueceu? – ele falava com um sorriso no rosto. – Mas não se preocupe, no começo do inverno talvez eu já esteja livre e possa voltar pra te ajudar com sua ‘missão’.

– Você promete?

– Prometo sim, mas não tem porque se preocupar, daqui a algumas horas vou te reencontrar, esqueceu?

– Não é a mesma coisa – eu fiz fazendo bico.

Ele gargalhou e veio até mim para me dar um abraço, eu ia sentir falta dele, ainda mais por que eu ia ficar sozinha naquela casa gigante.

– Não precisa fazer drama Wade. Além disso, você tem o Sullivan – ele me afastou do abraço. – Aliás Allie, eu quero que tome cuidado. O Sullivan tem uma ex-namorada maluca, evite ficar muito sozinha okay? Se os caras do Avenged não puderem, peça para o Sam ou o Timmy te acompanharem na saída do trabalho, não é bom ficar dando bobeira.

– Eu não tenho medo da Leana!

– Você diz isso porque não foi você que levou aquelas mordidas!

Eu revirei os olhos.

– Tudo bem Max, eu prometo tomar cuidado.

A campainha tocou e eu soltei um grito avisando que a porta estava aberta, era Johnny e Zacky, tinham vindo buscar Max para levá-lo ao aeroporto. Meu contato com Zacky até aqui tinha sido muito curto, não que ele não fosse uma pessoa má, ele só era um pouco mais retraído do que os outros. Aos poucos nossas conversas iam deixando de ser monossilábicas, mas era um processo um pouco devagar.

– Boa tarde Allie! – Johnny, como não era difícil de perceber, era o oposto de Zacky. – Já ta pronto, Bunda Máxima?

– Vou num segundo mini filho da puta.

– Já vou pegando as malas, se despede logo da Little Freak aqui que eu quero ela só pra mim! – Johnny piscou pra mim.

Zacky permaneceu na porta sorrindo, acenou com a mão pra mim.

– Tenho que ir Allie – Max falou com um sorriso brando no rosto – Se cuida okay?

Eu o abracei com mais força e logo em seguida ele saiu com Zacky em rumo ao carro, fiquei olhando o carro de Johnny desaparecer na esquina. Agora eu estava sozinha na casa dos Sullivan.


Wisconsin, Madison.

– Allie? Acorda Allie! – Eu abri os olhos, cansada. Acabara cochilando sobre o balcão da loja.

– Hm – Eu grunhi e olhei para quem me chamara, era ele. – MAX!

Dei a volta pelo balcão correndo e pulei nos braços dele. Fazia quase dois meses que eu não o via e nesse tempo ele falou poucas vezes comigo pelo telefone.

– Ah que saudade da minha esquisitinha!

– Mentiroso! – eu dei um soco forte no braço dele. – Não me ligou, nem me mandou e-mail, nem nada! A diversão tava muito boa na Califórnia né? Seu desgraçado!

Ele riu e me soltou do abraço.

– Mas é claro! E como você está?

– Estou bem – eu falei voltando para detrás do balcão novamente. – Só trabalhando nessa espelunca.

– Trouxe uma coisa pra você – Ele puxou algo da mochila e fez um pouco de suspense.

– Me dá logo, para de enrolar!

– Onde está sua educação Alison? Desse jeito eu fico com esse Diamonds in the Rough autografado só pra mim.

– O QUÊ?? OH MEU DEUS! COMO ASSIM????

Ele gargalhou e me estendeu o embrulho retangular. O peguei e o rasguei afoita. Estava mesmo autografado, por cada um deles, inclusive por ele. Eu estava boquiaberta, pasma, passando a ponta do indicador suavemente pelo local no encarte em que estava a assinatura dele. The Rev.

– C-como você... – eu estava sem voz, olhei para ele. Os olhos azuis muito claros cintilando de ternura, mas havia algo que eu não conseguia enxergar por trás daqueles olhos, Max estava diferente.

– Eu fiz muitos amigos na Califórnia Allie.

– Você os conheceu? Você viu ele?

– Sim! Eu quase enfartei quando conheci eles, Allie!

– E o Jimmy? Você viu o Jimmy? Como ele é?

– Ele é um cara muito legal Allie.

– MUITO LEGAL? SÓ ISSO? Fala mais caralho! Como são os olhos dele, o cheiro, a altura, os cabelos? O cabelo dele é macio?

– Sei lá Allie, não fiquei passando a mão nele.

Eu apertei meu CD/DVD junto ao peito e fiquei olhando para o lado de fora da porta de vidro da loja, começava chover e a trovejar.

– Um dia eu vou conhecer ele Max – eu falei baixo, com o olhar um pouco perdido.

– Vai sim Allie. – ele fez uma pausa. – E meu ‘obrigado’? Não vou ganhar nem isso?

– Ah vem cá seu desgraçado – ele também deu a volta no balcão e eu o abracei. – da próxima vez eu vou com você.

– Fora de cogitação! – ele falou sério.

– Por quê? – eu olhei zangada pra ele.

– Porque não – ele se afastou do abraço. – Tenho que ir pra faculdade Allie, te vejo mais tarde.

– Você não vai a lugar nenhum – eu segurei com força pelo braço. – Por que não quer que eu vá com você?

O rosto dele se contraiu.

– Não acho que seja uma boa ideia – ele puxou o braço fazendo com que eu o soltasse. – Eu realmente tenho que ir Allie, espero que tenha gostado do CD. Te vejo mais tarde.

Eu fiquei boquiaberta observando ele quase correr pra fora da loja. Ele estava me escondendo alguma coisa, mas não por muito tempo.


Califórnia, Huntington Beach

– Você está trabalhando feito uma louca Allie, devia descansar um pouco – Timmy falava com os olhos em um jornal – Devia ir à praia, o movimento nem está grande agora.

Estava muito quente, eu suava em bicas enquanto me abanava com um cardápio.

– Ah, estou pensando seriamente em ir mesmo, pelo menos molhar os pés

O restaurante ficava a uma rua da praia, eram 15h e estava especialmente abafado hoje.

– Ótimo, chame Sam pra ir com você, eu fico aqui por enquanto.

– Chamar o Sam? – eu fiquei um pouco sem graça.

– É, ele também deve estar com calor – Timmy ainda tinha os olhos no jornal. Eu tirei o avental e fui até a cozinha, e encontrei Sam sentado no chão no meio da cozinha, embaixo do ventilador de teto. Ele não pensou nem duas vezes antes de aceitar meu convite, também tirou o avental e logo nós dois estávamos caminhando pelas calçadas rumo à praia.

– E então Allie, como vai seu relacionamento com o Sullivan?

– Ah por favor, não comece com suas críticas super sinceras – eu falei revirando os olhos e ele soltou uma gargalhada.

– Me desculpe, não quis se desagradável, é que eu falo demais ás vezes.

– Hum, percebi. Meu relacionamento com Jimmy vai muito bem, obrigada.

Chegamos na praia, como era meio da semana, não tinha muita gente. Tiramos os sapatos e dobramos as barras das calças até as canelas.

– Ele é um cara de sorte.

– Quem?

– Você sabe, o Rev. Ele tem sorte de namorar uma garota como você – Olhei para Sam, o cabelo negro estava muito bagunçado pelo vento, ele olhava para os próprios pés. – Me desculpe, não quis ser indiscreto.

– Ahm, não tem problema.

Caminhamos pela parte mais rasa da água, molhando os pés e um pouco da barra da calça, mesmo estando dobrada era difícil escapar da força das ondas. Depois nos sentamos na areia.

– De onde você é Sam?

– Sou aqui de Huntington Beach mesmo, nasci aqui e acho que vou morrer aqui. Por que a pergunta?

– Nada demais, só tentando ser amigável.

Ele riu.

– Você não precisa, eu já gosto de você mesmo você dando uma de durona.

Eu sorri para ele, e nesse instante meu telefone tocou.

– Oi Jim.

– Oi Allie, está muito ocupada?

– Na verdade não, Timmy deixou que eu e Sam fôssemos à praia, estou aqui com ele.

– Na praia? Com o Sam? Hum. Liguei pra saber o que vai fazer hoje a noite.

– Acho que nada, por que?

– Zacky nos chamou pra assistir Avatar com ele, quer ir?

– Ahm claro! – Eu já tinha assistido esse filme uma trezentas vezes, mas a companhia dele era o que mais importava.

– Ótimo! Eu sei que eu não sou tão bonito quanto o Sam, mas quebro um galho pra sua noite né?

– Que? Larga de ser babaca Sullivan – Ele sorriu e depois se despediu. Olhei para Sam, mas ele tinha o olhar perdido. – Acho melhor voltarmos, Sam.

Ele confirmou com a cabeça e se levantou, depois estendeu a mão para me ajudar a levantar também. Ele me puxou com muita força e eu bati contra o peito dele, ele tinha o semblante sério e os olhos negros me olhavam fixamente, quando ele percebeu que eu ia dar um passo para trás para me distanciar ele passou rápido o braço pela minha cintura e me deixou colada ao corpo dele.

– SAM! – eu falei em tom ríspido. – ME SOLTA!

Ele olhava fixamente pra mim, os olhos muito negros pareciam em transe, e então ele soltou a respiração e me largou.

– Me desculpe Alison.

– MAS O QUE VOCÊ TAVA PENSANDO?

–Me desculpe Allie. Eu não devia...

– NÃO, VOCÊ NÃO DEVIA! – Sai pisando duro sem encará-lo, mas pelo som da voz dele percebi que ele me acompanhava.

– Allie por favor...

Eu parei imediatamente e apontei o dedo para o rosto dele.

– Olha aqui moleque, não venha pensando que eu sou uma vadia qualquer! Eu amo o Jimmy! E se você encostar o dedo em mim de novo eu quebro a sua cara!

– Tudo bem Allie, não vou fazer nada que você não queira – ele riu suavemente. – Ainda prezo pela minha vida.

– Não estou brincando!

– Eu sei – ele abaixou o tom de voz. – Nem eu.


Wisconsin, Madison

– Será que pode me deixar em paz Wade? To cansado porra! – Max estava deitado no sofá de bruços com uma almofada sobre a cabeça, enquanto eu fazia um milhão de perguntas.

– Eu só quero entender Maximillian! – eu respirei fundo. – Você não faz ideia do tamanho do meu amor pelo Jimmy.

– Acredite Allie – a voz dele saiu abafada pela almofada. – Eu sei exatamente do que você é capaz de fazer por aquele cara. Mas não fique chateada comigo por não querer te levar comigo pra Califórnia, um dia você vai saber que há um motivo maior por trás disso.

– Mas eu não quero saber ‘Um dia’, eu quero saber agora!

– Para de fazer drama Alison! Me deixa descansar.

Não falei mais nada, o apartamento ficava de frente pro meu e eu podia ir pra casa se seu quisesse. Fui até a cozinha e abri a geladeira, peguei uma maçã e quando eu ia sair avistei o celular dele sobre o balcão. Chequei pra ter certeza de que ele estava apagado no sofá e depois peguei o celular, olhei as chamadas, tinham MUITAS chamadas minhas, mas eu não me lembrava de ter ligado para ele em nenhuma dessas vezes, abri o número, não era o meu. Achei um pouco estranho, mas talvez ele tivesse conhecido outra Alison na viagem. Fui olhar as fotos, M. Shadows, Valary, Brian, Johnny, muitas fotos do Johnny aliás, Zacky dormindo, e uma dele. Eu engasguei e prendi a respiração, eu estava ficando maluca, porque na foto em que Jimmy aparecia eu estava sentada em seu colo.

– MAX!

– Me deixa dormir Allie! Vai pra sua casa sua mala.

– MAX! QUEM É ESSA COM O REV NESSA FOTO? SOU EU? ISSO NÃO É POSSIVEL!

Ele saltou do sofá e veio em minha direção, eu corri para longe dele.

– Me dá esse celular Alison!

– Não até você me dizer o que está acontecendo.

– Ela é só uma garota muito parecida com você, Allie.

– Não Max! Essa sou eu! E tem muitas chamadas de uma Alison aqui também, o que é isso Max? Eu quero a verdade.

– Me devolve esse celular Allie! – Ele parecia muito assustado, mas eu não dei ouvidos. Corri rápido até o banheiro e me tranquei, ele esmurrou a porta com força, mas eu já havia apertado para discar o número.


Califórnia, Huntington Beach

Eu estava deitada no tapete junto com Jimmy, Johnny e Michelle, os outros estavam espalhados pelos sofás. A casa de Zacky era bem peculiar, principalmente a decoração, espelhos com molduras grossas e bem trabalhadas, muitos objetos antigos, fotos, um piano, caveiras, guitarras e etc. Era grande e cabia muita gente. Vez ou outra um dos cachorros cruzava a sala na esperança de ganhar algum petisco ou um cafuné. Era bem agradável.

O filme era aquela coisa, bem surreal, todo mundo azul e com um rabo legal que conecta igual pen drive nas coisas, o mais legal do filme era o ator que fazia o protagonista, dava um caldo muito bom, mas isso só até antes de ele ficar azul pra sempre.

Jimmy parecia muito interessado no filme, aliás todos eles, mas como eu já sabia todo o enredo do filme, aproveitei pra ficar brincando com as tatuagens do pescoço dele, as algemas.

– Quantas vezes você foi preso Jimmy?

Ele riu baixo.

– Sei lá Allie, não fiquei contando.

– E como é?

– Como é o que? – ele mantinha os olhos na TV.

– Ser preso.

– É uma merda, porque significa que você está mais do que fodido.

Eu sorri e afundei o rosto no peito dele, logo ele me apertou em um abraço junto ao seu corpo, o cheiro dele era uma coisa muito agradável, misturava o aroma amargo do tabaco do charuto com a colônia e formava um cheiro novo, um cheiro só dele. Ele deslizou as mãos pelo meus cabelos e olhou por um instante para mim.

– Você é tão pequena Allie.

– Eu não sou pequena, você é que é grande.

Eu refiz o contorno dos lábios dele com a ponta do meu indicador e passei a unha de leve no piercing abaixo do lábio inferior, ele sorriu e eu me estiquei para alcançar sua boca, dando um beijo suave naqueles mesmos lábios.

E então meu telefone tocou, alto e bem estridente, passei a mão rápido pelos bolsos procurando o aparelho, enquanto eu o procurava fui atingida por algumas almofadas e ouvi algumas reclamações por causa do barulho. O encontrei no bolso de trás da calça.

Levantei rápido e corri para o lado de fora, a cadela do Zacky, Majesty, ao me ver correndo veio atrás de mim e saltou varias vezes nas minhas pernas

– Agora não Majesty – Eu resmunguei e olhei rápido para o visor do celular, era Max. – Oi Bunda Máxima, fez boa viagem?

Não ouvi nada, mas podia ouvir a respiração de uma pessoa do outro lado da linha, até que a pessoa falou.

– Allie? Allie Wade?

– Sim, quem está falando?

Ouvi um soluço de choro.

– Quem está falando é a verdadeira Alison Wade Cooper, quem diabos é você? Um clone?

Levei a mão à boca tentando abafar um grito, ela não podia saber da minha existência. Minha voz saiu trêmula

– Me deixa falar com o Max.

– MAX O CARALHO! EU QUERO SABER O QUE É VOCÊ? – Ela estava alterada, eu também estava, senti minhas pernas fraquejarem, Majesty latia do meu lado e minha visão foi começando a escurecer, sempre que eu ficava muito nervosa minha cabeça explodia.

– Alison, me deixa falar com o Max e depois ele vai te explicar tudo.

– Por que você mesma não explica?

– O Max, por favor.

Ela soltou o ar e ouvi o som de porta destrancando, logo em seguida a voz grave do meu amigo soou do outro lado

– Me desculpe Allie, eu me descuidei por um instante e...

– Tudo bem Max, aconteceu assim por que tinham que acontecer – deitei na grama molhada do jardim da casa de Zacky e deixei que o frescor melhorasse minha tontura – Você precisa contar pra ela.

– Mas Allie...

– É o jeito Max, pode contar pra ela.

– Mas e se – ele hesitou. – e se ela atrapalhar?

– Nós vamos ter que esperar pra ver.

– Tudo bem então, me desculpe mais uma vez Allie.

Depois disso ele desligou o telefone, eu fiquei inerte olhando pro céu muito estrelado da California e logo em seguida comecei a chorar, eu tinha feito tudo errado até agora, como eu posso achar que sou capaz de evitar que ele morra? Sou tão inútil, imbecil, azarada.

– Allie? O que você tem? – Senti mãos mornas me levantando aos poucos do chão.

Eu não disse nada, apenas o abracei com toda a minha força, sabe lá até quando eu conseguiria abraçá-lo com aquela mesma tranqüilidade? Sim, por que minha consciência quase gritava, me avisando que uma bomba acabara de estourar. E o pior ainda, era só a primeira de um atentado terrorista inteiro.



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Notas finais do capítulo

A cena de sexo nem foi grande coisa, mas enfim. Não consigo enrolar mt nessas coisas -q
Espero que tenham gostado
Bjs