A Casa De Klaus escrita por Bellah102


Capítulo 36
Capítulo 35 - Chicago e o outro amigo de Lizzie.


Notas iniciais do capítulo

Muitas emoções nesse capítulo gente, espero que gostem!



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Nessie

            Chicago era a maior cidade que eu vira desde que fora arrastada à Casa de Klaus. E levando em consideração que era REALMENTE grande, o meu choque foi intenso. Toda aquela barulheira, poluição, e pessoas para todo o lado me deixaram completamente atordoada. Aquilo tudo tinha sido apagado da mina mente, e sinceramente, eu preferia que se reapagasse. Eu já estava tonta antes de chegarmos ao hotel, que, surpreendentemente, estava reservado para nós em nome da escola Casa de St. Klaus. Revirei os olhos... Como Klaus era egocêntrico...

            Lizzie estava feliz ao extremo. Ela voava por todos os cantos do ônibus, subindo no colo das pessoas, e colando o rosto na janela, animada. Todas aquelas luzes a fascinavam, fazendo seus olhinhos azuis brilharem. Era bom saber que um de nós estava feliz. Eu e Elijah, por outro lado, não faláramos uma palavra um ao outro. Ambos disséramos coisas a respeito um do outro durante nossa briga que magoara aos dois. Não era a minha intenção, mesmo que eu soubesse que ia acontecer. Eu só queria que ele entendesse... Eu ainda o amava do exato jeito que antes... Mas aquele sonho me fizera perceber como. Eu o amava como a um irmão. Intensamente, mas qualquer romance entre nós era inviável.

            Mas nem mesmo manter as aparências era necessário naqueles tempos. Quase todos os casais da Casa pareciam tensos.

            O ônibus estacionou a frente do hotel. Lizzie foi a primeira a grudar na porta, doida para sair. Mas no instante que as portas se moveram e Liz correu para fora, animada, Klaus segurou seu pulso com força fazendo-a olhar em seus olhos vermelhos.

            -Controle-se e fique perto do grupo, ou vai desejar que tivesse feito. Está claro?

            Perguntou, jogando-a de encontro ao ônibus. Desci as escadas, furiosa, e puxei Lizzie para perto.

            -Não se preocupe Klaus. Não vai acontecer.

            Klaus fez que sim e acenou para os carregadores trazer os carrinhos para as malas. Lizzie fungou e pegou minha mão, apertando nervosamente a alça da mochila cor-de-rosa das Meninas Super-Poderosas.

            -Às vezes eu me esqueço que Klaus pode me matar a qualquer momento.

            Sussurrou para mim. Apertei sua mão, olhando em volta.

            -Nunca se esqueça.

            Eu, Rose, Liz e Elena dividíamos um quarto com dois beliches estilosos, feitos sob medida, aparentemente caros. Duas camas ficavam no chão e dias eram fixadas na outra parede, como se alguém tivesse pego beliches normais e virado-os como a um cubo mágico. Abaixo das camas da parede, havia duas escrivaninhas e um frigobar enorme e moderno sob uma pequena adega.

            -Quem topa dar algum prejuízo à Klaus?

            Rose sugeriu, abrindo uma caixa de bom-bons de aparência cara. Sorri, indo para o lado dela e aceitando um dos doces. Lizzie correu para a grande janela para ver o movimento lá embaixo, com os olhinhos azuis brilhando. Elena ligou a TV, encontrando True Blood, na HBO e se jogou na cama, sorrindo.

            -True Blood?

            Perguntei, usando uma das escadas de metal para subir em uma das camas de cima.

            -Adoro séries dos vampiros. São tão patéticos...

            -True Blood é ótima!

            Rose defendeu.

            -Não se você sabe da verdade, como nós sabemos. A minha vida podia ser uma série dessas com facilidade. E de muito sucesso.

            Rose riu.

            -Até parece que isso poderia acontecer. Onde você conseguiria um script decente?

            -Do meu diário – Disse, dando de ombros – E você estaria na minha série.

            -Ah jura?

            Elena fez que sim, cruzando os braços atrás da cabeça.      

            -E se você não me agradasse, eu te mataria de uma forma horrível e dolorosa.

            Eu ri das duas, deitando meu corpo cansado na cama de cima.

            -Eu não ia querer estar nessa série...

            Disse, rindo. Elena acenou com a mão, declinando meu comentário.

            -Você estaria envolvida no meu outro projeto, onde eu seria a produtora executiva. A história de Jazmyn e Noah... Você faria umas pontas no filme que eles merecem. Um filme não. Acho que 4. Mas o ultimo vou dividir em dois.

            Eu ri.

            -Mas eu só tenho 3 livros ainda.

            Ela deu de ombros.

            -Detalhes. Roteiros baseados não precisam dos livros. Os roteiristas fazem o que querem.

            -Tome Percy Jackson como exemplo.

            Disse Rose, pegando a outra cama de baixo. Lizzie continuava grudada à janela, fascinada, quase sem piscar. Sorri e fechei os olhos para uma soneca rápida.

            Lizzie

            Quando as três dormiram, e eu percebi que nenhuma delas acordaria tão cedo, saí do quarto silenciosamente. Eu não era de sair escondida, e estava morrendo de medo de dar de cara com Klaus, mas havia um mundo novo, logo do outro lado daquelas portas giratórias divertidíssimas de se atravessar, e mesmo que eu não pudesse cruzá-la, eu iria ao menos vê-lo mais de perto, conhecer pessoas e me divertir como uma pessoa normal, uma vez na minha vida. Subi no quadrado de metal e observei os botões brilhantes com números. Decidi apertar o L, de Lizzie. Uma mulher invisível me avisou que as portas estavam fechando e um tempo depois, que estavam abrindo. Ela anunciou que eu estava no “Lobby”.

            Muita gente agora circulava pelo grande salão, com sofás confortáveis e decorações chiques. Pessoas de todas as cores de cabelos, olhos e peles. Limpos e sujos, fedidos ou não, roupas simples, ou extravagantes. Eu me sentia atordoada pelo rodamoinho de diferenças a minha volta. Fui até a beirada das escadas que abriam para o espaço principal, sorrindo.

            Um homem muito bem vestido passou pela porta na entrada. Um menino o seguia. O homem sussurrou algo ao menino e foi conversar com uma mulher atrás de um balcão. O menino olhou em volta, animado. Decidi que gostava dele. Nossos olhares se encontraram e ele correu até ali. Dei um passo atrás, sobressaltada. Ele era completamente humano. O cheiro de seu sangue cutucou o meu cérebro. Dei graças por não estar com fome.

            -Oi.

            Ele disse, sorrindo, com um dos dentes da frente faltando.

            -Olá, você.

            Respondi, apavorada. Não devia estar fazendo isso... Se Klaus descobrisse... O que é que eu tinha na cabeça?

            -Sou o Tad.

            -Tad?

            -É apelido de Thaddeus. É meio bobo, se que saber.

            Eu ri, esquecendo do Original assassino alguns andares acima de mim.

            -Eu gosto de Thaddeus. Meu nome é Elisabeth. Mas todos me chamam de Lizzie.

            -Lizzie... – Ele experimentou meu nome em sua boca – Quer dar uma volta, Lizzie?

            Olhei em volta.

            -Acho que não devo deixar o hotel.

            Disse, preocupada. Ele deu de ombros.

            -Não precisamos deixar o hotel. Não tem problema. Tem um monte de coisa divertida para se fazer por aqui.

            Olhei em volta a procura de Klaus ou Scott mais uma vez, e olhei nos seus olhos castanhos, pronta para lhe dizer não... Então sorri e fiz que sim. Estava doida por um pouco de diversão.

            -Mais alto! Mais alto!

            Gritava Tad, enquanto eu o empurrava no balanço.

            -Acredite, você não vai querer ir mais alto – Eu disse, rindo, imaginando-o sair voando como a Equipe Rocket no fim de um episódio de Pokémon – Eu sou mais forte do que pareço.

            -Eu duvido! Meninas são fraquinhas!

            Disse ele, mostrando a língua para mim. Uni as sobrancelhas, furiosa. Eu era uma rainha das fadas! Podia fazer tudo o que ele fazia e ainda mais... E na metade do tempo! Empurrei-o com o máximo de força que podia. Tad voou do balanço, direto na grama artificial, mas o balanço continuou girando, se enrolando várias vezes no mastro. Tad levantou os olhos, assustado. Baixei os olhos, envergonhada. Eu devia achar eu era um monstro.

            -Isso foi DEMAIS! Nem o meu pai nunca me balançou tão alto!

            Sorri, surpresa pela aceitação.

            -Bem, isso não foi nada... Só não queria que se machucasse.

            Disse, dando de ombros.

            -Isso é incrível! Você é tipo um super herói!

            Baixei os olhos, corando.

            -Ah... Não. É que eu como todos os vegetais... Nessie diz que é isso que me faz crescer forte e saudável.

            Ele arregalou os olhos.

            -Nunca mais vou dar brócolis ao Potato.

            Uni as sobrancelhas.

            -Quem?

            -É o meu pato.

            -Um o quê?!

            Perguntei, confusa.

            -Quer conhecê-lo?

            -Tem um pato aqui?

            -Claro! Tem cachorros, e gatos e patos.

            Sorri.

            -Eu adoro cachorros!

            -Eu também! Então vamos!

            Nossa corrida foi interrompida por algum obstáculo que fez Tad estancar de repente. Tive que parar com ele. Nossas mãos ainda estava unidas quando olhei para cima para ver um homem espiando-nos curiosamente de cima.

            -Thaddeus. Onde esteve?

            Tad deu de ombros.

            -Por aí.

            O homem sorriu e olhou para mim.

            -E você quem é, gracinha?

            -Lizzie. Lizzie Forbes, senhor...

            -Tumper. Sou o pai de Tad. Bem, já que estão se divertindo, conversamos mais tarde, certo?

            Ele piscou para Tad, que assentiu, e continuou seu caminho pelo corredor. Olhei para Tad, que recomeçou a andar, agora com um sorriso no rosto.

            -Seu pai parece legal.

            -Ele é. Às vezes ele é chato. Mas é legal.

            Eu ri, soltando sua mão e empurrando seu ombro.

            -O que é isso? Não dá para ser os dois.

            -É claro que dá! Seu pai não é assim?

            Perguntou ele, rindo. Baixei os olhos e fiz que não.

            -Eu não conheço meu pai.

            -Não conhece?

            Fiz que não, fungando.

            -Só vi uma foto dele.

            Ele assentiu.

            -E sua mãe? Minha mãe é bem mais chata que o meu pai, e ela fica defendendo minhas irmãos, mas ela é legal...

            -Você fez que de novo – Eu disse, suspirando – Também não conheço minha mãe. Ela viajou quando eu era muito pequena.

            Respondi, sorrindo. Ele assentiu novamente.

            -Mas... Se você não conhece sua mãe... E não conhece seu pai... Com quem você mora?

            -Com um monte de gente. Mas a Nessie é quem cuida de mim até a minha mamãe voltar. Ela é bem legal e nem um pouco chata. Nem um pouquinho.

            Ele mostrou a língua para mim e empurrou a porta do fim do corredor.

            -Bem vinda ao hotel canino dos Hotéis Tumper.

            Meus olhos brilharam ao ver todas aquelas jaulas com casinhas. Os cães latiram ao nos ver, animados, grandes e pequenos, brancos, castanhos, negros, amarelos, tricolores, manchados, pintados, peludos e carecas... Eram todos lindos...

            -Onde é que você estava?!

            Perguntou Nessie no segundo em que pisei no quarto.

            -Brincando...

            Respondi, mas Elijah me interrompeu antes que eu pudesse contar-lhes sobre Tad.

            -Você faz a menor ideia da preocupação que nos deixou?

            Perguntou, se ajoelhando a minha frente, colocando as mãos nos meus ombros e olhando-me diretamente nos olhos.

            -Eu sei, mas...

            -E se Klaus não quisesse que circulássemos por aí? Compreende o que poderia ter acontecido com você?

            Fiz que sim

            -Eu sei sim, mas...

            Nessie se abaixou ao lado dele.

            -Eu prometi à sua mãe que ia cuidar de você. Eu não posso deixar que você se arrisque assim.

            -É que...         

            -O que Liz? Qual a sua desculpa para essa loucura?

            Elijah me interrompeu novamente. Baixei os olhos, fungando.

            -Ele me levou para ver cachorros.

            Os dias seguintes foram um verdadeiro tormento. Pela primeira vez em toda a minha vida, Nessie me colocava de castigo. Eu não podia deixar o quarto, mesmo quando Klaus apareceu em nossa porta, nos convidando a aproveitar as maravilhas do hotel. Ela dizia que eu havia quebrado a confiança dela. E todos os dias, Tad vinha bater à porta do nosso quarto, perguntando se eu podia brincar e eu tinha que assistir enquanto Nessie dizia que não e fechava a porta. Eu cruzava os braços, fechava a cara e me recusava a comer, falar, e/ou tomar banho.  Eu estava sendo severamente e injustamente punida, então que fosse punida por completo, por ter sido boba em envolver Tad nisso.

            -Liz... Me desculpa... Eu fiquei muito preocupada... Mas é porque eu te amo, e eu não quero que você se machuque. E não quero ver você assim... Vem comigo até o restaurante?

            Levantei os olhos para ela. Realmente estava com fome. Dois dias sem comer já estavam sendo demais para mim. Fiz que sim, e estiquei as pernas, doloridas de tanto ficar em posição de bolinha. Nessie me abraçou quando me sentei e eu a abracei de volta, apesar de ainda estar brava com ela, de certa forma. Pedia a ela para tomar um banho antes de descermos. Então fomos ao restaurante. Fiz questão de mostrar a língua para Elijah quando ele me cumprimentou. Eu estava com fome e não me rendendo.

            Na mesa, comi em silêncio com os olhos baixos. Ouvi alguém tossir em uma mesa ali perto e meu olhar foi atraído para lá sem querer. Tad estava lá, à três mesas de distância, com o pai, tossindo de mentira e piscando para mim. Ele apontou na direção de duas portas com placas de banheiro. Assenti, sorrindo. Pousei os talheres brilhantes no prato, fazendo barulho para chamar a atenção de Jenna, que, já que não comia, olhou-me instantaneamente.

            -Preciso fazer xixi.

            Anunciei. Rose riu de lado e Jenna deu um tapa nela.

            -Lizzie. Você precisa ir ao toilette.

            -Tem banheiro lá?

            Perguntei confusa. Elena teve que parar de tomar sua Cherry Coke pra evitar que lhe saísse pelo nariz quando começou a rir.

            -Só vá, querida.

            Disse Jenna, lançando um olhar irritado a Elena. Sorri e desci da cadeira, saltitando feliz até o banheiro. Tad levou algum tempo para aparecer.

            -O que fazemos?

            Perguntei, animada com a fuga.

            -Não se preocupe, eu tenho um plano – Ele levou dois dedos a boca e assobiou alto, acenando para um garçom com um carrinho – Sobremesa!

            Ele olhou para mim, sorridente, enquanto o homem para quem ele acenara, trazia um carrinho cheio de bolos, mousses e biscoitos que pareciam até de mentira, todos pousados sobre uma toalha de veludo sobre sua estrutura.

            -Para onde, Sr. Tumper?

            Perguntou o garçom.

            -Para as cozinhas. Depois eu me viro...

            O homem fez que sim, puxando a cortina de veludo do carrinho.

            -As damas primeiro.

            Disse Tad, acenando para a chama de metal para que eu sentasse. Ele entrou logo atrás de mim, animado. O homem arrumou a cortina e começou a empurrar o carrinho.

            -O que aconteceu com você? Você tá bem?

            Fiz que sim.

            -Nessie me pôs de castigo. Então eu coloquei ela de castigo. É uma longa história... Onde vamos?

            -Onde você quer ir?

            Dei de ombros.

            -Qualquer lugar...

            Ele sorriu. O carrinho parou e Tad pegou minha mãe, puxando-me para fora. Vi-me em um lugar recheado com o som de talheres, panelas, gritos e fogo. Fogo em nuances de azul e laranja que subiam até o rosto de homens e mulheres de chapéus engraçados que nem sequer piscavam, virando o conteúdo de suas panelas, gritando uns para os outros. Tad desviava dos garçons bem vestidos que levavam a comida preparada ali para as mesas, distribuindo desculpas e sinto muitos, quando fazia alguém tropeçar. Eu tentava ao máximo desviar de todos. Me sentia em um joguinho em que o objetivo era achar uma saída.

            E num segundo, estávamos no Lobby. Tad tirou um fio de macarrão que caíra no seu cabelo.

            -E é por isso que eu geralmente saio pela porta. Como uma pessoa normal.

            Eu ri.

            -Desculpa por isso. Mas a ideia não foi minha...

            Ele fez que sim.

            -Verdade... Vamos?

            Ele pegou minha mão, me arrastando a frente.

            -Aonde vamos?

            -A um super cinema, logo no fim da rua! Você vai adorar!

            -O que? – As divertidas portas giratórias de vidro se assomavam sobre mim, cada vez mais perto. – Tad, eu não posso sair...

            -Vai ser rapidinho... Sua mãe nem vai saber... Não precisamos nem atravessar uma ua...

            Puxei meu pulso de seu aperto.

            -Tad, eu NÃO POSSO!

            -Qual o problema, Lizzie? Sua mãe não vai brigar...

            -LIZZIE! – Chamou a voz de Jenna, saindo do restaurante – ELISABETH FORBES, VENHA ATÉ AQUI, AGORA!

            -Corre, Lizzie, Corre!

            Disse Tad animado, me puxando sem soltar minha mão.

            -Não, Tad, pare!

            -LIZZIE!

            Chamou Jenna, vendo o que ia acontecer. Então, as portas giratórias me engoliram. Via Tad a minha frente. Ele saiu do hotel. Mas quando a hora chegou para mim, algo me fez continuar girando até que eu caísse do lado de dentro novamente, em segurança sobre o tapete vermelho. Então todo o resto aconteceu tarde demais. Tad voltou para dentro e Jenna tentou segui-lo, mas era tarde demais. Scott saiu, deixando a porta girando tão rápido que mal podíamos vê-la. Ele pegou o pulso de Jenna e sussurrou algo em seu ouvido. Ela olhou para mim, apavorada e pude ler seus lábios quando ela disse o seu simples “Eu”. Scott lhe dera uma escolha. Eu ou ela. E ela escolhera morrer por mim.

            Virei-me para Tad, furiosa.

            -É tudo sua culpa!

            Gritei para ele.

            -O que eu fiz?! Quem é aquele cara?!

            Não compreendia. Mas é claro que não. Era só uma criança. Um neném. Adorável... Mas quando se tratava de coisas sérias como aquela, ele jamais entenderia. Para ele, tudo bem contar segredos. Segurei seus ombros, tremendo de raiva, me estendendo para dentro do seu cérebro. Ele se remexeu, desconfortável, mas eu o fiz ceder em pouco tempo.

            -Esqueça o que aconteceu hoje. Eu nunca saí do castigo e desapareci hoje de manhã.

            Eu disse, vendo Jenna se afastar com Scott. As lágrimas escorreram pelo meu rosto sem dó. Olhei uma ultima vez para o rosto confuso de Tad e depositei um beijo em sua bochecha antes de correr para o restaurante, chamando por Nessie. 


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