A Casa De Klaus escrita por Bellah102


Capítulo 33
Capítulo 32 - Despistados


Notas iniciais do capítulo

Como essa escritora é extremamente jumenta, ela não percebeu que tinha o 32 pronto para postar. LINDO NÉ?
REPETINDO QUE ESSE É O ÚLTIMO CAPITULO ANTES DO HIATUS. ALGUMAS PESSOAS COMENTARAM COM "POSTA MAIS", ENTÃO ACHO QUE NÃO LERAM.
HIATUS POR UM MÊS!
HIATUS POR UM MÊS!
HIATUS POR UM MÊÊÊÊÊSSSS!!!
Todo mundo entendido? Podemos ir? Acho que você vão AMAR esse capítulo!



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            -Porque é que ele veio junto?

            Sussurrou Emmett à Rosalie à alguns metros dali.

            -Você sabe exatamente o porquê.

            -Mas ele não é divertido sem ela. O nível de chatice dele é quase tóxico. Como se não estivéssemos mal o suficiente.

            Balancei a cabeça, bufando e trotando a frente. Ele não entendia. É claro que não. Nenhum deles entendia. Eles não a amavam como eu. 2 anos haviam se passado dolorosamente lentos, e cada segundo, cada batida do coração, era sofrido e cheio de dúvidas. Uma memória constante daquele dia, quando eu aparecera, e ela não estava lá.

            Havia dias em que eu acordava com a plena certeza de que nada daquilo havia acontecido e que ela estava em casa, segura e esperando por mim, como disse que faria. Em outros, eu era tomado pela raiva, certo de que ela mesma havia juntado suas coisas em uma única noite, e todo aquele tempo só fingia seu amor por mim. Que era cruel como eu costumava achar que os vampiros eram. E também haviam os dias em que eu acordava no topo das montanhas, na forma de lobo, com uma agonia interna que me carcomia, e jamais deixava minha mente. Pensamentos horríveis, em que monstros sem rosto podiam estar sadicamente a torturando. Ferindo-a. E nos últimos tempos, tinha dúvidas se ela realmente existira.

            Um galho quebrou-se ruidosamente perto de mim. Virei a cabeça naquela direção e as orelhas para a direção contrária, atento a qualquer ruído. Aguardei por dois segundos, até que um cão saiu de dentro dos arbustos. Era um Dogue Alemão. Ele se aproximou, farejando e rosnando. Então levantou-se de sua postura de ataque e abanou a cauda, latiu duas vezes, virou-se e correu, convidando-me a segui-lo. Trotando sem muito entusiasmo, segui-o. Ele me guiou até uma clareira. Duas construções se erguiam ali, fantasmagóricas.

            “Alice estava certa...”

            Pensei, uivando para avisar os Cullen minha localização. Aproximei-me devagar, acompanhado de perto pelo cachorro que parecia muito orgulhoso de si mesmo por ter me trazido até ali. O cheiro de podridão emanava das paredes. Seria para lá que ela teria fugido? Crispei o nariz, enojado, e segui o cão pela porta de madeira caída pela metade, com as dobradiças arrebentadas. Precisava tirar aquilo a limpo. Alice vira Nessie ali, saindo daquela Casa. Um castelo negro de seis torres, com uma grande inscrição em latim acima da porta de madeira, logo ao lado de um prédio semelhante à uma universidade, com colunas, como a do Parthenon. Tinha que ser ali. Era a descrição exata. Meu coração enchia-se de esperança a cada passo. Eu podia estar a pouquíssimos metros de salvá-la. De tê-la em meus braços novamente, de consertar os últimos anos.

            A porta estava aberta o bastante para que o cão passasse, mas precisei empurrá-la com o ombro, para que meu corpo enorme pudesse se esgueirar para dentro. No instante em que pisei no carpete, senti meu mundo girar. Senti como se eu crânio tivesse sido colocado em uma gaiola pulsante, bem apertada. Pelo canto dos olhos, eu via um carpete vermelho e limpo, mas isso não podia ser mais diferente do que a realidade desolada a minha frente. Virei a cabeça para onde eu via a limpeza, mas não estava diferente do resto. Descobri que não podia confiar nos meus olhos.

            Voltei-me novamente para frente. Um lustre de cristal gemia e tilintava quando o vento batia pelas aberturas na porta, estilhaçado no chão, todos os cacos espalhados pelo carpete. Falando no carpete, que um dia fora vermelho – e ainda era, em minha visão periférica – ele estava podre e malcheiroso, cheio de poeira, tornando-se um bordô doentio. O sofá de couro estava aberto e com toda a espuma para fora, coberta por ratos. As televisões gigantes, quebradas e tombadas, e seus fios estourados, soltando faíscas. Haviam diversas portas dos dois lados do cômodo ridiculamente espaçoso, guardados por cães de pedra de diversas raças, que eu supunha que levavam às torres.

            “Como saber onde a mantém? Esse lugar é enorme...”

            Escolhi uma porta aleatória e a abri, ignorando o cão, que subira as escadas de mármore branco e quebradiço. Uma escada em espiral de pedra cheia de teias de aranha, levava ao andar de cima. Andei lentamente, com receio de que a escada não agüentasse meu penso. Troquei para minha pele humana, e vesti o short que trazia amarrado a perna, com o nome de Nessie no bolso, desejando mais do que tudo que aquilo desse certo. Dois anos inteiros resumidos àqueles dois segundos. Cheguei à porta no primeiro andar. Havia mais escadas, mas não dei importância. Empurrei a porta de madeira. O trinco se abriu com um click e a dobradiça gemeu ao se abrir.

            O cenário do quarto era tão desolador quanto o do Hall, mas fedia mais. Os móveis estavam quebrados e as lascas espalhadas por todos os lados. As camas se encontravam com os lençóis e travesseiros empoeirados estavam revirados, como se alguém tivesse sido arrastado dela de repente, sem aviso. Roupas estavam pisoteadas no chão. A impressão de ver algo com a visão periférica permaneciam. Via o papel de parede claro, que a minha frente estava descascado, limpo e colado à parede. Minha cabeça começou a doer. Por trás dos meus olhos, podia ver o quarto arrumado. A única coisa que parecia ser igual era  cão, morto em sua cama. Parecia dormir, mas seu cheiro revelava a verdade: O cão não estava mais entre os vivos.

            Quando pensei nisso, o cão que me levara até ali entrou no quarto. Ele olhou para o irmão morto, espirrou e balançou a cabeça. Então olhou para mim, latiu e virou-se, novamente desafiando-me a segui-lo. Desci as escadas, atrás do bicho insistente. Ele me levou à escada de mármore em pedaços. Os Cullen já investigavam as outras torres. Só me restava seguir o bichinho. Segui-o pelas instáveis e quebradiças instáveis até o segundo andar. O estado do lugar não estava muito melhor do que a do andar de baixo. Abandonado. Com uma certeza espantosa, o cão me guiou até o quarto mais distante, ao lado da grande janela estilhaçada. A porta era guardada por dois Huskis de pedra.

            Ele empurrou a porta com o focinho e entrou no quarto, parecendo extremamente satisfeito, olhando para mim todo orgulhoso, como se tivesse me dado o que eu mais queria na vida. Um aroma chegou às minhas narinas, quase como um bofetão em meu rosto. O cheiro Dela. Poderiam se passar milhares de anos até que eu esquecesse aquele cheiro. Precisei segurar-me ao cão de pedra ao lado da porta para evitar a euforia e o medo mistos que me atingiam como uma bola de luz atinge um anime. Pisquei, atordoado, antes de entrar no quarto.

            Havia duas camas no quarto. A maior estava quebrada e a menor, o cão ocupara, feliz, quase sorrindo ao seu modo canino. Ele deitou-se e cheirou o travesseiro e latiu. Algo me atraiu para a cama quebrada no meio, com o colchão arrebentado, e me fez ajoelhar no carpete fofinho incrustado com poeira e lascas de madeira. Senti estas ameaçarem romper minha pele, mas não me importei. Puxei o travesseiro na minha direção e o cheirei até que não coubesse mais nada em meus pulmões. O cheiro incomparável de jasmim que emanava naturalmente de seus cachos tomou conta de mim. Não havia dúvidas. Sua cabeça havia repousado ali continuadamente, mesmo que há muito tempo.

            Com lágrimas nos olhos, apertei o travesseiro contra mim. Ele era a prova. Ela existia. Eu ainda tinha uma razão para continuar aquela brincadeira sádica em que minha vida se transformara. Minha visão periférica captou algo. Um porta-retrato. Ele continha uma foto, que claramente contava uma história. A história de uma linda menina com um brilho nos olhos castanhos que ofuscava tudo ao redor e sobre um garoto, tão apaixonado e determinado a protegê-la, que, se algo a tirasse dele, sua alma envelheceria 150 anos, no mínimo. Toquei a foto, cortando o dedo nos cacos de vidro.

            Eu falhara. Falhara com ela. Naquele momento e dois anos antes. Falhara ao não protegê-la de todo o mal, ao não deixar que nada nos separasse. Falhara, falhara e mais uma vez falhara. O fracasso nunca fora doce ao meu ver, mas agora estava mais amargo do que nunca. Joguei o travesseiro contra a cama e levantei, chutando a cama quebrada. Levei as mãos ao crânio, para evitar que explodisse. Eu gritei, frustrado. Caí novamente de joelhos. Eu sabia que havia um deles na porta, sobressaltado. Ótimo. Um dos inúteis que não perceberam o que havia acontecido até que era tarde demais. A quem eu confiara meu bem mais precioso e que havia me traído mais profundamente do que eu mesmo. Não confie em vampiros, meu pai dizia. Devia ter ouvido quando se tratava dela.

            -ELA NÃO ESTÁ AQUI! NÃO ESTÁ! ELES SÃO MAIS RÁPIDOS QUE NÓS!

            Ou ela. Soquei a estrutura de madeira do colchão, tremendo. Sem uma palavra sequer, quem quer que estivesse na porta desapareceu. O cão tocou minha cabeça com o focinho molhado. Levantei meu rosto, devastado. A plaqueta na coleira do animal dizia Boi em uma letã que eu reconheceria em qualquer lugar.

            -Você é o cão dela.    

            Disse, espantado. Se ele ainda estava vivo, isso queria dizer que...

            Nessie

            Depois do assassinato de Anna, a viagem prosseguiu calada. Lizzie tremia ao meu lado, e eu mesma não me encontrava em meu melhor estado. Elijah calou-se e se recolheu a um canto, inacessível, mesmo comigo e Lizzie fragilizadas como estávamos

            “Talvez eu o tenha pressionado demais. Mas eu também tenho meus motivos para estar brava. Ele devia pedir desculpas tanto quanto eu”, pensava, conferindo olhares a ele de vez em quanto. Ele nunca mudara de posição, olhava a paisagem, sem expressão, pensando, sempre pensando, sem nunca chegar a uma conclusão. Ao fim do terceiro dia, Klaus parou o ônibus e disse que nos demoraríamos ali por alguns dias. Desci a mala de Lizzie do bagageiro e disse a ela que logo desceria. Peguei minha mochila e já ia em direção da escada quando senti Elijah pegar minha mão. Olhei para ele, como uma criança brava com a mãe, esperando uma desculpa.

            -Me desculpe. De verdade. Se passei dos limites.

            Fiz que sim, alcançando sua mochila.

            -Sem problemas, colega.

            Sorri, entregando sua mochila a ele. Ele sorriu de volta. De certa forma, fiquei aliviada. O silêncio entre nós dois estava me matando, e mesmo que ele tivesse passado e muito dos limites, eu sabia que precisávamos um do outro e que ele não tentaria de novo. Ele se levantou e me seguiu em direção às escadas. Por algum motivo, meu coração começou a se acelerar e apertar, incômodo. Uni as sobrancelhas e continuei andando. Quando pisei na escada, piorou. Levei a mão ao peito, pressionando-o.

            -Ei – Elijah chamou, percebendo que havia algo errado. – Você está bem?

            Fiz que sim e desci a escada. Ao lado dela, Greta pressionava as têmporas com uma careta. Meu coração apertou-se ainda mais e segurei-me no ombro dela para não cair. Senti como se meu corpo explodisse em faíscas.

            -NESSIE!

            Chamou uma voz distante.

            Eu estava na Casa novamente. Podia ver seus contornos negros erguendo-se acima das árvores. Eu estava sentada sobre a grama. A sensação dela era real, ainda que eu tivesse a certeza de que não estava ali. Levantei-me, olhando em volta, tentando imaginar em que tipo de sonho me encontrava. Nem ao menos me lembrava de ter ido dormir. Ouvi um latido. Boi corria na minha direção, abanando a cauda, super animado por me ver.

            -Boi! Oi menino! Oi!

            Ele pulou sobre mm, derrubando-me ao chão. Eu ri, acariciando seu pelo áspero, beijando sua testa.

            -Oi gracinha. Que saudade!

            Eu disse, rindo. Era um sonho dos bons então. Era muito bom ver Boi bem. Sentia falta dele, por mais que não admitisse. Boi saiu de cima de mim, latindo duas vezes e uivando para as árvores. Tapei os ouvidos, rindo.

            -Quem é que você está chamando, seu maroto?

            Perguntei, quando ele terminou e olhou para mim, colocando a língua para fora. Ouvi passos pesados retumbarem na terra e virei-me na direção para onde Boi tinha uivado. Um focinho castanho despontava das coníferas, cauteloso, farejando o ar. Gemi, levando a mão instintivamente ao pescoço, mesmo que ele estivesse tão desnudo quanto meu corpo. Levantei-me, piscando sem crer, a medida que uma silhueta castanha saia do meio das árvores. Jacob deu um passo na direção da clareira, erguendo as orelhas.

            -Jake.

            Sussurrei, correndo na sua direção. Abracei seu pescoço, enterrando os dedos em seus pelos compridos e macios, inalando seu perfume almiscarado. Senti sua forma mudar e seus braços envolverem minhas costas. Apertei sua cintura contra mim e meu coração voltou a acelerar-se e doer.

            -Ah, Deus, você está aqui...

            Ele sussurrou, puxando-me para perto com força e enterrando seu nariz nos meus cachos castanhos.

            -Não estou.    

            Pensei em voz alta, com tristeza. Seu cheiro, ah, seu cheiro! Era como se eu tivesse perdido o olfato por todos aqueles anos e só agora o recobrava. O toque de sua pele fazia a minha palpitar. Eu não tinha ideia de que podia voltar a sentir daquele jeito.

            -Onde você está? Diga-me. Diga e eu vou te buscar.

            Ele perguntou.

            -Eu não sei onde estou. Sei que estou longe.

            -Não importa. Eu vou te encontrar, amor. Prometo.

            -Sinto sua falta.

            Disse, passando as mãos por seu peito, até abraçar seu pescoço.

            -Não tanto quanto sinto a sua.

            -Um dia tudo isso vai acabar. Ele vai morrer e todos nós estaremos livres.

            Ele afastou-me, segurando meus ombros com as enormes mãos quentes, fazendo-me olhar em seus olhos. Haviam manchas escuras embaixo deles, indicando sua falta de sono. Mesmo longe, eu estava destruindo sua vida.

            -Ele quem? Quem te levou?

            Toquei seu rosto, certa de que causara aquelas olheiras. Seus olhos ainda pediam desesperados por uma resposta, qualquer coisa em que pudesse jogar sua ira. Mas eu não podia dar aquela resposta. Tinha medo. Por ele, por mim, por nós, por Lizzie e por Elijah. Temia que Klaus pudesse feri-lo, ou pior, prendê-lo na Casa. Ele precisava desistir daquela busca louca e agora. Só afundaria sua vida cada vez mais.

            -Não devo contar segredos, Jake. E você não devia tentar descobri-los.

            Um trovão estourou acima de nós. Nuvens de chuva se agrupavam, tempestuosas, no firmamento acima. A água começou a cair, pingando sobre nossos olhos como lágrimas.

            -Eu só quero proteger você.

            -Você não pode.

            -É meu dever.

            -Não é dever nenhum.

            Ele envolveu meu rosto com as mãos, puxando-me para perto como se quisesse me beijar.

            -Eu não... Eu não posso viver se você não estiver aqui. Eu não sei como.

            -Aprenda.

            A chuva piorou. Era quase impossível vê-lo através da chuva torrencial. Sua voz encheu-se de estática. Logo ele desaparecia por entre a cortina de água. Meus olhos encheram-se de lágrimas enquanto eu tentava ao máximo agarrar-me a ele, mas logo me vi sozinha e me afogando. Debati-me, tentando achar ar em algum lugar. Um trovão estourou, sobressaltando-me. Acordei de um salto, levando a mão ao peito, ofegante.

            Jake

            Abri os olhos, pondo-me de pé em um salto. Farejei ao redor, mas a chuva deixava todos os cheiros confusos. Aquele sonho... Fora real, tinha que ter sido. Chovia agora. Não tanto quanto no fim do sonho, mas chovia. Seria mera coincidência? Eu nunca sonhava na forma de lobo. Era impossível eu começar a sonhar e no mesmo dia ter um sonho tão revelador. Era simplesmente impossível.

            Voltei para dentro da caverna em que me abrigava, enquanto os Cullen faziam suas buscas infrutíferas pelo terreno. Ela não estava ali, agora eu tinha certeza. Oh, Nessie. O que fazer? Simplesmente abandoná-la, como pediu? Eu podia ver o medo em seus olhos. Não. Jamais. Jamais desistiria, por mais que soasse tentador, e soava. Quer dizer, meu lugar não era ali, do outro lado do país. Era com a minha alcatéia, em Forks. Mas ainda assim, sabia que jamais me sentiria completo se partisse agora. Se não fizesse tudo o que podia para encontrá-la.

            Eu quase não a reconhecera. Ela crescera, e não apenas por fora, mas visivelmente amadurecera. Era uma menina quando partira, ainda rindo quando alguém por acidente dizia “Número dois”, cujo coração precisava ser protegido do mundo cruel que existia lá fora. Mas agora ela era uma mulher de corpo esguio e atributos proeminentes. O tipo de mulher que sabia se proteger do mundo, que construíra sozinha, uma barreira contra ele. Eu não conhecia aquela mulher e temia que ela não me conhecesse mais. Afinal, já fazia tanto tempo...

            Nessie

            Elijah fechou a janela que batia com o vento que castigava a desconhecida casa de madeira em que nos encontrávamos. Lizzie me apertou mais em seu sono. A pequena recusara-me a me deixar fazer qualquer pergunta, tamanho era o barulho de sua preocupação. Ela não fora a única. Ninguém tinha a menor ideia do porque do meu desmaio e porque durara tanto.

            -Onde estamos?

            Perguntei baixinho a Elijah, ajeitando Lizzie na cama, enquanto ele se sentava na cadeira de balanço ao lado da cama.

            -De acordo com Bonnie, Fell’s Church, Virginia.

            Olhei ao redor.

            -A... A casa da avó dela?

            Senti-me mal por estar em um lugar tão especial para Bonnie. Elijah fez que sim, tocando meu rosto.

            -Não se preocupe. Eu perguntei a ela, ela insistiu que eu te trouxesse para dentro.

            Fiz que sim.

            -Então acho que... Então não tem problema.

            Ficamos em silêncio por um tempo. Eu não sabia se devia contar a Elijah sobre meu sonho, mas pensando bem, não faria bem algum. Eu nem ao menos sabia o que significara para mim, quem diria o que significaria para ele. Era estranho pensar que eu tinha seu rosto tão bem gravado dentro de mim. Quer dizer, fazia tanto tempo...


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Notas finais do capítulo

Hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês, hiatus por um mês...
HIATUS POR UM MÊS!



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