A Casa De Klaus escrita por Bellah102


Capítulo 22
Capítulo 21 - Baseball


Notas iniciais do capítulo

Por isso que se chama... E que ninguém se engana... Por isso que se chama queijo...



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-Ei, o que estão fazendo de pé?

            Perguntei a todas, entrando na cozinha me arrastando à cozinha onde minhas amigas já estavam todas despertas e ativas, assim como Lizzie, que saltitava ao meu lado. Pelo amor de Deus, aquilo eram um domingo de manhã! Adolescentes de verdade não acordam à essa hora em um domingo. Será que elas não conheciam a lei universal? Não acordarás cedo quando não for preciso. Isso foi predefinido desde antes de Rose nascer!

            -Vamos jogar.

            Respondeu a própria, com seus mil e quinhentos anos e um sorriso radiante, em UM DOMINGO DE MANHÃ!

            -Eu só vou torcer.

            Intrometeu-se Caroline, puxando o cabelo para trás e para cima, prendendo-o em um rabo de cavalo típico de cheerleaders. Eu até podia vê-la em alguma escola, provavelmente na Califórnia, ou algum lugar ao sul, gritando o nome da escola e soletrando para uma platéia que só sabe gritar. Isso era tão Caroline!

            -O que vocês vão jogar?

            Perguntei esfregando os olhos, tateando cegamente até a cafeteira.

            -Baseball. – Respondeu Elena, mordendo uma torrada com manteiga que tinha em mãos. – Você joga não é?

            Ela perguntou, apontando o pão mordido para mim. Fiz que sim, baixando os olhos para o café que eu servia.

            -Você ficaria surpresa.

            Eu era capaz de rebater uma bola curva à lá Rose. Isso enlouqueceria qualquer olheiro de qualquer faculdade. Claro, depois que ele aceitasse a velocidade irreal da bola e se convencesse de que não fora imaginação de que um borrão em forma de bola batera no meu taco.

            -Venha com a gente! – Convido Meredith, se alongando em cima de uma mesa. – Precisamos de alguém bom no time!

            -Ai.

            Disse Elena, sarcasticamente, olhando para Meredith, magoada.

            -Sabe que eu te amo, amiga, mas é verdade.

            Elena deu de ombros, terminando sua torrada. Bocejei.

            -Não sei não. O que acha Lizzie?

            -N-E-SS-I-E! Nessie, Nessie, vai lá!

            Ela gritou, movendo os bracinhos magros como se tivesse pom-pons balançando nas mãozinhas. Sorri, engolindo um golão de café. Talvez com mais um pouco de cafeína, aquilo até pudesse ser divertido.

            -Está bem. Pode ser legal.

            Eu disse dando de ombros. Lizzie gritou um “Yeah!” e tentou dar uma estrelinha que não deu certo. Caroline lançou um olhar reprovador para ela e revirou os olhos.

            -Você está bem, querida?

            Perguntei, sonolenta. Ela, com dificuldade, se escorou na mesa e olhou para nós com um sorriso envergonhado.

            -Tcharã!

            Ela disse baixinho. Caroline revirou os olhos novamente e todas rimos.

            O campo era a mesma campina em que eu, Lizzie e Elena encontramos Boi, que nos seguia de perto, leal, com pelo menos o dobro do tamanho que tinha quando surgira por baixo da cerca. Já haviam pessoas nos esperando quando chegamos.

            -O que a mamãe está fazendo aqui?

            Perguntou Katherine, agradável como sempre, jogando o cabelo cacheado para um lado.

            -Seja legal, Kath.

            Pediu Jeremy, testando o taco, movendo-o para frente e para trás, na intenção de rebater o ar – Mas na verdade parecia que ele estava estourando o pára-brisa de um carro. Tive que segurar o riso com a sua falta de jeito.

            -Quieto bastardo – Ordeno Katherine. – Estou falando com a minha IRMÃ e não com VOCÊ.

            Completou com desdém. Bonnie lançou um olhar de solidariedade a ele e ele sorriu levemente, dando de ombros, ajeitando o boné de modo a esconder os olhos. Vicki, apenas esperando uma deixa para chatear alguém, foi até Jeremy, puxou-o pelo pescoço até beijá-lo – Ou enfiar a língua na sua garganta, se você chama aquilo de beijo. Ele arfou quando eles se separaram. Ele deu um sorriso bobo.

            -Guarde para o jogo, Vic.

            Garotos eram tão burros... Toquei o braço de Bonnie. Ela assentiu, dizendo que estava bem. Ela já estava acostumada com tudo aquilo.

            -Ela está aqui para jogar – Respondeu Elena pegando uma das luvas jogadas em uma pilha descuidada no chão ao lado do taco e dos outros diversos equipamentos – E se quiser reclamar, aprenda a jogar direito, aí não vamos precisar de gente boa.

            Isobel e ambas as irmãs Gilbert lançaram um olhar reino para ela, que se recolheu até onde John estava sentando em uma cerca, brincando com um matinho entre os dentes. Quando me viu olhando para eles, John acenou levemente e eu fiz que sim. Isobel se sentou ao seu lado, irritada.

            -Bem, acho que toda a ajuda conta – Disse Greta, surgindo literalmente do nada e se escorando no ombro de Katherine, sorrindo para mim como uma gata planejando brincar com um rato entre as patas antes de comê-lo, só para vê-lo se debater. – Algo me diz que Nessie já jogou muito baseball na vida.

            -Guarde suas observações para si.

            Disse Luka, também surgindo do nada logo atrás das duas. Luka era o irmão mais velho de Greta e costumava nunca estar muito longe dela, sempre surgindo quando a irmã parecia falar demais, o que acontecia, tipo assim, muito. Eu tinha a impressão que Greta sabia ainda mais do que demonstrava. E ela REALMENTE demonstrava. Por trás de Meredith, uma sombre se assomou sobre ela e tapou seus olhos com mão enormes.

            -Adivinhe quem é.

            Miles disse baixinho, olhando para nós, pedindo que não contássemos. Meredith sorriu e eu podia apostar meus rins que ela sabia quem era, mas ela fingiu pensar.

            -Eu não sei... Não faço nem idéia.

            Lizzie deu um risinho, assistindo à cena com cara de quem adoraria ter um potão de pipoca amanteigada e um copão de O negativo.

            -Vamos lá... Faça um esforcinho... Começa com a mesma letra do seu nome...

            -Mark? Melvin? Megan!

            Ele sorriu, desistindo e abraçando sua cintura.

            -Você é cruel Sulez.

            Ela fez uma careta e mostrou a língua para ele.

            -E então? Vamos jogar ou não?!

            Perguntou Damon, o namorado de Katherine (segundo rumores, apaixonado pela outra gêmea Gilbert), com o taco atravesso nos ombros. Ele me fitou com aqueles olhos extremamente azuis e eu senti as pernas bambearam. Meu Deus, como aquele cara era GOSTOSO! Espere. Eu pensei mesmo isso? Fiz que não, desviando o olhar e corando, agradecendo mentalmente que ninguém tivesse ouvido a minha regressão de 100 anos no movimento feminista.

            -Acho que o que o meu irmão quer saber é se está todo mundo pronto.

            Disse Stefan, ajeitando o boné e piscando para Elena, que fez uma careta tão malvada que por um segundo imaginei que ela e Katherine estivessem em lugares trocados o dia todo, dando uma de Operação Cupido.

            -Se estiverem prontos para perder...

            Ela provocou socando sua luva almofadada.

            -É assim que se fala Gilbert! – Disse Matt, tomando seu lugar em uma das bases – Vamos jogar BOLA!

            Eu comecei bem. Muito bem, na verdade. Mandei três bolas curvas tão rápidas que Jeremy nem teve tempo de ver o que o atacou. Depois que ele saiu, Stefan tomou seu lugar e eu tentei mudar de truque, mas ele sacou na hora. Por mais que Katherine fosse super rápida, no fim não foi o bastante para impedir o ponto. Quando trocamos de lugar, Matt desapareceu no meio das árvores enquanto as meninas se acostumavam com o peso dos tacos.

            -Caroline – Chamei-a. – Onde Matt foi?

            Ela olhou na direção onde o namorado desaparecera distraidamente.

            -Se transformar, é claro. Ele não pode fazer isso aqui.

            Ela disse dando de ombros. Fiquei ainda mais curiosa, porém antes que eu pudesse articular mais alguma pergunta, Lizzie me abordou, perguntando se sua torcida estava ajudando o time. Me ajoelhei ao seu lado e beijei sua bochecha gordinha e rosada.

            -Você está ajudando muuuuuuuuito, meu amor.

            Eu disse, apesar de estarmos perdendo. Ela riu e corou, enrolando um cachinho dourado na ponta do dedo.

            -Eu gosto de dançar.

            Ela disse, timidamente olhando para o chão.

            -Então dance. Cante, se tiver vontade.

            Ela fez que não.

            -Não gosto de cantar. Gosto de soletrar os nomes. Menos o da Vicki.

            Eu ri e me levantei para me preparar para o jogo. Ela voltou saltitando para perto de Caroline. Eu já estava pronta para rebater qualquer coisa que Damon lançasse em minha direção, quando o barulho de asas me fez desviar a atenção por alguns segundos. Falcões são animais não muito grandes. Eu tinha certeza que o maior deles não passaria de um metro de envergadura das asas. Mas imagina a minha surpresa, quando um falcão de quase um metro de altura da cabeça à cauda pousa no chão, atento a cada movimento meu.

            E esse não era nem a parte mais bizarra, se é que dá para acreditar.

            NINGUÉM parecia reparar que havia um falcão gigantesco bem a nossa frente, um espécime que os colecionadores de pássaros do mundo inteiro se matariam e sabotariam para empalhar ou por numa gaiola. Mas então prestei atenção, aos olhos claros da criatura. Era Matt. Matt era o falcão. Um transfigurador... Como... Mas... O que?! Meu choque foi interrompido por Bonnie, que chamou minha atenção com um berro. Instintivamente movi o taco em um instinto de proteção contra a bola que zapeava na minha direção.

            Pisquei os olhos, atordoada, enquanto a bola subia, subia, subia e se afastava. Pude ouvir Matt alçar vôo ali perto.

            -CORRE! CORRE!

            Gritou Rose. Larguei o taco longe e disparei para a segunda base. Então para terceira. E quando vi Meredith me esperando na quarta, pronta para anunciar que a vitória era nossa, acelerei mais ainda. Eu estava quase lá... Matt mergulhava na mesma direção que eu, com a bola na boca, na intenção de salvar o ponto. Com aquela velocidade, uma colisão seria desastrosa, mais para mim, porque pela lógica, os ossos dele voltariam para o lugar com certa facilidade. Mas quer saber? Que se danasse!

            Joguei-me derrapando pela grama ainda molhada pelo orvalho gelado com geada. A areia por baixo da grama levantou, me fazendo fechar os olhos. Tufos de grama voaram em todas as direções. Houve um estrondo no chão que levantou mais areia ainda e então eu parei. Tonta, consegui me sentar, mas só consegui areia nos olhos e nos pulmões. Piscando a medida que a poeira baixada, consegui ver meu pé, torcido em um posição não natural dele, porém devidamente sobre a base. Yeah! Eu havia conseguido! O ponto era nosso!

            -Matt?

            Chamei, procurando-o naquele mar de terra. Seu corpo enorme estava caído no chão, ao lado da bola, à alguns centímetros da base. Ele abriu os olhos claros, se por de pé e grasnou, e pelo tom, devia ser uma praga.

            -Deviam lavar esse seu bico sujo com sabão.

            Eu brinquei. Ele pareceu sorrir, - O que é extremamente grotesco quando se tem um bico – E agitou as asas, afastando a poeira toda ao redor de nós.

            -SALVO! – Gritou Meredith, exultante. – PONTO PARA AS GAROTAS!

            Depois de enfaixar meu tornozelo, o jogo continuou. Uma pequena torção causada por arrancar ervas daninhas com o pé em ponta. Meu conselho? Mantenha o pé longe do chão quando está derrapando na grama. Enfim, não era nada demais. Mas é claro que Lizzie ficou completamente desesperada ao ouvir a palavra torção. Um dia, ela havia torcido o braço de uma das suas velhas bonecas e eu dissera que era só uma torção e que era fácil de conseguir. Mas quando ela vestiu sua roupinha de enfermeira e tentou endireitar a coitada, acabou arrancando o braço da velha Barbie. Moral da história: Ela enfiou na cabeça que meu pé ia cair. Ela e Boi sentaram ao meu lado na grama e a cada cinco minutos ela ficava olhando para o meu pé para se certificar que ele ainda estava no lugar.

            No fim do jogo, a vitória foi das meninas pela primeira vez em muito tempo. O meu ponto foi decisivo no placar final, de modo que tudo aquilo havia servido para alguma coisa. Até Katherine estava sorrindo.

            -Ei, bom jogo!

            Matt me cumprimentou depois de, você sabe, virar um cara de novo, sem as asas, o bico e tudo o mais.

            -Valeu. Bom... Hum... Vôo?

            Perguntei, sem saber o que dizer. Ele sorriu.

            -Eu sei, é estranho. Leva algum tempo para se acostumar. – Com um timing perfeito, eu e Matt ouvimos Vicki gritar algo para Jeremy e o empurrar, tremendo ao transformar os braços em asas, rasgando as roupas ao voar para longe. Jeremy puxou o joelhos para perto e escondeu o rosto entre os braços cruzados, e alguns segundos depois pude notar seus soluços – Principalmente com o nosso temperamento.

            Ele disse suspirando.

            -Tudo bem. Foi só... Surpreendente. Eu conheço alguns transfiguradores mas nenhum deles é uma ave.

            Ele fez que sim, sorrindo.

            -De qualquer modo, a gente se vê. Boa sorte. Com o pé e tudo o mais.

            Sorri e ele se foi. Com a ajuda de Lizzie, eu me pus de pé. Rose veio até nós e me ajudou a mancar toda sem jeito até a casa. Chegamos ao quarto e as duas me acomodaram com um travesseiro em baixo do meu pé, para mantê-lo levantado.

            -Gente, gente... Está só torcido, não quebrado.

            -Todo cuidado é pouco, era o que meu pai dizia.

            -Rose está certa. Imagina só se o seu pé cai?

            Disse Lizzie com os olhos arregalados, seriamente assustada com a ideia. Sentindo sua preocupação, Boi latiu e tentou lamber seu rosto. Ela riu e o afastou enquanto ele tentava lambê-la de novo.

            -Lizzie está certa. – Disse Rose, sorrindo para ela – Queremos o seu pé no lugar. Quer mais alguma coisa?

            -Não ter que ir para a escola amanhã...

            Gemi, sinceramente. Apesar de não ser sério e tudo o mais, a minha vontade de ir para a Habilidades Físicas com aquele tornozelo não me animava. Rose sorriu para mim, solidária.

            -Eu me entendo com Klaus. Descanse esse pé. Eu levo e trago Lizzie para você amanhã, ok?

            Sorri, assentindo.

            -Obrigada, amiga. Fico te devendo uma. Mas não a deixe te enganar viu? Ela sabe ser muito mentirosa quando quer.

            Eu disse, lançando um olhar repreendedor para Lizzie,que sorriu e corou.Sempre que, por algum motivo Lizzie tinha a oportunidade de passear com alguém que não fosse eu, não hesitava em aumentar um pouco a verdade, apesar de eu já ter ensinado ser algo inadmissível. Mas isso não a impediu de convencer Jenna que eu lhe dava três tiras de bacon todo dia no café, me deixando em PÉSSIMOS lençóis com a minha “assistente social”.

            -Ela vai precisar de mais do que um rostinho bonito para enganar a velha Rose aqui.

            Disse ela, piscando para mim e para Lizzie, que sorriu envergonhada. Bem, pelo menos ela tinha o decoro de corar. Com um beijo na minha testa e na de Lizzie, Rose deixou o quarto. Lizzie logo se ocupou com suas barbies, trazendo as roupas para que eu as trocasse para ela.

            -Barbies são engraçadas. – Ela disse, penteando o cabelo loiro da velha boneca que já havia pertencido à algumas gerações da Casa de Klaus. – Estão sempre na ponta, mesmo quando não são bailarinas.

            Como suas barbies não tinham sapatos, era em vão explicar a ela sobre os saltos. Ela ficou na ponta dos pés e esticou os braços para o céu acima dela. Quase perdi o fôlego com a perfeição da sua postura.

            -A minha mãe dançava. Ela estava dançando quando a cutuquei pela primeira vez. – Disse, surpreendendo-me ainda mais. Lizzie quase nunca falava sobre Kate ou Frank, seus pais. Ainda me doía pensar que havia deixado Kate ir, sem fazer nada a respeito. Do jeito que Lizzie descrevia suas memórias de quando ainda habitava a mãe, ela parecia ser uma pessoa incrível – “Forbes”, ela disse ao papai, “Tem uma pequena bailarina dentro de mim” – Continuou, dando uma leve pirueta. – Ela disse que me levaria a Paris e me ensinara a dançar. Disse que seríamos as bailarinas mais lindas da Europa e do mundo todo! – Foi em frente, recolhendo uma das pernas, formando um perfeito quatro – E vamos ser – Concluiu, pisando novamente no chão e voltando para pegar a Barbie em cima da cama, que ela apertou contra o peito como a um bebê – Assim que ela voltar. Da viagem,quero dizer.

            -Lizzie – Gemi. A metáfora da viagem, muito, muito longa não funcionava com ela por alguma razão estranha – A viagem da sua mãe é muito grande mesmo. Ela não vai voltar.

            Ela fez que não como sempre, sem entender a lógica no que eu dizia.

            -Porque não voltaria? Ela me ama.

            “Às vezes, isso não é o suficiente,” Pensei, magoada com o fato dos MEUS pais nunca terem voltado de sua viagem. Fiz que sim.

            -Ok, Liz. Só tome um banho e coloque um pijama quente. A toalha está na secadora. Preciso descansar um pouco.

            Ela assentiu e veio até mim, depositando um beijo na minha bochecha. Lizzie deixou o quarto na direção da lavanderia no andar de baixo, buscar a toalha. Era para eu ter pego depois do jogo todas as roupas secas, mas com esse tornozelo e tudo o mais, esquecera completamente. Boi, quando percebeu que Lizzie não ia voltar tão cedo, subiu na cama e deitou ao meu lado. Acariciei sua cabeça com a mãe trêmula.

            -Como eu conto a ela, Boi?

            Ele só gemeu e virou de barriga para cima, para que eu a coçasse.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo de Casa de Klaus...
Emoções, dúvidas e um POV Elijah que todos vão adorar... Ou não!