More Than Words escrita por Gabriela Alves
Notas iniciais do capítulo
To muito feliz! 30 reviews em apenas 4 capitulos!!!!!!
FELIZ NATAL!!! TALVEZ VOCÊS GANHEM UM BÔNUS HOJE!!!
//////////////////////////
NESTE CAPITULO: Annabeth vai a casa de Percy falar sobre sua gravidez, mas Percy não queria saber de nada sobre ela e a manda para fora de casa.
Annabeth, magoada novamente por ele, resolve ignorar o fato de que a criança que ela carregava era filho dele e leva sua vida em paz, até que finalmente o dia chega, nove meses depois e a criança nasce, com o rosto do pai, os olhos acinzentados e o cabelo loiro liso.
No dia seguinte
POV Annabeth
Peguei o teste de gravidez e coloquei na minha bolsa. Dei uma última olhada no espelho, peguei minhas chaves e sai. Enquanto esperava o elevador chegar eu pensava no que eu ia dizer para Percy.
Ia ser difícil fazê-lo me ouvir. O elevador chegou e eu entrei nele, apertei o botão do Térreo. Sai do elevador e chamei um táxi. Dei o endereço do prédio. Paguei-o e sai do carro. Subi até o 7º andar e toquei a campainha. Segundos depois Percy abriu a porta e quando me viu escorou na porta com a sobrancelha direita levantada e cruzou os braços.
- O que foi? Esqueceu alguma coisa?
- Não, só quero falar com você, é importante.
- Entra então. – falou com a voz amargurada.
Entrei e fiquei em pé na sala. Ele foi à cozinha e voltou com uma latinha de cerveja na mão. Abriu-a e deu um gole e perguntou:
- O que foi? O que é tão importante que você precisa falar comigo?
- Percy, você provavelmente vai ficar irritado com que eu vou te falar. – falei e esperei sua reação.
Ele me olhou cínico e deu uma risada.
- Se é para eu ficar irritado, não é melhor você nem me falar?
- Talvez.
- Desembucha logo que eu tenho mais o que fazer, se você for ficar enrolando é melhor ir embora.
- Está bem, Percy eu estou... – não tive a oportunidade de terminar porque o telefone tocou e ele atendeu na hora.
- Licença. – pediu e foi para outro canto do apartamento.
Enquanto esperava pude perceber que a casa estava uma bagunça e a pia estava cheia de pratos. “Esse apartamento vai desabar!” pensei. Olhei para o chão e vi que em um canto tinha uma foto com a moldura e vários estilhaços de vidro em volta. Fui lá e peguei-a, era uma foto minha e do Percy quando viajamos para a praia semanas depois de comprar o apartamento.
- Annabeth, vai embora. – Percy apareceu do nada e falou grosso.
- Como assim, não vai nem ouvir o que eu tenho a dizer?
- Claro que não. Aposto que nem é importante. – falou. – Está chegando um pessoal aqui no apartamento e eu não quero sua presença me incomodando nem incomodando meus amigos. Então, vá embora.
- Você está me despachando? Você nem sabe se o que eu vou falar é importante!
- Não, você não vai falar, você ia, mas não vai mais. E sim, eu estou te despachando do MEU apartamento. – ele foi até a porta. – Então, SE MANDA.
- Você é um idiota insensível mesmo! – falei indo até a porta. – Espero que você morra sozinho e sem ninguém para te amar.
Eu já ia saindo, mas antes de chegar ao corredor ele segurou meu braço e me virou.
- Você tá dizendo que não me ama mais? – falou um pouco surpreso.
- Eu não disse nada disso, disse que espero que você morra sozinho e sem ninguém para te amar. – falei me desvencilhando do aperto no abraço. – Agora, licença, já que você não vai me ouvir.
POV Percy
- Como assim, não vai nem ouvir o que eu tenho a dizer?
- Claro que não. Aposto que nem é importante. – falei. – Está chegando um pessoal aqui no apartamento e eu não quero sua presença me incomodando nem incomodando meus amigos. Então, vá embora.
- Você está me despachando? Você nem sabe se o que eu vou falar é importante!
- Não, você não vai falar, você ia, mas não vai mais. E sim, eu estou te despachando do MEU apartamento. – fui até a porta. – Então, SE MANDA.
- Você é um idiota insensível mesmo! – falou indo até a porta. – Espero que você morra sozinho e sem ninguém para te amar. – Na hora que ela falou isso senti um aperto no peito.
Ela já ia saindo, mas antes de chegar ao corredor eu segurei seu braço e virei-a. Olhando em seus olhos acinzentados, lindos olhos acinzentados. Engoli seco.
- Você tá dizendo que não me ama mais? – falei um pouco surpreso.
- Eu não disse nada disso, disse que espero que você morra sozinho e sem ninguém para te amar. – falou se desvencilhando do aperto no abraço. – Agora, licença, já que você não vai me ouvir.
Ela saiu, chamou o elevador, que ainda estava no andar e foi embora. Fiquei olhando pro nada pensando no que ela tinha falado. Bufei e voltei para o meu apartamento.
- Você não a ama Perseu... – falei colocando outra camisa. – Para de pensar nela.
Olhei para a foto que ela tinha pegado e pensei “E se o que ela tinha para me falar era importante? E se fosse mudar muito meu modo de viver e pensar?”. Amassei a foto e joguei em algum lugar. “Deixa de ser idiota! É claro que não era importante. Nada que ela me falou foi importante!”.
A campainha tocou e eu fui atender a porta. Meus amigos entraram no meu apartamento e nós começamos nossa “festinha”.
POV Annabeth
Eu sabia que ele não me escutar! Não sei nem porque eu fiz isso! Idiota! Respirei fundo, joguei minha bolsa no sofá e fui tomar banho. “Agora o jeito é esquecê-lo. Eu vou me esquecer de que essa criança que estou carregando é dele e vou tocar minha vida.”.
Sai do banho, coloquei um short e uma camiseta regata e fui para a sala. Guardei o teste no pequeno baú que eu tinha e tranquei-o. A campainha tocou e eu fui atender. Era Thalia, ela entrou logo depois de eu abrir a porta e se jogou no sofá.
- E aí? Falou para que você tá grávida?
- Não, ele não deixou. Despachou-me da casa dele para fazer uma festinha com os amigos.
- Que idiota!
- Eu sei!
- Você vai abortar? – olhei-a incrédula.
- Não! Você enlouqueceu.
- Não, eu só achei que você não ia querer a criança, mas já que você vai continuar com ela, posso ser a madrinha? – olhei-a espantada.
- Quem é você e o que você fez com a Thalia? Pensei que não gostasse de crianças!
- De vez em quando elas são irritantes, mas são fofas.
- Você é estranha! – falei rindo. – Mas pode ser sim a madrinha do meu filho, ou da minha filha.
- Uhuul!
A campainha tocou e eu fui atender a porta, era o Will e a Mary.
- Oi Will. Oi Mary. Entrem.
Eles entraram e sentaram no sofá, e eu já sabia o que estava por vir.
- Você falou para ele? – Will perguntou.
- Não, eu disse que não conseguir. O idiota me despachou da casa para fazer uma festinha com os amigos. – falei sentando na poltrona. – Agora eu vou seguir minha vida sem ele, e sem pensar que a criança que eu vou ter é filha dele.
- Hmm, bem melhor do que querer abortar. – Mary falou.
- Will, você aceita ser o padrinho da criança?
- Claro, vai ser um prazer. – falou sorrindo. – Quem vai ser a madrinha?
- A Thalia.
Nós ficamos conversando até tarde. E depois eu fui dormir, pensando como seria ter um filho sem ter o pai para ajudar.
8 meses e 1 semana depois
Eu estava em casa conversando com Will e Thalia para decidirmos qual seria o nome da criança quando eu senti a bolsa estourar e enorme dor surgir em minha barriga.
- Ai meus deuses! – falei. – A criança vai nascer.
Will, sem avisar me pegou no colo e correu pro elevador, demos sorte que o meu vizinho tinha chamado o elevador, que (acho que foi impressão minha) desceu mais rápido que o normal. Ele me colocou no carro e me levou até o hospital, lá ele chamou minha ginecologista e eu fui para a sala de parto.
Depois de alguns minutos de tortura [n/a: qualquer um que já tenha assistido Friends ou qualquer outro seriado dos E.U.A. sabe como é um parto!] ouvi o choro de uma criança e minha ginecologista falar:
- Parabéns Annabeth! Você ganhou um lindo bebê, um garotinho muito chorão! – ela brincou.
Will estava comigo na sala de parto, assim como Thalia e Mary. A minha ginecologista trouxe meu filho até mim e me entregou. Ele era pequeninho e loirinho, mas tinhas as feições de Percy, provavelmente demoraria uns minutinhos para ele abrir os olhos.
- E aí? Qual vai ser o nome dele Annie? – Taylor (a ginecologista) perguntou.
Sorri e olhei-o bem.
- O nome dele vai ser Logan. Logan Chase.
- Boa escolha. – ela falou. – Tenho que ir, tenho outra paciente me esperando. – A gente se fala depois. Ah, Annabeth, amamente-o agora.
Assenti, o pequenino ainda chorava um pouco. Comecei a amamenta-lo e então ele abriu os olhos, os olhos acinzentados que nem os meus. Peguei sua mãozinha e ele segurou meu dedo, mas depois soltou.
- Ele é lindo Annabeth. – Thalia falou e passou a mão no cabelinho dele.
- Ela tem razão. – Mary falou. – Uma fofura. Dá até vontade de apertar.
Dei uma risadinha e olhei-as. Olhei para o Will, ele sorria.
- Que foi Will? O gato comeu sua língua? – ele riu.
- Não, só estou impressionado, como isso aí pode ser filho dele hein?
- Sendo. – olhei Logan novamente, ele estava para fechar os olhinhos e dormir.
Passei a mão no seu cabelinho fazendo um carinho na sua bochecha em seguida e ele fechou os olhos e suspirando. Alguns minutinhos depois ele tirou a boca do peito, arrumei a roupa do hospital e passei minha mão em sua bochecha novamente. Ele pegou meu dedo e segurou-o sem soltá-lo dessa vez.
Uma enfermeira apareceu e ficou a minha frente.
- Você quer que ele fique no seu quarto ou na maternidade?
- No meu quarto.
- Está bem. – ela pegou um berço, pegou o Logan e colocou-o nele.
Depois me levaram para o meu quarto e eu fiquei junto dele.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
PRÓXIMO CAPITULO (BÔNUS): Percy se sente sozinho e parou de ir a festas, eu nunca quis admitir, mas estava sofrendo sem Annabeth ao seu lado.
////////////
meu presentinho de Natal para vocês está chegando!!!
Bjs, vejo vcs nos reviews.