More Than Words escrita por Gabriela Alves


Capítulo 5
5. Tentando Ter Uma Conversa Normal


Notas iniciais do capítulo

To muito feliz! 30 reviews em apenas 4 capitulos!!!!!!
FELIZ NATAL!!! TALVEZ VOCÊS GANHEM UM BÔNUS HOJE!!!
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NESTE CAPITULO: Annabeth vai a casa de Percy falar sobre sua gravidez, mas Percy não queria saber de nada sobre ela e a manda para fora de casa.
Annabeth, magoada novamente por ele, resolve ignorar o fato de que a criança que ela carregava era filho dele e leva sua vida em paz, até que finalmente o dia chega, nove meses depois e a criança nasce, com o rosto do pai, os olhos acinzentados e o cabelo loiro liso.



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            No dia seguinte

                        POV Annabeth

            Peguei o teste de gravidez e coloquei na minha bolsa. Dei uma última olhada no espelho, peguei minhas chaves e sai. Enquanto esperava o elevador chegar eu pensava no que eu ia dizer para Percy.

            Ia ser difícil fazê-lo me ouvir. O elevador chegou e eu entrei nele, apertei o botão do Térreo. Sai do elevador e chamei um táxi. Dei o endereço do prédio. Paguei-o e sai do carro. Subi até o 7º andar e toquei a campainha. Segundos depois Percy abriu a porta e quando me viu escorou na porta com a sobrancelha direita levantada e cruzou os braços.

- O que foi? Esqueceu alguma coisa?

- Não, só quero falar com você, é importante.

- Entra então. – falou com a voz amargurada.

            Entrei e fiquei em pé na sala. Ele foi à cozinha e voltou com uma latinha de cerveja na mão. Abriu-a e deu um gole e perguntou:

- O que foi? O que é tão importante que você precisa falar comigo?

- Percy, você provavelmente vai ficar irritado com que eu vou te falar. – falei e esperei sua reação.

            Ele me olhou cínico e deu uma risada.

- Se é para eu ficar irritado, não é melhor você nem me falar?

- Talvez.

- Desembucha logo que eu tenho mais o que fazer, se você for ficar enrolando é melhor ir embora.

- Está bem, Percy eu estou... – não tive a oportunidade de terminar porque o telefone tocou e ele atendeu na hora.

- Licença. – pediu e foi para outro canto do apartamento.

            Enquanto esperava pude perceber que a casa estava uma bagunça e a pia estava cheia de pratos. “Esse apartamento vai desabar!” pensei. Olhei para o chão e vi que em um canto tinha uma foto com a moldura e vários estilhaços de vidro em volta. Fui lá e peguei-a, era uma foto minha e do Percy quando viajamos para a praia semanas depois de comprar o apartamento.

- Annabeth, vai embora. – Percy apareceu do nada e falou grosso.

- Como assim, não vai nem ouvir o que eu tenho a dizer?

- Claro que não. Aposto que nem é importante. – falou. – Está chegando um pessoal aqui no apartamento e eu não quero sua presença me incomodando nem incomodando meus amigos. Então, vá embora.

- Você está me despachando? Você nem sabe se o que eu vou falar é importante!

- Não, você não vai falar, você ia, mas não vai mais. E sim, eu estou te despachando do MEU apartamento. – ele foi até a porta. – Então, SE MANDA.

- Você é um idiota insensível mesmo! – falei indo até a porta. – Espero que você morra sozinho e sem ninguém para te amar.

            Eu já ia saindo, mas antes de chegar ao corredor ele segurou meu braço e me virou.

- Você tá dizendo que não me ama mais? – falou um pouco surpreso.

- Eu não disse nada disso, disse que espero que você morra sozinho e sem ninguém para te amar. – falei me desvencilhando do aperto no abraço. – Agora, licença, já que você não vai me ouvir.

                        POV Percy

- Como assim, não vai nem ouvir o que eu tenho a dizer?

- Claro que não. Aposto que nem é importante. – falei. – Está chegando um pessoal aqui no apartamento e eu não quero sua presença me incomodando nem incomodando meus amigos. Então, vá embora.

- Você está me despachando? Você nem sabe se o que eu vou falar é importante!

- Não, você não vai falar, você ia, mas não vai mais. E sim, eu estou te despachando do MEU apartamento. – fui até a porta. – Então, SE MANDA.

- Você é um idiota insensível mesmo! – falou indo até a porta. – Espero que você morra sozinho e sem ninguém para te amar. – Na hora que ela falou isso senti um aperto no peito.

            Ela já ia saindo, mas antes de chegar ao corredor eu segurei seu braço e virei-a. Olhando em seus olhos acinzentados, lindos olhos acinzentados. Engoli seco.

- Você tá dizendo que não me ama mais? – falei um pouco surpreso.

- Eu não disse nada disso, disse que espero que você morra sozinho e sem ninguém para te amar. – falou se desvencilhando do aperto no abraço. – Agora, licença, já que você não vai me ouvir.

            Ela saiu, chamou o elevador, que ainda estava no andar e foi embora. Fiquei olhando pro nada pensando no que ela tinha falado. Bufei e voltei para o meu apartamento.

- Você não a ama Perseu... – falei colocando outra camisa. – Para de pensar nela.

            Olhei para a foto que ela tinha pegado e pensei “E se o que ela tinha para me falar era importante? E se fosse mudar muito meu modo de viver e pensar?”. Amassei a foto e joguei em algum lugar. “Deixa de ser idiota! É claro que não era importante. Nada que ela me falou foi importante!”.

            A campainha tocou e eu fui atender a porta. Meus amigos entraram no meu apartamento e nós começamos nossa “festinha”.

                        POV Annabeth

            Eu sabia que ele não me escutar! Não sei nem porque eu fiz isso! Idiota! Respirei fundo, joguei minha bolsa no sofá e fui tomar banho. “Agora o jeito é esquecê-lo. Eu vou me esquecer de que essa criança que estou carregando é dele e vou tocar minha vida.”.

            Sai do banho, coloquei um short e uma camiseta regata e fui para a sala. Guardei o teste no pequeno baú que eu tinha e tranquei-o. A campainha tocou e eu fui atender. Era Thalia, ela entrou logo depois de eu abrir a porta e se jogou no sofá.

- E aí? Falou para que você tá grávida?

- Não, ele não deixou. Despachou-me da casa dele para fazer uma festinha com os amigos.

- Que idiota!

- Eu sei!

- Você vai abortar? – olhei-a incrédula.

- Não! Você enlouqueceu.

- Não, eu só achei que você não ia querer a criança, mas já que você vai continuar com ela, posso ser a madrinha? – olhei-a espantada.

- Quem é você e o que você fez com a Thalia? Pensei que não gostasse de crianças!

- De vez em quando elas são irritantes, mas são fofas.

- Você é estranha! – falei rindo. – Mas pode ser sim a madrinha do meu filho, ou da minha filha.

- Uhuul!

            A campainha tocou e eu fui atender a porta, era o Will e a Mary.

- Oi Will. Oi Mary. Entrem.

            Eles entraram e sentaram no sofá, e eu já sabia o que estava por vir.

- Você falou para ele? – Will perguntou.

- Não, eu disse que não conseguir. O idiota me despachou da casa para fazer uma festinha com os amigos. – falei sentando na poltrona. – Agora eu vou seguir minha vida sem ele, e sem pensar que a criança que eu vou ter é filha dele.

- Hmm, bem melhor do que querer abortar. – Mary falou.

- Will, você aceita ser o padrinho da criança?

- Claro, vai ser um prazer. – falou sorrindo. – Quem vai ser a madrinha?

- A Thalia.

            Nós ficamos conversando até tarde. E depois eu fui dormir, pensando como seria ter um filho sem ter o pai para ajudar.

            8 meses e 1 semana depois

            Eu estava em casa conversando com Will e Thalia para decidirmos qual seria o nome da criança quando eu senti a bolsa estourar e enorme dor surgir em minha barriga.

- Ai meus deuses! – falei. – A criança vai nascer.

            Will, sem avisar me pegou no colo e correu pro elevador, demos sorte que o meu vizinho tinha chamado o elevador, que (acho que foi impressão minha) desceu mais rápido que o normal. Ele me colocou no carro e me levou até o hospital, lá ele chamou minha ginecologista e eu fui para a sala de parto.

            Depois de alguns minutos de tortura [n/a: qualquer um que já tenha assistido Friends ou qualquer outro seriado dos E.U.A. sabe como é um parto!] ouvi o choro de uma criança e minha ginecologista falar:

- Parabéns Annabeth! Você ganhou um lindo bebê, um garotinho muito chorão! – ela brincou.

            Will estava comigo na sala de parto, assim como Thalia e Mary. A minha ginecologista trouxe meu filho até mim e me entregou. Ele era pequeninho e loirinho, mas tinhas as feições de Percy, provavelmente demoraria uns minutinhos para ele abrir os olhos.

- E aí? Qual vai ser o nome dele Annie? – Taylor (a ginecologista) perguntou.

            Sorri e olhei-o bem.

- O nome dele vai ser Logan. Logan Chase.

- Boa escolha. – ela falou. – Tenho que ir, tenho outra paciente me esperando. – A gente se fala depois.  Ah, Annabeth, amamente-o agora.

            Assenti, o pequenino ainda chorava um pouco. Comecei a amamenta-lo e então ele abriu os olhos, os olhos acinzentados que nem os meus. Peguei sua mãozinha e ele segurou meu dedo, mas depois soltou.

- Ele é lindo Annabeth. – Thalia falou e passou a mão no cabelinho dele.

- Ela tem razão. – Mary falou. – Uma fofura. Dá até vontade de apertar.

            Dei uma risadinha e olhei-as. Olhei para o Will, ele sorria.

- Que foi Will? O gato comeu sua língua? – ele riu.

- Não, só estou impressionado, como isso aí pode ser filho dele hein?

- Sendo. – olhei Logan novamente, ele estava para fechar os olhinhos e dormir.

            Passei a mão no seu cabelinho fazendo um carinho na sua bochecha em seguida e ele fechou os olhos e suspirando. Alguns minutinhos depois ele tirou a boca do peito, arrumei a roupa do hospital e passei minha mão em sua bochecha novamente. Ele pegou meu dedo e segurou-o sem soltá-lo dessa vez.

            Uma enfermeira apareceu e ficou a minha frente.

- Você quer que ele fique no seu quarto ou na maternidade?

- No meu quarto.

- Está bem. – ela pegou um berço, pegou o Logan e colocou-o nele.

            Depois me levaram para o meu quarto e eu fiquei junto dele.


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Notas finais do capítulo

PRÓXIMO CAPITULO (BÔNUS): Percy se sente sozinho e parou de ir a festas, eu nunca quis admitir, mas estava sofrendo sem Annabeth ao seu lado.
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meu presentinho de Natal para vocês está chegando!!!
Bjs, vejo vcs nos reviews.