Dear Guardian Angel, do not abandon me escrita por Mrs Fiore


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi gente... [envergonhada]
ME DESCULPEM, ok ? Me desculpem por ter sumido, é que, como eu já havia avisado, estava com um probleminha pessoal (entende-se por recuperação em matemática :S), e agora viajei, sorte que tinha mandado a parte do capítulo que já tinha escrito mas não deu tempo de postar pra um email, então terminei aqui e estou postando. Pode até não estar grandes coisas, mas leiam.
É importante! ^^



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— Adele! — eu estava mais do que surpreso. Estava encantado, confuso e mais feliz do que a muito tempo eu não ficava.

Meus pensamentos ruins, minha raiva de estar naquela situação com Hanna... tudo de repente se foi, e um sorriso imenso surgiu em meu rosto.

— Olá, Cass. Você não mudou muito. — disse dando seu sorriso acolhedor.

— Senti sua falta — confessei, olhando-a.

Ela ficou em silêncio por alguns segundos, me sustentando meu olhar, depois seus olhos foram caindo, envergonhados.

— Eu sei, Cass, também senti a sua. Mas você sabe porque fui embora, eu precisava escrever meu próprio caminho.

Ela realmente tinha me explicado, só que eu sempre me neguei a entender, ela tinha sido meu apoio desde sempre.

— Eu preciso de você, Dels, você sabe disso. Sei que estou sendo egoísta, te pedindo pra ficar, então me desculpe. Mas faço qualquer coisa pra te ter ao meu lado novamente. — quando dei por mim, já estava ajoelhado aos seus pés, me apoiando em seus joelhos, olhando em seus grandes olhos verdes; de repente eu tinha voltado à alguns milhões de anos atrás e, como um garoto de 16 anos, perdido, sem ninguém, sem apoio, eu estava novamente daquele jeito, aquela lembrança veio à tona, inundando todos os meus outros pensamentos.

— Então, vamos ver o rostinho 'lindo' dessa sua protegida? — sugeriu me puxando e passando seus braços pela minha cintura. Beijei o topo de sua cabeça, sorrindo.

Chegamos no quarto e Hanna estava sentada na cama de Matthew; os dois conversando, ainda cabisbaixos.

— Nossa, o que houve? Parece que alguém morreu, aqui. — disse Adele rindo de leve.

Parei, e a olhei por alguns instantes.

— Bem, realmente alguém morreu... — disse e ela mudou sua expressão no mesmo instante, ficando séria novamente.

— Oh. Então... hm...

Sentei na cadeira para visitantes, observando o rosto triste de Hanna, algumas lágrimas rolavam por seu rosto.

— Obrigada, Matt. Por ficar do meu lado. Eu só tenho à você. — Hanna quebrou o silêncio olhando para o garoto e dando um sorriso triste.

Aquilo foi como uma facada. Uma apunhalada, só que não veio nas costas, por alguém que eu não saberia quem foi. Foi bem à minha frente, em alto e bom som. Como um tiro direto no meu peito, e eram nessas horas que eu desejava poder morrer.

Me levantei devagar, com certa dificuldade, minhas pernas fraquejavam. Fui me apoiando nas coisas ao meu redor até a porta do quarto.

Ouvi Dels correndo para me alcançar.

— Cass... espera — pediu ela, mas eu não parei — Cass... me ouve! — insistiu.

— Ian Cassiel, pare já, e me ouça! — disse me puxando e me obrigando a parar.

Me olhou firme, sem dizer nada.

— Dels, me desculpe... mas essa garota desperta sentimentos que eu jurava nunca mais sentir em minha vida! — justifiquei.

Ela me olhou séria por alguns instantes, até um pouco decepcionada.

— Bem, Cass... Tenho que ir... Só não pense em fazer nada...

Acenti, envergonhado.

E num segundo, sua imagem tremeluziu até desaparecer.

Eu a tinha perdido. Novamente.

A noite já chegava, e Hanna estava de volta a seu quarto. Fora expulsa do quarto do garoto pela enfermeira.

Ela dormia, e seu espírito vagava pelo inconsciente. Eu podia vê-lo, e ela a mim, se eu quisesse, mas preferia não arriscar.

Ouvi uma mulher na recepção, aparentava gritar com funcionários.

Aproximei-me, e uma mulher alta, cabelos brancos e roupa da moda, falava (entende-se por gritar) com uma funcionária.

A pobre moça, tinha seus cinqüenta e dois anos, alguns fios grisalhos espalhados pelo cabelo e rugas, explicava que o horário de visitas havia terminado fazia algumas horas.

A alta, logo identifiquei. Esther Trevino, mãe de Hanna e Lion.

— Não quero saber! Minha filha está nessa pocilga, e não sairei daqui sem ela, a levarei para um hospital... de VERDADE!

A recepcionista, ofendida e irritada, chamou os seguranças por um pequeno rádio. Esther pegou o celular e discou algum número e começou a falar com alguém.

No fim, Esther só não foi levada arrastada pelos seguranças porque seu advogado não permitiu, mesmo pelo telefone.

Os gritos eram ouvidos de qualquer outro corredor ali perto.

Fui para o quarto de Hanna, e pus a mão em sua cabeça, para que dormisse em paz.



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Notas finais do capítulo

Então ? Por favoooor, comentem. Só tem o próximo com, pelo menos, 3 reviews, ok ?
Beijos, e prometo não demorar taaanto.
xoxo, LorySlater
E assistam o trailer, quem não assistiu: http://www.youtube.com/watch?v=i-5JrF7pDdY