Why You Saved Me Draco? escrita por Blue Cupcake
Notas iniciais do capítulo
eu adicionei aí um passeio a hogsmeade, que não tem no livro ok? u-u
Eu iria me encontrar novamente com Draco naquela tarde durante uma viagem a Hogsmeade. Me vesti e me dirigi ao dormitório da Sonserina. Ele me esperava na porta.
–Oi Granger. – Ele cumprimentou. – Eu... Precisava falar com você.
–O que houve? – Ele acenou a cabeça em direção à um banco que havia no corredor, onde nos sentamos.
–Hermione, isso... Não pode continuar. – Ele murmurou.
–Eu e você? Porque...?
–Amanhã... Amanhã eu irei partir de Hogwarts. Eu... Preciso fazer algo. – Ele estremeceu.
–Draco... O que você tem que fazer? Para onde vai depois que sair de Hogwarts?
– Hermione, eu só posso lhe pedir uma coisa. Amanhã à noite, não saia de seu dormitório. Não importa o que aconteça.
–Draco, me diga. Agora.
–Eu... Eu tenho que matar Dumbledore.
Estremeci. Então ele havia conseguido terminar seu trabalho na sala precisa. Agora, com Snape, iria matar o único bruxo a quem Voldemort teme. E iria embora da minha vida. Para sempre.
–Você não pode fazer isso! Você não é um assassino! – Me levantei do banco, protestando.
– Não é só você que acha que eu não irei conseguir. – Ele continuou sentado, olhando fixamente para o chão.
–Draco, por favor. Confesse a Dumbledore. Não...Não vá embora!
Ele não respondeu. Eu sabia o medo que ele sentia, por si, por sua família. Mas eu não queria que ele me deixasse. Nunca. Eu me sentei ao seu lado novamente e o abracei.
Ficamos assim por alguns minutos, até que ele quebrou o silêncio.
–Sinto muito Hermione. Eu lhe prometo que vou voltar.
Ouvimos um barulho à nossa esquerda. A porta das masmorras havia se aberto. Snape adentrava pelo corredor, com sua capa se esvoaçando enquanto andava.
–o que... - seu olhar recaiu em mim.
– O que você quer Snape? – Draco perguntou.
–Vejo que eu não posso lhe dizer o que quero, na companhia dessa ... – Ele repeliu a palavra – dela.
Snape chegou mais perto.
–Minha jovem, note que não terá para sempre a proteção do Malfoy mais tolo de sua família. Ou será Lúcio? – Ele olhou para cima, como se cogitasse uma idéia.
– Nunca fale de meu pai assim! – Draco levantou a voz.
–Não... É mesmo você Draco. – Snape assentiu. - E quanto a você – ele apontou para mim – procure não se intrometer em nada. Se bem que isso seria difícil, reparei em seu jeito petulante desde o início Granger. Bem, nos vemos amanhã à noite Draco. Tomara que não falhe.
E saiu, esvoaçando sua capa.
Pode ser por teimosia que eu tenha feito isso, mas eu fiz. Antes de sair pelos corredores, gritei à Snape:
– Não se incomode com a minha presença Snape. Eu já sei de tudo.
Ele se retesou. Por um minuto, pensei na besteira que eu tinha feito. Talvez eu fosse mesmo petulante.
–Eu bem que desconfiei. – Snape disse, se virando à minha direção. – No entanto, os que sabem demais, nem sempre são bem-vindos. – Ele levou a mão ao bolso, onde estava sua varinha.
– Expellimellius – Gritei, na hora em que Snape se dirigia com a varinha em minha direção.
Ele me olhou, com ódio nos olhos. Já ouvíamos passos dos alunos, voltando de Hogsmeade.
–Sua hora Chegará Srta. Granger. – Snape disse, e foi embora.
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