All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 29
Let it happen.


Notas iniciais do capítulo

Hey comensais da minha vida. Como estão? Vão me matar? Podem me matar não, matem meus professores que estão me enchendo de trabalhos e provas para semana que vem, chora :( Então, esse é um dos últimos capítulos, e escrevi quase completamente nos últimos minutos (algo mais para horas), mas fazer o que, quando a ideia aparece, você aproveita. Então, querem ler? Enjoy :)



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O natal na casa de Daphne foi de todo modo revigorante para o casal. A Itália e seu povo eram românticos, apaixonados e apaixonantes por se dizer, e Astória adorou. O sentimento de renovação, renascimento deu uma nova perspectiva para a garota. Ela estava tão tensa para engravidar que acabava só pensando nisso. Mas durante o natal ela pensou: logo conseguiria, e ficar nervosa se isso não acontecesse só tardaria o processo.

Na noite do dia 27, após as celebrações de natal, Astória estava sentada no peitoril da janela de seu quarto. Ela se sentiu mal por lembrar que pensou que a irmã não merecia o filho, ela merecia, Asty se emocionou ao ver como Daph estava feliz com seus bebês. E a morena nunca viu sua irmã tão radiante. Principalmente no inverno, normalmente a loira ficava irritadiça durante os dias frios do ano.

_ Hey você. – Daphne cantarolou entrando no quarto e sorrindo para a irmã –

_ Oi você. – Astória respondeu com um sorriso – Percebeu como o céu está bonito?

_ O céu é bonito, irmãzinha. – ela cantarolou sentando próxima a mais nova – Quero te contar a novidade. Eles chutaram. -  Daphne comemorou – Dói, mas é tão maravilhoso ter essa sensação.

_ Queria sentir isso. – Astoria disse desanimada – Não vejo a hora de ter um bebê em meus braços. – ela sorria distante sonhando com seu bebê –

_ Mas... – Daphne disse calmamente – Eu achei que você já estivesse gravida.

_ Está louca? – Astoria gargalhou profundamente –

_Irmãzinha, se não percebeu sua barriga está um pouco maior. Eu venho notando esses últimos dias, você tem certeza?

_ Eu continuo regular. – Astoria expos com um peso enorme nos ombros –

_ Eu também. Isso não é regra, nem exceção, depende da mulher. – Daphne cantarolou – Amanha eu vou ao medico, vou fazer meu ultrassom e tentar descobrir se é menino ou menina, ou os dois. Venha comigo, e já faz um teste trouxa.

Daphne saiu do quarto. Fazendo barulhos de beijos para a irmã ela passou novamente pela porta.

_ Hey Daph. – a loira gritou – Não fale nada pra ninguém, ok?

_ Pode deixar, baixinha.

O relacionamento entre as irmãs melhorou muito desde os casamentos. Daphne estava mais fácil, no bom sentido, era mais fácil de lidar com o gênio forte da garota, ela amadureceu muito, enquanto Astória se tornou mais simples de entender, assim tudo melhorou.

[...]

Astória estava deitada sobre o peito do marido, mas o sono não vinha. Ela ouviu a calma respiração do marido, enquanto fazia leves carinhos no peito desnudo e alvo do loiro. A garota pensava no que a irmã disse, será que Daphne estava certa, ou era só um delírio da loira. Nesse tal de pensa que pensa, Astória não fechou os olhos durante a noite, quando o sol surgiu no horizonte, ela era apenas um sombra das manhas comuns. Ela levantou mais cansada do que fora deitar, mas nada que deixasse transparecer.

A morena sentiu os raios solares entrarem pelas janelas e se levantou. Fechou as cortinas lentamente observando a neve que derretia levemente na imensidão. Olhou novamente para o marido antes de seguir em direção ao banheiro no quarto. A agua quente da banheira deu um delicioso choque em Astória, o aroma adocicado dos sais de banho inebriaram a mente da morena e foi como se ela tivesse dormido a noite toda, tal o relaxamento que aquele momento a proporcionou.

Os olhos se fecharam lentamente, e ela caiu em um leve cochilo. Cochilo atrapalhado por duas mãos frias percorrendo os braços dela que se encontravam nas bordas da banheira. Mãos frias de toque conhecido. Ela adorava o toque de Draco em sua pele, e adorava mais ainda os pequenos choques que ele causava. A paixão pegava Astória a todo momento de contato com Draco. Seus lábios foram levemente cobertos pelos lábios do garoto, num beijo rápido demais na opinião dela. E isso fez com que seus olhos se abrissem.

_ Você sabe que eu detesto esses beijos rápidos. – a garota choramingou, espalhando a espuma sobre si, tentando o máximo que podia ignorar aqueles olhos azuis metálicos, pois sabia, o mínimo contato visual faria com que ela perdesse o ar –

_ Não veja como um beijo rápido. Veja como uma previa. – Draco arqueou a sobrancelha direita com um sorriso canalha no rosto – Você pode ter todo o resto depois.

_ Eu posso ter todo o resto sempre que eu quiser. – ela sorriu para o garoto –

Draco ainda se encontrava de cueca samba canção preta, o que deixava a pele dele ainda mais alva. O cabelo estava bagunçado, e a cara amassada, mas sabem o mais estranho? Astória achou aquilo completamente excitante.

Sem dizer nada, o loiro se sentou próximo a loira, na beirada da banheira e posicionando suas mãos sobre os ombros dela, massageou levemente, deixando a esposa relaxa o encarando.

_ Você sabe exatamente como me fazer feliz. – Astória expôs –

_ Para mim tudo bem. Estou adorando ficar nessa posição. – Draco disse somente –

_ Por que?

_ Tenho uma ótima visão daqui. – Draco riu – Vejo você completamente e coberta apenas com uma espuma.

Astória expulsou o marido dali naquele momento. Apesar de gostar de ouvir Draco dizer aquilo. Ela terminou o banho rapidamente, quer dizer, o quão rápido pode ser um banho relaxante de banheira?

_ Não sei se teu cunhado te avisou... – Draco gritou do quarto para a esposa – Mas vamos ir até um lago congelado pescar. – Astória riu ao imaginar os dois pescando em pequenos buracos em um lago congelado –

_ Aproveite. – ela gritou em resposta – Isso é bom, também irei sair. Vou conhecer meus dois bonecos de testes, é o ultrassom dela.

_ Bonecos de teste? – o loiro parecia confuso –

_ Claro, se eu conseguir cuidar deles vamos conseguir cuidar de um pequeno Malfoy.

_ Você está...?

_ Não, amor. – a morena mentiu, não tinha certeza e não queria animar o marido para então matar os planos – Mas é bom treinar.

_ Bebês são fáceis. – o homem gritou –

_ Já teve um?

_ Não.

_ Então não sabe como é difícil. – a garota riu saindo do banheiro enrolada apenas em um roupão de ceda –

_ Qual é, não deve ser como lutar. – Draco riu e Astória se aproximou dele –

_ As vezes, nosso filho pode acabar saindo uma pestinha terrível que vai destruir nossa casa.

_ Ele não fará isso. – Draco sorriu – Não conosco, mas eu vou educar ele para que ele seja uma pestinha na escola, ou com a vó, ou com a tia Daphne.

_ Como você pode ser assim?

_ Hey, vamos deixar nosso bebê se divertir, ok? – Draco disse, se sentando – Nada de prender ele em casa e dizer: “Você não pode fazer isso, ou aquilo”.

_ Tudo bem, mas se ele colocar fogo em casa, a culpa será sua.

_ Eu irei assumir a culpa. – Draco riu puxando o roupão da esposa fazendo ela cair sobre ele na cama – Você está exacerbadamente maravilhosa hoje. – ele sussurrou –

_ Andou lendo um dicionário de palavras complicadas? – a garota sorriu –

_ Não, mas eu ouvi falarem essa palavra e gostei. Só precisava de um contexto para usa-la, e você se encaixava precisamente. – o garoto sorriu antes de beijar a boca da garota –

O beijo se aprofundou antes mesmo deles notarem. E não era como se eles quisessem parar com o beijo. Eles adoravam aquilo, adoravam a companhia um do outro, e adorava o “momento casal” deles.

_ Maninha, Draquinho, estão prontos? – Daphne disse abrindo a porta do quarto –

Supetão, essa era a palavra que descreveria como o casal se separou. Em um supetão.

_ Estou vendo que não. Arranjem um quarto. – Daphne disse fechando a porta –

_ Estamos num quarto. – Astoria gritou rindo – Vamos nos arrumar, temos compromissos. – a garota se levantou, se dirigindo até a mala e pegando uma muda de roupa –

_ Eu ainda mato sua irmã. – Draco comentou – Só porque estávamos aproveitando. – ele choramingou –

_ Calado, vai se vestir. – Astoria ordenou –

_ Quando você assume essa postura de mandona, eu fico tão excitado. – ele brincou indo para o banheiro tomar o seu merecido banho. –

[...]

Revistas velhas, silencio mortal, paredes claras e nada calmantes. Era assim que a morena descrevia a clinica onde a irmã tinha horário. Daphne também havia pedido um exame de sangue para a irmã. O relógio na parede parecia parado, seu movimento era mínimo, ou talvez Astoria estivesse com a sua percepção de tempo muito alterada. Ela estava nervosa, a loira havia pregado uma sementinha na cabeça da morena, e aquela semente passou uma noite em claro crescendo, e logo estava tão grande, que as entranhas de Astória se transformariam na decoração daquele local.

_ Greengrass, Daphne. – O medico, um homem grisalho e meio calvo, chamou em tom baixo, e as duas seguiram até o consultório – Levante a blusa na altura dos seios, e deite-se na maca. Volto em alguns minutos para a ultrassonografia.

Daphne se deitou desconfortável na maca, e Astória ajudou a erguer a blusa dela na altura do peito, deixando a barriga adorável à vista. Astória pegou na mão da irmã, as duas estavam excitadas para ver os bebês.

_ Pansy me disse que os trouxas fazem exames completamente invasivos, eles normalmente te mandam por uma camisola horrível, e ficam olhando seu corpo. – Daphne começou a tagarelar – Eu estou com medo, ele não vai fazer isso? Asty eu vou enlouquecer.

_ Se ele fosse fazer, ele teria feito, relaxe.

_ Preparada? – o medico questionou e Daph assentiu –

Ele passou uma gosma azul e pela cara de Daphne fria na barriga, e em seguida encostou o aparelho que parecia mais um leitor de barras do mercado. Em instantes uma imagem se formou na tela. As batidas do coração eram descompassadas, por serem de dois bebês diferentes.

_ Vejo que está com três meses. – ele disse analisando a imagem – Aqui está uma cabeça. Em posição transversal. Aqui a outra cabecinha, veem? Também em transversal, mas de lado contrario. Eles são bivitelinos. Ou seja, são dois óvulos diferentes fecundados por dois espermatozoides, eles podem ser diferentes em aparecia, até em sexo.

Após tirarem o gel da barriga de Daphne, e pegarem uma fita onde o bebê estava gravado, elas saíram e voltaram a se sentar no saguão. Agora só faltava o exame de Astória.

Todo som naquele tempo parecia estranhamente alto para a morena que havia escutado a harmonia de dois pequenos coraçõezinhos. Ela girava a aliança no dedo, e checava o relógio cada segundo parecia ser tão grande quanto um dia completo.

_ Greengrass, Astória. – a atendente chamou – seus exames estão prontos.

[...]

O jantar foi silencioso, pelo menos por Astória. Draco narrava como pegou três peixes, e os devolveu ao lago, enquanto Daphne e seu marido assistiam as imagens do ultrassom. A emoção foi grande para os dois, e Daphne contava tudo que o medico disse.

_ Amor, você está me ouvindo? – Draco sussurrou acariciando a coxa de sua esposa delicadamente –

_ Claro, amor. – Asty sorriu – Os três peixes, e tudo.

_ Não, lerdinha. Eu perguntei como foi seu dia. – o loiro se aproximou mais da esposa com um sorriso caloroso em seu rosto –

_ Fomos conhecer meu bebê. – Astoria disse perdida em pensamentos – Os bebês da Daphne, eu só fiquei tão emocionada ao ouviu aqueles coraçõezinhos.

_ Não se preocupe, teremos os nossos bebês logo. – o marido sorriu, beijando a testa da esposa, vamos subir e fazer as malas e voltaremos amanha logo pela manha para Londres, ok?

_ Eu vou logo após você. – ela sorriu – Vou falar com Daphne antes. – enquanto o loiro subia, a morena puxou a irmã loira e cochichou algo em seu ouvido e a loira quase a expulsou dali – Me deseje sorte. – Asty disse apenas enquanto subia atrás do marido –

[...]

Draco arrumava as malas e Astória apenas o observava, os braços tensionados nas mangas da blusa de malha que ele vestia, o cabelo que estava grande demais na opinião dela caindo sobre o olho dele, a forma como ele dobrava as roupas com cuidado arrumando espaço para tudo dentro da mala.

_ Sabe Draco, eu estava pensando, é bom decidir desde já qual vai ser o nome dos nossos filhos. – Astoria suspirou –

_ Por quê?

_ Porque pode acontecer logo. – Astoria sorriu –

_ Você está me escondendo algo?

_ Depende. – Astoria sorriu –

_ Depende? – Draco disse irônico –

_ É, mas eu vou te contar. Mas é um segredo de estado, não pode contar para ninguém, ok? – ela clamou para que o marido se aproximasse e então ela lhe sussurrou no ouvido – Seu futuro herdeiro já está aqui. – ela colocou a mão alva do marido sobre a barriga dela. – É pequenino ainda, mas logo ele, ou ela, será um Malfoy em todo seu estilo.

O brilho no olhar de Draco definitivamente não poderia ser traduzido em palavras, era como se um local estivesse sem chuva por anos e então o céu lhe trás a agua, regando aquele solo infértil, e renovando todo um povo e sua fé na vida.

E sem mais nem menos, ele a abraçou, beijando a boca dela delicadamente. Beijou sua testa, sua barriga, seu pescoço e suas mãos, voltando então para a boca. – Eu simplesmente te amo. – ele sussurrou – Vocês dois.


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Notas finais do capítulo

E ai, e ai, e ai? O que acharam? Ah já contei como ando feliz com vocês ultimamente? Estamos com 6, isso mesmo seis recomendações, isso é minha vida. Agradeço, a quem recomendou, Dear Zombie, Lú Weasley, Lunninha minha Bella, Ann, Thay e a ultima mas não menos importante, a minha linda Thuty. Obrigada, meninas, vocês me fizeram tão feliz nesses ultimos anos :(
Então, mais três capitulos e começaremos com a nova. :) Hoje eu escrevo o capitulo três da nova, mas só irei postar quando acabar essa. Bom, vocês acham que ela será em Hogwarts ou não? Imaginam como será a loucura desta louca? Olhe a hora, eu preciso dormir :( Beeeeijos, me amem, ou me odeiem - mas deixem um review u.u -