All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 28
I wish.


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, oi. Bom eu tive um bloqueio criativo, não com essa historia mas com outra que eu escrevo antes, mas escrevi esse capitulo em dois dias. Bom, espero que leiam e gostem.



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Astoria estava preocupada. Desde o casamento, ela e Draco brigavam com frequência, descobriram que o casamento em si, não era nada fácil. Tudo bem, em muitas das vezes, eles se reconciliavam aos beijos, e jurando que não brigariam mais. Porém, eles sempre brigavam, e em algumas dessas vezes, Draco era forçado a dormir em um dos quartos extras, sozinho. Pelo menos até a metade da noite, quando ele não sabia porque, ela corria até ele, e se abraçava a ele de forma apertada.

Em um mês de casamento, eles tiveram mais brigas e cada vez piores, eles brigaram quando Draco disse que Astoria não precisaria trabalhar, ela queria trabalhar, Astoria brigou para que Draco tentasse o curso de curandeiro, que ele falou que queria. Mas este reclamava que não precisava, continuaria trabalhando com Blas no ministério. Brigaram quando Blas veio visita-los, porque Astoria queria fazer sua comida para o amigo, mas Draco achava mais interessante deixar a cargo dos elfos.

_ Não acredito que estamos brigando, novamente Astoria Malfoy. – Draco gritava entrando na casa, agora apenas deles –

_ Não acredito que você me disse aquilo, Malfoy. – ela respondeu revoltada –

_ Eu não te disse nada de mais. – Draco gritou tirando o paletó –

_ Não mesmo, só disse que prefere não ter filhos. – Astoria gritou – Você não sabe como é importante, e deve ser lindo ter um bebê nos seus braços.

_ Não sei mesmo, e também não sei porque dá tanta importância. – Draco gritou –

_ Do mesmo modo como não entendeu porque trabalhar era importante para mim. – Astoria respondeu, seus olhos enchendo de lagrimas, ela se virou – Você dorme no quarto de hospedes, aproveite.

Era sempre isso que dizia quando ela estava prestes a chorar, e para o orgulho dela se manter intacto ela nunca chorava em frente a ele. Mas aquele dia, ela teve uma relação diferente, ao invés de apenas ter um ataque de lagrimas, ela teve um ataque de náuseas. Ao chegar no banheiro, pôs todo o jantar que eles tiveram para comemorar uma semana sem brigar para fora.

Não se enganem, ela não estava gravida, foi só o nervoso que ela passou com ele. E como podem ter certeza? Bom, ela estava naqueles dias. Mas claro, pode se estar menstruada e ainda gravida, mas não, ela não estava, não se iludam. A escritora não será uma troll em dizer que ela não está e dizer que ela está. Está cedo, não é?

_ Amor? – Draco bateu na porta do quarto, fazendo com que Astoria limpasse a boca e os olhos, lavando o rosto as pressas –

_ Não quero saber. – ela gritou – Vá dormir no quarto de hospedes.

_ Tudo bem, só me escute. – ele respondeu se encostando na porta – Eu sei que é importante ter um filho, mas tenho medo que ele se torne um idiota como eu fui, ou como meu pai foi.

_ Ele não será você, ele não será eu. Ele será uma parte de nós. Ele será diferente de nós. – Astoria respondeu –

_ Eu te entendo, por isso quero ter filho com você, ou talvez mais de um, quem sabe vários, como vinte, o que acha? – Astoria riu alto, e tentou disfarçar depois –

_ Pare de exagerar. – Astoria respondeu –

_ Estou indo pro meu quarto, tudo bem?

[...]

Astoria acordou no meio da noite, estava triste, queria o abraço de Draco. Ela precisava dormir abraçada a ele, não era a mesma coisa abraçar um travesseiro. Então ela se levantou, e andando sorrateiramente foi até o quarto dele, abriu a porta lentamente para que ela não rangesse. E se aconchegou nos braços dele. Ele acordou e sorriu para ela.

_ Asty? – Draco disse com voz rouca –

_ Hm? – ele apertou o abraço nela –

_ Eu escolhi o nome dos nossos filhos. – Draco explicou – Se for menina, Vela ou Cassiopéia. Se for menino, Scopius, ou Procyon.

_ Espero que não seja menina, eu não gostaria de me chamar Cassiopéia. – Astoria disse cansada –

_ Tudo bem. – ele riu – Boa noite, minha menina. – ele beijou a testa dela antes de dormir.

E os dois dormiram novamente no calor dos braços um do outro.

[...]

O primeiro ano de casados foi o mais difícil para o casal. Draco fez o curso de curador, o que o deixava quase sem tempo para Astoria, ela trabalhava o dia todo, para conseguir o que eles precisavam, ele trabalhava em algumas noites, mas quando o curso acabou foi uma graça de Merlin.

Draco começou a trabalhar no St. Mungus um ano e meio depois do casamento. Ele trabalhava durante o dia, tendo uma hora de almoço, onde voltava pra casa, para ficar com Asty, que havia realmente parado de trabalhar para começar a cultivar um jardim, e cuidar da casa.

Um dia do segundo mês de trabalho, ele chegou em casa exausto, se jogando na cama, contava para Astoria em voz alta o que aconteceu no hospital. Astoria o respondia apenas com ‘hm’ e ‘uhum’, e ele começou a se preocupar.

_ Asty? – Draco perguntou em voz alta –

_ Fala. – ela gritou do banheiro –

_ O que você tá fazendo? – ele perguntou confuso –

_ Surpresa. – ela disse apenas –

Draco se levantou da cama, e foi estava andando até o banheiro do quarto, quando ela saiu dali. Usava apenas uma lingerie preta e a capa de Hogwarts. Com a varinha em mãos, ela apagou a luz do quarto, que foi iluminado por pequenas chamas azuis em vidros no chão.

_ Uau! – ele exclamou abismado, olhando sua esposa de cima a baixo. – Você está linda.

_ Estou? – ela perguntou nervosa – O certo seria: “Uau, você está ainda mais linda”. – ela corrigiu sorrindo –

_ Desculpe. – ele pigarreou – Uau! Você está ainda mais linda, minha linda. – ele corrigiu –

_ Como você se deixa ser dominado fácil, Draco. É lamentável. – ela riu –

_ Com você vestida assim, até Voldemort seria dominado. – Draco piscou e então a pegou nos braços, a apertando e a beijando, levando a pra cama –

Astoria e Draco se uniram novamente, ali naquele dia. Como faziam toda noite, afinal eles eram casados. Quando acabaram, Astoria deitou sobre o peito de Draco, e ficou apenas pensando.

_ Draquinho gordinho? – ela chamou fazendo voz de bebê –

_ Não gostei desse apelido. – ele reclamou sorrindo pra ela –

_ Eu quero ter um bebê. – ela falou sonhadora –

_ Agora? – ele parecia assustado com a ideia, e adivinhem, ele estava assustado –

Draco nunca pensou que iria se apaixonar, se casar ou muito menos ter filhos. Isso tudo era novo ainda para ele, era estranho, soava como algo que nunca, nunca mesmo, aconteceria com Draco Malfoy.

_ A partir de agora. – ela respondeu fazendo círculos com seu dedo no peito alvo dele –

_ Tem certeza? – ele perguntou –

_ Você não quer ter filhos comigo? – ela perguntou tristemente –

_ Não é isso. – ele sorriu –

_ Então você não se sente atraído por mim? – ela se apoiou sobre o cotovelo o encarando –

_ Você está louca? – ele perguntou – Tipo, serio? Se eu não fosse atraído por você eu não teria enlouquecido só de vê-la saindo daquele banheiro hoje.

_ Então por que, Draco?

_ Eu não sei se saberei cuidar de uma criança, e a trata-la como merece, eu ficarei feliz se eu tiver um loirinho correndo pela casa, mas eu tenho medo de dar algo errado e ele se tornar um orgulhoso, e metido, que ninguém gosta na escola. – Draco disse rapidamente e Astoria riu –

_ Eu acho que ele será mais sociável, como eu era, e não um metido intragável como você.

_ Eu era intragável?

_ Ainda é, a verdade dói, não é? – Astoria disse seria –

_ Retire o que disse. – Draco disse em voz de ordem –

_ Estou no primeiro ano novamente? – ela riu –

Draco deu um grito de força, virando e se deitando sobre Astoria, posicionando seus joelhos um a cada lado dela, e segundo os braços dela com força sobre a cabeça.

_ Vai retirar o que disse? – Draco disse arqueando a sobrancelha em desafio –

_ Intragável. – Astoria repetiu e ele mordeu o pescoço dela – Doninha intragável. – ela disse recebendo uma mordida na bochecha – Draco, você é tão intragável. – ela disse rindo e ele mordeu o colo dela – Chega, chega! – ela gritou vermelha –

_ Retirou o que disse? – ele disse beijando o pescoço dela –

_ Com certeza. – ela sorriu –

[...]

Astoria estava sozinha em casa, estava entediada, já havia plantado mais rosas no seu jardim. Tinha dado mais cor ao seu jardim que toda a vizinhança tinha em sua totalidade. Draco estava trabalhando. Não havia muito o que ela poderia fazer. Havia pintado as paredes internas da casa. Havia feito uma prateleira para livros na biblioteca. E hoje, havia arrumado seus discos por ordem alfabética, e seus cds também, ela estava se modernizando.

Então ela ouviu pequenas batidas na janela. Seu coração, por mais que ela não admitisse, acelerou, ela se assustou com aquilo. Então ela foi até lá. Onde Shadow estava pousada, com um pequeno pergaminho em sua pata.

“Astoria e Draco... Estou gravida. Com amor, Daphne”

_ Ela foi curta e grossa desta vez, não é? – Astoria falou para a pequena coruja recebendo um pio leve e agudo em resposta – Tudo bem, estressadinha, eu já escrevo uma resposta.

“Uau, maninha, dessa vez você não fez rodeios para falar. Astoria”

Prendeu o pergaminho na pata de Shadow, mas esta se recusou a sair da casa, piando cada vez mais alto.

_ O que você quer? – Astoria gritou –

Pios, pios, pios e mais pios.

_ Quer agua? Quer comida? – Astoria correu até a cozinha e o trouxe em copos separados e a coruja logo havia se alimentado e hidratado – Pronto, pode ir?

A coruja bateu as asas e então partiu da casa em direção ao horizonte. Deixando Asty novamente sozinha com seus pensamentos. Até Daphne que era Daphne, que cuidava apenas do seu cabelo, e que sentia dor ao quebrar uma unha, iria ter um filho, e Astoria, que sempre desejou ter um bebê para apertar as bochechas ainda não havia conseguido.

Astoria se jogou sobre o sofá, e ficou imaginando como seria ter um bebê, talvez um carequinha com olhos metálicos e babão. Iria ser tão perfeito. Iria ser tudo.

_ Querida? Cheguei. – Draco brincou entrando na casa –

_ Oi Draquinho. – Astoria suspirou erguendo o olhar para o marido –

Draco se sentou ao lado de sua mulher. E juntou os lábios dela aos seus, ele achava perfeito como os lábios dela eram sempre tão macios e delicados, e sempre com o gosto doce. O gosto dela, o cheiro dela, tudo o atraia de forma perigosa. Perigosa no sentido de que em todo lugar, ele quer agarrá-la e leva-la a um quarto.

_ Como foi seu dia? – Draco perguntou cheirando o cabelo dela que estava sobre o ombro dele, já que ela havia deitado sobre ele –

_ Foi chato, estou entediada. – Asty riu – Ah, e Daphne mandou noticia.

_ Qual?

_ Ela tá gravida. – Astoria disse tentando passar um ar de felicidade –

_ Nossa, serio? – Draco parecia chocado – Ela? Gravida? Tem certeza?

_ Não sei, talvez ela tenha se enganado, sabe, e esteja pálida. – Astoria disse sarcástica e Draco riu –

_ Desculpa, pergunta idiota. – ele sorriu apertando ela – Mas ela, gravida? É meio como deixar um bebê para um dragão cuidar.

_ Ela aprende a cuidar. Talvez ela seja uma boa mãe mesmo. – Astoria sorriu – Fico feliz por ela, pelo menos um bebê na família. Vou poder apertar bochechas enfim.

_ Vamos mudar de assunto? – Draco disse sorrindo – Eu consegui folga para o Natal, quer passar o feriado na casa de Daphne?

_ Seria ótimo. – Ela sorriu –

[...]

Astoria estava tentando engravidar, era uma coisa que ela queria. Mas até o momento da partida para a casa de Daphne, dia 23 ela não havia conseguido nada. Draco não notara o desapontamento da esposa, mas também, ele era impossibilitado de notar até que ela queria tanto ter filho.

Quando chegou até a casa de Daphne, e a viu, a barriga enorme, mesmo que ela não tivesse gravida há muito tempo. Daphne então lhe disse, estava gravida de gêmeos, dois lindos bebês de uma só vez, e Astoria não conseguia ter um apenas. A vida era injusta, Astoria dizia, injusta as dadivas da vida vem para aqueles que não a querem tanto.

_ Amor? – Draco perguntou ao ver a mulher do lado exterior da casa, encarando o vazio – Você está bem?

_ Por que ela conseguiu dois, Draco? Ela vai ter dois bebês e eu estou louca tentando ter um.

_ Tenha calma, amor. Tudo vem ao seu tempo. – Draco piscou sedutor, fazendo sua esposa sorrir –

_ Certo. – ela respondeu – Espero que não demore tanto.

_ Tenha calma, vamos aproveitar a vida de casados por enquanto. – ele a beijou –

Aproveitar a vida de casados. Eles o fizeram, fosse lá o que quisesse dizer.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?



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