Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 69
Capítulo 69 - Para Toda a Eternidade...


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 69... hummmmmmmmmmmmmmmmmmm... UAHSUHASHUAHSH'
Boa Leitura.. kkkk'



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Gerard’ P.O.V.

 Eu estava com Arthur em meus braços, ele era pequenino e lindo. Tinha um pouco mais de cabelo do que Helena, negros também. Sua pele era branquinha, ele era gordinho, tinha algumas dobrinhas, assim como a irmã.

 Ele ainda chorava, era um som fino, mas escandaloso e alto.

 Layla pegou a mãozinha dele, era pequenina e gordinha, com dedinhos pequenos.

 - Ele é lindo – ela disse, sorrindo.

 Minhas lágrimas atrapalhavam minha visão, tive de secá-las para poder enxergar meu filho.

Ora, meu filho, eu sou pai agora, pensei.

 A enfermeira precisou levá-lo também, eles precisavam de cuidados, como todo bebê recém-nascido.

 Fiquei olhando a enfermeira levá-lo, até que ela desaparecesse pela porta, quando voltei meu olhar à Layla novamente ela estava pálida, seus olhos vagando confusos.

 - Layla... – chamei, ficando assustado.

 Ela não respondeu.

 - Dr. Thomas, estamos tendo uma parada cardíaca! – disse uma das enfermeiras, assustada.

 - Layla! – entrei em desespero, pegando sua mão rapidamente.

 Ela me olhou em relance, mas seus olhos não mantinham foco em lugar algum, até que se fecharam, me deixando ainda mais atordoado.

 - Os batimentos estão caindo! – disse a enfermeira novamente.

 Dr. Thomas passou a sutura para o outro médico – uma espécie de assistente – e veio verificar os batimentos de Layla.

 - Vamos fazer uma massagem cardíaca – ele disse, tentando manter a voz tranquila.

 - Layla – quase gritei, apertando sua mão, tentando fazê-la abrir os olhos novamente. – Layla, acorde! – ela não respondia, não demonstrava nenhuma reação. – Nossos filhos precisam de você, Layla! – disse novamente. – Eu preciso de você... – quase sussurrei agora.

 Sua pele estava ficando fria, seus lábios estavam tendo uma coloração arroxeada, em contraste com a palidez de seu rosto.

 - Gerard, precisamos que você se afaste – disse Dr. Thomas.

 - Não, eu preciso ficar aqui, com ela! – falei, nervoso.

 - Você ainda vai ficar aqui, Gerard, apenas se afaste – ele disse.

 Duas enfermeiras me tirar do lado de Layla, levando-me para o canto da sala. Logo havia várias enfermeiras em torno do corpo inerte de Layla, Dr. Thomas devia estar fazendo algo, mas eu não conseguia ver, estava paralisado ali, vendo aquela cena.

 De repente o bip que mostrava os batimentos de Layla se tornou um único som, a linha que formava piscos no monitor conforme o coração dela batia agora era um caminho reto, seguindo uma linha firme e sem pico. Aquilo me deixou nervoso, aquilo dizia que não havia mais batimentos, que o coração de Layla parara por completo. Não conti as lágrimas de desespero, eu estava perdendo a minha Layla.

 - Tragam o desfibrilador – ouvi Dr. Thomas falar.

 Eu não suportaria perdê-la, muito menos agora que tínhamos duas pequenas vidas para cuidarmos.

Shelly’s P.O.V.

 Abri meus olhos novamente, estava em uma casa que me parecia antiga, os móveis da sala eram antigos e empoeirados.

 Olhei em volta, estava vazia, mas eu sentia que ele estava aqui, em algum lugar naquela casa Brendon esperava para ganhar a alma que ele tanto queria. Provavelmente não fazia ideia das regras e leis sobre esse assunto, ficaria surpreso.

 Segui meus instintos e andei pela sala, estranhei ao perceber que vestia uma roupa antiga, era um vestido longo e volumoso, em tom de caramelo.

 Deparei-me com uma escada que levava a um segundo andar, não hesitei em tocar o corrimão empoeirado e começar a subir, rumo ao o que me esperava no segundo andar.

 Cheguei ao topo, havia um corredor extenso, mas eu sabia, inconscientemente, qual porta eu deveria abrir para chegar onde queria. Fui direto à última porta, grande, de madeira escura e com uma maçaneta dourada.

 Toquei a maçaneta e a girei, empurrando a madeira da porta até que ela se abrisse, mostrando-me a cena de um quarto, havia ali uma cama com lençóis brancos, o chão era de madeira, não havia iluminação, apenas a que vinha do dia nublado pela janela que ficava ao fundo. Mas não eram as únicas coisas ali.

 Vi Brendon e uma mulher, ela estava de costas para a porta, de frente para Brendon, ele mantinha uma mão estendida à ela, como se quisesse que ela a pegasse. Ambos usavam roupas pretas.

 A mulher tinha cabelos negros e ondulados, era magra e não muito alta, usava um vestido longo e volumoso. Demorei, mas logo reconheci a silhueta feminina. Layla.

 - Não, Brendon – falei, fazendo-os perceber minha presença ali. – Ela não vai com você.

 Brendon olhou-me furioso, Layla virou-se assustada, encarando-me sem entender.

Layla’s P.O.V.

 Abri os olhos, estava naquele quarto de meus pesadelos, naquela casa.

 Brendon estava em minha frente, sorrindo irônico para mim.

 - Eu sabia que você vinha – ele riu, ironizando.

 - Vamos logo para o que interessa – rosnei. – O que você quer?

 - Sua alma – ele disse, dando de ombros. – Agora vamos, Layla, temos que passar a eternidade juntos...

 - Deixe de ser idiota, eu nunca serei sua – debochei.

 - Pode dizer isso agora, mas depois que você partir, Gerard vai achar outro amor, quem sabe ele fique com Jessica, a amiguinha dele – Brendon estava irritado. – Aí você vai perceber que eu sou o único que sempre amou você de verdade.

 - Você quer minha alma para deixá-los em paz, bem, aceito isso, mas eu não serei sua, jamais Brendon.

 Ele me fuzilou com os olhos.

 - Vamos logo ao o que interessa – repeti.

 - Okay – ele sorriu, estendendo a mão para que eu a pegasse. – Vamos... pegue.

 Hesitei um pouco, mas logo lembrei o porquê de estar fazendo isso.

 Eu morreria, mas seria por meus amores, pela minha família. Eu nunca mais os veria, nunca mais veria Gerard, não veria o crescimento de Arthur e Helena, não ouviria seus chorinhos e nem suas risadinhas, nunca trocaria se quer uma fralda deles. Nunca.

 Mas valeria a pena isso, nós sofreríamos, Gerard sentiria minha falta, mas logo superaria isso, os bebês nunca dariam falta de mim, não faria diferença. Apenas eu sofreria, por toda a eternidade, por ter de ficar longe deles sem poder agir, sem poder fazer nada.

 Sim, eu morreria agora e a única pessoa que eu veria para todo o sempre seria Brendon, eu estava me sacrificando pelas minhas razões de viver.

 As imagens de Gerard, Arthur e Helena vieram à minha mente, eu faria isso por eles.

 Estendi minha mão, levando-a à mão de Brendon.

 - Não, Brendon – disse uma voz feminina e dura atrás de mim, assustando-me. – Ela não vai com você.

 Virei-me rapidamente, surpresa.

 O que Madame Shelly fazia ali?


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Notas finais do capítulo

MUAHAHAHAHAHAHAHA, NÃO FOI DESSA VEZ QUE VOCÊS DESCOBRIRAM O QUE VAI ACONTECER... AUSHUAHSUHASUAHSUHAUSHS'
~eu não sou má, só pareço...~
Beijos' *próximo capítulo saindo do forno há qualquer momento*