Disenchanted escrita por Luana Lee
Notas iniciais do capítulo
Bem... Não querem que eu mate ninguém *bubu ... Ah não ser a Ana (A_Revolution) que até sugeriu qe a Layla morresse no parto e eu entrasse na história pra casar com o Gee .. kkkkkkk' ~fiquei tentada a fazer isso kkkk~
x-x-x-x
Boa Leitura.
Eu estava cada vez mais apreensiva, estava de sete meses e meio de gravidez, se eu chegasse aos nove meses – o que nem sempre acontece em uma gravidez de gêmeos – faltavam apenas um mês e meio.
As cólicas também estavam cada vez mais frequentes, os exames eram quase toda semana, cuidados redobrados para que meus bebês ficassem o maior tempo possível dentro de mim.
Gerard andava preocupado comigo, mas ele não podia fazer nada, a My Chemical Romance havia acabado de voltar, não podia parar novamente.
Sempre que eles viajavam, Diana, Leticia e Michele vinham fazer-me companhia, não apenas por que queriam, mas também por que Gerard pedira isso a elas, ele estava com os nervos a flor da pele por ter de me deixar assim.
- Gerard, vai ficar tudo bem! – disse pela milésima vez enquanto Gerard perguntava se eu queria que ele voltasse. – Você só vai ficar mais um dia fora, não vai acontecer nada.
- As coisas acontecem de repente, Layla – ele estava histérico. – Em um segundo você está bem, no outro pode tropeçar, cair e bater a cabeça – ele exemplificou.
- Mas eu não vou tropeçar em nada, então vai ficar tudo bem – dei de ombros. Gerard conseguia ser irritante até por telefone. – Elas vão cuidar bem de mim.
- Mas, Layla! – ele quase gritava.
- Nos vemos amanhã à tarde – encerrei.
- Okay... Boa noite! – ele desistiu.
- Boa noite! – desliguei.
Desliguei rapidamente, bufando.
- Ele é chato – resmunguei.
- Eu queria que Frank me ligasse... – disse Diana. – Ele nunca mais me olhou como... mulher depois que a Alice nasceu.
- Como assim? – perguntamos todas, arregalando os olhos para Diana.
- Exatamente isso que vocês ouviram... – ela disse.
- Vocês nunca mais... – se interrompeu Leticia.
- Sim, nós... “dormimos juntos” algumas vezes, mas são algumas vezes mesmo – ela disse, séria. – Nada frequente como deveria ser.
- Oh Deus! – Michele ficou assustada. – Frank deve estar sofrendo de um problema que eu li uma vez... Não lembro o nome, mas é uma síndrome que o homem sofre depois que a mulher tem um bebê, geralmente o primeiro filho, e o homem não consegue mais olhar para a mulher como... mulher, apenas como “A Mãe do Filho Dele” – explicou Michele.
- Isso é ruim... – falei.
- Tem cura? Por favor, me diga que tem! – Diana perguntou rapidamente.
- Ele pode ir a um psicólogo, investigar isso... – Michele sugeriu.
- Melhor eu desistir e me contentar em ter um pai para minha filha, ele nunca vai ir a um psicólogo – Diana afundou no sofá.
- Eu posso tentar ajudar... – falei.
- Como? – as três perguntaram.
- Ainda não sei, mas vou dar um jeito... – sorri, confiante.
- Okay, jogo minha felicidade em suas mãos – Diana deu de ombros.
***
Layla’s Dream – On
- Cada vez mais perto, não é, Layla? – Brendon perguntou, aproximando-se de mim.
Não respondi.
Ele chegou bem próximo a mim, tocando minha barriga levemente com uma de suas mãos, olhando para cima e respirando fundo como se estivesse sentindo algo.
- Mal posso esperar para esses bebês nascerem – ele disse, sorrindo e olhando novamente para mim.
- Por quê? – tive que perguntar.
- Por que acho que, enfim, poderei tê-la – ele respondeu, tocando meu queixo com o dedo indicador.
Eu nunca conseguia entender o que ele falava, parecia que fazia de propósito para me confundir.
- Você nunca vai me ter... – rosnei.
- Só o tempo vai dizer... – ele disse, desaparecendo em uma névoa logo depois.
Passei a mão sobre minha barriga, não queria pensar em Brendon próximo de meus bebês, muito menos saber o porquê de ele querer tanto que eles nasçam logo.
Layla’s Dream – Off
***
Abri meus olhos em um átimo, estava deitada no sofá, as garotas dormiam tranquilas nos colchões e Alice em seu carrinho. Bem, não havia acordado ninguém desta vez.
***
Desta não fomos ao aeroporto para buscá-los, Gerard e Dr. Thomas proibiram-me de ficar em lugares tumultuados, ou de pé por muito tempo.
Diana, Leticia e Michele foram para suas casas cerca de uma hora antes do horário previsto para que o vôo deles chegasse, pedi para que fosse, não era preciso que ficassem ali até Gerard chegar ao nosso apartamento.
De repente a campainha tocou, fui até a porta e a abri, fiquei surpresa ao ver Madame Shelly fitando-me preocupada.
- Preciso falar com você – ela disse, já entrando no apartamento.
Nos sentamos no sofá e ela começou a falar.
- Brendon... eu descobri, Layla... eu descobri o que ele quer! – ela falava rápido.
- E o que é? – perguntei, assustada.
- Ele quer uma vida!
Pensei sobre isso, mas não consegui entender.
- Como assim?
- Como você deveria estar morta, ele quer se sentir vingado, como se precisasse que alguma alma o fizesse companhia onde quer que ele esteja – ela explicou. – Ele quer que alguém morra para “descansar em paz”.
Fazia sentido.
- E essa alma... é a minha? – perguntei.
- Tanto faz qual alma seja, desde que lhe faça sofrer com essa perda. E lamento informar, Layla, mas ele está atrás de... – ela parou bruscamente.
- Um dos meus bebês... – sussurrei, deduzindo.
Ela concordou com a cabeça.
- Ele... ele... ele não pode! – quase gritei. – São meus filhos! Ele não pode fazer nada! Pode?
- Eu não sei, Layla... queria muito saber, mas isso eu não sei – ela disse, triste.
De repente a porta do apartamento se abriu, mostrando a figura masculina que adentrava no ambiente.
- Cheg... – disse Gerard, parando bruscamente e se interrompendo ao ver Madame Shelly ali.
Lembrei que ele nunca a havia visto, então eu precisaria apresentá-los. Mas, o que eu diria? Gerard, esta aqui é Madame Shelly, a mulher que me ajudou a descobrir que eu devia matar Brendon, ela veio aqui para dizer que Brendon quer um de nossos bebês morto. Ele me internaria e mandaria prender Madame Shelly.
- Gerard, essa aqui é... – parei, gaguejando.
- Prazer, meu nome é Shelly, sou uma amiga de família de Layla – disse Madame Shelly, levantando-se e estendendo a mão para Gerard.
- Ah, prazer, Gerard – ele sorriu gentil, apertando a mão de Shelly.
Eu devia dar graças a Deus por Madame Shelly não ser excêntrica e usar roupas normais durante o dia a dia.
- Layla, seu marido é muito bonito – Shelly sorriu para mim.
- É, eu tive sorte – sorri também.
Gerard sorriu, sem jeito com nossos elogios.
Podíamos ser atrizes.
Gerard e Shelly conversaram por alguns minutos, mas logo ela disse que precisava ir, tinha compras a fazer – mas eu sabia a verdade, seu expediente como vidente tinha de começar.
Levei-a até a porta.
- Obrigada por vir – sussurrei.
- Vou tentar ajudá-la – ela sussurrou como resposta.
- Nos vemos em breve – falei. – Tchau, Shelly – encerrei, agora em um tom de voz normal para que Gerard ouvisse.
- Tchau, Layla – ela respondeu.
Fechei a porta e passei a chave, virando-me para Gerard.
- Muito simpática sua amiga – ele disse.
- É, ela é uma amiga antiga de minha mãe, acho até que me pegou no colo – menti descaradamente. – Como foi a viagem?
- Ótima – ele sorriu. – Mas morri de preocupação com você, pensei quase que vinte e quatro horas por dia em como vocês deviam estar.
- Exagerado... Só por que são gêmeos e eu estou de quase oito meses não quer dizer que vão nascer agora... – ri.
- Só me preocupo... – ele disse, me abraçando.
Abracei Gerard forte, e logo algo me veio à cabeça. Eu não perderia essa chance.
Paralisei meu corpo, ficando imóvel e deixando meus braços caírem, soltando Gerard, que logo percebera algo de errado, olhando fixo e assustado para mim. Fitei-o com os olhos arregalados, paralisada, colocando uma de minhas mãos sob minha barriga, como se uma dor forte me atingisse.
- Layla... – ele ficou assustado, tocando minha barriga também. – Está tudo bem?
Não me conti, fui obrigada a rir. Gerard acreditara em meu falso trabalho de parto. A expressão de Gerard ficou incrédula, mudando para raiva logo depois.
- Desculpa – disse, em meio às gargalhadas.
- Vai ver se eu estou na esquina, Layla – ele disse, indo até a cozinha.
Como já era de se esperar, ele passou o resto do dia brigado comigo, e a manhã seguinte também fora um pouco tensa. Mas havia sido engraçado, ver a carinha de terror de Gerard quando pensou que os bebês estavam nascendo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
REVIEWS?? Enfim, decidi quais serão os nomes dos pequeninos, okay? Mas isso saberão apenas amanhã, nos próximos capítulos de Disenchanted ... kkkkkk'
Bye Killjoys!