Disenchanted escrita por Luana Lee
Notas iniciais do capítulo
Oi de novo :)
Boa Leitura..
X – x Um Mês Depois x – X
Os bebês mexiam cada vez mais, eu havia feito mais dois ultra-sons nesse período, um deles era em 4D, ainda mais nítido e perfeito do que o morfológico. Em todas as vezes pudemos ver eles abrirem os olhinhos, as boquinhas, se moverem.
Diana e Frank marcaram a data do casamento, seria em junho. Leticia e Mikey aproveitaram o embalo e ficaram noivos, queria casar até o final do ano também.
Ray estava namorando. O nome dela era Michele, tinha cabelos longos e lisos, com uma coloração castanha; ela era alta e magra, tinha a pele clara e olhos amendoados. Ela era bonita, e os dois faziam um casal perfeito.
A My Chemical Romance voltou, estavam terminando um novo álbum, com músicas inéditas. Haviam começando também a fazer shows novamente, então Gerard não podia estar sempre comigo. Frank ficara revoltado de ter que ficar longe de Diana e Alice, e Diana estava tendo ataques de nervos por causa das ligações dele a cada trinta minutos e os choros de Alice com saudades do pai grudento.
Frank, Gerard, Mikey e Ray estavam em Seattle, enquanto isso Diana, Leticia, Michele e eu estávamos em minha casa, passando o tempo juntas, já que havíamos sido abandonadas por nossos pares. Eu estava com um pouco de falta de ar, dores nas costas e nas pernas por causa da barriga enorme. Diana estava com olheiras de cansaço, havia acabado de fazer Alice dormir e desligara o celular para que Frank não a importunasse mais. Apenas Leticia e Michele não tinham com o que se preocupar, ou melhor, não tinham filhos.
- Nunca queiram ter filhos – disse Diana, séria. – Não importa o quanto Mikey ou Ray insistam, o quanto eles queiram, nunca tenham filhos! Não são eles que vão sofrer com dores, cólicas, enjôos, tonturas, desmaios, insônia, dores, a barriga enorme, as dores, os ultra-sons e exames demorados, as dores, os choros quando eles estiverem fora... Ah, e já mencionei as dores? – ela estava histérica.
- E sempre correm o risco de virem gêmeos – completei. – Ai... é tudo em dobro!
Leticia e Michele nos olhavam, seus olhos arregalados, boquiabertas.
- Bem, eu e Ray nos conhecemos a pouco tempo, não estamos pensando em filhos e acho que vamos demorar a fazer isso – sorriu Michele.
- Eu vou casar... – disse, quase num sussurro, Leticia. – Mikey quer ter filhos...
Ficamos em silêncio.
- Acho que vou adotar – terminou Leticia.
- Eu devia ter pensado em fazer isso – disse.
- Se eu tivesse podido escolher, teria feito também – concordou Diana.
- Ah, mas acho que vale a pena – disse Michele. – Sei lá, olhem para Alice, é tão fofinha, tão linda, tão graciosa! Valeu à pena tudo isso, Diana.
Olhamos para a bebê dormindo no carrinho, era linda mesmo, estava ficando cada vez mais parecia com Frank.
- E olhe para você, Layla! Gêmeos! Isso é o sonho de quase toda mulher, além de ser uma fofura ter dois bebês iguais, rindo, brincando... – continuou ela.
- Michele consegue ver o lado bom de tudo – riu Leticia.
- É só uma questão de ponto de vista, talvez eu pense diferente quando for comigo, mas para quem está de fora é mais fácil ver os pontos positivos – Michele sorriu.
- Okay, não é a pior coisa do mundo – concordou Diana, olhando para Alice. – Só que ela podia ser um pouco mais parecida comigo e preferir a mim ao invés de Frank.
- Concordo – falei. – Até que tem seus lados bons. Mas os bebês preferem Gerard ao invés de mim, e isso não é justo!
Leticia e Michele riram de nós duas. Elas achavam graça de nossa luta por reconhecimento de nossos próprios filhos. Não via a hora de elas provarem disso também.
***
Diana, Leticia e Michele dormiriam ali, eu não estava afim de ficar sozinha.
- Layla, já vou me desculpando se a Alice chorar durante a madrugada – riu Diana.
- Tudo bem, eu tenho um pouco de insônia, posso até cuidar dela hoje – sorri.
E isso aconteceu. A casa estava repleta de colchões pelo chão, todas dormimos na sala, eu fiquei no sofá – por causa da barriga que me ocasionava falta de ar. Fiquei sem sono e fui até a cozinha para comer, quando estava quase terminando Alice começou a chorar, antes que Diana ou as outras acordassem, peguei-a do carrinho e a fiz dormir novamente.
Depois de fazê-la dormir meu sono chegou, deitei no sofá e logo adormeci – por volta de duas horas da manhã.
*
Layla’s Dream – On
Ele me encarava sorrindo, mas aquilo causou-me arrepios na espinha. Não era um sorriso amigável, mas tinha a intenção de parecer ser um. Mas eu o conhecia, sabia que não era verdadeiro.
- Há quanto tempo não nos vemos, Layla – ele disse.
Não respondi. Brendon estava morto e era assim que deveria continuar.
- Não vejo a hora de seus bebês nascerem – ele disse, rindo um pouco.
Não me conti, tive de falar algo.
- Por quê? – perguntei.
- Ora, para ver sua felicidade... Isso não basta? – ele ironizou.
- Cale a boca – murmurei.
- Ao contrário do que você pensou, isso não acabou ainda, okay? Eu preciso de algo para poder lhe deixar em paz... – ele sorriu.
- E o que é? – atrevi-me a perguntar.
Seu sorriso desapareceu, ele olhou em volta, nada havia além da escuridão.
- Até mais, Layla – ele disse, desaparecendo logo depois.
- Brendon! Espere! – gritei, tentando tocá-lo, mas agora ele já havia virado uma leve névoa. – Brendon! – gritei, com ódio.
Senti meu corpo cair, nada mais vi.
Layla’s Dream – Off
*
- Layla! – vozes femininas chamavam meu nome.
Havia mãos me chacoalhando, dando tapinhas em meu rosto. Abri meus olhos rapidamente, estava ofegante. Eram Diana, Leticia e Michele, olhavam-me assustadas.
- Oh Deus, você nos assustou! – disse Michele.
- Acho que estava tento um pesadelo – sentei-me lentamente, esfregando meus olhos com as costas das mãos.
- É, devia... – concordou Diana.
- Você se lembra de algo? – Leticia perguntou, parecia séria.
- Não sei... – franzi a testa. – Por quê?
- É que você gritava... – disse ela, parando de repente.
- Eu gritava...? – incitei.
- Você gritava “Brendon” – disse Diana.
- Espera aí, Ray me falou sobre ele... – disse Michele.
- É, então você já sabe da história, não é? – perguntou Leticia.
Michele confirmou com a cabeça.
- Não lembro do que estava sonhando – menti.
- Okay, era apenas curiosidade – deu de ombros Diana.
Eu não queria contra a elas sobre o sonho, elas poderiam achar que eu estava ficando louca e quererem me internar em um manicômio.
Não consegui dormir novamente, mas elas logo pegaram no sono.
Fui até meu quarto e peguei meu celular, eram quatro e meia da manhã, mas eu precisava fazer isso.
Disquei o número conhecido, chamou algumas vezes e logo ouvi a voz doce atender.
- Alô? – ele disse.
- Oi... – respondi, ele devia ter atendido sem olhar no visro.
- Layla? – ele perguntou.
- Sim – disse.
- Está tudo bem? – ele pareceu preocupado.
- Sim, apenas estava sem sono... e com saudades.
Ele riu.
- Desculpe tê-lo acordado – falei.
- Tudo bem – ele respondeu. – O que fizeram de bom durante a noite?
- Nada de mais, apenas comemos, conversamos, brincamos com Alice...
- E como estão os bebês?
- Mexendo, como sempre, e tirando o meu sono, me deixando sufocada e dolorida... – choraminguei.
- Diga para eles que o papai está mandando eles pararem – ele riu.
- Pode deixar – ri também.
Conversamos por alguns minutos, logo desliguei para deixar Gerard dormir. Eles voltariam em dois dias.
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REVIEWS?? :)
-x-x-x-
Olha, estou ADORANDO os nomes que vcs estão enviando, é cada um mais fofis que o outro... Já estamos avaliando e logo, logo decidiremos como irão se chamar os pimpolhos do Gee e da Lay :s kkk'
-x-x-x-
Beijos.'