Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 121
Capítulo 121 - Novo Visual


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap. =)
Ah, felicidades ao Frank pelo novo baby... Welcome to World, Miles *u*



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 Enfim estava pronto!

 Depois de secar meu cabelo, Jade cortou um pouco as pontas, já fazia tempos que eu não fazia isso. Agora ele parecia um pouco mais liso também.

 - Eu não vou conseguir me acostumar – Frank disse, encarando meu cabelo fixamente. – Sinceramente, não quero estar perto quando Layla ver isso.

 - Não ligue para ele – Jade riu. – Está perfeito.

 - Eu sei que sou lindo – brinquei.

 - Ela se referia ao cabelo... – Frank revirou os olhos. – Estava mentindo para lhe agradar.

 - Não estava mentindo, não – Jade retrucou-o.

 - Chega, chega, chega... – intervi antes que começassem a discutir igual a crianças. – Muito obrigado, Jade – sorri para ele.

 - Não agradeça... – ela também sorriu. – Trate de vir mais vezes... Ah, e tome cuidado com a água quente no banho, é mais aconselhável que lave o cabelo com água fria para manter o brilho e a maciez...

 - Pode deixar – assenti com a cabeça.

 - Frank não segue nenhuma de minhas recomendações e sempre acaba com o cabelo ficando ainda pior do que antes de eu tratar – ela completou.

 - Eu não preciso dessas frescuras, meu cabelo é perfeito por natureza e sempre será assim – Frank ironizou.

 - Ah, claro – Jade revirou os olhos.

 Dei uma última olhada no espelho antes de sairmos, eu realmente havia gostado de como meu cabelo ficara. Estava em um tom de Vermelho Cereja, mas um pouco mais vibrante... Acho que gostei dessa ideia de mudar a cor do cabelo, poderia fazer isso todo mês.

*

 Era estranho dirigir com Frank encarando minha cabeça. Ele não tirara os olhos de meu novo cabelo durante todo o percurso no carro.

 - Fique tranquilo, meu cabelo não irá lhe atacar – zombei.

 - Melhor prevenir do que remediar – ele retrucou, voltando sua atenção aos bolsos de sua calça, parecia procurar algo.

 - Procurando o que? – perguntei.

 - Meu maço de cigarro... – ele respondeu.

 - Pensei que você havia parado – comentei.

 Há cerca de um mês e meio havíamos feito um combinado, ambos pararíamos de fumar definitivamente.

 - E parei... Não fumo mais na frente de Diana, nem perto de Alice.

 - Isso não é parar – ironizei.

 - Cale a boca e concentre-se em como irá explicar isso à Layla – ele desviou o assunto.

 Frank pegou seu maço de cigarro – que parecia ainda cheia, o que tranquilizava-me por ele realmente não estar mais fumando tanto – e pegou um cigarro.

 - Não ouse acender isso aqui – adverti quando ele o colocou na boca.

 - Por quê? – ele encarou-me sem entender.

 - Pode se matar à vontade, mas não deixe o meu Audi fedendo – expliquei.

 Ele bufou, retirando o cigarro da boca e o devolvendo ao maço.

 Deixei Frank em seu prédio – não desci do carro, não queria que mais ninguém me visse com o novo cabelo ainda – e parti para meu apartamento.

 Eu havia passado quase duas horas e meia naquele salão... Definitivamente eu começaria a dar mais valor ao o que as mulheres passam.

 Cheguei à garagem de meu prédio e estacionei na mesma vaga de sempre, assim que saí do carro pude ver um morador do prédio – que eu conhecia apenas de vista, ele devia ter por volta de cinquenta anos – saindo do elevador. Ele morava no mesmo andar que eu, então, provavelmente me reconheceria.

 Caminhei na direção do elevador, logo pude ver o homem olhar para mim e encarar-me curioso, até sua expressão se clarear – provavelmente quando reconhecera-me.

 - Olá – disse a ele, educadamente quando nos cruzamos.

 - Oi – ele respondeu, ainda olhando-me curioso.

 Entrei no elevador e segui para meu andar, depois de alguns instantes as portas se abriram, saí rapidamente e segui pelo corredor até meu apartamento. Destranquei a porta e empurrei a porta, entrando na sala.

 Aparentemente estava tudo vazio e silencioso, mas eu, como bom marido e pai que sou, já sabia reconhecer quando alguém ali já estava acordado, e eu sentia que havia alguém ali me esperando.

 - Amor? – chamei alto enquanto trancava a porta novamente.

 - Aqui no quarto! – Layla gritou em resposta, confirmando o que eu já esperava.

 Fui até lá, estranhamente com um frio na barriga, qual será a reação dela?

***

Layla’s P.O.V.

 Eu estava estranhando essa demora de Gerard, ele nunca saíra assim, sem falar para onde ia, e muito menos demorava tanto.

 Tentei ligar para seu celular, mas parecia estar desligado. Liguei para o de Frank, mas Diana atendeu, ele havia o esquecido em casa, conversamos por alguns instantes e ela disse que Gerard parecia animado para algo – o que deixou-me ainda mais curiosa e preocupada.

 Aproveitei para dar uma organizada no apartamento, mas logo Arthur e Helena acordaram novamente e tive que lhes dar atenção.

 - Papai não disse a vocês aonde iria, disse? – perguntei retoricamente a Arth enquanto trocava sua fralda. Helie estava deitada no centro da cama mordendo um brinquedinho de borracha que apitava. – Ele nunca sai assim... Deve ter ido aprontar algo.

 O dia estava quente demais, então resolvi dar banho nos bebês, coloquei Helie em seu carrinho enquanto dava banho em Arth. Ao contrário da maioria dos bebês dessa idade, eles gostavam de banhos, ficavam mais calminhos...

 Depois de secar e vestir Arthur, o coloquei em seu carrinho e dei um banho rápido em Helena, levando-a para o quarto depois.

 Enquanto eu a secava, ouvi um barulho na sala, parecia a porta se fechando, seguida por uma voz:

 - Amor? – Gerard chamou.

Finalmente!, pensei.

 - Aqui no quarto! – respondi alto para ele.

 Arth estava em seu carrinho ao lado de minha cama, brincando com um pequenino ursinho que tocava musicas, Helie estava animada enquanto eu a secava.

 - Olá – ouvi a voz de Gerard atrás de mim.

 - Oi – respondi antes mesmo de olhar para ele que devia estar parado na porta.

 Virei-me na direção dele rapidamente, prestes a exigir uma pequena explicação de seu sumiço.

 Assim que pude ver a figura masculina parada na porta, soltei um grito alto e histérico, deixando um pote de talco que estava em minha mão cair.

 - Calma! – ele encarou-me assustado, parecendo assustar-se com minha reação.

 Arfei, arregalando meus olhos e encarando-o sem acreditar.

Ele estava com os cabelos vermelhos!

 - Gerard? – perguntei, tentando raciocinar se era ele mesmo ali.

 - Sim... Sou eu – ele riu um pouco, mas ainda estava surpreso com minha reação.

 - Mas... O que... – eu estava sem palavras, o que falar para ele? – O que você fez com seu cabelo?

 - Pintei – ele respondeu, o óbvio.

 - Certo... – raciocinei. – Por quê?

 - Cabelos brancos, lembra-se? – ele disse.

 - Mas não podia apenas ter retocado a raiz da mesma cor de antes?

 - Era o que eu ia fazer... – ele sorriu. – Mas Frank deu-me essa ideia.

 - Okay, vou matá-lo ainda hoje – falei.

 - Não ficou tão ruim... – ele tentou converter a situação.

 Não respondi, não sabia o que falar e Helie começou a resmungar, dando sinal de que começaria a chorar. Tentei terminar de secá-la, mas minhas mãos tremiam exageradamente agora.

 - Deixe que eu termino isso – Gerard riu, aproximando-se da cama e pegando Helie no colo.

 Eu não conseguia desviar os olhos do cabelo de Gerard, estava realmente chamativo.

 Gerard colocou rapidamente uma fralda em Helie – ele levava jeito para isso, ao contrário de alguns homens – e vestiu-a com um macacãozinho rosa que tinha escrito “Princess of Daddy” na frente.

 - Onde está a princesinha do papai? – Gerard perguntava a Helie enquanto terminava de vesti-la. Ela estava estranhamente séria agora, parecia encara-lo, talvez estivesse tão espantada quando eu.

 Gee colocou-a em seu carrinho e levou ambos os bebês até a sala, eu apenas os acompanhava, sem saber ao certo se devia fazer ou dizer algo. Ele sentou no sofá e olhou para mim, continuei de pé, encarando-o.

 - Não exagere – ele revirou os olhos, levantando-se novamente e vindo até mim. – Eu até fiquei mais gato – ele brincou.

 - É... diferente – sorri. – Eu estava acostumada com o seu cabelo preto – toquei as pontas de seu novo cabelo.

 - Agora você sabe como eu me senti quando você cortou as pontas brancas do seu cabelo – ele disse.

 - Uma coisa não tem nada a ver com isso – revirei os olhos.

 - Eu sei... Só estou tentando amenizar as coisas – ele riu. – Me perdoa?

 - Não preciso perdoar nada – dei de ombros. – Se você está feliz com o seu novo cabelo, eu também estou. Talvez eu até pinte o meu também...

 - Não ouse mexer no seu cabelo – ele interrompeu-me, rindo.

 - O senhor pode pintar o seu e eu não? – arqueei uma sobrancelha.

 - Vamos parar de falar disso – ele encerrou. – Você não ia dormir a tarde inteira?

 - Fiquei sem sono... – dei de ombros. – Talvez eu tenha coisas melhores para fazer...

 - Melhor que dormir? Não faço ideia do que seja melhor do que dormir – Gee riu.

 - Tem certeza de que não sabe? – sorri, tentando parecer um pouco maliciosa.

 Ele entendeu rapidamente.

 - Bem, talvez eu saiba de algo que é melhor... – ele disse.

 - Eu sabia... – sorri. – Todos sabem que jogar “Uno” é muito melhor do que dormir.

 - Hum? – ele não entendeu.

 - “Uno”... Eu quero jogar “Uno” hoje... O que pensou que fosse? – encarei-o sem expressão.

 - Nada... esquece – ele revirou os olhos, soltando-me rapidamente.

 Era engraçado ver como Gerard conseguia maliciar tudo.

 - Eu estava brincando, seu bobo – ri, puxando-o novamente e selando nossos lábios.

 - Que bom, porque eu não sei mais jogar “Uno”... – ele riu rapidamente.

 - Então podemos fazer algo que sabemos muito bem fazer...

 - Dormir? – ele brincou.

 - Não exatamente, mas é parecido – ri, selando novamente nossos lábios.

 - Mas e os bebês? – ele perguntou.

 Só então dei-me conta de que os bebês estavam acordados.

 - Me ajuda a levar eles para os berços? – perguntei rapidamente.

 Gerard nem se quer respondeu, pegou Helie e Arth rapidamente de seus carrinhos e levou-os para o quarto deles, acompanhei-o.

 - Papai vai deixar vocês aqui um pouquinho, mas logo volta – ele falava para eles enquanto os colocava em seus berços. – Vou até ligar uma musiquinha para vocês – ele ligou o pequeno rádio em um volume baixo.

 - Para que isso? – questionei.

 - Eles não precisam ouvir o que acontece fora desse quarto – ele explicou rapidamente.

 Entendi de imediato.

 - Tudo pronto – ele suspirou, virando-se para mim.

 - Então...?

 Ele sorriu largamente, correndo até mim e carregando-me para fora do quarto.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Please?
Ah, Alineeee, sua lindaaaaa... Sabe q te amo, néh? haha' ~precisava falar isso pro mundo lol~
Beijos
-x-x-
Vou viajar pro mato daqui a pouco, então, talvez só volte a postar no domingo a noite =/