Cerejas Roubadas escrita por gi_wentz


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaa pessoas (:
Eu sei que eu demorei, e pesso perdão, eu estava sem net =[
bem triste eu sei. entao eu nao entrava pelo meu pc (o que tinha o capitulo) e então nao dava para postar .-.
mas ai esta ^^
espero que gostem e comente :D
Boa leitura



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Quando sai do castelo do rei estava tarde, quase noite. Por ordem dele, fui acompanhado até em casa por um guarda real, o que chamou muita atenção nas ruelas.

Passei o pouco resto da tarde arrumando minha pequena casa, regando as cerejeiras no quintal e alimentando as galinhas que ciscavam furiosas e famintas pelo gramado.

Dormi como uma pedra, sonhando com aqueles olhos profundos e aquela língua rosa, sapeca que circulava aquela boca delineada pela pele de porcelana.

Acordei cedo, com o sol entrando pelas cortinas finas e deixando o quarto aquecido. Levantei-me devagar, esfregando as mãos nos olhos, tentando de algum jeito espantar o sono.

Vesti devagar os vários casacos, lavei o rosto e tomei somente um suco de melancia na cozinha, indo trabalhar na loja de vinhos. Com a chegada das comemorações de final de ano, a loja de vinho ganhava mais fregueses, o que fez o Sr. Joseph me contratar, pelo menos por alguns tempos.

Andei devagar sob o sol de fim de ano, estava frio, mas ainda não o suficiente para nevar, cheguei relativamente rápido a loja de vinhos, e logo fui aos fundos colocar o avental branco, e ficar no balcão, e esperar por clientes.

- Moore? – Olhei para trás, e o Sr. Joseph me olhava, com as suas sobrancelhas franzidas, e as mãos na cintura gorda.

- Sim senhor? – perguntei me levantando.

- O que aconteceu que não apareceu ontem aqui? – ele perguntou bravo.

- Não estava me sentindo muito bem... – disse em voz baixa.

- E já se sente melhor? – ele perguntou chegando mais perto e colocando a mão na minha testa. Devo dizer que ele cheirava a uvas, um aroma muito gostoso, assim como toda a loja cheirava a uva e madeira.

- Sim, já me sinto melhor. – sorri. – Me desculpe por não vir ontem...

- Tudo bem. – ele disse. – Fique cuidando do ouro hoje, assim não ficara cansado, e beba muita água. – ele disse autoritário.

- Obrigada Sr. Joseph. – sorri e me sentei no banquinho.

E assim a manha e a tarde se passaram, nem nada alem da rotina acontecer.

No fim da tarde, quando o céu já estava laranja, eu estava saindo da loja com um galão de vinho, como um incentivo de melhoras do meu chefe, mais o meu pagamento do dia.

Andei devagar até em casa, desejando minha cama mais do que qualquer coisa, estava cansado, com frio e com muito sono pela noite cheia de sonhos estranhos com o rei.

Abri a porta devagar e deixei o galão de vinho em uma mesinha de madeira, aquele negócio pesado estava quase puxando minha mão para fora do corpo, me virei e parei, franzindo o cenho.

Ele estava ali, sentado na poltrona, levando uma xícara de porcelana aos lábios, com as pernas cruzadas, olhando-me de lado, sedutor.

Olhei em volta, a lareira estava acesa, e havia dois guardas grandes e fortes parados perto da parede.

Como não havia percebido a lareira acesa?

- Oi. – ele falou simples, e bebericou da xícara novamente.

- Meu rei... – quase engasguei falando.

Não sabia exatamente o que fazer, queria tomar banho e dormir, mas o que eu faria com ele? Tão nobre sentado na poltrona da minha sala, com as suas roupas de veludo e seda, não podia simplesmente chutá-lo para fora e ir dormir.

Peguei novamente o galão e fui até a cozinha, onde um dos meus bules se encontrava sobre a mesa, franzi o cenho novamente. Vai na casa dos outros, e só porque é rei, fica mexendo nas coisas?

Chacoalhei a cabeça, e deixei o vinho sobre a mesa, e peguei uma xícara do liquido fumegante e rosado que havia no bule e voltei a sala, sendo observado pelo rei a cada respiração.

- Por que você não se senta? – ele perguntou quando me viu ficar parado no meio da sala.

Me sentei devagar na outra poltrona, com a xícara nas mãos, esquentando meus dedos gelados, nós nos olhávamos sem dizer uma palavra se quer, ele parecia se deliciar com aquilo, pelo que podia perceber.

- Como esta se sentindo? – perguntou-me em certo momento.

- Bem... – disse baixo e levei o liquido quente aos lábios. Chá de maçã com canela, bem doce.

- Que bom. – ele sorriu e deixou a xícara vazia na mesa de centro. – Queria levar você a um jantar. – ele falou e entrelaçou uma mão na outra, com os cotovelos apoiados no braço da poltrona.

- Um jantar? – perguntei um pouco engasgado.

Ele sorriu e descruzou as pernas, deixando-as abertas. Curvou-se na minha direção sorrindo – Sim, você eu.

- Eu... Eu... – mal consegui terminar de falar, já que o rei me interrompeu.

- Ótimo, vá ao castelo amanha, às sete da tarde. – ele sorriu e se levantou, dando alguns passos para a porta, porem parou. – Alias, vou mandar uma carruagem. – ele sorriu. – Fique pronto. – Com isso dito, saiu acompanhado dos dois guardas, do qual fecharão a porta que rangeu baixinho.

- Tudo bem meu rei... – falei aos sussurros para o nada.

Fiquei alguns minutos ainda sentado na poltrona tentando imaginar o motivo daquilo tudo, o jantar, a visita e a boa vontade, mas não consegui imaginar nada, tranquei a porta, então fui ao banheiro e enchi a banheira com água quente e essências de flores.

Retirei minha roupa devagar e as deixei jogadas no chão, em algum canto, entrei devagar na banheira, sentindo a água tocar minha pele, e me relaxar devagar. Não consegui conter um sorriso.

Fiquei deitado, ali, sem fazer nada, somente sentindo o cheirinho bom de rosas e copos-de-leite misturados ao vapor d’água. Passei a bucha pelo corpo devagar, e lavei meus cabelos cinza devagar. Sai da banheira com um pouco de pressa já que alguém batia loucamente na porta da minha casa.

Passei rapidamente a toalha no corpo e a enrolei na minha cintura, calcei os sapatos jogados de qualquer jeito e corri meio desequilibrado pela pequena casa até a porta da frente, destrancando e abrindo somente uma fresta. Coloquei a cabeça pra fora.

- Você esta bem? – Jared perguntou com um beicinho, agarrando a alça de uma cesta, bem próximo ao queixo, me fazendo sorrir pela fofura.

- Sim... – falei sorrindo, e até rindo um pouco. – O que esta fazendo aqui?

- Não vai me convidar para entrar não, seu mal educado. – ele falou franzindo o cenho e espalmando a mão na porta. Nunca consegui prever as suas mudanças de humor, mesmo o conhecendo a tantos anos.

- Não estou muito bem vestido... – falei segurando a porta com força.

- Desde quando ligo para as suas roupas? – ele rugiu como um gatinho.

- Eu estou sem roupa. – falei cético, o fazendo corar.

- Bom... Mesmo assim não tem problema. – ele jogou a cabeça para o lado fazendo os cabelos loiros saírem do seu rosto. – Você é homem e eu também, agora, mova a sua bunda para La e me deixe entrar, essa cesta esta pesada.

- Já que você diz. – abri a porta, e fechei assim que o loiro passou por ela, bloqueando o vento gelado. – Fica a vontade, tem chá na cozinha, só vou me vestir e já volto. – falei me virando para o corredor que dava acesso ao banheiro, quando um par de mãos agarrou a minha cintura, e o corpo de Jared se colou ao meu por trás.

- Você pode ficar assim, eu não ligo sabe. – ele falou baixo, com os lábios quentes colados ao meu ouvido.

- E-eu ligo. – falei, tentando me livrar daquelas mãos escorregadias.

- Para com isso vai... – ele disse meloso arrastando as palavras, e arrancou a toalha da minha cintura. Minhas mãos voaram a frente do meu membro, em quanto minhas bochechas pegavam fogo.

- Jared! – exclamei o olhando. Ele havia passado a toalha por trás do pescoço, segurando as duas pontas do pano, puxado-o de um lado ao outro, rebolando e fazendo uma cara um tanto maliciosa. – Sabe, isso é nojento. – falei erguendo uma sobrancelha. – Eu passo isso ai nas minhas partes intimas.

- Você pode passar suas partes intimas em mim. – ele falava rindo, e veio enrolar a toalha na minha cintura. – Não sei porque me ignora. – ele falou suspirando e se deitou no sofá pequeno, que ficava entre duas poltronas.

- Não te ignoro. Apenas. – falei simples – Agora fique aqui que eu já volto. Falei e quase corri as escadas que davam ao meu quarto, parei na metade e gritei – Somos só amigos! – sorri e fui ao meu quarto fechando a porta.

Vesti meu pijama, já sabendo que o loiro dormiria aqui, nem que fosse no chão em frente a lareira.

Abri a porta do quarto e o vi sentado nas escadas.

- Sei que não temos compromisso e somos só amigos. – ele disse triste quando me sentei ao seu lado. – Sei que não me vê como outra coisa além do seu bebe, do seu amigo loiro e fofo que gosta de carinho. – ele suspirou e deitou a cabeça no meu ombro. – E eu sei que você sabe que eu sou muito carente, mas também sei que você sabe que não suporto ficar sem você e o seu abraço... – ele me olhou todo manhoso e eu o abracei.

Respirei fundo, o abraçando, ele tinha um cheiro bom de muffins recém assados.

- Vem, vamos dormir. – falei me levantando com ele se agarrando ao meu corpo.

- Eu trouxe muffins... – isso explica o cheiro bom.

- Vamos comê-los amanha. – dei um beijo em sua testa. – Já volto.

Fui a parte baixa da casa, tranquei as janelas, as portas, apaguei a lareira e as velas dos três cômodos e voltei ao quarto, deitei-me na cama com Jared já dormindo e assoprei a vela da pequena mesinha ao lado da cama e abracei o loiro, que já se aconchegava sobre o meu peito.

Nossa relação é complicada, como um novelo de lã cheio de nós, mas incrivelmente boa de se ter.

Nos conhecemos desde pequenos e sempre fomos muito juntos, e Jared sempre foi muito manhoso e carente, como uma gatinho bebe. Nunca ficamos juntos de outra forma, e nem queremos, apenas gostamos de ficar juntos como amigos, um na companhia do outro, da conversa e dos carinhos, mas às vezes exageramos um pouco, como essas crises de ciúmes, mas nada de mais.

Eu dormi rápido, mesmo tendo minha cintura sufocada pelo loiro.

Acordei no dia seguinte com dores pelas costas, e na cintura principalmente, um efeito colateral de dormir com Jared.

Me levantei bocejando e desci as escadas, fonte de um cheiro muito bom de café recém feito. Passei pela pequena sala, e entrei na cozinha vendo o loirinho arrumar um pequeno monte de muffins marrom no meio da mesa arrumada para o café da manha.

- Bom dia Eric! – ele sorriu quando me viu o observando.

- Bom dia... – falei sem animo.

- Tem 22 anos e ainda acorda de mau humor. – ele riu e serviu café nas duas xícaras brancas.

- Você tem 22 anos e ainda é viciado em fazer o café da manha perfeito. – ri também, me sentando.

Ele apenas me olhou feio e se sentou também.

Bebemos o café e comemos seus muffins achocolatados macios e gostosos.

- Você pode me fazer um favor? – perguntei bebendo rápido o resto de café da xícara.

- Claro. – ele sorriu apoiado na mesa, pegando mais um muffin.

- Você pode alimentar as galinhas? – perguntei levando a xícara a pequena pia.

- Sério que vai me pedir isso? – ele suspirou e deitou a cabeça loira na mesa.

- Sério, eu estou atrasado, depois você pode ficar vagando pela casa. – falei rindo, me lembrando quanto ele ama a minha casa, principalmente ficar jogado na minha cama.

- Posso mesmo? – ele sorriu fofo, com os grandes olhos verdes brilhando.

- Pode, mas agora eu já estou indo. – falei e depositei um beijo no topo da sua cabeça. Sai pela porta a fechando, e andei depressa a loja de vinhos.

Estava mais frio do que eu esperava, minha pele estava sensível e eu tremia um pouco, tanto que andei ainda mais rápido para chegar à loja.

O dia se passou rápido e relativamente tranqüilo, o movimento foi grande, porém não estava uma confusão, de pessoas correndo para lá e para cá, se esbarrando e falando auto, foi tranqüilo, pelo menos por em quanto, pois as festas se aproximavam, e todos começavam a ficar desesperados, e era ai que a confusão se iniciava.

Quando estava me preparando para sair, peguei meu saquinho de moedas com o Sr. Joseph, que ainda perguntou se eu estava bem, preocupado, como sempre, ou apenas não queria um empregado gripado trabalhando no final do ano, eu respondi que sim e agradeci pelo vinho do dia anterior, então sai da loja e corri para casa, debaixo da chuva forte com gotas gordas que batiam na minha pele machucando.

Entrei rápido dentro de casa, espremendo meu cabelo entre os dedos, tentando tirar a água, fiz o mesmo com a ponta das roupas, mas não adiantou tanto.

Escutei uma risada escandalosa vindo de algum lugar da sala, olhei para trás e vi Jared quase rolando no sofá, me olhando, com as bochechas vermelhas, um copo na mão e um galão de vinho aberto sobre a mesinha da sala.

- Eriiic! – ele sorriu e cambaleou até ficar de pé, jogando-se no meu colo. – Meu fofo! – ele ria e se apertava contra mim, ficando tão molhando quando eu.

- Jared, quanto você bebeu? – falei serio o deitando no sofá, pegando o galão de vinho, praticamente vazio. Suspirei pesadamente e fui a cozinha fazer um café forte e quente em quanto o loiro ficava jogado no sofá rindo da própria risada.

Como ele podia ter bebido tanto vinho? E eu ainda tenho que ir naquele jantar sem necessidade com o rei, e o pior de tudo, é que eu não posso simplesmente não ir, afinal, ele é o rei.

Coloquei o café sem nenhum açúcar na xícara e levei até ele, o fazendo beber, mesmo com a carinha de gatinho que não estava gostando, o levei para cama, ficando sentado ao seu lado até que ele caísse no sono e eu pudesse tirar sua mão da minha cintura.

Coloquei uma blusa de algodão branca, com mangas compridas, e uma calça preta, com as costuras em cinza, peguei um sapato preto, e um casaco mais social preto e desci, apagando as velas e fechando a porta do quarto.

Havia um guarda na minha porta, alto e imponente, olhando-me.

- Sr. Eric Moore? – ele perguntou com a voz rouca e grossa.

- Sim... – falei baixo, engolindo em seco. Como esses homens conseguem entrar na minha casa?

- A carruagem o espera. – ele falou no mesmo tom e abriu a porta para eu passar.

Calcei rapidamente os sapatos, e sai de casa em direção a carruagem dourada e preta, com um lindo cavalo preto, misturando-se com a noite estrelada. O dirigente estava imponente sentado no topo da carruagem, olhando para frente. A porta foi aberta, e eu entrei, protegendo-me do frio.

Se era imponente por fora, por dentro era quase irreal.

O veludo cobria quase tudo, as portas, os dois bancos acolchoados e macios, o teto, e até as pequenas cortinas das janelas. Tudo em preto e azul petróleo, ou as cores do rei Brendon.

A carruagem deslizava pelas ruas de terra e as de pedra, mas o conforto era tanto que mal se dava para perceber o balanço enjoativo do transporte.

Em menos de 30 minutos chegamos a frente dos portões de ferro do castelo, cercado por guardas e cachorros tão grandes e imóveis quanto estatuas.

A carruagem deu a volta no enorme jardim da frente, parando em frente a uma escadaria enorme, de quase 10 metro de largura, com corrimões feitos de cimento e estatuas de leões coroados correndo e rugindo para frente, olhando os portões e protegendo a entrada.

Ali, no primeiro degrau uma senhora, com vestido preto e avental branco abriu a porta da minha carruagem, me levando escada a cima. As portas enormes de madeira escura se abriam diante dos meus olhos e um salão tão grande se mostrou a minha frente, coberto por tapetes e velas que cheiravam tão bem quanto o jardim atrás de nós.

Havia uma mesa redonda no meio do salão, acho que ali era o hall de entrada. Sobre a mesa havia um arranjo de flores e frutas vermelhas, tudo tão cheio de luxuria que me fez respirar fundo, e engolir em seco.

Na realidade tudo ali lembrava esse pecado tão atrativo. Desde os tapetes felpudos cobrindo quase todo o chão de pedra, até o fogo vermelho das velas dançando sensualmente na sua direção.

Devo dizer que tudo ali tinha cores fortes, como o tão conhecido azul petróleo, o preto e o vermelho de uma cereja no seu ponto mais suculento.

A senhora guiou-me pelo salão, e outra porta abriu-se, revelando o salão de jantar, com uma mesa de madeira escura retangular para quase 20 pessoas, e ao lado havia janelas enormes, desde o chão ao teto, com cortinas pesadas e escuras como os tapetes espalhados pelo castelo, que estavam abertas para o jardim e a fonte, com uma linda mulher nua, segurando um jarro, com a água cristalina jorrando dele, ela parecia cintilar no escuro.

Viramos a direita, e mais uma porta se abriu, outro hall, com mais uma mesa e um arranjo ainda mais lindo que o outro, com flores roxas e mais frutas vermelhas e atrás dessa mesa, uma escada, forrada com um tapete vermelho.

Me lembrava dessa escada, dava acesso aos quartos, pelo menos o quarto que estava da ultima vez que estive no castelo.

Subimos 4 lances de escadas antes de chegar a frente de uma porta esculpida de leões, estava entreaberta, e iluminada. A mulher deixou-me ali, e se retirou com graça e silencio.

Quando vi, estava sozinho na frente do quarto do rei.


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Notas finais do capítulo

Desculpem pelos erros =[
Bjs
G Wentz



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