Crystal escrita por Lilith Súcubo
Notas iniciais do capítulo
Obrigada Vee_Maslow! Devo a você e suas histórias, a vontade de escrever esta e otras fic's!
Crystal demorou quase duas horas e meia para acordar. Todos da Irmandade já estavam começando a se preocupar.
Jane e Manuel estavam ao lado da cama desde que trouxeram Crystal para o Complexo da Irmandade.
Crystal foi voltando a si aos poucos, ouvia vozes distantes, devagar reconheceu as vozes de Jane e seu pai.
Não se lembrava de muito, só sabia que desmaiara após a resposta de Payne. Essa mulher tinha o dom de despertar em Crystal sentimentos contraditórios. Quando a olhou pela primeira vez, em sua mente veio uma imagem de uma menina com os cabelos muito pretos soltos e sentada à beira de uma fonte de mármore branco.
Mas depois que ela lhe olhou com um “ar” de superioridade, a vontade de Crystal foi de puxá-la pelos cabelos e gritar com ela.
Não sabia de onde vinham as imagens e sensações que Payne despertava nela, mas sabia que não era normal.
Payne…
Crystal lhe parecera muito educada, simpática, mas a vontade de Payne Dora de estrangular Crystal ao vê-la parada ao lado de Manuel. O ciúme rugiu no seu peito ao ver que os dois se “encaixavam” tão bem. Mesmo lembrando a si mesma que Crystal era filha de Manuel, não fez efeito nenhum. Seus olhos viam Manuel e sua filha lado a lado, mas seu cérebro registrava uma mulher tentando tirá-lo dela.
- Payne? Payne? _ Rhage a chamava da porta do quarto de recuperação onde Crystal estava.
- O que?
- Ela quer te ver.
- Por quê?
- Não sei. Ela só pediu pra te chamar.
- Tudo bem. Já vou. _ Payne respondeu ríspida enquanto se levantava.
Ao entrar no quarto, Ehlena saiu, deixando as duas sozinhas.
- Por que me chamou? _ Payne decidiu ser direta.
- Por que queria te conhecer melhor. Mas se minha presença aqui é tão incomoda pra você, eu vou embora. _ Crystal disse se levantando, um instinto protetor se apoderou de Payne, que pulou para impedir Crystal de levantar-se.
- Não! Você vai ficar aí e se recuperar. O problema sou eu e não você.
- Como assim?
- Quando eu descobri sobre você, fiquei irada com Manuel, mas não sabia que ele era seu pai. Então ele me falou um pouco sobre você e eu pensei que seria fácil lidar com uma garota de dezessete anos. Mas quando vi vocês lado a lado no baile, fui tomada por ciúmes. Sinto se fui muito grossa com você.
- Tudo bem. Entendo você. Posso te perguntar uma coisa?
- Claro! _ a antipatia desaparecera de uma hora para outra.
- Podemos começar de novo?
- Como assim?
- Nos conhecer. Voltar ao zero.
- Vamos.
Nenhuma delas notou, mas um orgulhos Manuel as olhava do vão da porta entreaberta.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Obrigada pelo seu tempo! Rewies são sempre bem vindos e não matam você!