Unrequited Dream. escrita por Bianca Miller


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi amores *-*
Espero que tenham gostado do Wednesday 13, pois terão que conviver com ele na fic por um bom tempo KKKK :)
Espero que gostem da família dele também (especialmente da Zoie) e depois me digam o que acharam *0*
AAAH :D e esse capitulo é totalmente dedicado a linda da LitteJordison, que me mata de rir com os reviews *-*
-Espero que gostem.
-Boa leitura *-*



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... Senti medo primeiramente, mas depois, Corey surgiu e passou o braço pela minha cintura. Parece que ele sentiu que eu estava com medo...

            Joey lançou a Wednesday um olhar tipo ‘você-está-louco-cara?’ e não deu muita importância para o que ele disse, apenas resmungou algo tipo:

            _É a Jenny, namorada do Corey.

            Sorri ao ouvir o que ele disse. Era tão bom ouvir isso, mesmo sendo Jordison a dizer. Soava tão belo aos meus ouvidos... ‘Namorada do Corey’, três palavras que eu jamais me cansaria de ouvir.

            _Entra gente, quero apresentar minha esposa. _ disse Wednesday, dando passagem ao resto da banda.

            Okay, eu fiquei louca. Isso é fato. Mas, a um minuto atrás, juro ter ouvido Wed  me cantar descaradamente na frente de todos, e agora ele nos convida para ver sua esposa? Devo estar ouvindo vozes.

            Entramos na ‘Mansão de campo 13’ e se a casa era macabra por fora, era simplesmente luxuosa por dentro. A casa de Wed fazia jus ao dono, ela linda, mas tinha ares de coisa macabra e sombria. Era enorme e muito bem mobiliada, com móveis de carvalho e mogno e as decorações de prata. Vários quadros com retratos de flores mortas e paisagens noturnas completavam o ambiente. E um lustre maravilhoso de contas e cristais pendia do teto, deixando iluminado a luz de velas a sala de visitas... E de uma coisa eu estava certa, eu quero uma casa assim!

            Sentamos-nos no enorme sofá de couro cinza escuro da sala de estar, e logo aparecia uma mulher de longos cabelos ruivos que dançavam em suas costas para nos cumprimentar.

            _Pessoal, essa é a Rox. _apresentou-a

            _Olá Rox. _dissemos (quase todos) em um coro.

            _Onde está a Zoie ? _perguntou Jordison, olhando para os lados.

            _Está na quartinho dela, arrancando cabeça de bonecas, já vou chamá-la. _disse Rox se retirando.

            Wednesday 13 e os outros caras da banda ficaram conversando um bom tempo, sobre assuntos de turnês e outras coisas que eu não fazia idéia do que eram realmente, até que Rox volta com uma garotinha em seus braços.

            Meu coração disparou quando pude ver com mais clareza a garotinha. Ela era simplesmente uma réplica minha da quando eu tinha seis anos. Fora a Barbie decapitada em suas mãozinhas. Ela era linda, seus cabelos loiros eram lisos e iam até a metade das costas, com lindos cachos nas pontas. Seus olhinhos eram puramente verdes as laterais do rostinho estavam rosadas. Ela usava um vestidinho preto rodado, com babados brancos, uma meia 7/8 também branca e sapatinhos pretos de verniz. Em suas mãozinhas pequenas, já haviam unhas pintadas em um vermelho berrante.

            Zoie parecia uma linda bonequinha vinda dos filmes de terror. Ela desceu do colo da mãe dela, e correu até Jordison, que a observava com um sorriso bobo nos lábios. Parecia que ele realmente gostava de crianças.

            _Titio Joey! _disse Zoie, abraçando Jordison.

            _Zo, quanto tempo! Você está linda. Porque fez isso com a boneca? _perguntou Joey recolocando a menina no chão.

            _Papai disse que as pessoas são mais bonitas quando estão sangrando. E então eu arranquei a cabeça dela, mas tio, porque ela não tem sangue? _retrucou a pequena Zoie, que já tinha a mente ao avesso por culpa do pai.

            Joey não respondeu, apenas sorriu e a beijou no topo da cabeça.

            _Zoie, estes são seus novos amigos. _disse Wed nos apresentando à pequena Zoie.

            _Posso arrancar a cabeça deles também papai? _ perguntou a pequenina, com os olhinhos brilhando.

            _Só a do titio! Seus amiguinhos também não têm sangue. _respondeu Rox para Zoie, e todos rimos.

            Ficamos conversando um pouco mais, Wed nos ofereceu vinho tinto da melhor safra, mas eu recusei. Não quero uma experiência com álcool tão cedo. A pequena Zoie estava distraída com sua bonequinha sem cabeça, e Rox estava abraçada com Wednesday. E eu, tinha me aninhado nos braços de Corey mais uma vez. Era muito bom ter a sensação de estar protegida por alguém que eu amo. Ele ara mais que meu namorado, ele era meu anjo.

            Estava absorta na conversa, quando a pequena Zoie veio até mim.

            _Quer ver minha coleção de bonecas? _ disse a pequenina, com uma voz angelical e olhinhos brilhantes. Era impossível dizer não a ela.

            _Claro! _disse, me levantando e lançando a Corey um olhar tipo ‘tomara-que-ela-não-arranque-minha-cabeça’.

            Ela me guiou por corredores  largos com dezenas de portas de carvalho até chagarmos até seu quarto... Um pânico surreal tomou conta de mim.

            O quarto da garotinha mais parecia com uma sala de tortura. Pendiam do teto uma variedade de machados, punhais, adagas, facas e outras coisas que eu nem sabia o que era, as paredes do quarto de Zoie era listrado em preto e cinza claro, e havia uma estante lotada com bonecas bizarras, algumas sem olhos, outras sem cabeça, sem perna... Me perguntei mentalmente, qual pai era capaz de presentear uma filha de apenas seis anos com todo tipo de armas para tortura.

            _É lindo não é? _perguntou a pequena, admirando seu próprio quarto com um ar vitorioso.

            _É sim! _respondi, ainda contemplando a imensidade de assombros do quarto da pequena.

            Me sentei na beirada da cama da pequena, enquanto ela me mostrava a imensidão de bonecas sem cabeça. Ela era uma criança normal, tirando os probleminhas com a decoração do quarto. Descobri que ela adora andar de bicicleta, e já sabe tocar piano.

            _Você é muito bonita Jenny. _disse a pequenina, ainda absorta em um de seus brinquedos horripilantes.

            _Oh Zoie! Você também é linda. _ respondi sincera, me sentando no chão para ‘brincar’ com algum tipo de arma de tortura ninja.

            _Porque você não namora com o titio Joey e me dá um priminho? _indagou a menininha.

            Minha vontade era de rir, mas não correria o risco de fazer uma burrada dessa com uma garotinha de seis anos que já sabe manusear um machado. Olhei terna para a pequena e respondi:

            _O titio Jordison, vai achar uma outra namorada de quem ele goste de verdade e vei te dar um priminho Zoie, eu sei que vai.

            _Mas você é mais legal. De todas as moças de vieram brincar comigo, você foi a única que não saiu correndo do meu quartinho.

            Apenas sorri, e voltei para a cama onde eu estava sentada.

            Em cima da cama da pequena Zoie, havia um álbum de fotografias, fiquei curiosa e perguntei:

            _Posso ver suas fotos Zoie?

            _Claro!

            Abri o álbum cuidadosamente, para não danificá-lo. Era um álbum de fotos comum, com fotos de Zoie recém-nascida. Ela era como todos os outros bebês, seu único diferencial era seus olhos verdes encantadores.

            No fim do álbum, tinha informações do hospital onde nasceu, seu tamanho, peso, nome do pai e da mãe. Sua mãe se chamava Roxanne Addams Poole. Mas meus olhos lacrimejaram quando li o verdadeiro nome de Wednesday 13.

Joseph Raccy Sturzeneker Poole.

Wednesday 13 era meu irmão. E ninguém havia me contado isso.

Era ele de quem eu tanto precisei esses anos desde quando minha mãe se foi. Era ele o amigo pra me fazer sorrir quando eu estava triste. Era ele o irmão chato que me levaria para a escola e brincaria comigo. E foi por causa dele, que eu perdi a minha infância.

Abracei o álbum de fotografias e fui o mais rápido que pude onde Wednesday estava. Eu realmente não sabia se isso era bom ou se era ruim.

Por um lado, agora eu sabia quem era meu irmão, e isso era ótimo! Mas por outro, talvez eu não soubesse conviver com um homem que fugiu de casa deixando apenas uma carta e partindo em pedaços o coração de minha mãe, que faleceu logo após ele ter ido.

Chegando na sala, Corey foi o primeiro a me reparar, logo ele se levantou e veio correndo em minha direção. Me abraçou, enxugou minhas lágrimas e perguntou:

_O que aconteceu, amor?

_Olha isso. _perguntei, abrindo o álbum na página onde eu encontrei as informações. Corey leu tudo, e continuou sem entender.

Todos na sala estavam nos olhando, sem compreender de fato o que eu estava fazendo. Zoie tinha chegado e olhava tudo acariciando a cabeça decepada de sua boneca.

_O que tem isso Jenny? _ perguntou Corey, ainda confuso.

_Ele tem meu sobrenome.

Então Corey entendeu. Ele olhou para Wed, e sorriu, mas parecia tão preocupado... Wednesday veio até mim, e tive uma imensa vontade de abraçá-lo e tinha todo o direito de fazer isso. Mas apenas sorri.

_Você é meu irmão. _disse terna.

Então todos riram (muito, demais, quase morreram) e eu nem liguei, queria apenas o reconhecimento do meu irmão que era desconhecido até minutos atrás.

_Eu já sabia. _disse Wed sério, de repente ele parecia tão cansado.

_Como assim Wed? Quero dizer, Joseph...

_Desde o dia em que a Zoie nasceu. Ela tinha o rosto igual ao seu. E é igualzinha a você até hoje.E ela tem os mesmos gostos da nossa mãe, gosta de tocar piano, a flor favorita dela são os cravos, a mesma da mamãe não é?!

_São mesmo... _disse contendo minhas lágrimas.

_Mas eu tive que partir, não agüentava a pressão do meu pai. Ele queria que eu fosse empresário igual a ele, para honrar o nome da família. E eu fui embora, tive que deixar você ainda bem pequena, com exatamente dois anos.

O resto do Slipknot conversava sem dar atenção a minha conversa com Wed, eles de divertiam brincando com Zoie, e conversando com Roxanne. Apenas eu, Corey e Joseph estávamos envolvidos.

_Depois que eu fui embora_ continuou Wednesday_ eu tive que mudar minha identidade artística, caso nosso pai tentasse vir atrás de mim e mantive até hoje. Mas Jenny, eu só te peço uma coisa. _ele segurou em minhas mãos, e olhou bem fundo em meus olhos_ não conte para nossa família que eu estou aqui, não quero voltar a ter de novo aquela rotina, e quero também que me perdoe, por ter deixado mamãe e você com aquele traste.

Apenas assenti, e o abracei. Era surreal ter um irmão pelo qual eu enxergava apenas como um ídolo.

A alguns anos atrás, eu me perdia em pensamentos, de como seria se eu tivesse a oportunidade de conhecer o próprio Wednesday 13, meu ídolo. Mas nunca pensei o quanto seria maravilhoso conhecer o meu irmão...

(CONTINUA...)


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Notas finais do capítulo

E então gente, gostaram? Mereço reviews? MEREÇO UMA INDICAÇÃO *-* ? aaah pfpfpf >.
KK' desculpa gnt, não resisti e tive que colocar o Wed como irmão da Jenny KKK :D
Bjs, até o próximo capitulo.