Unidos, Mas Em Constante Perigo escrita por Rebecca3


Capítulo 25
Tudo Está Bem


Notas iniciais do capítulo

Este é o penúltimo capítulo :(
Deixem rewiensssss, por favor!



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  Annabeth limpou o sangue de suas mãos e arrancou, em fúria, Constelação do corpo sem vida de Luke.

  Com um suspiro, ela soltou:

  _ Acho... Acho que acabou, não é? Cronos, Luke e Voldemort estão mortos... – ela deu de ombros, parecia meio abalada. – Acabou.

  Então, ela caiu no choro. Hermione entrou nessa também e abriu o berreiro, correu até a loira e chorou junto.

  Nico, que ainda segurava Roxanne, abriu um sorrisão e girou a garota no ar, depois a abraçou com força.

  _ A gente conseguiu! – o filho de Hades gritou e lançou um dos braços para o ar.

  Percy tentava ajudar Travis a se levantar. O filho de Hermes tinha um pouco de sangue no topo da cabeça, por ter se jogado para salvar o amigo, e parecia ter quebrado o braço.

  _ Obrigado, cara. – o filho de Poseidon deu tapinhas na costa de Travis. – Salvou minha vida.

  O filho de Hermes sorriu e retribuiu os tapinhas.

  Rony levantou Thalia sobre os ombros e a filha de Zeus começou a gritar loucamente.

  Viam-se muitos inimigos fugindo do castelo, logo eles perceberam que seus dois líderes estavam mortos e resolveram fazer uma “retirada estratégica”. Além de que a maioria dos inimigos foi morta pelos deuses olimpianos, semideuses, bruxos e os famosos Pôneis de Festa.

  Mas no meio de toda alegria, Roxanne lembrou-se de uma coisa muito importante:

  _ Harry. – ela pôs as mãos sobre a boca, Nico percebeu sua expressão e a deixou no chão, parando de comemorar. – Meus Deuses, Harry!

  _ O que foi? – Hermione e Rony perguntaram juntos.

  _ Para Voldemort morrer, Cronos teve que destruir suas Horcruxes. – a filha de Apolo explicou. – Harry é uma Horcrux.

  Todos arregalaram os olhos e, com exceção de Travis, que ainda sentia dor por sua queda, correram em disparada para dentro de Hogwarts.

  Quando entraram, viram Gina gritando desesperada, agarrando o braço de todos que passavam e implorando ajuda, mas muitos a ignoravam, estavam ocupados demais comemorando a vitória.

  _ Por favor! Alguém ajude o Harry! – a ruiva caiu no chão, ajoelhada. – Alguém!

  _ Gina, cadê ele?  - Thalia perguntou enquanto a levantava.

  A bruxa apontou para o fundo do Salão Principal, onde Dino segurava a cabeça do garoto da cicatriz e Sarah fazia massagem cardíaca.

  Roxanne caminhou na frente e já começara a rezar para seu pai enquanto analisava o corpo.

  _ O ferimento foi por dentro, ele não tem nem muitos cortes superficiais. – a garota olhou para os amigos, chorosa. – Eu não consigo resolver isso.

  _ Mas eu consigo. – Apolo se aproximou.

  _ Apolo! – Thalia abriu um sorriso. Ela sempre tivera uma admiração, até grande demais, pelo deus da cura.

  Apolo se abaixou na direção de Harry, que respirava ofegante. Com suas mãos divinas, começou a conjurar uma espécie de bola de fogo. Quanto mais esta crescia, mais cor voltava ao rosto do bruxo.

  De repente, Apolo fez um movimento brusco, que empurrou a bola de fogo para dentro de Harry, o bruxo pareceu ter levado uma bofetada no estômago.

  _ Agora, só nos resta esperar para ver se funciona. – falou o deus do sol. – É o máximo que consigo.

  Apolo se levantou e deixou apenas Roxanne ajoelhada, cuidando de Harry. A garota tirou a armadura de Harry devagar e percebeu que a bola de fogo havia deixado uma marca roxa e vários pequenos cortes no abdômen do bruxo.

  _ Talvez você tenha empurrado essa bola com força demais. – Annabeth comentou para Apolo, que, de modo bem jovial, mostrou a língua e se afastou da cena para ir observá-la mais de longe, com os outros deuses.

  Mas esses ferimentos superficiais, Roxanne conseguia curar. Passou uma pomada, que conseguiu de um de seus meios-irmãos, e cobriu os cortes com gaze. A pomada tinha um efeito mágico, pois o grande roxo que havia na barriga do garoto clareara bastante e já havia quase sumido.

  Assim que Roxanne colocou o último curativo, Harry começou a tossir.

  Uma série de brados de alegria invadiu o salão, enquanto a filha de Apolo se lançava no bruxo para abraçá-lo.

  Mas, de repente, um braço abriu passagem entre os Escolhidos e empurrou Roxanne para longe.

  Era Cho.

  A chinesa pulou em cima de Harry e o abraçou com força.

  Gina ficou da cor de seus cabelos e seu sangue começou a ferver.

  _ Que bom que você está bem, Harry! – Cho esganiçava a voz. – Você é meu herói, sabia? Quem sabe a gente...

  _ A gente se torna bons amigos? – interrompeu o bruxo, tirando os braços da garota de seu pescoço.

  _ Eu estava pensando em algo mais profundo...

  _ Profundo vai ser o soco que eu vou te dar no olho! – Gina tentou avançar para Cho, mas Dino a segurou. O bruxo tinha que carregar a ruiva para que ela não escapasse.

  _ Olha, Cho. – Harry começou. – Você é bonita, é legal e vai ser sempre minha primeira paixão. O problema é que nunca será a maior delas ou a última. – ele olhou para a ruiva. -A Gina é a maior delas e espero que seja a última também. Espero que esteja tudo bem entre nós e espero que você entenda que é com essa ruiva que quero passar todos os meus dias.

  Das garotas presentes, com exceção de Cho e Gina, todas soltaram um emocionado Ownn...

  Cho tratou de dar um tapa bem dado em Harry e, antes de ir embora, soltou:

  _ Eu só queria sua amizade, não precisava vir para cima!

  Gina encarou os olhos verdes de Harry, a garota estava quase chorando.

  _ Não vai falar nada? – pergunta Harry, nervoso. – Eu acabei de sair de um coma, acho que estou meio sensível...

  Foi interrompido pela boca da ruiva que foi de encontro a sua. Não demorou nem meio segundo para que ele retribuísse aquele beijo apaixonado. Enquanto, ela bagunçava seus cabelos com a mão, ele puxava-a pela cintura para perto.

  Ficaram assim mais alguns minutos, até que Rony pediu:

  _ Poxa, eu dou minha benção para o casal e tals... Mas na minha frente não, né? Colaborem!

  Harry e Gina se soltaram, rindo da cara do ruivo.

  _ Que bom que estão todos bem! – disse uma voz rouca.

  _ Quíron! – Nico sorriu.

  Os semideuses correram ao encontro do centauro, que estava em sua cadeira de rodas, enquanto Gina ajudava Harry a se levantar. Ela passou o braço pelas costas do bruxo e ele por seus ombros. Formavam um bonito casal.

  _ Vocês salvaram o mundo. Meus discípulos! – Quíron estava cheio de orgulho. – Espera. Está faltando, Travis.

  _ Ele está aqui. – McGonnagall apareceu com o filho de Hermes, o braço dele estava enfaixado e preso em uma tipoia. – Madame Pomfrey só estava fazendo nele alguns curativos.

  Ainda era manhã em Hogwarts, o funeral para aqueles que faleceram na guerra, estava sendo preparado. Eram, mais ou menos, 90 mortos. O que era até um número pequeno,  as cada uma dessas vidas perdidas era preciosa.

  Todos os sobreviventes, semideuses, bruxos, centauros e deuses, após passarem pela enfermaria, onde filhos de Apolo e Pomfrey checavam cada soldado e o auxiliavam, se necessário, antes de mandá-los ao Salão Principal, foram comer um verdadeiro banquete. Doze cadeiras extras haviam sido colocadas na mesa dos professores de Hogwarts, para os deuses. E uma mesa a mais para os campistas, mas, naquele dia, os alunos não se dividiram, cada qual em sua casa, todos se misturaram para conversar, comemorar e consolar uns aos outros. Como uma verdadeira família, e os semideuses foram incluídos nisso.

  Depois do almoço, os jovens bruxos foram mandados para seus devidos dormitórios para tomar um banho. Os campistas foram divididos em quatro grupos e cada um foi para uma Casa, para se lavarem.

  Os Centauros foram tomar uma “mangueirada” no jardim, oferecida por Hagrid.

  Enquanto isso, deuses, professores e bruxos da Ordem da Fênix, foram preparar o funeral.


  ***

  O enterro dos 90 bravos soldados perdidos aconteceu à tarde, em uma parte do fundo dos jardins do castelo. O clima era de tristeza profunda.

  Dumbledore falou algumas palavras em homenagem aos mortos e leu uma lista com os 54 nomes dos bruxos mortos. Entre eles, estavam Severo Snape, Argo Filch, Madame Rosmerta, Padma Patil, Ernesto McMillan, Simas Finnigan, Crabb e Goyle, Mundungo Fletcher, entre outros tantos.

  Dino, quando não encontrou Simas em seu quarto na torre da Grifinória, já havia tido um pressentimento ruim. Agora, ele havia sido confirmado. Seu melhor amigo estava morto. Dino procurou o caixão dele, que estava envolto por seus familiares de luto, e se ajoelhou ali, chorando muito.

  Harry, Rony, Neville, que também dividiam o quarto com Simas, e Gina, que havia sido seu par no baile, choraram também, mas não como Dino. Os quatro foram até ele e o tentaram consolar, mas não deu certo. Só quando Thalia se aproximou e abraçou-o por trás com força, Dino começou a se acalmar.

  Parvati também chorava inconsolavelmente por sua irmã gêmea, chorava no ombro de Lilá Brown, sua melhor amiga e que havia sido gravemente ferida pelo Lobo Greyback durante a batalha: seu braço direito estava inteiro coberto de cicatrizes feitas por garras, mas ela não se tornaria lobisomem, só passaria a ter desejos muito mais fortes por carne.

  Dionísio também falou algumas palavras por seus campistas mortos, o deus estava muito emocionado, pois um de seus dois filhos morrera. Ele leu a lista com 27 nomes de semideuses mortos. Entre eles: Pólux, Silena Beauregard, Charles Beckendorf, Drew, Zoe Doce-Amarga, Lee Fletcher, Malcom, entre outros. Até o nome de Luke foi citado, mas ninguém, além de Hermes, foi chorar em seu caixão.

  Annabeth se juntou a seus irmãos para honrar a morte de Malcom, Thalia as Caçadoras para se despedir de Zoe e, meio sem jeito, Roxanne se juntou aos novos irmãos, para homenagear Lee Fletcher.

  Percy, Nico e Travis foram até onde Beckendorf estava e perceberam uma coisa incrível. Ele e Silena estavam dividindo o caixão!

  _ Morreram de mãos dadas! – a voz de Clarisse estava fraca. Ela estava colocando flores nas mãos de Silena, que era sua única amiga. Era a primeira vez que Percy a via chorar.

  Depois, os campistas queimaram as mortalhas dos mortos. A cada tecido queimado, Quíron soltava um gemido de tristeza.

  Os outros sete mortos eram Centauros. Quíron fez uma reza por eles e o funeral teve fim.


***


  No dia seguinte, após tomarem café da manhã, todos foram convidados por Dumbledore a se dirigirem para os jardins do castelo.

  Havia uma pequena tenda próxima ao lago. Em fila, todos entraram nela e, logo, perceberam que era encantada, pois lá, dentro, havia uma grande pista de dança, várias mesas para os adultos se sentarem e uma bancada de petiscos.

  Os alunos de Hogwarts e os campistas soltaram urros de comemoração.

  _ Achei que, depois de salvarem o planeta, vocês mereciam uma pequena comemoração. – sorriu o velho diretor.

  _ Mas a festa não começa agora! – exclamou Afrodite. – As meninas vão vir comigo para se arrumarem. Eu tenho uma arara só de vestido incríveis.

  A maioria das meninas seguiu Afrodite, as exceções foram Clarisse e as Caçadoras.

  _ Humpf. – soltou Poseidon. – Mulheres!

  _ Enquanto elas estão se aprontando, acho que posso dar alguns concelhos para os rapazes. – Apolo subiu em uma cadeira e começou a dar dicas para os garotos de como conquistar as meninas.

  Enquanto isso, os deuses que sobraram foram se sentar com os professores de Hogwarts, ao som de música clássica, não havia jovens querendo dançar ainda...

  Thalia interrompeu uma discussão entre Artémis e Hermes sobre sapatos voadores para conversar com a deusa.

  As duas foram para fora da tenda.

  _ Olha, Thalia, desculpe por não ter contado sobre Sarah. – Ártemis foi a primeira falar. – Mas isso é algo constrangedor para mim.

  _ Não devia se constranger, sua filha é uma garota ótima.

  A deusa sorriu.

  _ Não tenho vergonha dela. Tenho vergonha de mim, que me apaixonei por um homem e, mesmo sem quebrar o voto de castidade, tive uma filha e, apesar de ter vivido isso, eu ainda digo a vocês que é errado amar um ser do sexo masculino. – a deusa abaixou os olhos. – Não conte a ninguém sobre Sarah e peça aos seus amigos para o fazerem também.

  _ Tudo bem, se é tão importante para a senhora, eu o farei, mas tenho algumas condições: Sarah vai para o Acampamento e dormirá no seu chalé, ela nunca mais será ameaçada de nada e, por fim, a senhora vai me deixar seguir nas Caçadoras.

  _ O que quer dizer? Por que eu não deixaria você continuar conosco? É minha melhor garota!

  _ Porque eu estou namorando e pretendo continuar apaixonada pelo meu namorado. – Thalia corou ao admitir.

  _ Eu deveria imaginar. – Ártemis riu. – Suas condições foram aceitas. Vou ter que inventar uma bela desculpa para você poder namorar e o resto de minhas Caçadoras não, mas fazer o quê?

  Thalia sorriu e tomou coragem para dar um rápido abraço na deusa, depois, saiu atrás de Afrodite e das outras garotas.

***


  Meia hora depois, o Salão foi invadido por dezenas de garotas deslumbrantes. Os garotos ficaram babando e se derretendo em elogios por elas, ignorando uma das regras de conquista que Apolo havia mencionado.

  A música clássica foi logo trocada por eletrônicas e, rapidamente, a pista de dança encheu de bruxos e semideuses. Todos dançavam juntos e misturados.

  No meio da multidão de jovens, Dumbledore havia tirado Minerva para dançar. Ares e Afrodite se pegavam, sem descrição nenhuma, próximos a uma pilastra.

  De tanto beberem o delicioso vinho de Dionísio, Zeus e Poseidon acabaram bêbados e tiraram Hera e Atena para dançar, respectivamente.

  Apolo ia zanzando pelo Salão, dando conselhos aqui e ali. Até que convidou uma bruxa da Ordem para dançar.

  Thalia bebia um pouco de ponche quando Dino apareceu por trás dela e deu um beijo em seu pescoço. Logo, ele se arrependeu e se afastou.

  _ Desculpe. – ele sussurrou. – Esqueci que era segredo.

  Thalia sorriu e agarrou-o pelo pescoço, dando-lhe um beijão.

  _ Sem mais segredos. Eu quero você independente da opinião dos outros. – ela sorriu e Dino retribuiu com outro longo beijo.

***

  Hermione estava com Sarah na pista de dança. Ao lado delas, Harry e Gina dançavam feito uns malucos, mas pareciam tão felizes que ninguém ligava para como o bruxo dançava mal.

  Rony e Nico as observavam.

  _ Vamos lá, cara. – o filho de Hades deu um tapa nas costas do ruivo.  – Coragem, a Hermione te ama.

  O bruxo suspirou e avançou para a garota que fora sua amiga durante tanto tempo. Esse tempo acabou hoje, pois ele chegou com tudo, deu-lhe um beijo, que a deixou desnorteada, e, envergonhado, Rony a chamou para dançar.

  Ele percebeu que estava tudo perfeito quando ela respondeu que sim.

  Nico resolveu ir atrás de Sarah também, não podia perder mais tempo com timidez.

  _ Ei. – ele chamou envergonhado. – Será que você não queria...

  _ Nico! – a voz de Cho os interrompeu. – Você é um herói! Eu não consegui parar de pensar na nossa noite no último baile e...

  _ Sinto muito. – Sarah a interrompeu e pegou a mão de Nico. – Mas eu estava aceitando o pedido dele para dançar. Por que não vai conversar com outra pessoa, em?

  E o novo casal deixou Cho para trás. A chinesa morria de raiva, mas melhorou um pouco quando Grover começou a cortejá-la.

***



  Travis procurava Roxanne por todo o salão, mas não estava encontrando-a de jeito nenhum. Até que ouviu de Connor, que dançava com Lilá Brown, que ela havia sido arrastada para fora da tenda pelo ex-namorado.

  O filho de Hermes, lógico, foi atrás dela. Avistou os dois perto do lago.

  _ Eu só quero que a gente volte! Eu errei, não devia ter terminado com você. – um garoto pegava a mão de Roxanne, mas ela se afastava.

  _ Não importa. Você ficou contra mim quando eu voltei para Hogwarts e protegi os meus amigos. – ela cortou. – Eu não quero mais ficar com você, Maison.

  _ Olha que eu... – ele agarrou o braço dela com tanta força que a menina soltou um gemido.

  _ Solta ela! – Travis apareceu e empurrou-o.

  Maison acabou caindo desastrosamente no lago.

  O filho de Hermes abraçou a filha de Apolo e perguntou se estava bem. Ela não respondeu, só puxou-o para um abraço.

  _ Eu te amo, Travis. – Roxanne sussurrou e o garoto arregalou os olhos.

  Ele a beijou de um modo doce.

  _ Também te amo. – e, dessa vez, ela o beijou. – Casa comigo, Roxanne?

  _ O QUE? – ela olhou-o confusa. – Eu vou fazer 17 ainda!

  _ Eu sei. – ele riu e tirou uma caixinha do bolso. Ali havia um anel de ouro com uma pedrinha de brilhantes. – Daqui a uns quatro anos, eu quis dizer. Mas, durante esses anos, quero você como minha noiva, não namorada.

  _ Não sabia que Travis Stoll gostava de compromisso. – Roxy sorriu. - Eu aceito.

  Enquanto os dois se beijavam apaixonadamente, Maison saia do lago todo molhado.


***

  _ Você viu a Annabeth? – Percy perguntou a Hermione pela quinta vez.

  Pela quinta vez, recebeu uma resposta negativa.

  Mas não demorou muito até que Nico lhe desse uma cotovelada.

  _ Não é ela ali?

  _ UAU. – exclamaram Rony e Dino.

  _ É a Annabeth mesmo! Nossa, que gostosa! – um filho de Apolo soltou, mas Percy lhe deu um empurrão e andou até a loira.

  _ Annie?

  Ela estava perfeita aos olhos dele. Usava um vestido dourado mesclado com preto curtíssimo e colado em seu corpo, um salto preto e seu cabelo estava preso em um coque meio rebelde.

  _ Você está linda. – o filho de Poseidon se derreteu.

  Annabeth sorriu envergonhada e começou:

  _ Percy, eu sei que eu te magoei muito, mas não era a minha intenção, eu juro. Eu nunca amei o Luke, era mais admiração. Na verdade, eu nem sabia o quê era amor, até te conhecer. E te conhecer foi a melhor coisa que já me aconteceu.

  _ E... – Percy sorria como um bobo.

  _ E eu te amo, Cabeça de Alga. – ela se jogou nos braços dele.

  _ Espera. Repete que eu não ouvi direito. – ele provocou.

  Annabeth repetiu e repetiu várias vezes, até que Percy se desse por vencido.

  _ Eu também te amo, Sabidinha.

  E aquele foi o melhor beijo da vida dos dois.

***

  _ Atenção! – Dumbledore pediu. – A partir de hoje, não haverá mais uma fronteira entre o Acampamento Meio-Sangue e Hogwarts. Teremos várias passagens que ligarão bruxos a semideuses e vice-versa. Vocês poderão ter contato uns com os outros sempre que quiserem!

  Quíron finalizou:

  _ Seremos agora uma única família.


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Notas finais do capítulo

REWIENSSS, POR FAVOOOR ♥



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