In Love With The Hero escrita por Jungie


Capítulo 4
Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Bu! Então, eu descumpri com a minha promessa de atualizar a Starry Eyed (eu nem prometi nada, mas enfim) porque eu fiquei tão envolvida com essa história que passei até um tempinho criando uma linha do tempo pra eu não me perder. Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/180064/chapter/4

As primeiras coisas que Jessica notou quando abriu os olhos foi o seu criado mudo azul-bebê e os rostos felizes de sua mãe e Krystal lhe encarando em um porta-retrato.


Ela levantou-se em um pulo. Piscou uma, duas, três vezes, esfregou os olhos para checar se era mesmo realidade. Estava em seu quarto, de volta a Los Angeles. De volta ao seu lar.


Então tudo havia sido um sonho mesmo.


Jessica respirou fundo e abriu um sorriso. Não havia mais aquela história de superpoderes, de viagem repentina a Seul, de garotas que pareciam meninos adolescentes, e da idiota chamada Kim Taeyeon.


Saltou da cama radiante, abriu as cortinas em um puxão só e olhou para o rádio-relógio; não estava sequer atrasada para a aula! Céus, estava até mesmo com vontade de ir para a faculdade, e Jessica Jung raramente ficava feliz em ir para qualquer lugar que não envolvesse diversão, procrastinação ou boas horas de sono.


Jessica resolveu tomar um café da manhã especialmente reforçado hoje com sua família, já que tinha muito mais tempo extra do que o usual. Desceu as escadas praticamente correndo, quase tropeçando em um degrau ou dois no caminho.


E todo o entusiasmo se foi no momento em que Jessica pôs os pés no andar térreo de sua casa.


A filha mais velha dos Jung se deparou com a visão mais horrível que já teve em sua vida.


Jessica congelou quando viu um homem robusto de roupas pretas e rosto encoberto por um pano acinzentado apontando uma arma para a cabeça de sua mãe, que chorava e soluçava incontrolavelmente. Outro homem igualmente vestido imobilizava seu pai no fundo da cozinha, segurando uma faca próximo ao seu pescoço.


Mas o pior foi ver um corpo ensanguentado e sem vida no meio da sala de estar, com uma familiar mochila verde-limão jogada ao seu lado.


Não. Krystal não.


Isso não podia estar acontecendo.


– O que vocês fizeram com a minha irmã, seus filhos da puta?! – gritou Jessica. Seus olhos marejavam e seu corpo todo tremia, mas a raiva e angústia eram maiores que qualquer outra coisa no momento.


Ouviu um forte estampido e em uma fração de segundo depois percebeu que havia levado um tiro na perna. Estranhamente a dor que ela esperava nunca chegou, mas isso não impediu Jessica de se sentir extremamente nervosa.


– Leve a garota. Eu dou um jeito com esses dois e me livro do corpo da outra – disse o homem que segurava o Sr. Jung. Seu comparsa assentiu e amarrou a Sra. Jung com uma corda que estava em cima da mesa da cozinha, pegando uma seringa do mesmo lugar logo depois e avançando contra Jessica.


– Não se preocupe, mocinha. Não vai doer nada... – Jessica tentava recuar, mas o homem a alcançou sem dificuldade e fincou a agulha da seringa com força em seu braço.


Jessica soltou um grito que estava entalado em sua garganta. Seus olhos imediatamente começaram a pesar e sua visão ia escurecendo.
Logo tudo em sua mente começava a desaparecer: seus pais, Krystal, os agressores. Já não conseguia pensar mais em nada.


E então tudo ficou escuro.


–--------------------


Jessica abriu os olhos. Desta vez as primeiras coisas que notou foram o logotipo da Korean Air estampado no assento em sua frente e Taeyeon lhe observando com um saco de Doritos na mão.


– O que foi? – a respiração de Jessica estava pesada.


– Você estava chorando.


– Estava, é?


Jessica enxugou as lágrimas que sequer sabia que tinham caído. Por um lado, estava aliviada por tudo aquilo ter sido apenas um horrível pesadelo, mas por outro, desapontada por ainda estar a caminho de Seul e ter de ficar longe de sua família. Fechou os olhos e tentou imaginar coisas felizes para se animar, mas as imagens de seu sonho provavelmente a aterrorizariam até o momento em que ela ligasse para sua casa e se certificasse de que Krystal e seus pais estavam bem.


A fome logo veio lhe atacar, afinal não comia nada desde que saiu para o trabalho naquela noite. Puxou a sacola recheada de besteiras que havia comprado no aeroporto e procurou por um salgadinho igual ao de Taeyeon. Revirou a sacola duas vezes mas não conseguiu encontrar o bendito pacote vermelho.


– Você comeu o meu Doritos?!


– Ops – Taeyeon tirou a mão de dentro do saco, seus dedos estavam alaranjados.


– Mas que... nada de “ops”, garota! Eu comprei isso com o meu dinheiro e você não tinha o direito de pegar nada enquanto eu dormia! – Jessica bufou.


– Nossa, cadê o seu senso de união? – Taeyeon entregou o Doritos a Jessica. – Toma, eu não quero mais.


Jessica pegou o saco e olhou dentro dele: estava quase vazio.


– Só tem farelo aqui! – ela amassou o saco e jogou-o na cabeça de Taeyeon.


– Mas que chata você, hein? Tem tanta coisa aí dentro da sua sacola e você vem implicar comigo por causa de um salgadinho estúpido! Eu te compro outro quando chegarmos a Seul, tá bom assim?


Jessica não respondeu. Pegou um pacote de biscoitos Oreo e procurou a sacola com seus livros e revistas, mas também não o encontrou.


– Onde está a outra sacola, Taeyeon?


– Uh, Sunny veio aqui e pediu uma revista pra ler. Você deu a sacola toda e disse pra ela sumir da sua frente.


Jessica tentou puxar o momento da memória, mas não conseguia se lembrar. Provavelmente estava sonolenta demais. Tentou ligar o iPod para ter algo com o que se distrair, mas o aviso de que a bateria havia acabado piscou na tela. Jessica suspirou e olhou para o seu relógio de pulso; faltava aproximadamente três horas até pousarem no aeroporto de Incheon.


As duas garotas permaneceram em silêncio. Taeyeon divertia-se assistindo um vídeo na pequena tela de seu celular enquanto Jessica mastigava lentamente os seus biscoitos.


–Taeyeon?


– O que é? – Taeyeon pausou o vídeo e tirou um lado dos fones de ouvido.


– Você tem mesmo certeza de que minha família vai ficar segura?


– Não. Provavelmente já devem estar mortos.


Os olhos de Jessica se arregalaram e um frio percorreu sua espinha.


– Calma, calma, é brincadeira! Desculpa, não devia brincar com isso – disse Taeyeon sorrindo. – Graças àquele incidente no bar tenho certeza de que já sabem que estamos a caminho da Coréia, e eu ainda pedi a Amber para que ficasse de olho caso algo anormal ocorresse. Não há motivos para se preocupar.


O alívio ainda não havia chegado para Jessica mesmo após as palavras de Taeyeon. Pelo jeito este seria um longo voo. Botou mais um biscoito na boca para saciar sua fome e o único som que podia se ouvir era o de sua mastigação.


Taeyeon frustrou-se quando seu celular desligou após o décimo aviso de bateria fraca, sua única forma de entretenimento havia acabado. Deixou o aparelho em cima das pernas e cruzou os braços, batendo o pé em um sinal de ansiedade.


– Posso lhe fazer uma pergunta? – Jessica quebrou o silêncio.


– Já fez.


– Posso fazer uma pergunta além desta que eu estou fazendo neste momento, sabichona?


Taeyeon assentiu relutante.


– Quando que você e a Sunny se conheceram?


– Estamos em 2011, então foi em... – Taeyeon olhou para cima, tentando relembrar a data. – 2003. É, acho que é isso.


– E como foi?


– Pra quê você quer saber? – respondeu Taeyeon na defensiva.


– Estamos a mais de trinta mil pés de altura, não temos nada a fazer durante mais três horas e eu não estou a fim de levantar para andar dez fileiras e pegar minhas revistas.


Taeyeon suspirou. Melhor responder as perguntas intrusivas de Jessica do que encarar o assento da frente até o fim do voo, decidiu.


– Nos encontramos na rua.


– Só isso? – Jessica arqueou uma sobrancelha.


– Aqui não é um lugar onde me sinto segura para falar os detalhes.


– Certo – pausou. – E aquela garota, Amber? Você a tratou bem, pensei que odiasse todo mundo igualmente.


– Só porque eu não fui com a sua cara não significa que eu odeie todo mundo.


– Você mostrou o dedo do meio pra uma garota de quem você supostamente é próxima.


– Desentendimentos são comuns em qualquer família, não é? – Taeyeon deu de ombros. – Amber é uma boa garota, salvou minha vida duas vezes.


– Então se eu salvar sua vida vai gostar de mim? – riu.


– Não.


– Já imaginava – deu um sorriso de canto de boca. - E as outras garotas que você havia mencionado antes, como as conheceu?


– Agora você espera que eu me lembre dos detalhes de cada encontro?


– Tá, não precisa responder se quiser – Jessica botou a mão no queixo e olhou para baixo, pensativa.


– Já acabou?


– Você quer que acabe? Estou pensando em mais coisas para lhe perguntar.


– Senhoras e senhores, que tenha início o interrogatório de Kim Taeyeon por Jessica Jung! – Taeyeon balançou as mãos e abriu um largo sorriso irônico.


– Olha, eu não estou lhe obrigando a responder nada. Se quiser, pode perguntar algo a mim também.


– Não, obrigada. Não vejo nada em sua existência que me interesse até agora.


– Uau, mas que senhorita gentil você é! – disse Jessica sarcasticamente. – Hm, que tipo de música você gosta?


– Rock.


– Mais especificamente...?


– Alternativo, punk, alguns dos clássicos. Até indie e pop rock quando estou de bom humor.


– Filmes?


– Os bons.


– Você seria péssima em um talk show, sabia? – Jessica revirou os olhos.


– Não pedi para ser entrevistada. – Taeyeon tentou levantar-se no espaço limitado entre os assentos, apoiando-se no seu para não cair.


– Aonde vai?


– Banheiro.


– Ah, me deixe levantar também. Tenho que esticar as pernas e vou aproveitar para pegar minhas revistas para eu não ter mais que olhar pra sua cara.


Jessica botou o pacote de biscoitos em cima do seu assento e levantou-se, indo até a fileira em que Sunny estava sentada. Taeyeon seguiu logo atrás e passou direto para ir até o banheiro.


– Ela tá te irritando? – perguntou Sunny.


– Nada mais do que eu esperava – Jessica suspirou. – Desculpa por eu ter te mandado sair da minha frente, eu chego a ser meio rude quando estou com sono.


– Sem problemas! Perto de tudo que a Taeyeon anda falando hoje, isso soou como um elogio.


– Se você diz... – Jessica deu um pequeno sorriso. – Enfim, eu queria pegar a minha sacola de volta. Ainda temos três horas e eu literalmente não tenho nada pra fazer.


– Claro, claro! – Sunny puxou a sacola do chão e a entregou para Jessica. – Mas você pode me emprestar este por algum tempo? Yoona me deu o primeiro de presente, mas nunca li as continuações.


Sunny pegou o livro que repousava sobre suas pernas e mostrou-o para Jessica; a capa era avermelhada e mostrava a figura de três silhuetas atravessando uma ponte e havia um grande olho ao fundo. Jessica assentiu e reconheceu o nome de Yoona que Taeyeon havia citado antes, logo deduzindo que era uma das garotas com qual Sunny e Taeyeon – e logo em breve, ela mesma – dividiam a casa.


Jessica voltou para a sua fileira com a sacola em mãos, puxando uma Rolling Stone para ler enquanto saboreava seus biscoitos. Taeyeon não demorou muito para retornar, passando com um pouco de dificuldade pelo assento de Jessica até sentar no seu próprio. Sua franja levemente desalinhada revelava um ferimento que parecia ser recente.


– Isso não foi no bar, foi? – perguntou Jessica, apontando para a área vermelha na testa de Taeyeon.


– Não.


– E você vai dizer que não é da minha conta se eu por acaso perguntar como conseguiu isso, não é?


– Exatamente.


E naquele momento, Jessica decidiu que não puxar mais assunto com Taeyeon até o momento que chegassem a Seul seria o melhor para a sua sanidade.


–--------------------


As três últimas horas de voo passaram como um raio para Taeyeon, que se divertia lendo as últimas fofocas sobre as celebridades americanas depois que conseguiu convencer Jessica a lhe emprestar suas revistas sob o pretexto de “querer treinar o seu inglês”. Já a outra jovem não se permitiu relaxar durante esse tempo, sendo incomodada pela grande preocupação que tinha com a segurança de sua família e ainda pelo seu medo de voar.


O momento do pouso foi tão tenso quanto o da decolagem para Jessica, já que de acordo com sua lógica, qualquer avião poderia perder o controle na pista e se chocar contra o aeroporto, explodindo e levando todo mundo pelos ares. Mas desta vez Jessica se policiou para que não houvesse o mínimo de contato físico com Taeyeon.


A primeira coisa que Jessica fez quando pisou no aeroporto de Incheon foi ligar o celular e discar o número do telefone de sua casa.


E então se desesperou quando ninguém atendeu.


Chamou duas, três, até quatro vezes. A cada bipe que soava no alto-falante do celular, o coração de Jessica acelerava um pouco mais e ela já começava a pensar nas piores possibilidades imagináveis.


Hello?


– Mãe! – respondeu Jessica em inglês. Expirou aliviada o ar que nem sabia que estava segurando.


Jessica! Chegou bem em Seul?


– Sim, está tudo bem... E vocês?


Não vou mentir e dizer que estamos bem, mas estamos levando. Não tem nem um dia que você saiu e já nos faz muita falta.


Jessica sentiu uma profunda tristeza naquele instante. Não era justo abandonar sua família quando precisavam dela, e o pior de tudo foi não ter sido dada a opção de ficar.


– Você não sabe o quanto eu gostaria de estar aí, mãe...


Eu também gostaria, Jessica. Mas se é o melhor para sua educação, então não vejo mal em ficar sem você aqui por algum tempo. Afinal, nós moraremos aí eventualmente também. – A Sra. Jung sorriu, mesmo sabendo que sua filha não poderia ver. – Deve ser bem cedo aí, não? A que horas irá para o campus da universidade?


– Ah, o... campus... – Jessica pigarreou e se esforçou para parecer convincente. – Daqui a pouco irei para o hotel descansar. Foi um longo voo.


Certo... Ligarei mais tarde quando Krystal chegar, ela está estudando de novo na casa das amigas e não quero atrapalhar. Espero que tenha uma ótima estadia em Seul, filha! Eu te amo.


– Obrigada, mãe. Também te amo.


Jessica mal havia se despedido de sua mãe quando Taeyeon passou ao seu lado puxando sua mala com uma mão e empurrando Sunny em um carrinho com a outra; pelo menos até um segurança lhe advertir de que deveria estar fazendo o contrário.


– Essas autoridades realmente não sabem como se divertir – reclamou Taeyeon.


– Taeng, não são a Fany e a Yoona ali? – Sunny apontou para duas garotas de cabelos negros e longos que acenavam freneticamente do outro lado do portão de desembarque.


– O que elas estão fazendo aqui? – perguntou Taeyeon com um ar de preocupação, quase correndo até as duas jovens.


– Unnie! – Yoona envolveu Taeyeon em um abraço de urso. – Eu sei que você disse para nós não sairmos de casa enquanto você estivesse fora, mas nós queríamos muito buscar você no aeroporto e a Sooyoung nos liberou, então...


– Sooyoung irá levar uma bronca hoje – cortou Taeyeon, não satisfeita com a presença das duas.


– Taeyeon, quando é que você vai perceber que não somos duas menininhas indefesas que precisam de proteção para sair ao ar livre? – disse Tiffany. – Yoona é forte e eu sei utilizar uma arma! Se você parar pra pensar, nós fazemos uma boa equipe. E eu sou apenas cinco meses mais nova que você, então nem vem com esse papo de você ser a mais velha!


– Tudo bem, Tiffany. Conversamos sobre isso mais tarde. – Taeyeon beijou a testa de Tiffany, que retribuiu com um breve abraço.


– Oh! Você deve ser a garota nova! – exclamou Tiffany em inglês ao ver Jessica quase escondida atrás de Sunny.


– É, eu sou – disse Jessica timidamente.


– Meu nome é Tiffany e essa aqui é a Yoona – Tiffany empurrou Yoona gentilmente e a garota cumprimentou Jessica curvando-se.


– É um prazer conhece-las! – respondeu Jessica em sua língua nativa, surpreendendo ambas com a sua fluência no coreano.


– Ótimo, agora que vocês se conheceram já podemos voltar para casa? Meu estômago clama por um bom café da manhã – disse Taeyeon.


– Somos duas. As panquecas do hotel não chegavam aos pés das que a Hyo faz! – concordou Sunny.


– Vamos logo, a Tiffany me trouxe pra cá de barriga vazia! – Yoona fez beicinho.


Taeyeon, Yoona e Tiffany saíram na frente enquanto Jessica e Sunny seguiam atrás, andando com menos entusiasmo do que as três.


– Sunny?


– Hm?


– A Tiffany e a Taeyeon são... bem... – disse Jessica, visivelmente envergonhada. – Namoradas?


Sunny soltou um risinho abafado, que logo se transformou em um grande ataque de risadas.


– Ei, é sério! Se ela não trata assim nem a você, e vocês duas se conhecem faz eras...


– Taeyeon e Tiffany são irmãs. E Yoona também. Foram adotadas pelo mesmo casal quando eram bebês – disse Sunny, entre risadas.


– Ah – Jessica corou e ficou imediatamente grata por ter perguntado sobre o assunto a Sunny antes de interagir novamente com Taeyeon e Tiffany.


– Ei! – gritou Yoona, que já estava bem à frente de Sunny e Jessica. – Não dá pra vocês apressarem um pouco o passo? Estou com fome!


– Já vamos, shikshin! – gritou Sunny de volta, com um sorriso no rosto. – Jessica, lhe devo desculpas. Eu sei que é uma mudança muito radical e que não é fácil viver sabendo que pode acontecer algo perigoso a qualquer momento – disse Sunny com uma expressão séria. – Mas é algo necessário. Você precisa da nossa proteção agora.


Jessica permaneceu calada e Sunny continuou:


– A situação pode não ser das melhores, mas lembre-se de que estaremos sempre do seu lado. Se você permitir, gostaríamos de nos tornar a sua segunda família.


E naquela hora, o que Taeyeon disse no avião retornou à mente de Jessica: desentendimentos são comuns em qualquer família, não é? E ao ver o sorriso genuíno de Sunny convidando-a para fazer da sua mesmo conhecendo-a há menos de um dia, ao ver Kim Taeyeon, uma das maiores babacas sem sentimentos que havia conhecido na vida, abrindo o menor dos sorrisos na companhia de suas irmãs... Jessica não se sentia mais tão triste assim.


– É, acho que consigo me acostumar com isso... – Jessica murmurou para si mesma e botou as mãos nos bolsos, olhando para o alto.


De agora em diante, tudo seria diferente. Mas isso não significava que não poderia ser bom.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem adivinhar o livro que Sunny estava lendo, vai ganhar o meu pôster lindo, maravilhoso e gostosíssimo da Taeyeon que veio junto com o The Boys... nah, brincadeira, vai ganhar um singelo abraço virtual, de coração. :3