After The Storm escrita por THPuppeteer


Capítulo 2
Ataques inesperados


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, to tentando melhorar, espero que esse capitulo tenha ficado bom. Kissus >w



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Todos reunidos, na formação de sempre. O Comandante chegou, com sua face séria, mais séria que o normal, quase irritado. Ele suspirou e deu início a reunião. Byakuya, impaciente como sempre, já foi se adiantando. 

"- O que é tão importante assim para uma reunião tão repentina?" - Byakuya realmente odiava tudo que fosse fora do programado. Já a impaciência, já era ainda mais típica dele.

"- Que fique bem claro, eu não gosto de ser interrompido, Kuchiki Byakuya." Disse o Comandante, com sua voz rouca e áspera. "- A razão pela qual chamei todos os capitães aqui é por causa de um problema que ocorreu no Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento do 12° Esquadrão. De acordo com as informações fornecidas pelo capitão do 12° Esquadrão, Kurotsuchi Mayuri, um vírus mortal foi acidentalmente liberado, devido à uma falha no sistema."

Todos os capitães ficaram apavorados. Um vírus mortal? Solto? Antes que começassem à se desesperar, Mayuri tomou a palavra.

"- Deixe-me explicar melhor a situação. Esse era um vírus que recolhi enquanto estava no Hueco Mundo. É um vírus que havia circulado pelos Hollows de lá, os matando em pouquíssimo tempo. Achei bem interessante e resolvi colher algumas amostras para análise. Entretanto, as pesquisas não estavam completas quando o vírus foi liberado, então não posso afirmar quais são os efeitos que surtem em shinigamis e nem em outros espíritos."-Deu de ombros e continuou: "-A única coisa que posso afirmar com minha pesquisa, é que esse vírus consegue surtir efeitos em qualquer espécie, desde espíritos, até humanos comuns." 

Ele falou numa normalidade, como se aquilo fosse acalmar algum dos capitães ali presentes. Todos estavam perplexos com o acontecimento. "Logo agora, que estavamos indo tão bem na normalização do Gotei 13", pensa o jovem capitão do 10° Esquadrão.

"-Dadas as informações necessárias, a tarefa de voces é organizar equipes de buscas, procurar por todas as regioes da Soul Society sinais de mudança de comportamentos, doenças repentinas, qualquer possível sintoma ou pista que possa nos mostrar o alcance do vírus. Essa informação não deve sair daqui, todos devem manter a calma e agir como se fosse um procedimento de rotina com os integrantes de seus esquadrões." -Deu as costas para os capitães, quando ouviu a voz do capitão do 8° Esquadrão.

-"Mas e nossos tenentes? Yama-jii, eles devem ser informados disso, certo?" - Perguntou com uma seriedade mais do que esperada do capitão. 

O Comandante parou, subtamente, e respondeu asperamente. "- Quando eu digo ninguém, eu me refiro à TODOS do esquadrão, sem excessões." -Terminou de falar e continuou a andar, dando aquela reunião como encerrada.

Rapidamente, todos os capitães foram retornando à seus quartéis, todos estavam ainda perplexos com a notícia, e o pior, não saberiam o que procurar na hora das buscas. Todos estavm tensos, mas começaram a montar suas equipes de imediato, afinal, não sabiam em qual velocidade o vírus de espalhava.

O capitão do 10° Esquadrão já tratou de acordando sua preguiçosa tenente, dando a notícia que precisavam reunir grupos para percorrer grandes áreas. E tratou de à apressar. Em pouco tempo, surpreendentemente, já tinham equipes montadas, esperando apenas suas tarefas, no pátio do 10° Esquadrão. “Matsumoto é uma preguiçosa que adora beber, mas, realmente, ela trabalha bem e rápido quando necessário”. Ele precisou admitir à si mesmo. Rapidamente, a tenente se aproximou de seu pequeno capitão.

-“Quais são as ordens, capitão?” – Perguntou, esperando pela reposta em frente à seu capitão.

-” Escutem com atenção!” –Iniciou o capitão. –” Voces devem procurar por qualquer sinal de doenças repentinas, contaminações, dores, marcas estranhas, qualquer coisa fora do normal. Perguntem à todos os habitantes se eles notaram alguma mudança nos animais, mudanças tanto físicas como comportamentais. Não deixem passar nada.”

-“Sim Capitão!” – Todos os shinigamis dos grupos disseram num tom incrivelmente sincronizado e partiram na direção da saída do quartel, rumo aos distritos do Norte da Soul Society.

Em pouco tempo, o Gotei 13 ia esvaindo-se, ficando cada vez mais movimentado, decorrente das tropas que saiam e chegavam constantemente, todas com anúncios um tanto desanimadoras. Praticamente nenhum dos grupos havia encontrado qualquer referência ou indício de qualquer anomalia na saúde e comportamento das pessoas de cada distrito.

Os capitães iam ficando cada vez mais inquietos, até que, um grupo do 9° Esquadrão chega repentinamente. Todos estão arranhados e com diversos ferimentos. O tenente do 9° Esquadrão, Hisagi Shuuhei, vendo uma de suas equipes naquele estado, os manda para o quartel do 4° Esquadrão, à fim de tratar os ferimentos.  Assim que seus homens são recebidos pela tenente Kotetsu Isane, Hisagi corre em direção ao quartel do 7° Esquadrão, à fim de relatar o ocorrido ao capitão Komamura, que, desde a Morte do ex-capitão Tousen Kaname, vem ajudado bastante Hisagi à tomar conta de seu esquadrão. Ao chegar no quartel, Hisagi foi sem demora de encontro à Komamura, que estava em sua sala.

-“Komamura-taicho!! Um dos grupos que enviei para a busca requisitada chegou com seus homens todos feridos. Já os enviei ao quartel do 4° Esquadrão para cuidados. Isso pode ter alguma relação com o motivo das buscas que estão sendo feitas?” – Perguntou, com certo cansaço na voz.

O capitão, com sua calma de sempre, levantou-se da cadeira onde estava sentado, indo em direção ao jovem tenente.

-“Não tenho certeza, Hisagi.” – Suspirou, deu uma leve pausa, indo em direção à porta. –“O melhor que posso fazer é ir de encontro à capitã Unohana, para ela analisar melhor os ferimentos e somente aí dar sua opinião. Sugiro que fique à postos no seu quartel para o caso de novos grupos chegarem. Entendido?”

-“Hai, Komamura-taicho” – O tenente fez um movimento de afirmação com a cabeça e em poucos segundos já havia sumido do local. Komamura, sem hesitar, começou à se dirigir ao quartel do 4° Esquadrão. Chegando lá, pediu para que o levassem a capitã Unohana, que, surpreendentemente, já estava terminando de examinar os integrantes do 9° esquadrão que estavam lá para curarem seus ferimentos.

-“Unohana, posso lhe falar em particular?”- Perguntou o capitão do 7° Esquadrão, com certa ansiedade na voz.

-“Hai, eu estava realmente precisando falar com você” – A capitã em seguida estendeu seu braço, sinalizando um caminho para ambos seguirem. –“Venha comigo, Komamura-taicho”. Calmamente, Komaura se direcionou naquele caminho e ambos começaram à se afastar daquela área. Chegado em um ponto claramente isolado de todos os integrantes do esquadrão, Komamura virou-se em direção à Unohana.

-“Unohana, gostari...” – Antes que pudesse terminar a frase, a capitã se adiantou:

-“Eu sei o porquê de tua vinda, Komamura-taicho” – A capitã disse, assumindo agora um face mais séria, diferente da face que todos estavam acostumados. –“Infelizmente não sei dizer se esses ferimentos têm alguma relação ao vírus que fora libertado, só posso afirmar uma coisa, não são ferimentos feitos por seres normais”. Surpreso, o alto capitão lhe dá um olhar meio confuso, seguido de sua pergunta:

-“Unohana, o que você quer dizer com isso? Que eles não foram feitos por seres normais?”- Disse, dessa vez com clara preocupação. A capitã do 4° Esquadrão não hesitou na hora de responder.

-“ Eu quis dizer exatamente o que eu disse” – Abaixou a cabeça, respirou fundo e continuou. –“Aqueles ferimentos não podem ter sido feitos por Hollows, nem qualquer outra espécie de monstros ou outras criaturas conhecidas pelos shinigamis. E eu duvido que tenham sido feitas por uma pessoa, é impossível. Só lhe digo, Komamura-taicho, naquela região, tem algo de muito errado.” – Espantado com a resposta da mulher, Komamura vez-lhe uma última pergunta:

-“Devíamos alertar o Comandante Yamamoto sobre isso?”

-“Eu sugiro que o faça logo, eu não posso deixar o quartel, pois ainda tenho de curar os integrantes do 9° Esquadrão que estão aqui, e devo ficar de prontidão caso novos casos como esse apareçam. Qualquer outra notícia, eu lhe avisarei, Komamura-taicho.” –Sem mais demoras, Unohana se retirou do local, retornando à sala onde se encontravam os feridos. Nesse tempo, Komamura já estava à caminho do Quartel do 1° Esquadrão, para relatar a tal notícia.

Enquanto isso, Byakuya, inspecionava os grupos que chegavam do reconhecimento da região Sudoeste, para ver se surgia alguma pista ou qualquer acontecimento que poderia ser de utilidade, pois, até agora, todas as informações dadas pelos grupos de busca de seu esquadrão foram inúteis. Mas ele não poderia os culpa, realmente, as buscas ficariam mais fáceis se eles soubessem exatamente o que procurar, mas por enquanto, deveriam trabalhar com o que tinham. Devia admitir, estava começando à se frustrar por ter que ficar analisando e ouvindo cada informação transmitida por cada um dos grupos. “Ah, que dor de cabeça”. Ele pensou consigo mesmo após ouvir mais um relatório que não servia para nada. Era nessas horas que se arrependia de ter mandado Renji ficar no mundo dos vivos.

No Quartel do 11° Esquadrão, surpreendentemente, estava tudo normal. Todos estavam ocupados com suas próprias atividades e seus próprios afazeres, como se o esquadrão não estivesse ciente das buscas que deveriam estar sendo feitas. Mas realmente, ninguém poderia esperar muito daquele esquadrão, afinal, era um esquadrão “especializado” em combates vorazes e violentos, então, provavelmente, o capitão Zaraki Kempachi não se interessaria em procurar algo que não pudesse ser combatido corporalmente, ou não pudesse lhe render uma boa luta.

Soi Fon, a capitã do Onmitsu Kidou, estava separando as informações transmitidas pelo seu inútil, gordo e orgulhoso (como ela gostava de chamar) tenente, que haviam sido lhe entregues à pouco tempo. “Aparentemente, nenhuma dessas informações são úteis, que bando de inúteis no meu esquadrão, será possível que eles não conseguem fazer uma busca que traga algum resultado?”. Pensou a capitã, já com rugas na testa de irritação. Subitamente, ela nota uma borboleta infernal se aproximando, de sua mesa. Ela vinha com uma mensagem do Comandante, dizendo que era necessária a volta de todos os grupos de buscas que haviam sido direcionados para regiões ao Sul, pois havia informações sobre criaturas não identificadas atacando perto dessa região. Todos os capitães, começaram à se perguntar se aquilo havia alguma coisa haver com o vírus. Será que realmente o vírus era responsável por esses ataques? E se fosse como poderia ser? E se não fosse, o que seria responsável por ataques tão violentos e repentinos? Tantas perguntas, que não poderiam ficar sem respostas...

Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Odiaram? Ta chato? Ta legal? MAndem reviews pra eu saber o que acham, onegai. Kissus



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