Cheguei em casa completamente cansada minha manha tinha sido péssima eu sentia o peso nos ombros depois de um dia horrível daqueles.

Me joguei no sofá sabia que minha mãe não estava em casa mais queria conversar. Ouvi um barulho na geladeira e me levantei indo até a cozinha meu pai estava mexendo nas panelas e eu sorri.

- oi pai. – ele se virou com um sorriso cheio de covinhas. – o que estava fazendo?  - perguntei.

- Eu queria fazer comida pra você – admitiu constrangido eu não pude deixar de sorrir e ele apontou sorrindo. – que foi? – perguntou.

- que? – olhei pra baixo me sentando na cadeira. –ahh... nada que você queira ouvir.

- Bella você é minha filha sempre vou querer te ouvir. – disse e eu olhei em seus olhos, nos meus olhos, eu havia puxado por ele.

- Pai não é nada... prefiro falar com a mamãe sobre isto. – falei sendo honesta

- é sobre garotos? – perguntou.

- sim. – falei.

- me diz quem foi e eu vou atrás dele. – falou cruzando os braços e eu sorri.

- calma ai mafioso. – sorri um pouco triste. – eu fui alvo de uma brincadeirinha de mau gosto...

- como assim? – perguntou preocupado.

- fizeram uma aposta com um garoto da minha escola e eu fiquei mal só isto.

- ninguém tem o direito de brincar com você meu bem. – falou triste.

- tudo bem pai. – falei – já resolvi a situação.

- parabéns. – ele disse me entregando um envelope eu sabia sobre o que era. – Califórnia? - perguntou.

- sim é quente... – eu ri. – sol, praia... garotos sem camisa.

- tudo bem não precisava me especificar os motivos.

- tudo bem papai... – olhei pra ele por alguns segundos ele estava com a saúde precária. – pai estou preocupada com o senhor... – falei e ele sorriu.

- eu posso não ter muito tempo Bella mais quero que saiba que eu te amo muito e... – me levantei dando a volta na mesa e o abraçando.

- tem tempo de sobra. – falei. – vai ver eu me forma, vai me ver terminar a faculdade... se alguém quiser casar comigo o meu casamento tudo.. – olhei pra ele. – eu te amo pai.  – a campainha tocou nos tirando do momento pai e filha e eu sorri indo até lá e abrindo a porta.  – o que você quer? – perguntei olhando para Edward.

- posso entrar? – perguntou ansioso.

- não. – falei. – meu pai ta em casa agora.

- Bella preciso falar com você... – fechei a porta cruzando meus braços.

- fala. – olhei em seus olhos.

- eu gosto de você. – fiquei olhando seria sem expressar nem uma emoção. – eu só não posso ficar com você porque eu também gosto da Vic e eu to confuso mais eu adoraria que fossemos amigos... – falou e eu olhei para ele seria. – mesmo que isto me mate todo dia prefiro ter sua amizade que nada.

- não. – falei. – ao contrario de você sou contra a magoar os outros. – terminei.

- disse que nossa historia morreu. – disse dando passos a frente. – eu sei ela morreu mais podemos começar uma nova. – ele parecia desesperado.

- o que deu em você? – perguntei.

- Bella eu sei que você já esteve melhor... – disse. – fiz escolhas erradas e eu vejo que agora você quer um pouco de espaço... não sei se você me odeia agora mais precisa saber que não é só você, eu estou sofrendo também e ver você ir embora chorando ou segurando pra não chorar hoje me fez ver muita coisa.

- que coisas. – perguntei o vento esta tão frio quanto minhas palavras.

- Me desculpa. – falou fugindo do assunto e eu abri a porta para entrar e ele segurou minha mão. – eu não estava lá quando você precisou... eu não ouvi quando chamou...

-  Chega. – falei olhando ele. – eu até entendo os motivos que te levavam a brincar comigo, você gosta da ruiva e eu entendo. – “por mais que doesse” – eu só não entendo o que esta fazendo na minha porta a esta hora eu tenho que almoçar e não estou afim de ver uma criança brincar de jogo das palavras.

- porque esta agindo assim? – perguntou e foi a gota.

- vou te contar uma historia. – falei. – era uma vez uma princesa linda que namorava um lindo príncipe... um dia uma plebéia passou por eles e eles se viram no direito de brincar com ela... ela era apaixonada pelo príncipe e descobriu que era um brinquedo ela partiu ao meio e se perdeu fim! – falei. – mais ela percebeu que este não era o final, ela percebeu que ela podia superar e deixar de ser idiota fim! – repeti e ele sorriu.

- o príncipe esta na sua porta pedindo desculpa. – falou.

- quando você pega um copo e joga no chão o que acontece? – perguntei.

- ele quebra. – disse rápido.

- pede desculpas pra ele e vê se ele vai ficar inteiro de novo.

- filha? – perguntou minha mãe. – quem é este moço? – sorriu.

- colega da escola. – falei fazendo um coque no cabelo.

- Edward. – falou sorrindo.

- own Edward você não quer almoçar com a gente? – perguntou minha mãe simpática eu não tirei os olhos de Edward quando respondi por ele.

- não ele não esta com fome e já esta de saída. – ele me olhou por alguns segundo e minha mãe ficou constrangida entrando dentro de casa. – a única coisa que eu sinto por você decepção.

- eu não vou desistir... eu estou disposto a implorar até meus joelhos partirem – eu olhei pra ele meu coração bateu em uma velocidade impossível. – Bella não desiste de mim... eu acredito em nós... só me da um tempo. Eu juro que eu sinto pela sua dor eu prometo que eu vou mudar.

- sabe quanto tempo levou pra você admitir isto pra você mesmo? – perguntei e ele sorriu. – o tempo o suficiente pra você me perder. – então fechei a porta suspirando fundo antes de virar as costas e ir até o cômodo onde meu pai e minha mãe conversavam animadamente me joguei no meio deles sorrindo.

- olha que sorriso lindo e estas roupas? – disse minha mãe me abraçando eu tinha tanto orgulho dela.

- eu estou livre mãe. – falei. – pra ser o que eu quiser do jeito que eu quiser como eu quiser.

- quanto quiser... – disse meu pai rindo.

- eu quero tudo, tudo quero e eu vou conseguir. – falei sorrindo. – e você vai se cuidar homem.

- é eu vou. – falou levemente olhei minha mãe preocupada com o estado de saúde do meu pai.

- eu to com fome. – falei. – seu Charlie não sabe cozinhar mãe.

- é nunca sou e quando tentou pôs fogo na casa. – arregalei os olhos.

- mentira. – falou levantando as mangas do suéter azul marinho.

- mentir é feio. – disse minha mãe brincando, ali a batalha era perdida eu so tinha que empurrar e dizer “Beijar”.

- vou tomar um banho já venho. – comentou minha mãe subindo e eu sorri para meu pai.

- pai vou pegar um filme e você encomenda uma pizza? –perguntei e ele abriu um sorriso imenso.

Subi as escadas indo pro meu quarto “meus” filmes ficavam  lá e eu queria um pra da choradeira mesmo ouvi um barulho no andar de baixo e corri vendo o que tinha acontecido meu coração parou ao ver meu pai no chão.

- PAI. – Berrei descendo as escadarias. – Mãaae – chamei minhas mãos estavam tremendo sacudi meu pai que estava com o nariz sangrando. – MÃE, MÃE CORRE MÃE. PAI ACORDA. – sacudi novamente e minha mãe deu um grito ao ver meu pai no chão ela pegou o telefone e eu não me dei ao trabalho de ouvir o que ela falava. – paizinho acorda por favor acorda não me deixa... não me deixa – eu o abracei forte. – pai não me deixa de novo eu tenho você de volta não posso perder de novo.