Perdidos entre os mortos escrita por Nícolas Batista


Capítulo 7
Ato 2 — Dia 1


Notas iniciais do capítulo

Yo bravos guerreiros nessa luta contra as palavras amendrotadoras de minha fic.
Tenho de ser breve desta vez, mas não injusto:
May-chan, Gaby-chan, fizeram um autor EXTREMAMENTE feliz, ao recomendar as minha fic *W*
Prometo fazer um texto melhor de agradecimento depois, mas preciso ser breve >w<'
Well, boa-leitura.



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Nem o vento, nem os pássaros, ou sequer as folhas, produziam qualquer ruído que fosse, naquele dia fúnebre, após o sacrifício de Lass. Arme já havia acordado faz tempo, porém permanecia deitada nos braços do moreno, apenas de olhos fechados, lembrando dos bons instantes que teve com o albino, ela não podia negar, havia sido as duas semanas mais animadas da vida dela, mesmo que o mundo tivesse acabado. E exatamente nos últimos dias, quando ela finalmente teve a chance de beijar um garoto, o primeiro da vida dela, e não só isso, se apaixonar por ele, ela o perde. Uma lágrima escorreu pelas suas bochechas, enquanto levava junto com ela, a dor e a tristeza que a pequena sentia, pelo pesar de seu amado.

Já havia algum tempo, que notara que o moreno atrás de si havia acordado, porém a pequena garota mantinha-se quieta, apesar de que a respiração dele fizesse os pelos atrás de seu pescoço se eriçarem, talvez desejando por alguma carícia, ou apenas por consolo. A mão do moreno, antes envolvendo a barriga da pequena, subiu até as mechas violetas da mesma, retirando a franja da frente do rosto dela, e a pondo atrás do ouvido, em um movimento lento e que fizera a garota se arrepiar. Com a mão ainda no cabelo dela, o rapaz começara a afagar os fios oleosos dela, e então para a surpresa da mesma, ela sentiu os lábios dele em seu couro cabeludo, dando-lhe o que a mesma julgava ser um beijo forte porém suave.

Arme então, apertou seus pequenos dedos, no braço do rapaz que ainda a envolvia pela barriga, não esperando que ele pensasse que ela estava desgostando do carinho, mas sim para demonstrar que estava sentindo-o.

—Pirralha... eu já te disse que se apertar muito eu apaixono né? – O moreno então desceu sua mão até o pescoço da pequena, esfregando suavemente as costas dos dedos, fazendo mais arrepios percorrerem o corpo dela. Arme estava prestes a protestar, quando sentiu os dentes do rapaz em seu ouvido, lhe mordendo o lóbulo de forma suave porem tentadora.

— Sieghart! – A garota exclamou, já extremamente corada com o gracejo do moreno. Antes que ela pudesse ser alvo de mais alguma artimanha sexy do rapaz, ela rolou para longe dele, deixando o moreno rindo um pouco, em seu lugar.

— Bíblia do Sieghart, capítulo 3 versículo 7, nunca deixarás garotinhas tristes sem serem consoladas da forma mais sexy o possível. – Dizia o moreno, enquanto se levantava. – Desculpa pirralha, mas esse é meu estilo.

— Eu não acredito que você teve coragem de fazer isso comigo, logo agora! – A pequena estava quase a soltar, o que estava para ser a frase quebra-clima do século, porém segurou sua língua, e suas lágrimas. – Que tipo de garota exatamente cai nessa sua investida hein?

— Tipo? Querida, a questão nunca é, e nunca será quem, mas sim quantas, essa é a pergunta que você devia se fazer. – O moreno parecia estar fazendo algum tipo de exercício de alongamento, e ver o rapaz aquecendo os músculos fez Arme lembrar do dia anterior, quando ele a pegara no colo, e ela pôde sentir todos os bíceps e tríceps do rapaz, de encontro ao seu corpo.

Arme levou então a mão ao rosto, se dando conta de que devia estar mais vermelha do que a mancha na bandeira do Japão.

— Você é um idiota, pervetido e sem coração. – Arme disse, enquanto cruzava seus braços e fazia um biquinho para ele.

— Não é por nada não Arme, mas quem faz biquinho é por que quer chupeta, então não me tente. – No mesmo instane Arme praticamente engoliu seus lábios, ainda mais corada do que antes. – Quanto aos elogios... o primeiro e o segundo eu até aceito, mas honestamente, trocaria todas as mulheres do mundo, apesar de que se pensar bem só deve ter sobrado você, então... bom é mais um motivo pra eu desejar trocar todas as mulheres do mundo, para não ter um coração.

Arme pode jurar, que viu naqueles olhos prateados como um lago refletindo a lua, que por um instante, umas lágrimas ameaçaram descer por ali, porém as mesmas se manterão presas dentro da alma do moreno. E ela mais do que qualquer outro, sabia que essas lágrimas iriam ficar presas para sempre.

O silencio então reinou, e dessa vez ao menos, não fora por culpa de um comentário idiota de Arme, mas sim pelo momento de honestidade de Sieghart. Só então Arme sentiu o sol escaldante, aquecendo-a ainda mais por conta do blazer preto que havia recebido de Sieghart. E apesar de já ter ficado apenas de sutiã, ficou com um pequeno receio de retirar ele novamente, porém a necessidade falou mais alto, e a pequena apenas desabotoou o casaco, expondo sua barriga, e os seios cobertos apenas pelo seu sutiã branco.

— Tch, eu me sentiria um pedófilo se tentasse te seduzir, por isso está a salvo, pirralha. – Sieghart soltou seu comentário sarcástico, quebrando o silêncio.

— Como assim pedófilo? Achei que tivesse estudado com o Lass, pelo o que ele me disse...

— Err, pequena stripper, não é só por quê você passou para a universidade com seus catorze belos aninhos, que as outras pessoas são tão inteligentes como você tá? Eu aqui tenho 19, e acabei perdendo algumas vezes, vezes que não lhe dizem respeito. – Sieghart adotara sua personalidade amarga, e Arme sabia, que o mesmo não era o maior fã dos estudos, ainda mais por que estava sendo mandado para um internato, antes de o apocalipse urgir.

— Não precisa me responder dessa maneira, Sieghart, não tive intenção de magoá-lo. – Disse Arme, enquanto abaixava a cabeça.

— O inferno está cheio de boas intenções, apesar de sentir que eu já estou nele. – O moreno suspirou, enquanto montava em sua moto. - Vamos lá Arme, temos de partir para cidade, arranjar algo para comer, já que infelizmente não trouxemos nada.

Apesar de se sentir insegura, e no fundo ter um medo enorme, Arme sabia que teria de voltar para a cidade, ela estava morta de fome desde ontem, a água da chuva que eles haviam coletado estava por um fio de acabar, e comida era algo urgente, de forma que apenas em pensar em qualquer comida, fosse doces , salgados ou até mesmo apenas um pão, fazia a boca da pequena salivar. Motivada agora, Arme então montou atrás do moreno, abraçando-o com medo de apertá-lo e ter de ouvir mais algumas das piadinhas dele.

O moreno apenas acelerou a moto, em direção á cidade, levantando poeira atrás de si, até por fim chegar ao asfalto.

Cada instante do percurso anterior, estava gravado na memória dele, desde o instante que subiam na moto no estacionamento, e ele botava Lass no skate dele, até o instante em que ele parava a moto, já sem o skate atrás dela.

Se eu apenas tivesse escolhido um carro no lugar de uma moto... ele estaria aqui, e os miolos dos degraçados que pegaram ele estariam no meu para-choque.” Pensava o moreno, enquanto sentia uma raiva dentro de si crescendo.

A dupla segui silenciosa, até chegar na entrada da cidade, na mesma rodovia que o incidente havia acontecido. Tanto Arme como Sieg concordaram em não entrar na cidade muito fundo, ou seguir na direção de onde ocorrera o acidente, por isso assim que ambos avistaram uma padaria na primeira esquina, cerca de dois quarteirões na frente do desastre, eles pararam.

Sieg vinha diminuindo a velocidade, para que não fizesse muito barulho, e felizmente quando pararam em frente a padaria, não havia nenhum sinal de zumbi, nem vindo pelos lados, nem nada, provavelmente estavam escondidos nos prédios, como no primeiro dia que chegaram.

— Vamos lá pirralha, vou dar uma olhada aqui dentro com você rapidinho, e depois vou abastecer a moto. – O moreno pulou, puxando a pequena para seu colo enquanto descia, e antes de pô-la no chão, fizera questão de lhe roubar um selinho, aproveitando que a mesma estava corada e confusa por ter sido pega no colo por ele.

— Seu tarado, para por um instante pelo menos com essas brincadeiras! – Arme dizia, se esforçando para não fazer um biquinho, e tentar disfarçar o vermelho em suas bochechas.

— Não posso, tem um monstro dentro de mim, pior do que esses zumbis ai, e ele gosta de comer garotinhas, não é minha culpa. Afinal de contas, você não culpa a pessoa por ela ter mordido os outros fazendo eles enlouquecerem, você culpa a doença. – Sieghart lançou mais um de seus sorrisos marotos, e então entrou na loja, empunhando o antigo bastão de cricket de Lass, enquanto era seguido logo atrás por uma Arme corada e frustrada.

Logo após uma rápida e breve busca, ele notou que realmente não havia nada de mais lá, por isso deixou Arme ficar com o seu bastão, e partiu para o posto de gasolina em sua moto, lentamente para não chamar atenção.

Arme logo adentrou na padaria, apreensiva por estar sozinha ao primeiro instante, porém, sabia que estava segura, pois Sieghart não arriscaria deixá-la em um lugar com algum perigo. A pequena então começou a observar as prateleiras, e procurando alimentos que ainda estivessem na validade, e logo que juntou um pequeno bolo em seus braços, sem poder carregar mais nada, a garota vasculhou em busca de uma sacola, e então depositou todos os itens lá, e voltou então a pegar mais alimentos.

Assim que havia enchido três sacolas, com salgadinhos e outras porcarias que pelo jeito tinham uma data de validade maior, a garota então se viu satisfeita, e estava disposta a apenas esperar pelo moreno.

Ela sentou então, e após passar alguns instantes, observando as sacolas, e a rua completamente deserta através do vidro da porta, os olhos dela caíram sobre o coto de sua mão direita, e de súbito, a garota se pôs de pé, á procura de algumas ferramentas.

Ela estava absorta em sua busca, procurando em caixas sob o balcão, e ainda algumas outras peças que haviam espalhadas, que não notou a porta de entrada sendo aberta, até que um sino tocou na entrada, atraindo a atenção da garota para a porta.

Mas ela nada viu, não havia ninguém ali.

Deve ter sido apenas o vento.” , disse a sí mesma, enquanto voltava sua atenção para a tarefa que estava executando.


Sieghart estava no posto, sentindo-se completamente esmagado pela solidão da cidade, após passar por tantas ruas e não ver nimguém, e agora estar enchendo o próprio tanque de gasolina da moto, em um posto de gasolina que ficava no meio de vários prédio, porém nenhum deles dava sinal de vida, sequer de criancinhas perdidas dentro de armários.

O rapaz virou os olhos então, e eventualmente seu olhar capturou algo um tanto peculiar, e que ele não via a um bom tempo. E então, com um sorriso no rosto, ele seguiu até a banca da loja de conveniências, estendendo a mão para uma edição antiga da playboy.

— Ah, nem creio que você estava perdida por aqui, senhorita Fany. — Os olhos do rapaz brilharam, ao ver a edição relativamente antiga, porém única e perfeita, de sua revista favorita. Os dedos dele então começaram a folhear as páginas, em busca da matéria principal. — Oh sim. Nossa, como sinto saudades de meu computador.

Por um instante, o moreno se lembrou de que o seu próprio papel de parede, era uma foto desta edição da playboy, com as duas garotas.

— É nesses instante que sinto saudades do meu velho mundinho... — Os olhos do rapaz estavam quase marejados, de tanta emoção ao se reencontrar com a diva dele. — Os seios dela são tão lindos... 

E então, a simples alusão á palavra seios, o fez lembrar de Arme.

Ele não sabia por quê, mas no mesmo instante, a imagem de Arme apenas de sutiã, sendo abraçada por ele, no instante que ele estava salvando a mesma, veio a sua cabeça.

É, os seios dela parecem ser bonitinhos...certo?” , o rapaz pensava consigo mesmo, até ser acordado, pelo som de líquido escorrendo, e apesar de que sua intuição lhe dizia para olhar para baixo, ele sabia que era a gasolina na verdade, e correu para consertar o erro, antes que sujasse toda a moto dele com o líquido.

Após limpar a sujeira que estava sua moto, o rapaz riu consigo mesmo, apenas se divertindo com seus pensamentos a respeito da pequena garota, que estava cativando-o cada vez mais.


Arme esta absorta, procurando cada vez mais ferramentas e objetos largados ao acaso, apenas com a idéia fixa em sua cabeça, que havia surgido do nada, de dar um jeito no vazio que era a ponta de seu braço direito, que, assim que sentiu os dedos se entrelaçando em sua perna, sentiu-se tentada a gritar, mas o instinto de sobrevivência a lembrou que barulho não era uma boa opção.

E então, a garota caiu no chão, produzindo um baque surdo de seu pequeno corpo, e eventualmente , seus olhos então encontraram o que a derrubara.

Um rapaz moribundo, cujas costelas estavam expostas, cobertas de sangue seco, braços completamente dilacerados, cobertos de marcas de mordidas, e por fim apenas metade de uma perna se encontrava em seu corpo. Seu rosto , cujos olhos estavam cobertos de veias vermelhas, exibindo a fúria dele, e suas mandíbulas abertas, prontas para morder o que estivesse em sua frente.

Tudo isso, coroado, pelos seus cabelos prateados.

— Não... dentre todos... por que você... — Arme choramingava, enquanto segurava firmemente o pescoço do que outrora fora o rapaz que amara, enquanto o mesmo se esforçava, e conseguia chegar cada vez mais perto do corpo da garota, apenas em busca da carne.

Então, enquanto lutava com o garoto, apesar de que parte de si queria na verdade abraçá-lo, Arme ouviu novamente o sino da porta, dessa vez fora rápido, assim como os passos de quem havia entrado.

— Pirralha, onde você se enfiou?! — A voz rouca do moreno soou aos ouvidos dela, e no mesmo instante, Arme gritou, dessa vez pela ajuda do rapaz.

E logo então, o moreno surgiu, na porta da cozinha onde Arme estava, e ela pôde ver em seu rosto a angústia do rapaz, ao observar quem era que estava sobre ela.

Mas então, tão rápido como ela havia visto a angústia, ela havia passado, agora sendo substituída por uma certa fúria.

O moreno então, afundou um de seus pés, nas costas do albino, fazendo pressão na barriga da pequena também, que exalou o ar de seus pulmões, enquanto murmurava o nome de Sieghart.

Então, afundando ainda mais o pé nas costas do seu antigo amigo, o moreno estendeu sua mão até os cabelos prateados do zumbi, que agora possuíam um leve tom vermelho.

O rapaz então fechou os dedos com força entre os fios prateados do rapaz, e começou a puxar a cabeça dele em sua direção.

— Não Sieg, dessa forma não, para! — Arme dizia, com o pouco ar que tinha nos pulmões, mas ela sabia que após ver a determinação nos olhos do moreno, a mesma que ela vira quando fora salva por ele, ele não iria parar por nada.

Então Arme só pode observar, enquanto as bochechas de Lass se rasgavam de um lado até o outro, fazendo sua cabeça pender para trás, perigosamente. E então, com uma última puxada, a cabeça do zumbi se desprendeu do corpo, deixando apenas a parte inferior de sua boca ainda presa ao pescoço.

Com o esforço, Sieghart havia rolado para fora da cozinha através da porta, enquanto a cabeça de seu amigo rolava pelo seu corpo, sujando-o completamente de sangue, da mesma forma que Arme se debatia no chão, tentando se esquivar dos esguichos de sangue que saíam do coto do pescoço, encharcando o corpo da garota com o líquido negro e repulsivo.

— E no fim das contas, eu acabei mesmo decepando ele, que merda. — Dizia Sieg, enquanto, Arme se lembrava de três dias atrás, quando o mesmo dissera algo similar.

Mas após isso, ninguém disse mais nada.

Os dois saíram então de dentro da loja, após Sieg pegar todas as sacolas, e Arme carregar em outra os objetos que ela havia conseguido catar enquanto estava lá.

Os dois então seguiram pela estrada, completamente silenciosos, e encharcados pelo sangue do que um dia fora um grande amigo deles. Sieghart estava concentrado na estrada, até que por fim avistou uma estalagem.

— Pirralha, vamos passar a noite ali. — O moreno decretou, sem deixar possibilidades de se discutir.

Arme apenas apertou os dedos em volta da cintura dele, ela estava abismada de mais, para sequer falar alguma coisa.

Sieg desceu então da moto, deixando Arme sozinha alguns instantes sobre ela, enquanto ele fazia um ronda dentro do lugar, algo que não levara mais do que dez minutos.

— Está limpo, vamos lá. — Disse o moreno, enquanto se apoiava na porta, com seu rosto completamente abatido.

Arme e Sieg, no mesmo instante que puseram os pés lá dentro, se separaram, ambos indo para quartos vizinhos um do outro.

Em seu quarto, Arme se despiu, ficando completamente nua, e ainda mais abatida, ao ver seu corpo todo coberto pelo sangue agora seco, de Lass. Ela precisava urgentemente de um banho, entretanto assim que fora tentar se lavar, nenhuma água quisera sair, fosse da pia, da privada, ou sequer do chuveiro. Aflita, ela apenas caiu na cama.

Do outro lado da parede, Sieghart havia se despido também, ficando apenas de cueca, felizmente o moreno possuía apenas as roupas sujas, mas o corpo dele estava completamente limpo, bom, tão limpo como poderia estar um cara que não toma banho a algumas semanas, tentando ser suportável apenas com um perfume que carregava.

O rapaz deitou em sua cama, e estava prestes a dormir, quando a porta de seu quarto abriu então, revelando uma pequena garotinha, envolta em lençóis brancos, quase que parecendo uma fantasminha.

— Arme, se queria me dar um susto, você falhou feio. — Disse o moreno, agora com um sorriso maroto em seu rosto.

— Eu não queria te dar um susto... eu só... não quero... — Arme estava ruborizada, enquanto gaguejava as palavras que dizia, fazendo o moreno se divertir ainda mais.

— Ok pirrahinha, eu também não estou honestamente afim de dormir sozinho hoje. — Disse o moreno, enquanto chegava para o lado, abrindo um espaço para Arme vir se deitar. — E vou abrir uma exceção hoje, pode fazer um biquinho se quiser.

Involuntariamente, Arme acabou fazendo o biquinho, o que fez Sieg rir ainda mais,enquanto ela se dirigia até a cama, deitando ao lado do moreno.

— Não vai me dar tapinhas dessa vez Arme? — Sieg disse, cutucando as costas dela suavemente.

— Eu não posso... — Arme estava prestes a dizer para Sieg que estava nua sob os lençóis, quando algo em cima da estante, chamou a atenção dela, e no mesmo instante, ela pulou da cama, indo em direção a um rádio.

— Vai por uma trilha sonora romântica pra gente é? Baixinha safada sô. — Arme ignorou o gracejo do moreno, enquanto tentava sintonizar alguma rádio, porém tudo estava sem sinal algum. — Não adianta Arme, não têm...

— Calado! — Arme gritou, surpreendendo Sieg, mas não mais do que ele estava surpreso, ao ouvir também a voz no rádio.

Yo-hoo ouvintes. Estamos aqui em East Hill, apenas lembrando que a colônia ainda tem espaços para mais sobreviventes!"


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Notas finais do capítulo

Yup, aqui estamos no Ato 2.
Bom, para explicar rapido a mudança que fiz, a fic será dividida em 5 atos ( É , decidi prolongar ela, fiquem felizes.)
O primeiro era do trio, o inicial.
E este, será da viagem de Sieg e Arme, até East Hill.
Bom, o que vai acontecer, ou o que reserva eles, só o tempo dirá.
Espero que tenham curtido, até a próxima <õ/
Thx & Cya.
Ps: Maldita pressa, já ia esquecendo: Comentem por favor, eu fiquei muito [MUITO] motivado com os reviews inspiradores do outro cap. , por isso este saiu mais cedo. Não vou fazer nenhuma chantagem não, eu vou continuar no devido tempo que tiver que levar, independente disso, mas só lembro a vocês que reviews são motivadores tá? "