Glee Club X Zumbis escrita por RaeRae, Adla Queiroz


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer pelos comentários deixados no capítulo anterior, vocês são demais!!!
Também queria pedir desculpas por não ter postado o 2º cap. ontem como o prometido. Ele já estava escrito, mas chegaram uns amigos aqui em casa e acabei esquecendo de postar, foi mal galera.
Dito isso, divirtam-se!



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— Desculpe Estrelinha, não tenho mais tempo, eu te amo, seja forte. — houve um barulho e depois a linha ficou muda. Meu pai tinha partido e não ia voltar, Tudo que eu queria era me jogar no chão e chorar até deixar de existir, mas tinha trabalho a fazer e se eu estava sofrendo papai devia estar devastado, eu precisava ser forte pra ele, entrei na sala de coral, eu precisava ser forte pra eles.


“Como vou fazer isso? Eles não me respeitam nem em Glee, como posso convencê-los a confiar suas vidas a mim?”, pensei. Encarei os membros do ND e percebi que Mike, Tina, Kurt, Blaine, e Noah me observavam, preocupados. Artie parecia entediado, Brittany com a expressão sonhadora de sempre e Santana, bem, Santana estava Santana. Mercedes olhava maldosa. Quanto ao Sam, não tenho ideia. Toda vez que tento encará-lo só consigo fitar aquela boca anormalmente grande e me perguntar quantas bolas de sinuca cabem ali. Eu acho que são duas, mas Noah jura que são três... Uhm, viu só? Já estou pensando na boca dele de novo. Finn tinha um olhar confuso (cadê a novidade?) e Quinn, contrariando o esperado, me olhava de um jeito quase simpático. Fui trazida de volta à realidade por uma voz que nos últimos meses tem estado mais irritante e irritável.


— Você nunca me enganou. Sabia que toda essa história de mudança era falsa. Talvez agora que Anão-Berry voltou com força tot—


— Fica quieta tentativa patética de Aretha — interrompi (alguém ai acha que ando fazendo muito isso ultimamente? Não responda.) — Não tenho tempo pra você agora.


— Preciso que vocês escutem com muita atenção — comecei. Mas claro que ninguém me escutou. Antes que a última palavra deixasse minha boca já estavam todos falando ao mesmo tempo. Ouvi um resmungo de: Porcaria, um discurso logo hoje que meu ipode descarregou. E Sr. Schue tentou me fazer sentar.


— CALEM A DROGA DA BOCA — Mike gritou. Surpreendentemente funcionou. Acho que ficaram tão chocados que esse grito veio dele que acabaram fazendo o que foi pedido. Sabia que esse silêncio não duraria para sempre, então me adiantei a falar.


— Obrigado, Mike. — agradeci. Ele me deu um sorriso encorajador — Como estava dizendo, preciso que todos vocês me escutem com muita atenção — não sei se foi porque ainda estavam pasmos com a atitude do asiático ou se perceberam a gravidade na minha voz, mas todos estavam em silêncio. Continuei — Isso não é uma pegadinha, vocês precisam me levar a sério...


— Como se fosse possível. — Santana debochou — Gremlin, é melhor falar antes que eu vá até aí e te apresente a um mundo de dor.


— Tudo bem, Santana. — se eles querem a versão direta, pode ser arranjado — Pessoas estão sendo infectadas por um vírus que se espalha através de mordida. Os efeitos colaterais são: quedas de temperatura, batimento cardíaco e respiração. Depois de cerca de uma hora o infectado morre. O maior problema é que ele não continua morto. Ele desperta com uma fome incontrolável, e digamos que essa fome não pode ser saciada com um hambúrguer, ela s- — fui cortada novamente.


— Nem se for um hambúrguer muito, muito grande?


— Não Brittany, nem se for um hambúrguer muito grande — respirei fundo — porque a fome deles é de carne humana e, bem, de sexo.


— Você está tentando nos convencer que há zumbis ninfomaníacos lá fora? — esse foi Artie. AHA agora ele não parece tão entediado.


— Basicamente? Sim. — o pandemônio estourou. Eles começaram a gritar que eu só podia estar louca, que essa era uma brincadeira muito idiota e sei lá mais o que. Não que eu estivesse prestando atenção, nesse momento me dirigia a minha mochila largada em uma cadeira. Soltei um longo suspiro, abri a mochila e peguei o que parecia uma pasta preta comum, mas que quando aberta revelava duas Glocks com laser (meus dois bebês favoritos) e quatro cartuchos de munição. Assim que perceberam o que eu tinha nas mãos fez-se silêncio, sério mesmo só faltou o grilinho cantando ao fundo. Alguém provavelmente teria se jogado em cima de mim acreditando que eu sou um daqueles malucos que atiram em escolas, se não tivesse acontecido o que ocorreu a seguir.


Houve um grito e alguém entrou pela porta. Amaldiçoei-me por ter esquecido de trancá-la. Quando me virei vi uma apavorada Srta. Pillsbury. Procurei um pouco além dela e havia dois zumbis. Os nojentos fitavam a ruiva com desejo. Notei um pequeno monte nas calças do primeiro. Ele era um dos jogadores de futebol, não sei seu nome. Honestamente? Esses jogadores são todos iguais pra mim. Às vezes acho que eles vêm em caixinhas, você joga água e eles crescem até ficarem brutalmente grandes e cabeças ocas. O outro morto-vivo era o professor de educação física. Odeio esse cara, ele sempre pegou no meu pé porque eu não conseguia subir na droga da corda. Parece que subir na corda idiota não te ajudou muito babaca.


Os dois zumbis moveram-se em direção a ruiva neurótica. O professor ficou exatamente atrás do atleta — Jogada ruim, otário — murmurei. Levantei minha arma e disparei um tiro só. Atravessou o cabeça-oca e acertou o professor, os dois caíram.


— Se começarmos um campeonato de matar zumbis esse lance tem que valer pelo menos uns mil pontos — falei pra ninguém em particular. Srta. Pillsbury se jogou nos braços do Sr. Schue. Algumas pessoas começaram a sussurrar coisas sem sentido. Mercedes gritou.


Aproximei-me dos corpos no chão pra ter certeza que eles receberam a morte final, parecia que sim.


— Que nojo! — exclamei. O cabeça-oca estava horrível. Faltava-lhe um pedaço enorme do pescoço, o braço só estava pendurado por alguns ligamentos e o rosto estava todo mordido — Pelo visto o carma apareceu pra morder sua bunda e gostou tanto que acabou levando o resto — escarneci. Ei, sei que foi meio mórbido, mas esse é meu novo mecanismo de defesa, ok? Acho que agora entendo melhor Santana e Quinn.


Analisei o professor, ele não parecia tão ruim, só tinha algumas mordidas no braço. Senti uma presença ao meu lado e não precisava olhar pra saber quem era — Noah, me diz que você trouxe a pasta que te pedi pra carregar sempre.


— Sim — foi tudo que ele disse. Virei-me buscando seu rosto e ele olhava pros dois zumbis. Percebendo meu olhar, levantou a cabeça.


— Rachel, isso tá acontecendo mesmo?.


Olha o nome aí de novo, estou realmente começando a odiá-lo. Queria poder mentir pro meu amigo e dizer que não, mas não adiantaria, então respirei fundo e respondi — Sim, Puck, está mesmo acontecendo. — usei seu apelido porque, por mais idiota que pareça, senti que assim não estaria destruindo o mundo do meu irmãozinho Noah, o cara que assiste musicais comigo quando estou triste (mesmo que ele negue até a morte), e sim o do Puck, o fodão da escola.


Ele me olhou de um jeito um pouco esquisito, acho que estranhando o nome, depois abriu um sorriso e disse: — Legal. — só Noah mesmo, balancei a cabeça em descrença. Acho que já devia esperar por isso.


— Noah? — chamei.


— Uhm? — perguntou distraído.


— A pasta. — falei um pouco irritada.


— Nela tem...? — ele deixou a pergunta em aberto, mas entendi e respondi com um aceno afirmativo. Ele deu um sorriso ainda maior e correu para pegá-la em sua mochila.


— Qual o código? — a pasta dele possuía um segredo (dispositivo de segurança). Apesar de ter lhe integrado o código (que o bobão esqueceu) pedi a ele que só abrisse se eu mandasse ou se sua vida estivesse em perigo. No começo ele ficou meio reticente, mas acabou aceitando.


— Sério? Eu disse no dia que entreguei. — ele me deu um olhar culpado, revirei os olhos — Nascimento da Beth. — Peguei um movimento na sala, era Quinn. Ela olhava pra baixo enquanto Finncompetente babava em cima das duas 9mm cromadas que Noah tirava da pasta.


— Ok, pessoal — comecei. Eles ainda estavam muito chocados com tudo, mas nós precisávamos nos mexer. Tempo agora é algo precioso — Noah, pare de brincar com as armas — ele sorriu um sorriso travesso — Mike, eu não quero ser preconceituosa nem nada, mas você já fez algum tipo de luta? — ele levantou uma sobrancelha intimidante. Quinn ficaria orgulhosa se não estivesse tão ocupada me encarando com a mesma expressão de reprovação que os outros — Ei, vocês não ouviram a parte em que eu disse que não queria ser preconceituosa? — perguntei. Voltei minha atenção para Mike e continuei — Não estou perguntando por ser asiático, mas porque você é muito ágil e forte. Teria feito a mesma pergunta a Brittany se ela não fosse Brtittany. — a sobrancelha caiu, mas acabei despertando um inimigo muito mais explosivo.


— O que você quer dizer com isso hobbit?


— Primeiro,é Ra-Berry. — eu oficialmente não gosto mais desse nome — Segundo, só disse porque Brittany é tão doce quanto um torrão de açúcar. Não consigo imaginá-la fazendo nada violento — isso acalmou a fera.


— Obrigada, eu também te acho gostosa Rach — Brittany respondeu.


“Olha a fera aí de novo”, pensei vendo o fogo reacender nos olhos da latina. “Sério? Tá tentando causar a minha morte Britt? Porque você deveria saber que sou sua melhor chance de sobrevivência”, tive vontade de gritar isso em voz alta.


— Graças, Britt... eu acho — falei meio sem jeito e, confesso, com um pouco de medo do brilho de morte que Santana e Quinn estavam me enviando. Apocalipse zumbi? Eu tiro de letra. Satanás e Ice Quinn? Digamos apenas que me sinto mais segura com os zumbis — Mike, você ainda não respondeu minha pergunta e nós estamos ficando sem tempo aqui — falei, um pouco por querer desviar a atenção de mim.


— Oh, eu fiz Kung fu — admitiu envergonhado.


— Odeio clichês — ouvi Santana dizer em algum lugar.


— Ótimo — fui até minha mochila e tirei duas facas afiadas enroladas em um lenço. Desembainhei uma e admirei a lâmina (13 cm feita de aço inoxidável) e o cabo (de micarta preto), devolvi à bainha e entreguei a Mike. Ele me olhou confuso e perguntou:


— O que faço com isso? — revirei os olhos e peguei a mesma faca. Desembainhei novamente e apontando o cabo pra ele, disse:


— Essa parte você segura — girei-a 180° — essa parte você enfia na beça deles. Ah, e é melhor não se confundir, se não vai doer pra caramba — dessa vez foi ele quem revirou os olhos e disse:


 — Você se acha engraçada.


— Eu sou hilária. — brinquei — Mike e eu vamos até a sala onde são guardados os bastões de baseball da escola. — comuniquei a todos.


— A sala deve estar trancada. — Sr. Schue ofereceu.


— Por favor, eu sou a melhor amiga de Noah Puckerman, arrombar uma porta vai ser fichinha pra mim. — pisquei pra Noah e ele me deu seu melhor sorriso bad boy — Noah, fique aqui e faça a segurança deles. Quando sairmos trave a porta, não me importa como, mas tem que permitir que destrave rápido. Vocês podem precisar sair depressa — ele assentiu — Quanto a vocês, — disse aos outros enquanto Tina se despedia de Mike como se ele fosse um herói indo pra guerra. — tentem se comunicar com suas famílias, depois que pegarmos os bastões vamos sair.


Aproximei-me do Sr. Schue e da ruiva nos braços dele — Srta. Pillsbury, eu preciso saber se senhora foi mordida. — a conselheira tremeu visivelmente.


— N-não, consegui correr antes que aqueles dois tocassem em mim. — ela se agarrou ainda mais ao Sr. Schuester.


— A senhora tem certeza? Nós não pod-


— Ela já disse que não. — Sr. Schue interveio protetor.


— Tudo bem. — aceitei.


Mike e eu nos esgueiramos pelo corredor, que felizmente estava vazio. O horário de aula já havia acabado. Só restavam na escola crianças de alguns clubes, ou de times esportivos. Encontramos apenas um zumbi, mas ele não nos viu e estava se dirigindo para o lado contrário. Arrombei a porta da sala de equipamentos com um grampo que Tina havia me emprestado. Pegamos sacos de lonas e colocamos os bastões dentro. Voltamos pra sala do coro. Bati na porta e Noah veio abrir.


Os membros do Glee Club estavam muito perturbados. Kurt chorava no ombro de Blaine. Brittany dizia a Artie algo sobre um gato. Santana andava de um lado pro outro e Quinn parecia tão desolada que eu só queria ir até lá e abraçá-la, mas isso só serviria pra ela mandar guardar minhas mãos de homem pra mim mesma.


Mike espalhou os bastões no chão — Cada um pegue um bastão e lembre-se: acerte na cabeça — virei para a latina — Santana, aquela historia de guardar lâminas no cabelo é verdade? — Ela me deu um sorriso que só pode ser descrito como diabólico e respondeu:


 — Pode apostar, Berry.


— Bom. Mas elas provavelmente são finas demais, você vai precisar de algo melhor — olhei pra Noah — Entregue suas facas a ela.


— Que facas? — perguntou confuso. Às vezes esqueço porque ele é meu melhor amigo.


— As que coloquei na sua bolsa. — expliquei. Ele correu pra abrir a mochila, encontrou e entregou-as à latina.


— Espera, quando você colocou isso aqui? — ele só parecia curioso.


— Isso realmente importa?— perguntei sorrindo.


— Acho que não. — respondeu devagar.


— Exato — encerrei a conversa e voltei minha atenção pros outros. Sr. Schue e Srta. Pillsbury continuavam abraçados próximos ao piano, os dois estavam presos num mundo só deles. Santana pareceu se acalmar depois de receber as facas e ainda as estudava. Quinn continuava olhando desolada pra parede e Finnútil sentado do seu lado com aquele braço enorme jogado nos ombros delicados dela. Mike tinha um braço na cintura de Tina prendendo-a ao seu corpo, eles estavam próximos a Noah e eu. Kurt ainda escondia o rosto no peito de Blaine. Mercedes e Sam estavam sentados lado a lado, cada um olhando pro próprio celular como se ele tivesse todas as respostas do universo, mas se recusasse a contar. E Britanny estava sentada no colo de Artie, acho que ainda falando sobre um gato.


— Noah? — chamei.


— Sim? — virou de frente pra mim.


— Quando entrei aqui mandei todos pegarem um bastão?— perguntei sem olhar pra ele.


— Sim.


— E ressaltei que não temos tempo a perder? — questionei ainda sem olhar pra ele.


— Sim — respondeu de novo.


— Então POR QUE DIABOS AINDA ESTÁ TODO MUNDO SENTADO — todos me olharam, acho que finalmente chamei alguma atenção — peguem a droga dos bastões e vamos.


— Quem morreu e te fez chefe? — Mercedes perguntou. Dessa vez fui eu quem arqueou a sobrancelha de um jeito que deixaria Quinn orgulhosa e Yup ela está olhando. Mesmo Mercedes percebeu o absurdo da própria frase e se encolheu.


— Nós estamos indo agora. — respondi humilde.


— E quanto as nossas famílias? — ela voltou a questionar. Se eu não estivesse tão estressada daria uma resposta mais sensível, mas nesse momento eu realmente não queria pensar em família. Além disso... dane-se, é o fim do mundo. Então respondi com um:


— Não poderia me importar menos. — alguns me deram olhares raivosos. Mas eu já disse que é o fim do mundo? Sim? Pois é, dane-se. — Noah e eu estamos saindo, se vocês partirão conosco ou não, é escolha sua — apesar de ainda estarem um pouco ofendidos começaram (finalmente) a se mexer. Bem, quase todos começaram a se mexer, adivinha quem é o rebelde? Vou dar uma dica: sempre que ouço seu nome adiciono Benz mentalmente.


— Eu não estou indo. — ela declarou.  


“Finalmente uma boa notícia”, pensei. — Sua escolha. — reiterei. Sam se postou ao lado dela e disse que só iria se ela fosse. Brittany falou alguma coisa sobre como o Sam parece um peixe e o gato dela gosta de peixes, então ela também não iria. É claro que depois disso Santana e Artie iam ficar. Tina não deixaria os outros e Mike não deixaria Tina. Finn se dizendo líder do ND declarou que não poderia deixar o resto da equipe. Sr. Schue começou um discurso sobre união, mas eu já sabia onde ia dar, então interrompi (eu verdadeiramente acho que ando fazendo muito isso) — Boa sorte pra vocês. Vamos, Noah. — ele parecia um pouco relutante, mas fez movimento pra me seguir — Quinn, você vem? — não sei pra que me incomodei em perguntar, era óbvio que ela não viria comigo. Porém, por alguma razão que eu ainda não entendo, a ideia de deixá-la pra trás doía mais do que achei ser possível.


Ela hesitou, mas respondeu com um “Não” que parecia mais uma pergunta que uma negativa.


Infelizmente (ou felizmente, dependendo do ângulo) o que veio depois mudou a decisão de todos. Gritos foram ouvidos no corredor e logo vimos pessoas e zumbis passando. Uma menina loira, tentando escapar de um zumbi que já estava mordendo seu braço, abriu a porta.


 — Droga Noah, por que você não travou a porta depois que entrei?


— E-eu es-esqueci. — gaguejou.


Mirei na cabeça do zumbi que mordia a garota e tentava enfiar a mão embaixo de sua saia. Atirei e ele caiu. A garota veio correndo em minha direção e tentou me abraçar, mas desviei e atirei em três zumbis que entravam pela porta.


— Se vocês querem viver, façam o que eu mando. — declarei para as mesmas pessoas que ameacei abandonar. Acho que isso não vai ajudar muito no quesito confiança.


Dessa vez a garota fez seu caminho e me abraçou jorrando agradecimentos. Senti-me mal. Ela havia sido mordia e eu sabia o que tinha que fazer. Afastei-me de seus braços, levantei a arma. Não sei se ela teve tempo de entender o que estava acontecendo. Meti uma bala no meio da testa dela. Fiquei olhando pra garota caída. Foi diferente do professor e do atleta, ela ainda estava viva, ela ainda era uma pessoa. Depois de não sei quanto tempo olhando pra garota no chão, senti um tapa no rosto e olhei pra cima, era Noah


— Melhor? — ele perguntou. E incrivelmente a resposta era sim. Assenti e comecei a disparar ordens.


— Quinn, Santana e Brittany, comigo. Mercedes, Sam, Finn e Artie, com Noah, façam o que ele disser. Tina, Sr. Schue, Srta. Pillsbury, Blaine e Kurt, com Mike. Mike, você já atirou?


— Não. — resposta curta.


— Pra tudo na vida tem uma primeira vez — entreguei minha Glock — Cuide bem dela ou vou chutar sua bunda magrela, entendido? — ele engoliu seco e assentiu.


— Vamos pra minha casa, lá estaremos tão seguros quanto possível. — E começamos a viagem que resultaria em nossa primeira perda e três grandes adições ao grupo



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Notas finais do capítulo

Quem v6 acham que será o primeiro a ir conversar com São Pedro? Quais serão os três novos integrantes do grupo?
Até o próximo capítulo!