Nos ainda estamos no Salão de reuniões. Depois de minha primeira declaração houve um recesso. E agora estou aqui de novo. Estávamos tentando construir um plano de defesa, eles no começo queriam tirar os Morois dessa discussão, mas depois de eu ter me alterado só um pouquinho com a rainha ter recebido uma ajudinha de Lissa eles acabaram ficando.(Eu não me importei de ver Lissa usando compulsão. Foi só um pouquinho. Juro.)

“ Em primeiro lugar, temos que montar um plano, não de defesa e sim de ataque. Temos nos escondido faz muito tempo.”

 “ O que quer dizer com ataque? nos que estaremos sendo atacados.”

“ Sim. E por isso que digo que devemos atacar. Eles não estarão esperando por isso. Eles virão com tudo pensando que nos encurralarão e estarão totalmente equivocados.” Um meio sorriso se formou em meu rosto ao pensar nas possibilidades.

“ Poderia nos dizer o que tem em mente?” uma Guardiã do conselho perguntou. Ela deveria ter uns 40 e pouquinhos e era baixinha.

“ Nos terremos que deixa-los entrar, mas não de uma maneira obvia se não saberão que há algo. Nos os atrairemos para um grande campo de batalha onde terremos as vantagens.”

“ e o que pretende depois de os colocar dentro. Com certeza serão muitos.” Um outro Guardião comunicou.

“ Certo eu vou dizer para vocês no que estou pensando. Nos  enfraqueceremos as Wardes do portão principal e fortaleceremos os demais. Assim eles poderão entra somente pela frente. Estive pensando em amuletos de compulsão para os humanos se perderem ao redor dos outros Wardes isso os impossibilitara de quebra-los. Transformaremos a grande praça principal em uma grande arena de onde eles não poderão passar, ali também terá algo que os deixaram loucos, uma espécie de distração, eles não saberão com quem lutar.” Eu já podia ver a cena em minha cabeça.

“ Isso é loucura, mas que distração seria essa?” voltaram a perguntar.

“ Bom, aquelas formas que mostrei um pouco antes. Eles não gostam de Strigois, se eu os trazer a tona eles lutaram. Bom digamos que eu tenho outro truque na manga. Eles são espíritos simplórios, existem aqueles que são bem mais poderosos, mas eles estarão se focando em outro objetivo. Para essa distração contarei com a ajuda de uma amiga.”

“ Certo Rose e depois, sei que você vai ir atrás dos Antigos. Mesmo o foco sendo a praça principal não podemos garanti que eles não irão passar pelas outras barreiras. Grupos podem cuidar dessa parte, e podemos escolher um lugar no subterrâneo para os Morois, um lugar bem guardado.” Minha mãe declarou.

“ Também acho. M as, será que nenhum Moroi estaria disposto a ajudar em nada.?” Teve alguns sons de surpresa por varias partes.

“ Bom eu com certeza vou Lutar nessa.” A voz do Cristian se fez Ouvir, ele tinha um sorriso esperto brincando no rosto.

“Eu to nessa.” Mia também se levantou.

“ Eu vou ajudar.” Tacha. Bom eu não deveria ficar surpresa.

“ E claro que irei me divertir.” Com essa eu tive que rir. Meu Pai parecia muito feliz. Tive vontade de rir mais, com o olhar atravessado que minha mãe lançou a ele.

“ Como assim? Morois em batalha? Isso já esta passando dos limites.” Um Lord Ivashkov protestou. “Morois não podem batalhar. Isso é um absurdo, isso é trabalho de Dharpir.”

“ Eu não disse que colocaríamos Morois na linha de frente. Perguntei se teria Morois que gostariam de ajudar. E bom já temos alguns. Como disse antes essa batalha também é de vocês. Se perdemos, todos morrerão. É claro que se quiserem ajudar faram isso com todo preparo que pudermos oferecer, se não, como a Guardiã Hathaway disse, terão um lugar seguro para ficarem. A ajuda de vocês será bem vinda e muito bem aproveitada.”

Conversas paralelas se estalaram, nada muito alterado, eu tive o privilegio de ver uma grande mudança nos pensamentos deles.

“ Eu quero ajudar.” Eu sorri ao ver Marco se declarar. Ele não poderia entrar na luta, mas era um incentivo para os outros.

“ Muito bem. Aqueles que quiserem ajudar, por favor Sigam o Lord e a Lide Ozera e a Str. Rinald. Os que não se decidiram ainda podem os procurar depois.” Os três se levantaram, e para minha total surpresa, cerca de 20 outros também.  

“ Como você pretende usar os Morois?” Priscila Voda, a conselheira da Rainha perguntou. Ela mesma só se mantinha calada e observando tudo.

“ Bom, seria interessante colocar 1 Moroi com cada três Guardião que estarão na linha de defesa, e talvez usar os prédios próximos a praça para abriga-los, eles terão uma boa visão la de cima, e poderão ajudar.”

“ Nos terremos que rever tudo que você disse. E colocar em um esquema para que todos possam estar ciente. Os planos de defesa desde já serão colocados em pratica, o restante acho que os Guardiões devem lidar. Assim que tivemos um veredito passamos aos que iram lutar.” Dimitri declarou. Acho que ele realmente conseguiu o lugar de Hans, bom eu o acho bem mais competente.

“ Certo Guardião Belikov. Acho que devemos encerrar por enquanto, Os Guardiões devem informar qualquer mudança. Não me oporei ao ingresso dos Morois. Acho que será uma experiência boa e um grande salto em direção às mudanças. Guardiã Hathaway e Guardião Belikov, creio que estarão juntos na batalha, e como sabem melhor de todos os detalhes deixarei vocês no comando de táticas. Eu declaro essa Reunião encerrada, e tudo que foi discutido aqui deve ser mantido em total sigilo.”

Depois que a Rainha saiu todos se dispersaram. Acho que eles queriam sair dali o mais rápido possível. Bom eu também.

Procurei por Dimitri e ele já estava vindo em minha direção. Ele se aproximou e segurou a minha mão.

“ Você foi muito bem lá. Estou muito orgulhoso.” Claro que meu estado de espirito se elevou ao extremo.

“ Você também foi muito bem Guardião Belikov.” Ele sorriu e beijou minha testa.

“ Acho que devemos ir, tenho que colocar você para descansar, um passarinho verde me contou que alguém não dormiu direito noite passada.” Eu sorri.

“ Que passarinho fofoqueiro.” Me fiz de seria.

Ainda sorrindo ele me pegou pela mão começou a me tirar dali. Olhando em volta vejo minha mãe nos olhando com uma cara engraçada e o cenho franzido. Ela começou vir em nossa direção, mas um guardião a parou para falar algo. Me aprecei para sair dali, antes de cruzar a porta olhei para trás e ela me olhava, virou e voltou ao assunto com o Guardião.

Dimitri e eu fomos caminhando para a casa que meu pai havia nos emprestado aqui na corte. O sol estava preste a nascer, tingindo o céu de laranja.

Eu não gostei muito da cara da minha mãe, se ela desconfiar de algo agora não vai ser bom, acho que realmente vacilamos um pouco antes. Eu não quero brigar com ela agora, já temos muita coisa para acertar.

“ O que foi?” Dimitri perguntou. Eu sorri.

“ Nada, acho que estou realmente um pouco cansada.”

“chegamos, você poderá descansa agora.” Ele parou em frente a porta de uma casa em tons de bege e branco, era realmente muito bonita. Seu tamanho era mediano. Dimitri tirou uma chave do bolso e destrancou a porta. Nos logo entramos.

O interior da casa era igualmente bonito. A decoração em tons pálidos tudo muito delicado. Eu realmente amei o lugar.

“ Quer ver a casa ou prefere descansar?”

“ Acho que vou deixar para explorar amanha.”

“ Certo. Vamos então.” Ainda segurando minha mão ele me levou a subir as escadas. Quando chegamos ao corredor uma porta bateu a minha direita. Daniel saia do quarto com uma toalha secando os cabelos e só de bermuda.

“ Ai esta você kardeş. Pensei que fosse chegar mais cedo. Dimitri.”

Dimitri só acenou.

“ Você me deixou um pouco preocupa, não aparecendo.”

“ Ei eu sei me cuidar. Você quer comer alguma coisa? Pensei em preparar algo pra comermos.”

“ Acho que não, só preciso dormi um pouco.” Nossa não sei de onde veio tanto cansaço.

“ Certo então. Boa noite pra vocês. “ ele passou bagunçou meu cabelo e desceu as escadas. Nos continuamos e entramos no quarto. Que diferentemente do restante da casa era decorado em tons de madeira queimada e marrom. Uma cama enorme era o item principal do quarto. Em frente as portas do closet me chamou a atenção, por não esta somente minha mala ali, mas também as do Dimitri. Ele percebeu o que eu estava olhando em confusão.

“ O Adrian me contou o que aconteceu mais sedo. Eu fiquei um pouco preocupado e pedi seu pai se podia ficar com você aqui. Ele disse que tudo bem. Mas se você não quiser eu posso pegar outro quarto na casa, ou ...” não o deixei terminar. Segurei seu rosto e o beijei.

‘ Claro que quero  que fique, seu bobo.” Ele sorriu e me beijou de novo. “ Não só hoje , mas sempre.”

Com tudo desmoronando lá fora, é muito bom saber que meu mundo esta seguro com ele.