Romantic Joke escrita por jminho


Capítulo 7
Capítulo 7 - A primeira compra juntos.


Notas iniciais do capítulo

Geeente, depois de um bom tempo sem postar aqui, vamos ao próximo capítulo! Enjoy *----------*.



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Eu estava colocando os últimos pregos.
Um estava em minha boca enquanto o outro eu segurava sobre a parede e martelava de vagar.
Vai que o Sr. Destino resolvia me fazer rachar a parede e ai derrubar o apartamento inteiro? Quer dizer, eu não sabia se aquilo realmente seria possível, mas nada era impossível para ele, então era melhor ir de vagar e prevenir um desastre. Como martelar meu dedo umas três vezes em uma tentativa de quatro marteladas no prego.
Sim. Eu chegara a este ponto. Meu dedo começara a ficar roxo e latejava. ESTAAAVA DOENDO.
Sou uma mulher desastrada, socorro!
Mas, por fim, consegui pregar os dois pregos na parede. Aos poucos, peguei meu mural e coloquei, tentando arrumar para que ele não ficasse torto.
Olhei um pouco de longe, deitando a cabeça.
Sinceramente, parecia torto até de mais. Então, arrumei mais para o lado contrário. Não... nem assim. Hm... também devo ser péssima para observar as coisas. Uma mulher péssima.
Ouvi passos atrás de mim e nem precisei me virar para saber de quem era.

– Edward... – chamei baixinho enquanto me afastava pela milionésima vez – Você acha que está torto?

Houve um silêncio. Eu podia senti-lo atrás de mim e isso me deixava um pouco irritada. Quer dizer, eu não havia me acostumado ainda com a sua presença. Até parecia que morar com ele ainda não era realmente parte da minha realidade.
Eu poderia ter o imaginado - tipo amigo imaginário? - ou estar alucinando! Ok, é melhor eu parar com babaquices.
Porém, eu poderia agir como adulta e fingir que para mim tudo bem. Deveria ser como... adotar um adolescente rebelde... ou algo assim. Talvez ficar com o seu priminho mais novo enquanto a mãe estava fora.
Bem, falando assim, até parece que sou mais velha que ele, mas – querendo ou não – ele era mais velho do que eu. Me perguntava o que ele fazia da vida. Devia ter um trabalho, certo?
CEEERTO?

– Está um pouquinho mais curvado para a esquerda – ouvi mais passos e algo sendo aberto – Quer saber? Estou morto de fome e não compramos nada para comer! Que tal sairmos para fazer compras?

Compras.
Ai. Essa seria, com certeza, a palavra mais sagrada de uma mulher. Ir as compras era algo que nenhuma mulher resistia e nem mesmo eu, tentando ser uma adulta por completo. Só dele falar nisso meu coração já pulou prazerosamente dentro de meu peito.
Eu ainda estava louca para poder comprar algumas coisas para o meu quarto! Talvez abajures coloridos, pufes, tapete e bichinhos de pelúcia. O quarto que eu nunca tive! Porém, eu não poderia – NUNCA, JAMAIS, EM NENHUM MOMENTO DE MINHA PATÉTICA EXISTÊNCIA – deixar que Edward me visse comprando aquilo. Ele já tinha motivos suficientes para desconfiar que eu fosse uma criança tentando ser adulta e eu não daria mais motivos para que ele confirmasse.
Talvez pudéssemos nos separar e assim eu faria as compras que quisesse, pediria para entregarem mais tarde e tudo ficaria bem!
Ou não...
Pensando bem, ele veria as coisas chegarem, não é?

– Você não tem trabalho não? – murmurei, ainda arrumando meu mural.

A porta da geladeira foi fechada.
Ele deu um suspiro.

– Tenho. Mas vai ser somente de noite. Mas... pensando bem... vou ter que sair daqui de casa mais cedo.
– Hum... Tudo bem, mas vamos rápido.

AGOOORA SIM!
PERFEITO!
Juntei as mãos como se fosse orar e olhei com admiração para meu mural. Lá estava uma cartinha do Leonardo e da Luciana – dois amigos meus da faculdade – que dizia:

“Estamos com saudades.
Espero que tudo esteja bem por aí. Nos mande fotos, ok?
Dos seus amigos que te amam,
Leo&Lu.”

Ah... que saudades deles. Tudo bem que não fomos OS MELHORES AMIGOS EVER da faculdade, mas sempre acabávamos conversando. Ainda mais que eu era apaixonada por eles por simplesmente serem o casal mais lindo que já havia visto em toda a minha vida.
Precisava me lembrar de tirar fotos da cidade e mandar por e-mail para eles!
EU QUERIA DESESPERADAMENTE ME GABAR UM POUQUINHO!
Bem, ao lado, estava um papel com o telefone da casa, celular e trabalho de Rose. Eu ligaria sempre que pudesse para ela, ainda mais agora que estávamos morando perto. Poderíamos marcar vários passeios!
Também tinha um pôster escrito: I♥NewYork - que eu havia ganhado na minha primeira parada na cidade. LINDO!

– Para que é isso aí? – ele falou, colocando a cabeça ao meu lado. Podia sentir sua respiração e rapidamente me senti arrepiar. Droga de sensação esquisita.
– É um mural de recados! – sorri – Não é fooofo? Poderemos colocar qualquer coisa aqui.
– Eu também? – ele disse, animado.
– Não sei se crianças podem mexer nessas coisas – dei de ombros e fui pegar meu casaco que estava jogado em cima do sofá – Então se controle e seja bonzinho. Pegue seu casaco.

Ele me olhou com certo tédio enquanto passava por mim e pegava sua jaqueta de couro.

– Você só gosta de usar isso aí, é?
– E você só gosta de se fazer de minha mãe? – e pegou um cigarro dentro do bolso – E não reclame. Você me deixa irritado. EU VOU FUMAR MESMO! Assista! - mostrou a língua.

Porcaria. Ele fazia isso para me deixar pior?
Mas tudo bem, isso não me afetaria. Nós faríamos compras no supermercado e depois ele voltaria para se trocar e eu fingiria que me esqueci de comprar algo. Então aproveitava e iria atrás das coisas para o meu quarto.
Plaaano peeeeerfeito!

– Faça o que quiser... o pulmão é seu mesmo. Só não me peça para tentar te ressuscitar quando você aparecer morto, jogado e babando no tapete da sala.
– PARE DE COLOCAR PRAGAS EM MIM! – saiu, sem me esperar.

Era o meu primeiro dia sozinha com Edward. Quer dizer, completamente sozinha e sabendo que ele estava morando comigo agora.
Eu sabia que éramos totalmente diferentes. Mesmo porque, ele deixava largado suas coisas pelo apartamento. Eu não sabia no que aquilo iria dar, porém às vezes me dava uma certa felicidade por ele estar comigo e eu não estar sozinha naquele apartamento enorme. Tudo bem que eu não acharia tão ruim assim, mas não sei dizer... ainda fico envergonhada quando lembro do que ele me falou quando eu sai correndo chorando.
Ele não me perguntou mais nada depois daquilo. E eu não precisei explicar sobre... aquela banda. Além do mais, eu achava que ele nunca iria me entender. Talvez ninguém entendesse. Rose sabia do que eu tinha passado e do que sentia, porém eu sei que ela nunca entendeu de verdade. Acredito que somente alguém que passou pela mesma coisa poderia entender meus sentimentos.
Na verdade, às vezes, nem mesmo eu os entendia.
Fomos direto para o supermercado. No principio, achei que comprar verduras, legumes e produtos de baixa caloria me deixaria com cara de mais velha.

– Que merda é essa aí? – Edward apareceu apontando para o carrinho enquanto, na outra mão, ele segurava uma coca-cola.

Olhei para meu carrinho.
Não tinha nada do que eu realmente queria comer. Mas, tudo bem. Eu poderia comer escondido, certo? Quer dizer, logo eu seria uma mulher trabalhadora, ganharia meu dinheiro e poderia comer onde bem entendesse.
E... pensando nisso... tinha que me lembrar de colocar no mural um aviso sobre “levar comida do Starbucks pro chefe”. Eu não poderia prometer algo e não cumprir! Ainda mais, diminuiria as chances dele se apaixonar por mim.
AHHH SR. DESTINO, NÃO INTERFIRA E ME DEIXE SER FELIZ!

– Eu vou comer, ué – dei de ombros, fazendo bico – Eu sou vegetariana... na maior parte das vezes - tossi.

Edward jogou a coca-cola no carrinho e explodiu em gargalhadas.
Olhei desesperada para os lados, tentando ver se não tinha ninguém nos olhando. QUE VERGOOONHA!

– O que foi? – sussurrei, puxando a barra de sua camisa – Pare de rir assim! As pessoas estão olhando, sabia?
– Você? Vegetariana? – e limpou os olhos, como se estivesse chorando – Isso vem da garota que queria sair de um restaurante chique para comer um hambúrguer gorduroso com batata frita! Dá para acreditar?

Merda.
Eu havia me esquecido disso.

– AAAH SIM! – cocei a cabeça, rindo baixinho – Ah... é só que... eu fiquei muito tempo comendo verduras e ai bateu a vontade. Sabe como é mulher, não sabe? – ri alto. Agora eu que estava bancando a doida. Será que eu não sabia mentir sem rir? – Perdemos a cabeça as vezes.
– Sei... – ele continuava a rir enquanto colocava mais um monte de refrigerantes no carrinho. Depois cerveja e pacotes de frios, como batata frita e lasanha.
– O QUE É ISSO? – urrei – Você quer me ver com quantas celulites, afinal? Não é você que sofre com isso!

Eu já ia tirar tudo ali de dentro. Mesmo que no fundo, no fundo, meu estômago estivesse gritando para que eu o deixasse fazer a compra e ficar quietinha no canto. Com o jeito dele, eu seria feliz comendo por um bom tempo. Mas não podia! Não podia!
Eu não iria cair na tentação! Isso ainda me faria olhar no espelho e chorar enquanto contava as celulites de minha bunda.
Droga.

– Bom... eu não sei com quantas. Mas não me importo se for para ver, fico feliz em contar para você – e sorriu, malicioso, enquanto segurava meus braços para que eu não tentasse tirar as comidas gordurosas de lá de dentro.

OUVIR: Stand by me – Anna Tsuchiya
Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=lZ4zHQ_G18I
Download: http://www.4shared.com/mp3/yKSiJrgv/Anna_Tsuchiya_-_Inspi_Nana__Bl.htm


Um longo caminho a seguir. Andando por aquele longo percurso, eu murmurei: Me desculpe por eu ser desse jeito. Uma borboleta inocente voa pelo céu azul.”


Engoli em seco.
De novo, aqueles olhos dourados me encarando, fazendo-me derreter por dentro. Seus cabelos escuros bagunçados e seu rosto maravilhoso. Até seu brinco prata em uma das orelhas o deixava irresistivelmente charmoso.
Senti meu coração acelerar desesperadamente. Mesmo ficando há pouco tempo ao seu lado, algo acontecia sempre quando parava para olhá-lo ou para senti-lo de verdade. Talvez aquilo só tivesse acontecido há muito tempo, com Rob. Eu nem me lembrava muito de como era a sensação de querer poder chegar mais perto de alguém e chorar de felicidade por algo tão simples e idiota. E eu nunca me sentia exatamente bem ao pensar, depois, como foi sentir isso de novo.
Meu machucado ainda estava aberto.

– Não fale besteiras – sussurrei, baixando a cabeça e me sentindo corar. Droga de moleque! – Coloque o que quiser e vamos.

“Sozinha, tingida pela tristeza, minhas lagrimas frias caem. A escuridão da noite é muito longa. Abra meus olhos!"

Ele me obedeceu e não tocou mais no assunto. Ainda assim, eu sentia que no fundo, se eu tivesse brigado com ele, seria a forma dele continuar com aquele assedio. Se é que eu poderia chamar assim.
E só de pensar eu ficava vermelha como um pimentão. Porque RAIOS eu me entregava assim? Eu mal o conhecia! Não era nada normal, era?
Mas, ainda assim, minha alma ansiava por um momento em que eu pudesse olhar para seus olhos novamente, sem que eu me preocupasse com o mundo ou com quem eu deveria ser.
Esse dia nunca chegaria, eu sabia.

Muito triste, uma dor tão grande. Eu joguei tudo fora, mas você me amou mesmo assim”


Fizemos as compras e pedimos para que o caminhão entregasse. Fiquei somente com uma sacola para que pudéssemos comer até lá.
Fomos rindo o caminho inteiro, parecendo até um casal animado. Ele falava tanta besteira que eu mal conseguia respirar de tanto que ria. Minha barriga doía!
Mas eu me sentia bem.
Ele não demorou muito para olhar pro relógio e dizer que tinha que ir para casa se trocar e pegar sua guitarra. Eu me segurei para não perguntar nada sobre seu emprego.
Espera.
Espera aí. Guitarra?
Ele não podia me dizer que seu trabalho era participar de uma banda! Ah, não! Que não seja isso! Por favor, por favor, poooor favor...

– É que eu tenho uma banda – ele colocou as mãos nos bolsos e sorriu – Somos bons, afinal.

Cuspi o café que estava tomando. Novamente, parecia que ele tinha espirrado até pelo meu nariz. Eu precisava parar de me assustar tanto quando estou bebendo ou comendo algo. Que coisa mais nojenta!
Maldito Sr. Destino! Só por causa disso eu teria que dar meu sermão! Além do mais, eu sabia que não valia a pena. Ainda mais se um dia ele virasse como Rob.

– Seu trabalho é ensaiar com a banda? Você quer se tornar um guitarrista profissional?

Edward parecia parar para pensar. Às vezes era normal dele olhar para o céu, enquanto o vento batia contra seu rosto e eu não entendia o porquê pensava tanto antes de falar comigo.

– Sim – sussurrou, finalmente – É isso o que mais desejo.
– Você não acha isso meio... errado? Quer dizer, é bem difícil conseguir uma carreira profissional. E se não conseguir? Jogará sua vida fora! – eu realmente fiz de tudo para não parecer uma mãe chata, mas ainda estava assustada por ele ter escolhido isso para o seu futuro.
– Não vou ser feliz sem fazer o que faço – ele sorriu de canto e virou o rosto para me olhar – Será que não é mais importante ser feliz em seu trabalho?

Suas palavras foram como uma flecha acertando meu peito.

Me beije e fique comigo. Como uma eterna flor que desabrocha, pálida, fugaz e forte”


Ser feliz com o que se trabalha? Mas... não se pode ser feliz se não tiver uma vida boa, não é? Meus pais não eram felizes porque não tinham dinheiro. E, infelizmente essa é a realidade: O dinheiro traz felicidade.
É nisso que eu acreditava. Porque, se não fosse verdade, a banda que eu mais amava em minha vida não teria mudado seu estilo de música somente para agradar o mundo mais ‘moderno’ e ganhar mais dinheiro. E nunca teria virado tão mesquinho a ponto de sair distribuindo beijos e destruindo sentimentos dos outros. Covardia!


Como você pode sorrir pra mim, não preciso de mais nada. Sempre por perto eu quero que fique. Sempre por perto, fique ao meu lado.”


– Não acredito nisso – murmurei – Não acredito em uma felicidade assim. O dinheiro é o único que trás felicidade. Se me disser que não pensa em ser famoso, então talvez eu possa acreditar. Mas, seja sincero, no fundo, é pela fama.

Ele parou de repente.
Eu dei mais alguns passos até perceber que ele ficara para trás. Então, mesmo estando atrapalhando uma multidão que tentava andar, me virei para olhá-lo.
Ele estava olhando para seus pés.
Eu olhei em volta, procurando algo por ele ter parado. Será que eu tinha falado alguma coisa de errado? Quer dizer, eu não havia o acusado nem nada. Não era essa a intenção...
Senti meu peito apertar. Será que eu fui grossa de mais?
Corri em sua direção e parei a sua frente, levantando o rosto, isso por ele ser mais alto do que eu.

Delicadamente acariciou meu rosto. Foi gentil. Uma ilusão quieta de amor. Abra meus olhos!”

– Desculpe – sussurrei – Eu só estava pensando comigo...
– Isso tudo é por causa dos RJ?

Eu me assustei.
De verdade.
Isso porque o vento em meu rosto bateu mais frio e mais forte. Eu definitivamente não esperava ouvir aquele assunto de novo. Mas eu podia entender. Isso porque, depois do que fiz – sair correndo dele aos prantos –, Edward estava preocupado e curioso ao mesmo tempo. Algo nos olhos dele dizia que queria me entender.


As pessoas são fracas e cruéis. As coisas vivas são insensatas. Mas você me perdoou.”


– NÃO! – quase gritei, mas senti meus olhos lacrimejarem. Obrigada Sr. Destino – É que... bem... pode até ser. Não quero falar sobre isso – balancei a cabeça, freneticamente.
– Eu só queria saber como eles poderiam ter te machucado tanto assim.


Me beije e diga adeus. Como uma flor que murcha, se fecha, fraca e dolorosa.”


Levantei a cabeça. Eu olhei diretamente para seus olhos dourados.
Isso me fez ficar mais fraca ainda. Os olhos de Rob. Pelo menos... era parecido.

– Machucado? – ri baixinho, tentando conter as lágrimas – Eles não me machucaram! Como poderiam? Pare de falar besteiras – bati em seu ombro, como de brincadeira. Mas ele nem ao menos sorriu.
– Eu já disse que sou bom nessas coisas. Eu consigo ler tudo em sua expressão.
– Não consegue não! – urrei.
– Consigo ver que você pensa neles todo o momento, por alguma razão. Eu te olho e você sempre parece estar viajando em pensamentos e depois... fica triste.
– Você não pode saber de nada!
– Mas eu sei! Eu só queria poder te ajudar...
– Não preciso de sua ajuda! Eu estou bem assim! Só fico pior quando me lembro. Então porque você insiste em me lembrar disso? Não quero falar nada sobre mim! Porém, é verdade! É verdade, pronto! É divertido me ver admitir que você está certo? – joguei, rapidamente como um raio. Tive até que parar para respirar.
– Desculpe – e de repente, sem que eu pudesse imaginar NADA disso, ele me abraçou, me apertando forte contra seu peito. Pude ouvir até seu coração batendo acelerado, como o meu. Me perguntei se um dia meu lugar seria ali, naqueles braços – Se eu pudesse pedir desculpa por ele, eu pediria.


Como você pode chorar pra mim, não precisa dizer mais nada. Sempre por perto eu quero que fique. Sempre por perto, sorrindo para mim.”


Por... ele?
Eu estava chorando agora. Chorando mesmo.

Me beije e fique comigo. Como uma eterna flor que desabrocha, pálida, fugaz e forte.”

AH DEUS, PORQUE EU ERA TÃO FRACA? PORQUE PARECIA QUE HAVIA PIORADO QUANDO CHEGUEI AQUI? Era para eu ser feliz. Eu não estava sendo feliz.
Envergonhada, me separei dele, empurrando-o gentilmente.

– Não se preocupe – sussurrei – Eu estou perfeitamente bem! Vai trabalhar! Eu vou ficar para comprar algumas coisas. Estou pensando em comprar uma lava louças. Além do mais, você não parece que irá lavar muito a louça quando eu estiver trabalhando, certo? E também estou pensando em comprar um sobretudo bem bonito pra mim usar no trabalho e um para você – peguei em sua jaqueta e balancei – Sei que você é todo adolescente rebelde, mas pode se vestir um pouco mais bonitinho, certo?


Como você pode sorrir pra mim, não preciso de mais nada. Sempre por perto eu quero que fique.”


Ele riu e nessa hora pareceu que todo aquele ar pesado havia ido embora com aquela risada desconcertante.
Tentei sorrir também.

– Ok – ele passou a mão em minha cabeça, bagunçando meus cabelos como se eu fosse uma criança arteira – Só me prometa que um dia vai me ouvir tocar pra você, ok?

Me beije e diga adeus. Como uma flor que murcha, se fecha, fraca e dolorosa.”


Fiz que sim com a cabeça.

– Tudo bem. Eu prometo. Só não bagunce meus cabelos! – fiz bico e os soltei, passando os dedos nos fios bagunçados.
– Então não os prenda – e piscou para mim – Fica mais bonito assim. Como daquele dia em que você chegou. Com presilhas de coração. Você fica fofa, sabia? – e riu alto.
– IDIOTA! – urrei enquanto ele colocava as mãos nos bolsos das calças jeans, dava de ombros e saia andando pela calçada de Nova York. Lutei para continuar vê-lo entre as pessoas.
– Deixarei a chave na caixa do correio, Bella.

E então ele sumiu na multidão.
Não sei porque... mas sorri. Sorri de verdade, sem haver um motivo sério. Eu não sabia o porque, mas fui sorrindo e nem precisei comprar quase nada para mim. Eu já estava feliz! Comprei uma luminária e alguns enfeites, depois somente o sobretudo de Edward e... um presente para ele.

“Como você pode chorar pra mim, não precisa dizer mais nada. Sempre por perto eu quero que fique. Sempre por perto, sorrindo para mim.”


Algo dentro de mim queria saber como ele cuidaria de meu “lado frágil”.


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Notas finais do capítulo

Muuitos momentos Bellard né? Mas quando ela entrar no trabalho vai ser mais tenso! E quando descobrir quem ele é de verdade, também. Mas ok... se preparem! KKKKKKKKKK Então...
Aceito sugestões, críticas e comentários! Pode ser por aqui, pelo e-mail (lilojm@yahoo.com.br) ou por twitter (@juliapattz). Não se esqueçam de divulgar! *-* Eu adooooro conversar e quero saber a opinião de vocês, heim? Conto com isso!
XOXO,
Júlia.



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