Who Knew? escrita por LunaHathaway


Capítulo 1
Quem é essa?


Notas iniciais do capítulo

Ooi amores da minha vida!!
Finalmente decidi postar alguma coisa..
Bom, é minha primeira fanfic de mais de um capítulo, mas eu juro que é legal!
Ahh, vale lembrar que quase toda a história está em Flashback, ok?



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 Sentada em minha cama, depois de um dia cansativo de trabalho, decido ver alguns álbuns de fotos do meu passado. Ah, me lembro tão bem de tudo que aconteceu. De todos os acontecimentos que marcaram a minha vida, de maneira positiva e negativa...

*Flashback on*

Quando a assinatura foi feita, Lissa tomou seu lugar no trono, e vê-la subir aquelas escadas foi de tirar o fôlego, uma imagem que iria ficar comigo para o resto da minha vida. A sala irrompeu em aplausos e palmas quando ela sentou no trono. Mesmo os guardiões, que normalmente ficavam tão mortalmente sérios, juntaram-se aos aplausos e comemorações. Lissa sorriu para todos, escondendo qualquer que fosse a ansiedade que sentia.

Ela procurou pelo salão, e seu sorriso ampliou quando ela viu Christian. Ela então me procurou. Seu sorriso para ele tinha sido afetuoso, o meu era com um pouco de humor. Eu sorri de volta, imaginando o que ela iria dizer para mim, se pudesse.

— O que é tão engraçado? — Perguntou Dimitri, olhando para mim com ar divertido.

— Eu estou apenas pensando no que Lissa diria se ainda tivéssemos o vínculo. —

Em uma contra-ordenação muito ruim do protocolo dos guardiões, ele pegou minha mão e me puxou na direção dele. — E? — perguntou ele, envolvendo-me em um abraço.

— Eu acho que ela perguntaria: Onde nós fomos nos meter?

— E qual é a resposta? — Seu calor era tudo ao meu redor, assim como era seu amor, e mais uma vez, eu senti a completude. Eu tinha a peça que faltava em meu mundo novamente de volta. A alma que complementava a minha. Minha alma gêmea. Meu igual. Não só isso, eu tive a minha vida de volta — minha própria vida. Eu gostaria de proteger Lissa, eu iria servir, mas eu era finalmente a minha própria dona.

— Eu não sei, — eu disse, inclinando-me contra seu peito. — Mas eu acho que vai ser bom. —

*flashback off*

Ah, e como foi. Por algum tempo, foi muito bom. Três anos maravilhosos. Quase perfeitos. Mas tem o quase. E é da minha vida que estamos falando, e nela não há final feliz. Eu sou Rose Hathaway, minha vida sempre tenderá a puxar ao lado negativo de tudo. Merda. Como eu queria voltar no tempo e alterar algumas da coisas que fiz. Lembro como se fosse ontem de tudo.

*Flashback On*

Eu estava com Lissa em seu quarto – ops, seu aposento real. Estávamos discutindo sobre o próximo evento, a festa de coroação. Fazia apenas uma semana que ela havia sido coroada rainha, e ela queria que eu a ajudasse a escolher um vestido, além de querer minha ajuda para criar um novo uniforme para os guardiões. Claro que aceitei, já que os antigos eram meio bregas. Enfim, estávamos decidindo esses empecilhos quase supérfluos – se não estivéssemos falando da rainha do mundo Moroi.

Olhei no relógio, eram quase cinco horas. Logo eu ia me encontrar com os guardiões para decidirmos um novo plano de segurança para a corte, e precisava me apressar se quisesse chegar cedo, e eu só tinha pouco mais de meia hora.

-Lissa, vou ter que ir andando, tenho os planos de guardiões. Apareça por lá se quiser dar uma opinião, já que você agora é a rainha e tudo mais... -  Tentei me despedir.

- Ah, Rose, você sabe que eu sei bem pouco sobre isso. A guardiã aqui é você! Peça ajuda ao Hans, se bem que eu duvido que você precise, e duvido mais ainda que você peça. Bom, é melhor você ir. Só me prometa que virá aqui amanhã para terminarmos de decidir tudo, certo?-

- Claro Lissa, até amanhã!-

Saí de seu quarto, indo rumo ao meu no prédio de guardiões. Enquanto “passeava” pela corte, fui repassando a minha proposta do plano de segurança para as wards e a corte em geral.

Estava tão concentrada que nem percebi que já tinha chegado no meu quarto – e que havia uma carta de Dimitri para mim.

Rose,

Boa sorte com seus planos na reunião hoje. Tenho certeza que sua proposta será a melhor de todas, e sabe que estarei sempre lá para te ajudar. Não se esqueça do que combinamos ontem. As reservas no restaurante estão marcadas para ás nove e meia. Te espero lá, linda como sempre.

Amor,

D.

Ah, Dimitri. Sempre tão perfeito.

Fui tomar banho pensando no nosso jantar após a reunião e, mais uma vez, repassando o plano de segurança. Não me maquiei, pois guardiãs nunca usavam maquiagem, apenas coloquei minha roupa de guardiã e amarrei meu cabelo num rabo-de-cavalo bem comprido.

Em meia hora eu estava pronta, e fui correndo para o prédio de guardiões da Corte.

Já estava quase cheio, e Hans estava tentando por ordem, mas todos queriam uma oportunidade de falar. Dimitri estava lá também, mas apenas piscou para mim. Certo, não devíamos nos mostrar em público, mas todos já sabiam de nossa relação.

Enfim, a reunião começou. Todos tomaram seus lugares, e começaram a falar.

Muitos deles tinham ideias simples, bastante conservadoras. Fiquei pensando se minha ideia não era muito radical, mas acho que seria uma boa coisa para começar. Finalmente chegou a minha vez, e me levantei lentamente.

- Olá. Bom, como sabemos, os Strigoi agora conseguem quebrar as wards, e nós, como bons guardiões, temos que ser ainda mais protetores. É claro, é difícil com tantos Moroi por aí e tão poucos guardiões, mas devido à algumas experiências e relatos, tive uma ótima ideia de proteção. Ao invés dos quatro elementos nas wards, podíamos encantá-las com o espírito também. É um elemento raro, eu sei, mas nem tanto assim. Não sei bem o que aconteceria com os Strigoi, mas eles seriam enfraquecidos, tenho certeza. Os humanos também. Também poderíamos encantar algumas estacas com o espírito, e distribuí-las aleatoriamente entre os guardiões, para ver o que acontece. Aproveitando a “economia” de guardiões, podíamos liberar treinamentos para alguns Moroi que queiram aprender auto-defesa, e trocar os guardiões que cuidam da burocracia por Moroi inteligentes, dispostos a fazer isso por nós. Assim teríamos mais guardiões, e Strigois mais fracos. Obrigada. –

Sentei, esperando alguns comentários. Não exagerei quando disse que talvez fosse muito radical. Muitos guardiões foram contra, dizendo que poderíamos matar Morois que usam o espírito, e os que fossem treinados.

- Bastante..hã..Sugestivo, guardiã Hathaway. Ainda não sabemos o que a combinação de guardião + espírito faria, mas não custa tentar. Interessante a parte de trocarmos dhampirs burocráticos por Morois, mas eles têm que ser punidos pelos erros que cometem. – Hans opinou. Como sempre, me fez odiá-lo ainda mais, como se não quisesse ouvir a voz da razão só porque ela era minha.

- Creio que poderíamos puni-los de outra forma, guardião Hans. Nossos números são muito baixos para gastarmos tantos em trabalhos em que seu potencial não é utilizado. Não vivemos reclamando que há poucos guardiões? Pois bem, há vários aí. – Disse Dimitri, agitando os braços. – Só basta querermos que eles nos ajudem.

- Obrigado Guardião Belikov, Guardiã Hathaway. Apresentarei suas sugestões ao Conselho e discutiremos sobre isso mais tarde. – Hans nos despediu com um aceno de cabeça.

- Nada mal, - Disse-me Dimitri, na saída. –Gostei de suas sugestões, principalmente a de trocar guardiões por Morois. Nunca havia passado pela minha cabeça algo assim.

- Me inspirei no guardião Tanner sobre isso. Mas dá para parar de falar um pouco sobre guardiões, por favor. Minha vida não gira só em torno disso. – Falei, chegando mais perto dele.

- Humm.. E posso saber a segunda opção? – Ele já estava colando nossos corpos, enquanto eu ignorava sua pergunta e o beijava.

Parando para tomar ar, ele me falou para ir para meu quarto me trocar se não quisesse chegar atrasada no jantar. Fazendo biquinho, virei-lhe as costas sem nem dar tchau. Sim, eu sei que agi como uma vaca mimada, mas ele ia me perdoar. Sempre me perdoava.

Cheguei no meu quarto e decidi por um vestido vermelho-vinho tomara-que-caia que ia até minhas canelas, uma sandália de tirinhas preta e uma bolsa de mão preta.

No meu rosto, dei destaque aos olhos, com rímel e esfumador, e na boca um batom nude.

Alisei meu cabelo, que estava um pouco abaixo do meio das costas e saí.

Dimitri já estava me esperando na porta do quarto quando saí, e estava lindo. Ele é lindo de qualquer jeito, eu sei, mas ele estava especialmente lindo hoje.

- Uau camarada, posso saber aonde você vai assim hoje? – Pedi, brincando.

- Quer me dar uma dica, Roza? Está muito linda para sair sozinha por aí. Acho que vou ter que bancar o guardião da minha companheira. – Pude perceber o duplo sentido na frase, mas nem liguei.

Demos as mãos, e saímos andando até o restaurante. Era lindo, bem decorado em tons de vinho, musgo e dourado. Parecia o design de uma antiga catedral, mas era chique, muito chique.

- Com licença, vocês têm reserva? – Pediu-nos uma atendente. Pude ver que ela estava de olho em Dimitri, então agarrei seu braço e me encostei-me a ele.

- Sim, está reservado para Dimitri Belikov, ás nove e meia.

- Certo, vou levá-los à mesa de vocês. – Disse-nos a atendente, já me olhando com cara feia. Ah, como eu odeio essa mulherada que me olha com cara feia por estar com o Dimitri. Mais um pouco e eu dava um soco na cara dela. Não só dela, á uns dias atrás Christian havia me dito que meu romance com Dimitri não ia durar muito, e se não fosse por Lissa ele estaria no hospital agora. Mia também. Ela havia me dito a mesma coisa, e eu quase espanquei ela. Gente invejosa, essa.

Voltando ao restaurante, estávamos já fazendo o pedido. Eu pedi salmão grelhado e Dimitri um prato russo chamado pelmeni, algo semelhante a ravióli de carne. O garçom pegou nosso pedido e voltou para a cozinha – não sem antes me dar uma “checada”.

Conversa vai, conversa vem, estávamos falando do passado. Como sempre fui uma pessoa festeira tinha muitas histórias para contar, mas fiquei surpresa com o tanto de coisas que Dimitri tinha vivido. Ele estava falando de um passeio de aula aos EUA quando ele para abruptamente e fica olhando encantado para a saída. Havia lá uma bonita Moroi, de cabelos loiros curtos e meio ondulados, olhos castanhos, vestido esvoaçante azul escuro e salto alto bege –lindo, por sinal -, com um que de Marilyn Monroe.

Ela pediu uma mesa, e estava quase sentando quando seu olhar passou por nós, e veio correndo até nossa mesa.

- Dimka, querido! – Ela o cumprimentou sentando NO COLO do Dimitri. – Achei que nunca mais ia te ver por aí, amor!-

Eu quase pulei no seu pescoço, mas ela finalmente pareceu me notar.

-Quem é ela, Dimka? Nunca a vi antes..-

- Ah, essa é Rose. Estamos juntos há um tempo. – Ela pareceu desapontada e..triste?

Finalmente achei minha voz – Dimitri? Que é essa? Nunca me falou dela! – Sabia que havia soado violenta e nervosa, mas era como eu estava me sentindo, principalmente com ela ainda no colo de Dimitri. Ele percebeu e a tirou dali, dando a ela uma cadeira ao seu lado.

- Rose, essa é Marilyn Conta. – Falou ele, com os olhos brilhando – Uma antiga namorada, e meu primeiro amor.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Acho que já descobriram alguma coisa ou quase todo o final da história...Enfim, como sou nova nisso, peço a compreensão de todos e quero que a qualquer erro de português, erro da história, erro geral me avisem pelos reviews.
Também pode dizer se gostou, não gostou, o que gostou, o que não gostou, o que está estranho, o que não fez sentido, pode postar elogios, até xingamentos se quiser, gosto de ação na minha vida (e de dar cortes também XD )
Bom, bye bye, pessoas!
Daqui a alguns dias eu posto o segundo capítulo...



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