Uma Única Noite. escrita por Annie Chase


Capítulo 20
You're back - Remember me


Notas iniciais do capítulo

Oiê, Alana, claudinhasampa que bom que vocês voltaram! Senti falta de vocês! Beijos!
Boa leitura á todos, quero muito agradecer para v6 que acompanham a fic, eu não seria nada sem vocês.



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 Ela estava suando, suas mãos tremiam, ela piscava á todo momento e nenhum pensamento conseguia ficar por muito tempo em sua mente. Ela não sabia muito bem o que fazer nem o que falar... Catherine disse que Grissom precisava vê-la e que os dois precisavam conversar... Mesmo que ela tenha que falar de sua vida praticamente com um estranho. Estava com medo, era como se uma parte de sua vida estivesse faltando, mas ela nem ao menos conseguia sentir falta, não fazia o mínimo sentido.

O ar precia estar faltando no quarto, esfregava as mãos umas nas outras, e finalmente aquela porta finalmente abriu... Tantas pessoas importantes passaram pela aquela porta, pessoas que realmente mudaram sua vida, mas agora... Ela estava a espera de um estranho.

-Sara! -o homem dos olhos azuis andou um pouco mais rápido na doreção da cama dela.

Ela estava tão feliz em vê-la acordada de novo, ele sentira tanta falta dos olhos dela... Da boca dela, de vê-la novamente assim, tão viva, ele conseguia até ver o rosto da morena mais corado... Ele já tinha até se acostumado em vê-la com aquela palidez por entre os tubos que a mantiveram viva. Grissom queria pegar as mãos dela, beija-la mais uma vez, toca-la... E tê-la em seus braços mais uma vez...

...

Quando os olhos castanhos dela encontraram os lindos olhos azuis dela... Algo aconteceu, algo estranho. Era como se ela já conhecesse aqueles olhos, mas ela não sabia de onde... Era como dentro daqueles olhos havesse um história... Uma história que ela não conseguia se lembrar, mas sabia que existia.

...

-Vo...Você é o... Grissom? -ela disse corando muito, aqueles ohos, ah aqueles olhos tinham um poder... Que ela não sabia expliacar!

-Sara, você... Não se lembra?- ele disse trazendo naqueles olhos perfeitos todas as tristezas que um ser humano poderia ter...

-Eu...

-Eles me dizeram, os médico... Mas eu, eu esperava realmente que você... Que você lembrasse de mim.- ele se sentou na cadeira ao lado da cama, baixou a cabeça e ficou assim por alguns instantes.

-Eu sinto muito... -ela disse, queria, de alguma forma consolar aquele homem, como se ela fosse o motivo daquela tristeza, e de certa forma, ela sabia que era mesmo.

-Não é culpa sua. -ele disse, e depois disse mais nada... Minutos se passaram.

-Você pode me falar alguma coisa, sei lá, algo sobre Alice, quem sabe?

-Ela está morando comigo, há um mês... Ela pediu.

-Catherine me disse.

-Lembra dela?

-Lembro. Você é meu supervisor, não é?

-Sim, Catherine te disse isso?

-Eu deduzi. Não me lembro dele, então, achei que era você.

-Sara...Eu não sei o que te dizer, você simplesmente me apagou da sua memória.

-Eu não fiz isso, foi... Uma consequência... -ele estava falando de mais, e ela mal o conhecia.

-Desculpe... É que vivemos tanta coisa... Eu nem sei como agir com você. Não sei o que fazer perto de você, se bem que eu nunca soube muito bem... -ele deu uma pequena rizada, lembrando-se de todas as vezes que aquela morena lhe inibira.

-Grissom... Eu não me lembro de nada que tive com você, e sei que foram muitas coisas, mas eu não sei quais são elas. É estranho. Você pode me dizer como nos conhecemos?

-Claro. -ele sorriu. -Foi na sua faculdade, você cursava o último ano. Fui até lá para um mês de palestras sobre entomologia forense...

-Entomologia forense? -ela riu. -desculpe, mas eu cursei física... Acho que entomologia forense não se aproxima nem um pouco do que eu queria estudar.

-Você era curiosa e queria um desafio, foi por isso que entrou nas minhas aulas. -ela sorriu.

-Foi naquele mês que...Ah, você sabe... Alice? -ela estava corada.

-Foi.-ele corou também.

-Grissom, Alice é nossa filha, disso eu sei, mas... Ela me disse que não te conhecia... Eu não entendo.

-Sara, você não me disse que tinha uma filha comigo... Eu fiquei sabendo no dia do acidente, ela me ligou, mas eu não sabia que era o pai dela.

-Isso não faz sentido.

-Nem para mim.

-Mas a culpa foi toda minha.

-Como sabe?

-Eu não lutei por você, eu deveria ter ficado ao lado de vocês... Trabalho não importa quando não se tem... Amor.

-Eu sinto muito, por tê-la escondido,Grissom.

-Me chame de Gil, ok?

-Tudo bem. -ela lhe mostrou um sorriso corajoso, queria mesmo falar abertamente com ele, mas não sabia por onde começar.

-Olha, Sara, acho que temos que começar de novo.

-Como assim?

Ele virou-se de costas, deixando-a intrigada. Já de costas ele respirou fundo e tomou coragem. Voltou-se para ela e com um sorriso lindo e um certo brilho no olhar, lhe disse:

-Sou Gilbert Grissom, pode me chamar de Gil, e você? -ele disse estendendo-lhe a mão.

-Sara Sidle. -ela disse apertando-lha a mão dele e entrando naquele jogo. - Acho que já nos conhecemos de algum lugar, mas não me lembro.

-Creio que sim.

-Então Gil, o que quer fazer á respeito disso?

-Quero ir aos poucos, como da primeira vez.

-Interessante... -foi só o que ela lhe disse.

Ele sabia que aquilo era um desafio, mas estava disposto á continuar com aquilo. Ele sabia que ela poderia nunca se lembrar dele, sabia que o passado deles poderia ficar enterrado para sempre, mas ele também ssabia que poderia ter uma nova chance com ela e dessa vez, ah dessa vez ele não a deixaria, ele lutaria por ela... Dessa vez era para sempre.

Sara seria sua... Nem que seja por mais uma única noite.


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Notas finais do capítulo

Podre né, não estou com a imaginação fértil hj!
beijos!
se puderem, deixem reviews