Nada É Por Acaso, Disso Pode Ter Certeza escrita por lalala


Capítulo 8
Desabafo, Brigas, Corforto, Sentimentos? Não...?


Notas iniciais do capítulo

................ ~le-se sem moral para aparecer aqui~
Então '.'
Oi??
Alguém aí ainda? '.'
Whatever, eu ainda to viva, ok? SHUAHSUAHSUA só pra avisar mesmo kkkkkkkkkk
Bom, desculpem os 37 milênios de demora, mas é que agora tá meio difícil ficar no Notebook da casa da minha vó... É.
Estou postando às Onze e Meia quase, então acho que ninguém vai ler... T___________T Caso isso aconteça, eu excluo o capítulo e posto de novo mais cedo, certo? Certo.
Só avisando que por enquanto também, ainda não tem muito Frerard, nesse aqui então, nem sei.
Mas muita calma, certo!?? A Fic ainda está no começo U_U
MUITA CALMA LEITORAS.
kkkkkk
Então, espero que gostem^^
To desde Dez e pouco escrevendo isso, é.
Boa Leitura lo
(as grandes partes em Itálico são meio que Flashbacks tá? Lendo dá pra enteder^^ e suas narrações daí não são em POV's Frank.)



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~Frank POV’s On~

Os dias passaram e por algum milagre consegui ir à escola deixar os dois garotos em casa sem arranjar confusões. Até por que, eles mal saíam do quarto e sempre que queriam algo, eu tinha que decifrá-los para sair e ir pegar.

Parei de falar com minha mãe e se tivesse que o fazer, apenas me dirigia a ela para dizer uma coisa ou outra quando era preciso. Zacky e Brian me ajudavam bastante, mas ainda não tinham ficado comigo e com os garotos em casa.

Ainda queria que eles fossem para a escola comigo, mas sei que ninguém pagaria; até estávamos tentando juntar dinheiro, embora eu tenha certeza que o Zee sempre pega uns trocados para o lanche – passamos guardar sempre uma parte do dinheiro que sobra quando saímos e deixamos cada um em uma caixinha em nossas casas.

Mas tudo bem, já era quase certo que nem meus dois amigos estavam achavam aquilo sério. Não acreditavam que eu seria capaz de ajudar eles... Brian então, depois do escândalo que fez ao ver o ruivo todo machucado, nunca mais foi vê-los.

Eu também não ligava. Eu que inventei tudo isso. Eu que quis levá-los para minha casa, enfrentar meus pais e desobedecê-los, agora, vinham as consequências.

Ainda assim, eu tinha esperanças; sentia que ia dar certo. Só ainda não sabia como fazer isso.

Procurava todos os dias esconder o cansaço e continuar sorrindo, porque realmente a única coisa que eu não desejava era falhar com aqueles dois. Queria saber por que estavam na rua, como foram parar lá, por que pareciam não querer ajuda, enfim, eu meio que precisa desvendar quase tudo sobre eles.

Depois daquela noite em que o ruivo, com certa dificuldade me disse “Obrigado por tudo”, não ouvi nem mais uma palavra sua. Ele não respondia o que eu perguntava, a não ser com o olhar, mas nem sempre eu entendia e ele via isso.

Queria somente ouvir sua voz de novo, pois quando isso aconteceu, ela saiu cansada e fraca, já estava tarde, claro e ele precisava descansar. Mas por mais que fosse o estado em que ele se encontrava, eu queria ouvi-lo de verdade.

Além do mais, mesmo que mais de uma semana já houvesse se passado, eu ainda nem sabia seus nomes. Era agonizante. E parecia que com seu filho, este conversava normalmente pois se entendiam bem demais, fazendo-me a vezes me sentir até burro.

Será que só eu não estou conseguindo entendê-lo? O que eu tenho de errado?” Me perguntava sempre que me encontrava sozinho em algum canto.

Zacky vinha me perturbar menos com as brincadeirinhas sem graça sobre minha suposta paixão pelo maior, mas eu não sabia mais nada sobre meus sentimentos. Como poderia saber o que sinto por alguém que tem medo de falar de comigo? Eu sei que há várias histórias onde a pessoa que o outro mais odeia é na verdade seu maior amor, mas estava tudo confuso. Eam problemas demais.

Soube que minha mãe havia andado pensando até em me expulsar de casa, por meus atos de “solidariedade com a população alheia” já estavam indo longe demais... Não tinha palavras para descrever a dor daquele aperto no coração. Até porque, imaginem só, acabar na rua por tentar tirar as pessoas de lá. Irônico, não?

“ – E agora Chris? Viu o que aquele garoto fez na cozinha? Será que é tão fácil assim ter que quebrar um copo a cada vez que se vai beber alguma coisa?!

– Ah, sinceramente, não aguento mais! Frank está começando a se fantasiar demais, isso ainda vai prejudicá-lo muito, querida...

– Eu sei... Mas o que posso fazer? Expulsar esses dois moleques daqui?! Meu filho é capaz de me matar! – Cruzou os braços apoiando-se na parede na sala.

Já era quase meia-noite, os três garotos já dormiam, fazendo Linda e Christiann poderem conversar mais a sóis. Sobre tudo.

– Também não duvido, mas não vou aguentar mais dois moleques morando por aqui! Já viu como são antipáticos, ganham praticamente uma casa e nem se dirigem a nós para agradecer!

– E meu pequeno ainda acha isso bom... – Suspirou pesado. Linda não havia gostado de Gerard desde que o viu, só de saber que seu filho se sentia bem com a presença de dois “moleques de rua, sujos e nojentos” sua consciência até pesava – Ele tem que perceber que não vamos dar conta. Até porque, se ele quer tanto os ver estudando, felizes, porque não os deixa em um orfanato ou algo do tipo?!

– Mas nosso filho não diz nada! Nem sabemos se eles não têm pais não é? – Linda assentiu pensativa – E agora inventa isso de não falar mais com a gente! – Resmungou mais irritado.

– Sabe querido, é ruim admitir isso... – Respirou fundo. Nessa hora, Frank ia passar pela sala, para ir até a cozinha pegar um copo d’água, mas parou ainda nas escadas ao ouvir a conversa de sua mãe e Christiann sem que estes o vissem ali – ... Mas ultimamente tenho pensado seriamente em expulsá-lo de casa. – Desabou e o pequeno Iero arregalou os olhos, contendo as lagrimas que já preparavam para cair – S-sei que é meu filho, e o amo mais do que tudo no mundo, mas ele tem que começar a perceber que esse mundo que acha que vive não é real! Aqui nem tudo é só felicidade... Frank tem que começar a se virar sozinho.

– MÃE! – Não aguentou e correu até onde os maiores se encontravam com os olhos avermelhados e soluçando.

– F-frank! – Linda arregalou os olhos em uma expressão meio triste meio surpresa – E-eu... Posso explicar.

– EXPLICAR O QUÊ? QUE... QUE ME ODEIA?? S-SÓ PORQUE... SOU BONZINHO D-DEMAIS? – Socou a parede em que sua mãe se encontrava, ao seu lado.

– Frank, s-se acalme filho...

– SEU FILHO O CARAMBA! EU TE ODEIO MAIS DO QUE TUDO CHRISTIANN! – Empurrou seu padrasto em meio as lágrimas.

– Querido... – Uma lágrima escorreu pelo rosto de Linda, que sentou seu filho no sofá. O menor permaneceu de braços cruzados sem vergonha de continuar chorando – Me desculpe...

– É melhor falarmos sobre isso depois, agora está tarde e fica tudo mais difícil de ser compreendido... – Christiann interferiu, recebendo o olhar zangado de Frank.

– Não querido. – Frank encarou a mãe com nojo. Odiava vê-la falando assim com o padrasto. “Só meu pai era o Querido dela, mais ninguém.” Ele pensava – Agora que ele já ouviu, o melhor é esclarecer tudo. – Suspirou mais uma vez.

– Tudo bem. – Chris sentou-se no sofá também, cada um de um lado do filho.

– Fran... Sei que é d-difícil pra você, mas já está mais do que óbvio que esses dois meninos não vão poder ficar por aqui.

– POR QUÊ? – Soluçou.

– Por que não! Isso não está nem um pouco certo. Tem ideia do dia que chegou com eles? Já estava de madrugada, você não me deixou falar e já saiu gritando com os dois no colo. Se acha nossa situação agora injusta, imagina como estamos? Não estamos mais aguentando as coisas que você faz.

– E a única s-solução por eu ser “assim” v-vai ser me expulsar? – Ninguém respondeu – V-volto a perguntar, POR QUÊ? – Chorou alto.

– Por que assim você vai aprender a se virar sozinho... – O padrasto falou. Frank não queria que a resposta viesse dele, mas do jeito que sua mãe o fitou, aquela era a verdade.

– AAH! ENTÃO VO-VOCÊS ACHAM QUE EU ESTOU TENTANDO CUIDAR DELES COM AJUDA? – Se levantou bruscamente do sofá os encarando cínico – AJUDA? QUE AJUDA? – Olhou para os lados freneticamente – NÃO ESTOU VENDO NENHUMA AJUDA POR AQUI, ALGUÉM SE HABILITA? HUM, ACHO QUE NÃO.

– Filho! – Linda suplicou, já chorando também. Sabia que ele tinha alguns “problemas” em situações como estas. Ficava realmente louco. Levantou-se e pousou os braços sobre os ombros de “seu pequeno” depois de enxugar alguma lágrimas e respirar fundo – Acalme-se, t-tudo vai se resolver... – Encarou o chão.

– AH É? COMO? ME JOGANDO NA RUA?! – Ela o parou de novo, se aproximando mais e mantendo os braços firmes sobre ele.

– Só depende de você... – Choramingou – Vamos voltar a ser a família feliz de antes, que tal? – Sussurrava.

– Sem o papai não dá. – Rosnou fitando-a.

– Esqueça ele... Já tem muito tempo, a gente não se amava mais e...

– Esquece você, e fica com os restos, como o Christiann. Esse cara nunca vai ser como meu pai.

– Meu amor... – O encarou novamente em tom de súplica.

– NÃO ME CHAMA MAIS DE “MEU AMOR” – Gritou enquanto as últimas lágrimas rolavam – Eu te odeio. Sua idiota. – Se separou dos braços de Linda e subiu correndo para o quarto, de onde não se ouviu mais nada.

A moça apenas voltou a se sentar no sofá e pôs-se a chorar nos braços do marido.”

Aquela havia sido também nossa última conversa antes de eu para de falar com eles. Doía demais pensar em tudo que tinha sido dito naquela noite, mas eu dificilmente procurava me arrepender. Sei que dizer para sua mãe que a odeia é quase como um tiro em seu peito, mas depois de me tirar de perto de meu pai, casar com um salva-vidas que se acha o Zac Efron, mudar totalmente por causa dele e querer me expulsar porque estou tentando ajudar alguém, eu já estava mais do que fuzilado.

Depois de toda a briga, ainda consegui dormir, mas tenho que agradecer muito a esse ruivinho desbotado.

“Frank subiu as escadas correndo e da sala pode se ouvir a porta de seu quarto batendo com força, arrancando gemidos fracos dos meninos que se encontravam sonhando em um dos colchões.

Foi só olhar para o rosto do maior que um sorriso se abriu em seu rosto. Era como se todas as palavras que foram lançadas sobre sua mãe, e desta para ele tivessem sido apenas parte de um pesadelo, e tudo havia se perdido na respiração alta de Gerard.

O Iero gostava de vê-lo dormindo, muitas vezes, quando acordava de madrugada, se perdia nos pensamentos bobos e às vezes apaixonantes que vinham em mente ao ver o maior deitado, na maioria delas virado para o colchão em que o baixinho dormia. E o engraçado era que quando ele dormia para o outro lado, Frank, ao acordar e não poder “apreciá-lo”, chegava e sentir-se inseguro.

Eram nessas horas que seus sentimentos se confundiam: “O que era aquilo que sentia ao observá-lo? Porque ficava tão bem quando este vinha ao seu lado? Porque ver aqueles olhos esverdeados brilhantes fazia seu dia ficar milhões de vezes melhor?”

Frank preferia não pensar nas respostas. “Culpa do Zacky.” Resmungava.

De repente, pode ouvir sua mãe soluçando alto, jogando um grande peso em suas costas e arrancando-lhe uma expressão triste e cansada. Soluçou baixo e olhou para o “menorzinho”, que dormia sorrindo enquanto era abraçado pelo ruivo.

Se encolheu, e em pequenos passos foi até o colchão em que os irmãos, até agora denominados por ele “pai e filho” dormiam. Cutucou o maior, agachado no chão gelado.

– Garoto...? – Sussurrou. Gerard se remexeu na cama e por fim abriu os olhos. Antes que pudesse levar um susto Frank tratou de o interromper – Sou eu, o Fran...

Ele assentiu com a cabeça e se sentou. Mikey apenas virou-se para o outro lado, ainda em sono profundo.

– Er... Me desculpa, mas... – Encarou o chão – P-posso dormir aqui com você essa noite? – O fitou de cabeça baixa.

O outro arregalou os olhos por segundos, mas pareceu aceitar tal proposta, fazendo o menor perceber que ele também havia escutado pelo menos um pouco da briga.

Ele chegou para o lado, deixando um espaço para Frank se deitar. Assim que o fez, a timidez reinou por minutos. Cada um deitou para um lado, sem se encostar.

Este ficou inseguro mais uma vez. Se perguntava se o que havia feito foi errado, e parecia mesmo, mas ele só queria alguém que o abraçasse e dissesse que tudo ficaria bem, não como sua mãe fez, mas como alguém com grande sinceridade faria.

Num ato repentino, Gerard foi para o lado do Iero, passando o braço por sua cintura, até o abraçar. A primeira sensação foi meio constrangedora, para os dois, mais para Frank principalmente, mas depois que se ajeitaram como estivessem dormindo em conchinha mesmo, que foi o que verdadeiramente aconteceu, tudo ficou mais reconfortante.

Fran sabia que não escutaria o “Vai ficar tudo bem...”. Mas não era por mal, pelo menos não parecia ser. Mas ao ouvir a respiração já elevada do ruivo em seu pescoço, sorriu de lado, apenas desejando Boa Noite baixinho e dormindo rapidamente.”

Eram coisas assim que me faziam continuar.

Naquele dia seguinte foi como se nada houvesse acontecido entre eu e o desbotado, mas eu realmente tinha sentido alguma coisa. Algo diferente e jamais sentido por mim antes.

Preferi não voltar ao assunto com ele, pois se nem seu próprio nome o garoto queria me dizer, quem dera seus sentimos ele falasse.

Por mais que eu sentisse que agora precisa urgentemente desabafar, Zachary e Brian seriam as piores pessoas possíveis, pois todas as zoações de Zee poderiam se tornar verdade.

A questão agora era esta: Eu estou me apaixonando pelo cara que nem nome eu sei?

Só esperava que não, porque eu não queria ser expulso de casa, mas do jeito que tudo estava indo de mal a pior, o jeito era começar a fazer as malas, pois eu poderia ter que sair de lá a qualquer momento.

Essas coisas me afligiam, mas eu não podia pensar só em mim. Agora me restava descobrir o por quê daqueles dois estarem nas ruas. Quem eram seus pais? Onde estavam? Não queriam notícias do filho? E eu só conseguiria se o maior colaborasse e falasse comigo.



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Notas finais do capítulo

YEEEEEEEEEEEEY lol
Foi isso...
Gostaram??? NO.
Y______________________________Y
Bom, QUERO TOOOOOOOOOODAS VOCÊS NOS REVIEWS U_Ú
Leitoras fantasmas, venham até mim, eu não mordo! Podem conversar rsrsrs
É, fico por aqui...
Beijos :*
Até o próximo!
~não me matem pela demora kkkkkkk~