Wishes And Dreams escrita por Naaticps


Capítulo 62
Capítulo 62 Party, forgiveness and sexy!


Notas iniciais do capítulo

Ai esta o capitulo hot que eu prometi hehe :) espero que gostem!
Mari M.este tambem é teu kkk te love bitch



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Logo na entrada me deparo com Maria e Chaz dando uns amassos meio pesados (aposto como eles ainda ficam juntos). A garota me viu e piscou, Chaz assustou-se ou algo do tipo e virou-se para mim. Sorriu sem jeito e eu ri. Ele achava mesmo que eu queria ficar com ele? Fala sério!!

- As meninas estão para lá! – apontou Maria para perto do bar. Assenti. Mellanie estava caminhando, com passos pesados e apressados, em minha direção. Ela sorriu ao ver que me aproximava dela.

- Hey, vamos beber algo comigo? – perguntou gritando próximo ao meu ouvido. O som estava muito ato e eu quase não entendera o que ela havia dito, mas ela apontou para o bar.

- Só vou cumprimentar o pessoal e deixar minha bolsa lá! – disse passando por ela, mas Mell agarrou meu braço.

- Não, é sério, estou morrendo de sede! – fez drama. – Estao todos lá e ainda estarão quando voltarmos... – disse. Mas Mellanie não parecia normal, não bêbada porque eu sabia que ela não beberia tanto, mas seus olhos estavam perdidos e me evitavam. Ela olhou para trás desviando os olhos dos meus e vindo de Mellanie só podia significar duas coisas: ou ela esta mentindo para mim, ou tem alguém atrás dela de quem ela quer fugir. Passei os olhos para onde minha amiga acabara de olhar. Errado! Não é nenhuma alternativa das acima, ela estava simplesmente querendo ME manter longe do local, ela não queria que eu presenciasse (visse) a cena que rolava. Se antes a desculpa era de que ele estava bêbado, que Chaz havia colocado algo a mais na bebida dele e que a garota o agarrara, agora eu já não sei qual pode ser a desculpa. Justin estava sentado em um banco alto com Caitlin entre suas pernas, virada de frente para ele. Os dois pareciam um casal, e talvez fossem... Justin beijava-a enquanto ela roçava todo o corpo no dele. O vestido preto curto e agarrado destacava suas curvas e também facilitava o que eu achava que estava vendo... Uma das mãos de Justin estava na bunda da garota, enquanto a outra (discretamente, ou não) entrava por de baixo de seu vestido. PORRA, ELE ESTAVA MASTURBANDO A MENINA EM LOCAL PUBLICO! Mellanie aparentemente percebeu o que eu estava vendo e tentou me tirar e lá, mas eu queria gravar aquela cena para que toda vez que eu pensasse em ceder á ele, aquilo me trouxesse de volta a realidade.

- Meu Deus hein Chris, sua irma mudou muito de uns tempos para cá, não sabia que ela fazia essas coisas... – comentou Chaz atrás de mim. Então percebi que eu não era a única platéia daquela cena ridícula. Christian parecia não acreditar no que via, Maria estava perplexa, Chaz abobado (aposto como queria que fosse ele ali) e Mellanie não olhava para eles, apenas para mim, que ainda estava sem reação. Tudo passou por mim como num flash, mas eu sabia que não podia deixar que isso me afetasse, afinal, é a cara do Justin fazer isso... Não foi ele que quando terminamos procurou em putas o que ele perdeu? Não é agora que vai deixar de correr atrás de sexo. Eu estava presente! E daí? Desde quando ele se importa com alguém além dele e seus hormônios? Ele se importou com voce quando sofreu o acidente... Ele sentia-se culpado! A culpa não foi dele! Eu sei que foi! As vozes em minha cabeça pareciam não cessar. Um garçom estava passando com uma bandeja e instintivamente estiquei meu braço para um wisky e entornei o copo de uma vez. As vozes se calaram! Era isso que eu faria, enquanto eu pudesse ficar de pé e manter essas vozes caladas, eu o farei! Beberei a noite toda se for preciso!! Sei que se fosse um tempo atrás eu veria essa cena e correria para bem longe, onde ninguém pudesse ver minhas lágrimas, mas hoje não! Eu o conhecia, sabia desta possibilidade, eu apenas não quis enxergar. Entornei outro copo e Mellanie se aproximou para tirar o copo de mim.

- Vamos embora! – disse séria, mas eu me soltei de seus braços.

- Porque? A noite é uma criança e a minha criança quer curtir! – ri e Maria me olhou como se não acreditasse no que eu disse enquanto Mell me encarava assustada e amedrontada e Chaz me puxava para a pista de dança junto a Maria. Sai caminhando entre a multidão enquanto Ryan, Aly junto a Mellanie me encaravam com cara de pastel! FODA-SE! Hoje eu quero me divertir, quero esquecer todos meus problemas e apenas curtir.

Assim que assim que pisei na pista de dança, um moreno alto chegou me puxando para si e enroscando nossos corpos. Ainda não estava bêbada, mas somente dançar nunca fez mal a ninguém. Passei meus braços por seus músculos destacados pela camisa preta agarrada, e ele sorriu olhando para meu decote. Começou a tocar scream do Usher remixada e então comecei aos poucos me soltar. Sempre tive curiosidade de saber para quem Usher escrevia as musicas, quem eram as mulheres nelas retratadas, mas ai me lembrei que tudo não passa de mídia, e muitas de suas musicas não é ele quem compõe, mas mesmo assim, vou lembrar de perguntar... Comecei a rebolar de um lado para o outro, mas não estava muito a vontade com aquele moreno, ele parecia pedófilo. Ri.

- Voce viu quem esta ai? – ele perguntou, neguei. – Justin Bieber! – disse ao pé de meu ouvido. Estremeci, mas ele não percebeu,fingi não dar a mínima.

- E daí? – perguntei.

- Sou amigo dele! – disse cheio de si. Essa é a pior cantada de todas, muito óbvio que ele nunca falara com Justin.

- Sério? – perguntei e ele assentiu. – Ele é um mala, e você também! – disse dando-lhes costas

Parei um pouco no bar e pedi algumas bebidas, percebi que aos poucos meus amigos foram descontraindo, também percebi que Justin não estava mais no recinto e por mais que eu quisesse ir procurá-lo e saber onde está, fingi não me importar. Vamos ver se é verdade que de tanto você falar você acredita! Eu não me importo! Não me importo! Não me importo! Um loiro chamou-me para dançar e como ele era muito bonitinho, eu aceitei. Começou a tocar uma musica qualquer e começamos a dançar. Ele tentou me beijar 1, 2, 3 vezes, quando estava desistindo começou a tocar Who’s that boy. Pirei! Comecei a rebolar e passar a mao pelo meu corpo. Já não me importava se o vestido subia ou não, tava me fodendo! Minha calcinha era preta, mais alguém quer saber a cor?!? Fiquei de costas para o loiro e enrosquei meus braços em seu pescoço. Comecei a rebolar bem próximo ao seu corpo, ate poder sentir algum volume ali dentro das calcas. Desci até o chão e subi, passando minha mao pelo corpo do garoto e pelo meu. Quando fui levantar, empinei minha bunda e sorri. O garoto estava doido. Puxei sua nuca para mim e selei nossos lábios. Quando nossos corpos estavam colados, levei minha mao até o volume entre suas pernas e apertei-o. O garoto gemeu. Sorri. Ele apertou minha bunda e passou sua língua velozmente por minha boca. Vish, que pressa! Afastei-me dele e disse que precisava de uma bebida, olhando de longe... Ele tinha uma bundinha bonita, mas acho que estava de penetra, não aparentava mais de 16 anos. Estou fora!  

Voltei ao balcão, eu já estava me sentindo meio tonta, mas sabia que não iria passar mal porque havia comido... Não sabia o que havia me dado para dançar daquele jeito, só sabia que havia gostado e que queria mais. Passei o resto da noite entre bebidas, beijos e amassos dançantes. Sexo? Não! Até porque não tinha um que merecesse, mas... Eu não preciso disso para me divertir. A ultima vez que olhara no relógio ainda eram 21h, por isso deduzi que teria tempo mais do que suficiente para beber mais um pouco e dançar. Pelo o que entendi, Justin e Caitlin haviam mesmo saído da boate, no mínimo Justin ira pagar o motel mais caro de ATL para eles se divertirem! Ridiculo!!!!! Entornei mais um copo, no meio de danças, beijos e pegações, acabei beijando uma menina, mas não foi nada demais, exceto pelo fato de que ela usava gloss de melancia e havia acabado de chupar um halls preto. Fora isso foi normal, e tão bom quanto qualquer cara que beija mais ou menos.  Eu já não estava conseguindo andar muito bem, estava meio zonza e cambaleante,minha língua estava enrolando, mas eu disse que dançaria até não agüentar mais!!! Estava dançando com um carinha e cai, mas nem foi um tombo tão feio, pois logo ele ajudou-me a levantar. Fui cambaleando até o bar e sentei-me, fechei um pouco os olhos na esperança de minha cabeça parar de girar.

- Alice, pelo amor de Deus, vamos embora!! – Mellanie gritava pela vigésima vez. Eu estava deitada (jogada) em algo que parecia um sofá de tão macio, com uma garrafa na mao e toda suada. Não fazia a mínima idéia de como fora parar ali, até então eu estava dançando com algum gatinho loiro, ou era moreno, não importa! – Eu não sei o que fazer, ela parece uma criança teimosa! – Mellanie dizia para alguém.

- Eu... Num so, quiança... Eu vo fazzz 18 anu. – disse com a língua enrolada.

- Cala a boca, Alice! Você esta bêbada!!! – uma voz masculina gritou nervosa, não soube discernir quem era.

- Bibeeeer? Ahhhhhhhhhh ‘oce ta aqui!!!!! Cade aquel vaaaaaaaaaaaaca? – perguntei enrolado.

- Não é o Justin, Alice. É o Ryan! – a voz rouca disse novamente.

- Que dooooooooorga, mas eaiiiiiiii? – tentei me levantar, mas minha cabeça pesava mais que meu corpo. – Cade a Aly? – perguntei. Ninguém respondeu. – Alyyyyyyyyyyyyyyyyyyy, Alyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy! Espiaaaaaaa! – gritava. – Fala ai, ele é selvagi? Kkkkkkkkkkkk – perguntei, e comecei a rir novamente. Meu corpo todo tremia.

- Já chega, precisamos tirá-la daqui. Ela passou dos limites! – Mellanie disse brava.

- Fica baba não Mellzinha, santinhaaaa! Kkkkkkk – ri novamente. A claridade me incomodava, por isso fechara os olhos.

 - Alice, são mais da meia-noite, você não tinha que pegar as meninas com Henri? – Alyson perguntou. E como se apertasse um botão de sensatez em mim, fez com que eu me levantasse. Parei de rir. Anna! Se Pattie descobrisse que eu fiquei bêbada a ponto de nem conseguir andar e contar isso ao juiz ele me tira Anna sem nem pensar duas vezes.

- Droga! – esbravejei levando as mãos a cabeça. Droga, doía mesmo, e esta musica alta não colaborava – Mas eu não posso dirigir assim... – disse tentando manter-me em pé, mas apoiando-me na mesa.

- Imaginei que diria isto! – disse Mellanie. – Vamos, eu te levo. Mas antes, beba isto, pode ser que melhore até chegarmos em casa. – deu-me um liquido estranho. Mellanie e suas coisas de vovó... Cambaleei nos primeiros passos, depois Tyler, que até então não havia dado uma palavra (apenas olhares repreensivos), passou seus braços por trás de meus joelhos e colocou-me em suas costas.

- NOSSSS ele é fortiii! – ri, mas parei ao perceber que ninguém estava rindo das minhas piadas. Eles estavam bravos de verdade. – Pessoal, fica brabo naaaaaaaao! Eu sou legal! – ri.

- Você é, mas fica quietinha ok? – Tyler pediu impaciente, assenti.

- Sim senhor! – disse tentando bater continência. Tyler colocou-me no carro e eu apaguei, não vi nem ouvi mais nada.

[...]

- Alice, chegamos! – Mell disse chacoalhando-me. O que? Onde? Porque? Abri meus olhos e enxerguei a fachada do prédio de Henri. Puta que Pariu, as meninas! Tentei sentar, mas minha cabeça doía demais. Acho que a ressaca me pegou mais cedo. Não estava mais cambaleante, percebi isso quando abri a porta e desci do carro, mas minha cabeça doía e meu corpo também, como se tivesse acabado de sair de uma luta livre.

- Alice, você consegue ir buscar as meninas? – Tyler perguntou preocupado.

- Consigo. – disse baixo e percebi que não estava mais enrolando a língua, ao invés disso minha voz ressoava em minha própria cabeça. Fechei os olhos, apertei as têmporas e respirei fundo. – Sim, e consigo, mas vou precisar que esperem aqui... Aly levou meu carro. – disse e Gabi assentiu.

Caminhei pesadamente até o elevador e parei no apartamento de Henri. O que eu diria? Oi Henri, então, desculpe a demora, eu quis me vingar do meu namorado, ou ex, sei lá, e acabei bebendo todas.! Não! Isso soa ridículo! Ah, será que não é porque É ridículo? Não precisei tocar a campainha, Henri abrira a porta.

- Ensaiando suas desculpas? – zombou, mas ele sabia que tinha razão. – Aly me ligou, disse que estava vindo... – explicou. – Bom, pela sua cara deve ter aproveitado muito... – disse, mas não sorriu.

- Henri...

- Não precisa se desculpar... É só que quando eu disse para se divertir, não quis dizer... isso! – apontou para mim como se eu tivesse AIDS e que ela pudesse ser transmitida pela pele. – Apenas Jazzy dormiu, acho que Anna e Mille comeram muito chocolate. – Disse abrindo espaço para que eu passasse. Sorri. Sim, ele será um bom pai...

- Obrigada Henri... – agradeci e fui até o sofá. Minhas meninas estavam jogadas sobre ele, quietas e acariciando a barriga de Emm.

- Olá Lice! – Emm disse sorridente.

- Oi Lice! – Mille e Anna cumprimentaram-me juntas. – Vem ouvir a Belle. – Anna chamou-me.

- Ela está chutando? – perguntei e Emm assentiu.

- Comemos bastante chocolate, e a tia Emm disse que a Belle gosta de chocolate, por isso ela ficou feliz quando a tia Emm deu para ela. – Anna disse e Mille sorriu.

- Ela chutou aqui! – disse e eu corri para sentir.

- Verdade! – exclamei feliz ao sentir minha afilhada chutar sob minhas mãos. - Que garota forte!!!  - sorri abobada. Henri tinha uma expressão suave. Parecia feliz. – Ah, isso me lembra que eu tenho um presentinho para minha afilhada. – disse olhando para o ursinho sobre a mesa. Levantei, peguei-o e entreguei para Emm.

- É lindo Lice! – Emm agradeceu.

- E combina com o quarto dela. – sorri e Emm riu. – Bom, agora temos que ir, está bem tarde e a Belle precisa dormir. – disse olhando para Henri. – Dêem tchau para a tia Emm e para o tio Henri. Precisamos ir logo... – disse juntando as coisas delas.

- Amanha a gente pode voltar? – Mille perguntou, mas eu não sabia o que dizer.

- Acho que não, quem sabe outro dia? – disse e elas assentiram. Peguei Jazzy no colo (sorte que eu já estava melhor e que ela não era tão pesada) e despedi-me de Emmily e de Henri.

Anna chamou o elevador e ao descermos fomos procurar o carro de Gabi.

- Amanha eu quero ir ao parque! – Anna disse.

- E eu também! – Mille respondeu. Ajeitei Jazzy em meu colo, caminhei até o carro prata estacionado ali perto e assenti.

- OK! – dei de ombros.

- Olá! – Tyler disse abrindo a porta para que pudéssemos entrar.

- Ty!!! Leva a gente no parque amanha? – Mille perguntou.

- Amanha nós vamos... – ele disse sorrindo.

- LEGAAAAL! – gritaram as pequenas. Joguei-me no banco de trás com Jazzy nos braços e esperei até que chegássemos em casa. Minha cabeça estava doendo e eu precisava de outro remédio...

[...]

Eu estava acabada, assim que entrei na casa, Ryan, Tyler e um segurança levaram as meninas adormecidas para cama e eu fui para meu quarto.

- Boa noite pessoal! – disse para todos que estavam na sala e subi. Não reparei em nada em ninguém, apenas que Justin não estava ali e aparentemente não chegaria tão cedo... Deitei-me na cama e adormeci, da mesma forma em que me deitei.

A luz batia em minha janela, mas eu não queria acordar. Estava cansada demais, mas a fome também estava enorme! Lapsos de ontem passavam por mim, mas tudo era um borrão. Só me lembro de ter beijado todo mundo, até uma garota, ter bebido todas, caído e depois tomado algo que Mellanie me deu que me fez melhorar rapidinho antes de ir buscar as meninas com Henri. É... Não é facil! Mas hoje tudo volta ao normal, problemas, crises e tudo mais!

Precisava usar o computador para pesquisar mais sobre tutela, quanto tempo dura o processo e essas coisas, mas como não queria ter de pedir o computador de Pattie ou de Justin e não iria mexer nas coisas das meninas, decidi usar o do escritório. Raramente havia alguém lá, ou seja, eu poderia ficar tranqüila quanto ao sossego. Minha cabeça parara de doer, graças ao liquido estranho que Mellanie me dera na noite anterior (bendita seja a receita da vovó). Antes de ir para o escritório passei para comer algo... Estava morta de fome. Miranda avisou-me que as garotas haviam saído e que disseram que a hora que eu acordasse era para eu ligar, os meninos e a Caitlin foram para o clube e Tyler fora com as pequenas ao parque. Assenti, peguei um pedaço de bolo e engoli-o. Comi alguns pães de queijo, tomei um suco e sai dali. Eu não ligaria e possivelmente elas sabiam disso, mas não queriam dar a entender que estavam me excluindo. Entrei no escritório, aparentemente não tinha ninguém na casa. Miranda não havia dito nada sobre Pattie, mas deduzi que a naja deveria estar com o advogado. Era obvio que se fosse isso, ela não iria querer que ninguém soubesse. Liguei o computador e comecei a pesquisar sobre tutela, mas eram muitas páginas, coisas muito diferentes... Eu ficaria o dia todo ali. Mas é por minha Anna. Aproveito que hoje ela vai sair com o Tyler e as meninas e alivio um pouco as coisas. Bateram na porta. Desesperada, fechei as janelas abertas. Droga! Achei que não tinha ninguém aqui.

- Entra! – gritei enquanto apagava o histórico. Não quero deixar vestígios, muito menos fazer Pattie pensar que eu sei de algo... Isso apressaria as coisas. Passei os olhos para quem acabara de entrar e levantei-me de mau humor.

- Oi! – Justin disse, mas ignorei-o. Juntei minhas coisas que estavam sobre a mesa e desliguei o computador, guardando-o na gaveta. – Alice, nós precisamos conversar...

- Conversar? Acho que não! – sorri irônica.

- Ontem... – começou a dizer com a voz manhosa.

- Sobre ontem, eu já entendi. Poupe saliva, você gastara muito com aquelazinha. – disse com nojo. Estava passando por ele quando brutalmente ele pegou em meu braço. – Me solta! – rosnei.

- Não até que me ouça – disse rude.

- Olha, eu errei ok? Tanto ontem como no outro dia, mas você tem que entender que...

- CALA A BOCA! – disse soltando-me dele. – Eu não quero escutar suas desculpas, você e ela estão juntos agora, ponto! Eu não quero satisfações, você também não precisa me dá-las. – disse ríspida. Justin abaixou a cabeça.

- Eu sinto muito se te magoei. Eu juro que não queria que isto estivesse acontecendo. Caitlin foi minha namorada, mas éramos crianças... Talvez o fato de eu tê-la visto agora, bonita e tudo mais, tenha despertado algo em mim, mas não a amo, não mais, não como antes. Eu sei que você vai demorar para me perdoar completamente, mas sinceramente espero que entenda. Eu sou um cachorro,mas eu te amo mais do que tudo. Você tem de entender, com ela são apenas beijos, apenas toques. Com você... É como se eu ficasse completo. Não faca com que isso acabe, eu sei que você me ama também... – disse. Pude perceber que aquilo era um desabafo, que ele estava sendo sincero, então repassei a cena de ontem em minha mente. Ele com as mãos nela... Mas você também o traiu! Disse a voz mais traiçoeira dentro de minha mente. É verdade, mas ele me traiu primeiro! Você o ama! Ele é um cafajeste! Mas isso não impede que o perdoe.Droga! Calem-se!!!! Odeio essas vozes!

- Justin, você me magoou. – disse, agora mais calma e com as lágrimas brotando em meus olhos.

- Eu sei, e sinto muito por isso. – disse aproximando-se novamente de mim. Suas mãos tocaram as minhas e senti uma corrente elétrica passar por nos. Éramos feitos um para o outro e por mais que tentassem impedir, nós sempre voltaríamos para nossos corações.

- Justin, agora você já pode ir! – disse afastando-me dele bruscamente. Ele me encarou descrente.

- O que? Eu me declaro, te falo coisas bonitas, você entende meu lado e simplesmente me dispensa? Alice, o que foi?! – Justin perguntou irritado.

- Cara, as coisas não se resolvem com palavras bonitas e um pedido de desculpas. Voce foi um canalha e não se importou comigo! – esbravejei, mas Justin pegou meu pulso.

- Eu já pedi desculpas! – gritou e então me soltou.

- Não é o suficiente! – disse dando-lhe as costas.

Justin me puxou pelos cabelos e colou nossos corpos. Aquilo me machucou, mas só colaborou para o teatrinho dele. A verdade era que eu estava louca, meu corpo estava clamando pelo dele e isso tudo só fez aumentar ainda mais meu tesão. Meu corpo estava quente, fervendo... Ele mordiscava minha orelha e passava sua língua pelo meu pescoço, me deixando extremamente arrepiada e molhada. Oh Céus!!! Porque eu não consigo resistir? Ele me prensou ao seu corpo de costas e eu podia sentir seu membro roçando em mim. Eu não cederia tão fácil, ah não! Não mesmo...Tentei me afastar, mas ele só me puxou para mais perto de si. Agora , de frente.

- Eu sei que é isso que você quer! – ele sussurrou ao pé do meu ouvido.

- Como você sabe? – tentei soar fria, mas gaguejei.

- É o que eu quero também. – disse. Seus olhos transbordavam desejo, malicia e selvageria. Merda, eu sabia que seus olhos eram minha perdição... Seus lábios estavam bem vermelhos, ele tornou a mordiscar meu pescoço e eu mordia meu lábio inferior tentando controlar o fogo que tomava conta de meu corpo, o formigamento em minha intimidade e o gemido que se formava em minha boca. As mãos de Justin foram para minha bunda, apertando-a fortemente... Aquilo me fez arfar. Puta homem gostoso e que tem pegada... Seu membro pulsava sob as calcas e atiçava meu fogo. Seus lábios devoraram os meus com ferocidade. Eu já não resistiria por muito mais tempo... Justin sugou minha língua e com uma de suas mãos apertou meu seio (ainda sob o vestido). Um gemido rouco saiu por entre meus lábios. Aquele era meu limite...

Agarrei seus cabelos e puxei-os para mim aprofundando o beijo. Uma de minhas mãos arranhou seu tórax e Justin sorriu entre o beijo. Ele desceu uma de suas mãos para minha coxa, apertando-a e prensando-a em seu corpo. Mordi seu lábio inferior e sorri maliciosa. Ele pegou em minha bunda e eu peguei impulso para subir em sua cintura. Ele beijava meu pescoço, mordia, chupava, lambia... Só Deus sabe o quanto aquilo me deixava excitada. Passei meus braços por seu pescoço enquanto ele tomava meus lábios e caminhava comigo enroscada em seu corpo. Justin me jogou sobre algo realmente duro, a mesa do escritório. Ele jogou tudo o que estava sobre a mesa no chão (sorte que eu havia guardado o computador) e me deitou ali. Rasgou meu vestido e se encaixou entre minhas pernas. Ele começou a tirar sua roupa enquanto eu me sentava para poder apreciá-lo melhor. Seu membro estava totalmente ereto e saltou da boxer quando Justin puxou-a. Mordi o lábio inferior enquanto sentia minha intimidade latejar. Eu NECESSITO daquele homem... NECESSITO dele em mim. Pulei da mesa e corri até aquele cara, meu cara. Beijei seus lábios com vontade, precisava sentir aqueles lábios doces mais uma vez. Justin apertou minha cintura com forca e me sentou na mesa. Posicionou-se entre minhas pernas novamente e sem mais delongas, se livrou de minha calcinha e me penetrou com forca. Com tanta forca que meu corpo deu um impulso para trás e a mesa mexeu um pouco. Eu rebolava tentando ajudar com os movimentos. Gemidos pervertidos saiam de meus lábios. Tentava controlar eles, mas ter Justin dentro de mim era uma sensação tão boa... Seu membro grande, grosso e pulsante... Oh! Como era bom!!! Tombei minha cabeça para trás, meus olhos saltavam das orbitas de tanto prazer. Meu mundo estava girando, só conseguia ver Justin. Ele abocanhou um de meus seios que estavam enrijecidos de tesao, enquanto brincava com o outro. Aquilo era tão gostoso, uma sensação tão... tão.. Ah, era bom demais para explicar. Justin apertava minhas coxas enquanto eu cravava minhas unhas em suas costas. Senti minha intimidade se contrair mastigando seu membro, logo depois se suavizar, liberando meu liquido que logo desceu escorrendo pelo pau de Justin. Não demorou para que ele gozasse também, preenchendo-me com seu liquido. Estavamos ofegantes, mas eu ainda não estava satisfeita. Saltei a mesa empurrando Justin para onde antes eu estava. Ele sentou e me olhou malicioso. Seus olhos transbordavam luxuria. Segurei seu membro pela base, abaixei minha cabeça até o meio de suas pernas e abocanhei seu pau duro e suculento. Engraçado como a alguns minutos eu estava jurando que nunca mais o tocaria... A questão é: eu não posso e também não consigo ficar longe dele. Comecei com movimentos circulares com a língua e depois fui intensificando-os. Justin já se contorcia sob minhas mãos e gemia alto.  Olhei para a porta.

- E-Eu tranquei. – disse ofegante. Garoto esperto!! Sorri.

Apertei seu membro com forca, senti suas veias engrossarem e pulsarem. Ele iria gozar, e eu queria sentir seu gosto. Beberia cada gota daquele liquido, até não sobrar nenhum vestígio. Justin despejou um jato quente em minha boca. Ele era doce, gostoso... Lambi toda a cabeça de seu pau a procura de mais alguma gota. Mordi o lábio inferior quando acabei. Justin me puxou para si, me deitou na mesa novamente, abriu minhas pernas e se encaixou entre elas. Sua língua me invadiu, úmida e áspera. Encarar Justin daquele ponto me deixava ainda mais excitada. Ele estimulava meu clitóris, chupava e mordia meus ”lábios”. Me contorcia e Justin apertava o interior de minhas coxas. Senti meu corpo inteiro se contrair e depois ficar mais leve ao despejar meu liquido na boca dele, que fez o favor de sugar TUDO. Ele subiu com um sorriso no rosto e me olhou malicioso.

- Deliciosa, como sempre! – murmurou passando a língua entre os lábios e tomando os meus para os seus num beijo mais calmo. Estavamos suados, com a respiração pesada e nus, em pleno escritório... Justin se separou de mim, vestiu suas roupas rapidamente (com a habilidade de um mestre) enquanto eu vesti as minhas. Já vestidos, ele me puxou para mais um beijo avassalador.  Nossos corpos tinham necessidade um do outro. Eu queria senti-lo novamente dentro de mim, sentir seu gosto novamente, nunca me cansaria disso.  Oh meu Deus, acho que estou virando uma ninfomaníaca. Mas também, tive um professor e tanto... Ri. Justin me prensou na parede mais uma vez. Eu estava pronta para um segundo round, mas (sempre alguém tem que nos interromper nos melhores momentos) Miranda batia na porta.

- Senhorita Alice, suas amigas chegaram e estão te esperando! – gritou.

- Já estou indo Miranda. – gritei beijando os lábios de Justin mais uma vez. – Tenho que ir... – disse.

- Eu também, mas antes... – puxou-me para si. – Estamos entendidos agora? – perguntou, mas eu sabia que eu não tinha de responder. – Somos só eu e você... – sussurrou em meu ouvido. Sorri. – Vamos assistir um filme daqui a pouco, já combinei com o pessoal, e acho que as meninas vêem junto. – disse. Fiz cara de espanto. – É um filme bobinho, nada demais! – deu de ombros. – É só que da ultima vez não conseguimos assistir nada... – disse, mas percebeu que não seria legal tocar no assunto. – Acho melhor você ir, ou elas vêem te buscar... Deixa que eu organizo as coisas aqui. – disse apontando para os objetos ao chão. Sorri.

- Ok. – disse beijando-lhe. – Até daqui a pouco.

- Te amo. – disse assim que peguei na maçaneta. Meu coração parou e logo voltou a bater, mais rápido.

- Tambem te amo. – disse fechando a porta ao passar.

- Ahá!!! E nós achando que estava dormindo... – Gabi, Aly, Maria e Mell pararam-me ao pé da escada. Elas ouviram?

– Nós sabíamos que vocês fariam as pazes, mas não tão rápido. – Gabi disse.

- É, vocês sempre fazem. – Aly completou.

- Mas Miranda ta em choque, devo confessar. – Chaz chegou abraçando Maria por trás. Ainda estava meio surpresa por elas estarem ali tipo... naquele momento

- Espera ai! Dormi por quanto tempo? – brinquei encarando Chaz e Maria que se mexeram desconfortáveis.

- Ah, queremos saber qual vai ser. – disseram os dois juntos.

- Vai se acostumando... Parecem até que tem o mesmo cérebro, tudo eles falam juntos. Claro, nada culto, mas... Voce sabe... – Mell deu de ombros. RI.

- Agora para de palhaçada porque nos compramos coisinhas para você também, e aposto com aquele ali – apontou para Justin. – Vai curtir bastante. – Maria disse.

- Curtir o que? – Justin perguntou parando ao meu lado e beijando minha nuca.

- Uma surpresinha que a Alice te preparou. – Gabi disse.

- Eu? – perguntei chocada.

- É, você... Ou você quer que eu faca? – Maria zombou. – Brincadeirinha tigrão. – beijou Chaz.

- Tigrao dude? Qual é?! – Justin zombou e Chaz mostrou o dedo do meio.

- Baby, eu tenho surpresinha também? – Chaz perguntou. Maria assentiu sorrindo maliciosamente.

- Muitas baby! – completou e ele sorriu orgulhoso.

- É assim que eu gosto!! – disse apertando Maria em seu corpo.

- Tyler e Ry se surpreenderão também... – Gabi e Aly riram.

- Ok, até eu estou curiosa. – disse, mas percebi pela cara de Mell que ela seria a única fora dessa brincadeirinha.

- Liga para a Mellanie não, ninguém mandou ser careta. Agora vai ficar para a titia, isso porque tem menos de 18 anos. Absurdo! – Maria riu.

- Vai se ferrar! – Mellanie gritou.

- Oh! A santa disse palavrão, que pecado! – Maria zombou.

- Ok, vamos parar! Meninos, vão arrumar a sala para o filme, já estamos descendo. – Aly disse e todos assentiram. Subimos as escadas e entramos em um dos quartos que elas ocupavam, que por um acaso parecia muito com o meu, só que com a decoração toda vermelha...

- Do que vocês estavam... – comecei a dizer, mas Maria me entregou uma sacola vermelha vivo e disse:

- Use com moderação, ou não. – riu. Só pode ser bosta. Abri a sacola e olhei para minhas amigas. Todas tinham a mesma sacola e dela tiravam cremes e outras coisas. Fui ate a cama e virei a minha nela. Surpresa comecei a pegar as coisas que caiam. Lingerie vermelha e toda elaborada (razoável), creme para massagem de partes intimas, bolinhas de gel estimulantes, uma calcinha comestível sabor morango, camisinhas de todos os sabores e o pior, ALGEMAS!

- Voces estão de brincadeira com minha cara, só pode! – disse sacudindo as algemas no ar.

- Bom, essa você também se surpreendera, mas quem escolheu foi a Mellanie. – Maria disse e encarei-a abismada.

- Ok, NE? – ri. – Bom, adorei, mas agora vou descer para ajudar com algumas coisas... – sorri e elas assentiram.

- Já descemos também! – gritou Gabi.

A verdade era que eu precisava ter uma conversa muito séria com o senhor Christian Beadles, se é que vocês me entendem... Mellanie não pode ficar sozinha poxa.

 - Chris!!! – ainda bem que te encontrei, assim não perco tanto tempo. O garoto me encarou confuso. – Seguinte, sei que acha minha amiga Mellanie linda, mas percebi que é meio tímido, então decidi te dar uma forcinha. – disse. Meu Deus, nunca fui tão direta assim... Realmente estava desesperada.

- O que? Como? – o garoto parecia ter sido pego de surpresa.

- Agora, durante o filme, sente ao lado dela, tenta puxar assunto e pans. Ela não será grossa, pelo contrario, vocês podem se dar muito bem. – disse e ele assentiu, ao perceber o que eu queria.

- Ok! – disse. – Obrigada Alice! – agradeceu e eu assenti.

[...]

Comecamos a assistir ao filme, apenas nós. Pelo o que entendi: Anna, Mille e Jazzy estão assistindo Enrolados e Caitlin saiu sem dizer onde ia. Justin sentou com os amigos no chão enquanto eu e as meninas sentamos no sofá. Como havia dito, Chris sentou-se ao lado de Mellanie, mas o papo tava difícil (os dois eram tímidos). Ninguem abriu a boca, todos estavam concentrados no filme, até que de repente: acabou. Adolescentes em Perigo é uma bosta, fim!

- Isso é horrível! – Gabi disse.

- Achei que ela iria matar o cara, sei lá! – Maria disse.

-Quem escolheu essa bosta? – Aly revoltou-se.

- Ah, sei lá, tava ai! – Justin disse. Traduzindo: fui eu, mas para não acharem que sou um Mané vou jogar a culpa em alguém. Meu celular começou a tocar em meio a tamanha discussão...

- Boa tarde, por favor a Senhorita Brock? – perguntaram.

-Quem gostaria? – atendi saindo um pouco do barulho.

- É do banco.

- É ela... – disse calma. Juro que se fosse promoção ou algo assim eu desligava.

- A senhorita poderia comparecer ao banco? Seu gerente a aguarda. – uma voz masculina disse seria.

- É a respeito do que? – perguntei curiosa.

- Não podemos informar pelo telefone. – disse a voz rouca.

- Ok, já estou indo. – disse levantando e desligando o telefone.

- O que aconteceu? – Justin perguntou ao ver minha cara de “não entendi”.

- Não sei exatamente, mas preciso ir ao banco. – dei de ombros.

- Quer que eu vá com você? – perguntou gentilmente vindo até mim.

- Não Jus, fica! Voce precisa ficar com as visitas. – disse olhando para nossos amigos que ainda estavam entretidos em alguma discussão boba. – Eu volto logo. – disse por fim.

- OK, não demore. – disse beijando meus lábios e voltando para com os amigos.

Troquei-me rapidamente, peguei meu carro e fui até onde me lembrava eu ficava o banco. Não tinha nada aberto... Desci do carro e tentei abrir a porta, mas estava trancada.

- Mas que droga é essa? – perguntei nervosa. Porque me mandaram vir ate aqui se estaria fechado?! Merda!

- Surpresaaaa! – disse uma voz rouca atrás de mim. Em seguida só senti o cheiro forte tapando minhas narinas e meu corpo ficando pesado.


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Notas finais do capítulo

E entao, o que acharam? Este é o penultimo ou anti-penultimo capitulo da fic, me digam o que esperam, o que acharam e tudo mais! so posto se comentarem nos dois posts, e so no fim de semana :} xxxo
qlq coisa me gritem no twitter.
@naaticps
love ya