Wishes And Dreams escrita por Naaticps


Capítulo 23
Capítulo 23 Revelations part 2


Notas iniciais do capítulo

FELIZ 2012 MEUS AMORES!
Eu ia postar ontem, mas eu quis acrescentar mais algumas coisas. O capitulo ficou grande porque eu havia prometido assim :DD Quero ver mais reviews hem... Ah, e me contem sobre o ano novo de voces, o que esperam para esse ano? Eu tenho muitas novidades mais para frente *-*
Esse capitulo é dedicado á biebermylife que cantou mistletoe comigo no telefone na virada do ano, e que é muito fofa, á Duda Capuleto que disse que eu sou diva, á everJB que não passou a virada do ano comigo, mas ficou no telefone para que pudéssemos fazer nosso pedido juntas. Esse ano será diferente, estou confiante. Muitas coisas irão mudar, 2012 será NOSSO ano prima! Ah, e seja bem vinda MariaClaraBieber!
BOA LEITURA SHAWTY'S



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– Henri? – perguntei assim que atenderam.

– Alice? O que aconteceu? – ele perguntou afobado

– Eu preciso de ajuda! – disse séria.

- O que foi? – Henri parecia preocupado. – Alice, fala logo! – ele pediu impaciente.

- Preciso que fale com Justin, até eu conseguir voltar para Atlanta. – disse esclarecendo meu plano.

- Justin? Voltar? Alice, o que está acontecendo? – ele perguntou nervoso.

- Digamos que precisam de mim ai. O motivo de Justin estar agindo estranho é minha culpa. – disse as ultimas palavras num sussurro. – Henri, só me promete que vai me ajudar. Eu vou tentar chegar o mais rápido possível ai, mas o próximo avião só sai semana que vem... – tentei explicar.

- Ta, eu prometo, mas o que esta acontecendo com ele? – Henri perguntou inocente. Não o culpo por não saber, afinal, nem eu sabia antes. As imagens da internet e a voz de Ryan narrando a história me veio á mente e meus olhos embaçaram. Fechei-os por segundos tentando clarear minha visão e focar na pista, mas estava difícil. De súbito Diminuí a velocidade. Não estava a fim de mais um acidente... Os carros passaram por mi buzinando e meu celular começou a chiar.

- Alice, o que esta acontecendo? – Henri perguntou exaltado.

- Estou dirigindo, depois nos falamos. – disse ainda tentando focar na estrada. – Ah, obrigada! – agradeci e desliguei jogando o celular no banco do passageiro e apertando as duas mãos no volante. Meu coração estava á mil, assim como meus pensamentos.

- Preciso fazer algo! – murmurei entre dentes, tentando limpar as lágrimas de meus olhos.

POV ALICE OF

~ narração ~

Enquanto Alice se lamentava por não saber o que fazer, Henri estava chocado ainda com o telefone na orelha. Como assim, ajudar Justin? Estou dirigindo? E o fato de Alice desligar tão rápido? Isso tudo era muito estranho, mas o moreno precisava ajudar a amiga.

- Quem era? – perguntou a loira á seu namorado que parecia tenso ao telefone.

- A Alice... – ele sussurrou. Mal sabia Emilly que os pensamentos do garoto estavam longe...

- E o que ela queria? – a garota perguntou passando as mãos pelo ombro dele. Desde que Alice se fora, era sempre assim, Henri ficava todo preocupado e acabava esquecendo Emilly, que agora começava a ficar irritada com a situação.

- Ela quer que eu ajude Justin. – Henri disse pensativo. Ele precisava arrumar uma maneira de falar com o garoto, mas como? Ele não podia simplesmente chegar e dizer, ‘olha, é bom você parar com isso, porque se não você vai fazer com que Alice venha só para ter de falar com você’ É ridículo. É claro que se eu dissesse isso, ele iria dizer, ‘então a traga!’

- Mas como ela acha que você pode ajudar? Você nem fala com o cara. – Emilly constatou o óbvio. Até parece que Henri não tinha pensado isso quando Alice pediu, mas ela confiava nele para ajudar o ex, e era isso que Henri teria de fazer... Ajudar Justin, de uma forma ou de outra...

- Eu sei meu amor, mas eu preciso fazer algo, por Alice, por toda a família dele. – o garoto disse pegando nas mãos de sua namorada.

- Porque não fala com aquela garota que você me disse que estava ajudando Alice? – a menina sugeriu. É isso! A. sabia de muita coisa, e com certeza saberia o que fazer... Henri deu um beijo apaixonado na namorada que ficou confusa com a situação.

- Você é um gênio Em! – Henri disse e tornou a beijá-la.

Enquanto Henri trocava carícias com sua amada que ficou tanto tempo longe, no hospital, a enfermeira Marta se afogava em lágrimas novamente, ao desabafar com a sobrinha sobre a mensagem de Alice. Alice foi embora sem nem ao menos lhe dizer nada, e isso machucou seu coração. A mulher havia lhe ajudado tanto, e sentia uma falta danada da pequena, mas agora ela estava longe demais...

- Oh querida, eu sinto tanta a falta de Alice, ela é como uma filha para mim, a filha que eu nunca tive... – Marta disse para sua sobrinha que lia a mensagem de olhos esbugalhados.

- Tia, eu tenho que ir! – a garota morena disse deixando para trás sua tia e seus lamentos. Ela precisava agir.   

POV A. ON

A mensagem não dizia muito, mas parecia que de repente estava tudo dando errado. O plano não era que Alice voltasse ao Brasil, não antes de saber toda a verdade...

‘ Marta, está tudo bem? Espero que sim. Estou morrendo de saudades... Tenho taaaaaaaaanta coisa para te contar... Primeiro, estou aqui no Brasil, como deve saber Justin e eu... Bom, aqui está tudo muito bem, e até conheci pessoas novas e revi uma amiga... Espero que esteja tudo certo por ai, com o tempo te mando mais novidades. Te amo Martinha.

Boa noite! XOXO Lice.’

Hoje havia visto no jornal o que estava se passando com Justin Bieber, aquilo não estava certo. ApostO como essa viagem de Alice tinha algo á ver... Quem seria a amiga de quem ela falou na mensagem? Eu sentia falta das minhas amigas, mas jurei á muito tempo que sempre ajudaria minhas irmãs, e assim estou fazendo... Precisava fazer isso já que sou a ÚNICA que sabe de toda a verdade. Mas preciso de mais informações, e provavelmente Henri seria o único que as teria. Provavelmente foi o último á falar com Alice, e ele deve ter informações valiosas para que o plano possa prosseguir.

‘Me encontre na lanchonete da Av. 25 com a 15, ás 15h. Não leve ninguém! A. ‘

Mandei para Henri assim que tive a idéia.

Ainda eram 14h, e antes de me encontrar com Henri precisava saber mais sobre Justin, e quem melhor que o Buttler para ajudar? Além de um gato, ele tem sido bem útil desde que o conheci no aeroporto...

Flashback ON

- Ei, olha por onde anda garoto! – disse olhando para o menino que havia tropeçado em minhas malas e levado tudo, até mesmo á mim para o chão. Levantei limpando meus joelhos e recolhi as coisas que caíram de minha bolsa que estavam espalhadas no chão.

- Desculpe gata, não tinha te visto. – o garoto disse abaixando para me ajudar. Ele recolheu algumas maquiagens e esticou-as para mim. Encarei-o nervosa, mas quando encarei aquele par de olhos azuis um sorriso bobo emergiu em meus lábios. Ele sorriu malicioso e levantou, puxando minhas mãos que estavam encostadas nas suas consigo. – Desculpe mesmo, é que eu estava com um pouco de pressa... – ele disse olhando para as malas que haviam caído do carrinho.

- Estava? Porque, não está mais? – perguntei sarcástica.

- Na verdade acho que encontrei coisa melhor do que ver meu amigo... – ele disse arqueando as sobrancelhas. O que? Ele estava me azarando?

- Que sorte a sua, porque eu ainda estou atrasada e para ajudar com as malas todas espalhadas ao chão. – disse olhando para as malas pretas que nos cercavam. Ele riu, a risada mais estranha e engraçada de todas, ri junto e ele se aproximou um pouco mais de mim.

- Desculpe mesmo. – sussurrou ao pé de meu ouvido, o que me fez arrepiar... Arfei um pouco e sorri tímida. Voltei á minha postura sarcástica.

- Tudo bem, acho que eu estou inteira! – disse pegando minhas coisas e saindo de perto do garoto que havia me deixado boba.

- Ei, espere! – ele gritou correndo até mim. Ri com a cena e parei. – Vai ficar muito tempo aqui em Atlanta? – perguntou mordendo os lábios enquanto aguardava minha resposta.

- Provavelmente. – disse passando a língua no lábio inferior.

- Será que eu posso pedir seu telefone, para que a gente possa sair e se conhecer melhor? – perguntou receoso, eu ria internamente, mas admito que estava um pouco nervosa.

- Não sei se devo, se você nem me conhecia e já me derrubou, imagina se nós saíssemos? Eu iria parar no hospital! – disse debochada e ele soltou um riso fraco.

- Prometo que se me der uma chance, não irá se arrepender... – ele sorriu torto e minhas bochechas coraram. Eu estava com vergonha? Ah meu Deus, mais essa...

- Tudo bem, deixa eu anotar meu número. – disse esticando minha mão para ele. Ele ficou parado e eu arqueei as sobrancelhas esperando ele reagir.

- O que? – ele perguntou confuso. – Ah ta, o celular! – ele disse pegando o aparelho no bolso de trás de sua calça. Lerdo! Anotei meu número em seu celular.

- Qual seu nome? – perguntei educada.

- Ryan, Ryan Butler! – ele disse sorridente, eu apenas retribui o sorriso e sai. Dessa vez ele não veio atrás de mim e eu fiquei feliz por isso.

Flashback OF

Desde então, saímos algumas noites, na verdade todas que eu tenho livre, já que eu ainda preciso de algumas coisas...

- Alo? – uma voz sonolenta perguntou do outro lado da linha. Parece que alguém teve mais uma daquelas noitadas...

- Oi Ry! – disse sorridente.

- Oi minha linda! – ele disse clareando um pouco a voz.

- Ryan, meu lindo, voce bem que podia me falar uma coisinha né? – perguntei doce, e ele riu.

- O que foi gata? – ele perguntou entre risos debochados.

- O que tem acontecido com Justin? – perguntei inocente e ele bufou. – Por favor meu amor, eu preciso saber... – disse sorrindo, eu precisava que ele me dissesse.

- Tudo bem, mas só porque voce disse que eu sou lindo... – ele disse convencido. – Tudo começou quando Alice foi embora...

[...]

Como imaginava, e agora eu precisava apressar as coisas, e dar um jeito de arrumar tudo rápido.

Assim que consegui tirar todas as informações necessárias de Ryan, prometi sair com ele na terça e desliguei o telefone, pegando um táxi e indo para o café. Faltavam dez minutos até meu encontro com Henri, agora eu só precisava saber o que acontece com Alice...

[...]

Sentei-me numa mesa bem afastada, não queria levantar suspeita sobre meu encontro com Henri, e minutos depois eu vi um moreno alto se aproximar... Henri parecia desesperado e apreensivo. Acho que ele sabia mais do que eu podia imaginar...

- Olá Henri – disse tentando fazer com que minha ansiedade parecesse formal.

- Oi A. – ele disse puxando uma cadeira e sentando.

- Precisa me dizer algo? – perguntei assim que percebi o quão tenso ele estava.

- Não. Na verdade, sim... – ele disse cabisbaixo e começou a me contar tudo o que estava acontecendo. Eu precisava agir, essa história estava indo longe demais...

[...]

POV A. OF

~ narração~

Jullie estava bem no local marcado com Justin. Hoje iria comprar algumas roupinhas para o bebe tinha de fazer uma social com os paparazzi também. Os telefonemas estranhos haviam parado fazia um tempo, estava bem mais calma afinal, Alice havia ido embora e ela tinha Justin em suas mãos. Mesmo o garoto não aceitando... Mal sabia a loira, que estava sendo observada pelo que talvez fosse seu pior pesadelo... O celular de Jullie começou a tocar e ela imediatamente atendeu.

- Prazo mudado! Você tem 3 dias para contar á Justin, se não, eu conto! – disse a voz anônima ao telefone. Jullie estremeceu. Ela podia jurar que essa brincadeira havia acabado... Agora só tinha 3 dias? 3 dias não era o suficiente!

- Não, o acordo era mais um mês... – Jullie disse exaltada e a voz começou a rir do outro lado da linha.

- Quem dita as regras aqui sou eu. 3 dias, se não essa farsa acaba agora mesmo! – a voz disse autoritária. – Justin está chegando, é bom aproveitar suas ultimas oportunidades. 3 dias é o limite!

Jullie procurou pela pessoa que estava ao telefone com ela, mas muitas pessoas naquele shopping tinham seus telefones em mãos. Ela girava o corpo á procura de algum suspeito, quando deu de cara com Justin, que estava bravo, nervoso e de saco cheio de todo aquele teatrinho.

- Vamos logo com essa palhaçada. – Justin disse rude para a garota que agora tinha um sorriso meio temeroso nos lábios. Tudo o que soava em sua cabeça era a voz dizendo ‘3 dias!’ Parecia até carma...

POV JUSTIN ON

Conversar com Ryan foi bom, mas não quer dizer que ele me convenceu á mudar. A coisa continuava a mesma coisa, todos estavam decepcionados comigo, e eu principalmente. Olha á que ponto eu cheguei... Isso é ridículo! Meus pais haviam decidido que tirariam meu telefone, meu carro e meu computador, até que eu resolvesse mudar. Mas eu não vejo que coisa boa me traria se eu mudasse, isso não traria Alice de volta, traria? Hoje eu teria de encontrar com a vadia da Jullie, e cá entre nós, eu não estava nem um pouco entusiasmado. Se eu pudesse arrancava aquele cabelo loiro tingido e lhe dava umas boas bofetadas, mas ela era mulher, e além de tudo, mãe, de um filho... – engole em seco- Meu!

- JB, você sabe que isso um dia acaba né? – Kenny perguntou quando conseguimos passar pelos paparazzi para entrar no shopping.

- Acho que não... – disse bravo.

Vi uma garota loira ao telefone, ela parecia tensa, preocupada com alguma coisa, era Jullie, mas quem estava no telefone que conseguia fazer aquela bruxa ficar com medo? Kenny me empurrou e nos aproximamos dela.

- Vamos logo com essa palhaçada. – disse rude e ela me olhou com um sorriso estranho no rosto.

[...]

Não conversamos muito, na verdade eu só tinha de entrar em todas as lojas de bebes possíveis e sorrir quando ela me mostrava algo entusiasmada. Na verdade, ela não estava entusiasmada, o que era estranho. Ela não tentou me beijar, não me chantageou e nem fez careta quando eu me afastava para dar algum autógrafo ou tirar fotos com as fãs... Estranho, muito estranho...

- Podemos ir? – Kenny perguntou assim que saímos da quinta loja. Ele já carregava umas duzentas sacolas e parecia mais irritado do que eu. Ele não gostava muito de Jullie, na verdade não tinha nada contra, mas ela o fazia de empregado e ele não gostava disso. Qual é, Kenny é meu segurança, meu amigo, não um carregador.

- Vamos! – disse um pouco mais animado que o normal.

- Beleza. Onde está seu carro Jullie? – Kenny perguntou tentando parecer educado, aquilo foi engraçado, pois ele fez uma careta ao dizer o nome dela.

- Esta aqui perto... – ela disse e parecia perdida em pensamentos, mas quem disse que eu ligo? Nem sabia que a menina pensava. Achei que ela soubesse me azucrinar...

Fomos levar as sacolas para o carro dela e depois fomos para casa, já estava exausto. A única coisa boa é que hoje eu pude ficar um pouco mais com minhas fãs sem nem ao menos ver a cara de merda da Jullie...

POV JUSTIN OF

POV ALICE ON

Fiquei rodando com o carro como se aquilo fosse fazer com que eu tivesse alguma idéia. Já estava ficando exausta. Já passavam das 14h e eu sai de casa ás 9h, ou seja, Tyler já deve estar surtando...

Após abastecer, direcionei o carro até o hotel. Meus pensamentos ainda rodavam em torno de Justin e á procura da solução para todo esse problema... Eu ia arrumar tudo isso, ou não me chamava Alice Brock! Assim que cheguei ao hotel, me joguei em minha cama. Não estava a fim de falar com ninguém. Sabe o que é se sentir uma pessoa inútil? É assim que me sentia agora. Eu não posso estar lá, e tenho de ficar de braços cruzados, esperando que Henri consiga algo... Merda! Soquei o travesseiro até que minha força se esgotasse. Eu queria gritar, me matar se fosse possível, mas essa era uma coisa que eu não poderia fazer... Meu celular começou a apitar, era uma mensagem, peguei e li.

‘Amiga, vamos sair hoje. Fique pronta, e bem gatinha! Mais tarde te ligo, para pegar seu endereço para eu ir te buscar.

Te amo, XOXO Ma’

Claro, mais essa. Eu não queria ir, mas era a Maria, minha melhor amiga, e vai que ela me divirta? Ainda era cedo, tinha a tarde inteira para pensar, então resolvi nem responder. Agora eu tenho que ir ver a Anna! Enxuguei as lágrimas e respirei bem fundo antes de levantar da cama.

[...]

- Alice, me conta o que está acontecendo, você parece preocupada com alguma coisa, está longe... – Tyler disse enquanto eu bebia distraidamente meu suco de morango.

- Não é nada Ty! – disse forçando um sorriso.

- Pode falar Alice... – ele disse colocando sua mão sobre a minha.

- Você não vai querer saber... É complicado – disse tímida.

- Acho que posso entender... – ele disse fazendo cara de deboche.

[...]

- Foi isso, e é um dos motivos de eu querer voltar á Atlanta. – disse assim que lhe contei tudo o que estava acontecendo.

- Mas você já pediu ajuda ao seu amigo, não precisa mais ir... – ele disse e parecia meio perdido em pensamentos.

- Não sei...

- Mas eu sei! Você fica, se diverte. Você não disse que queria encontrar algumas amigas? Pois bem, vá atrás delas e depois você vê o que faz... – ele disse como se fosse a coisa mais simples do mundo. E até era, mas tenta dizer isso para meu coração. Ele é teimoso e não quer ficar de braços cruzados por quatro dias inteiros. Meu celular começou a tocar, olhei para Tyler pedindo licença e ele assentiu com a cabeça. Era Maria, então nem me importei em sair dali para atender.

- Oi Ma! – disse assim que atendi.

- Oi gata! Seguinte, chamei algumas amigas para ir conosco, e adivinha quem vai também? – Maria perguntou toda animada.

- Não faço a mínima idéia! – disse indiferente.

- Nossa que tristeza, a Gabi! Ela voltou de um curso lá na Inglaterra e está louca para te ver.

- A Gabrielle? – perguntei chocada. Não podia ser outra... – Ah, não acredito! – surtei ao telefone e Tyler me olhou confuso. Lembrei que ele falava português, mas não entendia muito bem quando falavam, e digamos que eu estava praticamente gritando, e ó para ajudar, eu falo muito rápido. Não é á toa que ele não estava entendendo nada. Afastei o telefone da boca e tampei-o com a mão. – Uma amiga está me chamando para sair hoje e ela levará uma das minhas amigas de infância. – disse para Tyler que sorriu.

- Vai, se diverte! – ele disse animado, e eu não resisti á rir.

- Ma, eu vou, mas acho que vou levar um amigo comigo... – disse olhando para Tyler, que pela cara de assustado havia entendido o que eu disse. – Será que tem como eu deixar minha irmã e uma amiguinha com sua mãe? – perguntei pidona.

- Claro, mas me promete que vai se divertir bastante! – Maria pediu e eu logo concordei.

- Temos uma balada para ir! – disse olhando para Tyler, assim que desliguei. Ele me olhou malicioso e sorriu.

- Opa! É hoje que pego umas brasileiras. – ele disse esfregando as mãos. Dei-lhe um tapa no ombro e começamos a rir.

- Safado! – disse controlando as risadas.

- Sou homem poxa! – resmungou. – Mas e as meninas? – perguntou agora sério.

- Elas vão ficar com a mãe de uma amiga minha. – disse tentando despreocupa-lo, e acho que funcionou, pois logo começou a sorrir de novo.

[...]

Já eram 20h, marcamos de encontrar Maria ás 21h na casa dela para deixar as meninas.

Preparei uma malinha para Anna, e fui me arrumar. Não estava a fim de me arrumar muito, entao coloquei uma calça jeans bem agarrada, uma blusa branca, meu sapato azul de salto e uma bolsa vermelha. Fiz um make leve, mas puxado para o preto e deixei os cabelos soltos. Olhei para o espelho e Tyler entrou no quarto impecável. Com uma calça jeans escura, um tênis preto e uma camisa xadrez. Ele bagunçou seu cabelo, o deixando ainda mais charmoso.

(http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41660834&.locale=pt-br)

- Nossa! – dissemos em coro e rimos.

- Você está linda! – Tyler disse me olhando de cima em baixo e eu dei uma voltinha sorrindo.

- Voce também Ty! – disse mandando-lhe um beijo.

- Vamos? Já está na hora. – ele disse olhando seu relógio.

- Ok. – disse pegando minha bolsa e a malinha da Anna. Elas estavam se arrumando no quarto do Tyler.

Entramos lá e elas se assustaram.

- Prontas gatinhas? – Tyler perguntou e elas riram.

- Sim! – elas gritaram, pegaram suas bolsinhas e saíram correndo.

- Crianças! – Tyler e eu dissemos num suspiro.

[...]

- Tchau Tia, tchau meninas! Amo vocês! – disse acenando para elas do carro, assim como Tyler e Maria.

- Nós não voltamos muito tarde! – Tyler disse mandando-lhes um beijo.

[...]

- Suas identidades? – o segurança pediu. Mostramos e entramos. A boate estava cheia, e Tyler estava com a cara mais engraçada do mundo.

- Fica tranqüilo, é só chegar e beijar, não precisa falar nada! – disse quando percebi que seu problema seria o português.

- Pra você que sabe falar é fácil! – ele disse mostrando-me a língua.

- Acho que ela fica melhor dentro da boca! – disse rindo e virando as costas. Maria já estava no meio de um grupinho, ela estava linda, simplesmente divina com uma calça preta, um sapato preto e uma blusa branca. Linda! (http://www.polyvore.com/alice_maria/set?id=41479505&.locale=pt-br)

- Alice, lembra da Gabi? – Maria perguntou se aproximando junto á uma garota dos cabelos compridos, castanhos e um corpaço. Ela vestia um vestido preto e um salto alto da mesma cor. Ela era linda, mas a reconheceria em qualquer lugar! (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41661774&.locale=pt-br)

- Gabi! – gritei correndo para os braços da garota que me abraçou também.

- Alice, que saudades garota! – ela disse sorridente.

- Bom, meninas, chega de papo, vamos ter muito tempo para isso. Bora pegar uns gatinhos – Maria disse toda animada.

- Mais você estava namorando aquele loiro, não estava?  - perguntei confusa e ela riu.

- Sim, e ainda estou. Eu disse para VOCES irem procurar gatinhos, o meu está me esperando lá na área vip. – Maria disse maliciosa. Eu e a Gabi rimos.  Maria saiu e eu e Gabi fomos andar. Caracas, ela estava muito lindo, puta mulherão... Ela de repente parou e me cutucou. Segui seu olhar e vi que ela encarava Tyler que estava no bar todo tímido.

- Vamos até lá! – ela disse animada me puxando, eu ri internamente. Tyler ainda não tinha me visto, e quando eu cheguei, dei-lhe um beijo na bochecha. Ele riu e me entregou o copo que bebia. Gabi me olhava assustada e eu comecei a rir. Tyler em olhou confuso.

- Gabi esse é o Tyler, Tyler essa é a Gabi. – disse sorrindo.

- Oi! – Tyler arriscou um português, e eu ri.

- Com ela pode falar em inglês! – dei a dica. Me aproximei de seu ouvido e sussurrei. – Aproveite! Ela está caidinha. – soltei um riso fraco.

Bom, depois que Henri começou a falar com Gabi, eles também saíram de minha visão, e ali fiquei eu, sozinha. Eu poderia pensar o que fosse, mas nunca que um dia eu acreditaria no que estava acontecendo comigo... Não sabia como descrever o que se passava dentro de mim, era uma coisa estranha, uma espécie de vazio, mesmo eu sabendo que não estava sozinha, eu me sentia só. Não tinha conseguido beber nada, não porque eu sou uma pessoa certinha e que não bebe, mas sim porque se eu colocasse alguma coisa para dentro do estomago, ele traria tudo de volta. Essa não era uma cena muito agradável, eu colocando as tripas para fora pela boca, era nojento, apesar de que faz um tempo que qualquer coisa me deixa com a sensação de que isso pode acontecer á qualquer momento. É isso o que acontece quando eu fico muito nervosa, eu fico doente. Não sou de rejeitar uma balada, mas hoje, eu não estava nem um pouco a fim de ficar aqui. Eu sei que prometi á Maria que tentaria me divertir, mas está complicado... É difícil conseguir isso quando você sabe que a pessoa que você mais ama esta com problemas. Sim, eu ainda amo Justin, e não sei como eu pude negar isso todo esse tempo. Não estou dizendo que vou simplesmente perdoa-lo por toda a dor que me causou, mas digamos que vou relevar o suficiente para ajudá-lo a passar por este momento difícil. Tenho certeza que Gabi, Tyler e Maria não sentiram minha falta se eu fosse um pouco mais cedo. Sai daquela boate lotada e com musica num volume estridente e fui pegar as meninas na casa da mãe de Maria.

Vim pegar as meninas na casa da mãe da Maria e estou indo para o hotel, aproveite a noite!

XOXO Alice.’ Mandei para Tyler e dei a partida no carro.

[...]

- Obrigada tia. – disse dando um beijo na senhora dos cabelos brancos. Ela sorriu e eu coloquei as meninas na cadeirinha do carro.

Ainda eram 23h, e assim que cheguei no hotel, coloquei as meninas para dormir e me afoguei em meu travesseiro.

POV ALICE OF

POV JUSTIN ON

Hoje o Ryan não me ligou, deve ter saído com aquela menina que ele tanto fala. Estou começando a achar que ele esta gostando dela, mas quem sou eu para falar alguma coisa? Hoje eu não estava nem um pouco a fim de sair, queria dormir, dormir e dormir. Deite-me na cama, mas não conseguia pegar no sono, estava inquieto. Peguei meu violão e comecei á dedilha-lo. Amava o som que saia das cordas, me acalmava... Comecei a fazer alguns acordes…


It feels like we've been out at sea, whoa
So back and forth that's how it seems, whoa
And when I wanna talk you say to me
That if it's meant to be it will be
Whoa oh no
So crazy is this thing we call love
And now that we've got it we just can't give up
I'm reaching out for you
Got me out here in the water
And I

I'm overboard
And I need your love
Pull me up
I can't swim on my own
It's too much
Feels like I'm drowning without your love
So throw yourself out to me
My lifesaver
(Lifesaver, oh lifesaver)
My lifesaver
(Lifesaver, oh lifesaver)

Deixei meu violão no canto do quarto e deitei em minha cama. Como eu queria ter Alice em meus braços agora...

[...]

A luz em meus olhos me incomodava, hoje seria um dia cheio, tinha a coletiva para ir, levantei-me e fui tomar um banho para despertar. Não estava a fim de demorar muito, entao fiz minha higiene matinal e sai enrolado na toalha.

- Justin, a gente precisa conversar! – disse Jullie sentada na minha cama com uma cara um tanto quanto temerosa. Ela estava com medo? Ta de brincadeira? Bom, essa eu quero ver...


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Notas finais do capítulo

Quem será a A.? O que será que a Jullie vai falar? Curiosas? Me contem TUDO! Próximo capitulo só com 295/300 reviews :D
XOXO Nati
OBS: o que acham de eu colocar fotos (capas) em cada capitulo? É legal? Me digam o que acham!