Wishes And Dreams escrita por Naaticps


Capítulo 14
Capítulo 14 Between the future and the past


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, me desculpem por não ter postado ontem, tive uns problemas e ainda por cima fiquei sem internet.
Obrigada por todos os reviews e desculpem a má formatação... Se este capitulo não ficar melhor, eu vou parar de escrever por um tempo até arrumar certinho :D ~se alguém ai souber mexer nessas coisas me avise.
Aqui está um capitulo bem grandinho para vocês, boa leitura :D
(ah, esse capitulo, foi graças á ideia de uma leitora :D)



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- Agora vamos voltar para casa? – Henri perguntou animado dando a partida no carro.
- Não, tomei uma decisão um tanto importante, e ainda tenho que comprar umas coisas.
- O que você vai fazer Alice? – Henri perguntou preocupado.
- Vou voltar ao Brasil! – disse decidida.

- Não Alice, você não pode ir embora. – disse Henri parando o carro bruscamente. Não entendi o porquê, afinal tinha acabado de conhecê-lo, como ele diz uma coisa dessas?

- Lice, eu não quero ir! – Anna choramingou no banco de trás.

- Nós temos que ir Anna. – disse autoritária mais ao mesmo tempo doce, pois tinha de convencê-la de que isso seria o melhor á fazer.

- Não, não tem. Fique aqui, por mim. Não deixe que aquele garoto estrague sua vida. Ela pode não ser perfeita, mas tem pessoas que gostam de você, e eu me preocupo com você, por mais estranho que isso seja... Eu sei, nós não nos conhecemos, mas Alice, eu quero o seu bem... – Henri disse com aqueles lindos olhos castanhos marejados. Ah, claro, agora eu sou a bruxa!

- Henri, eu... – Tentei dizer algo, mas ele me interrompeu.

- Não Alice, você não pode ir! – ele disse bravo.

- Ah, qual é Henri. O que te deu para falar assim comigo? Te enxerga! Nós nem nos conhecemos e você já acha que manda em mim desse jeito? Você não é NADA meu. – disse nervosa. Quem ele pensava que era para falar comigo daquele jeito e ainda mais na frente de Anna?!

- O que deu em mim?! Eu não faço a mínima idéia. Só sei que ontem eu não dormi, pois tinha uma garota no quarto ao lado do meu, que eu salvei e depois acolhi. Tudo isso numa mesma noite, e que agora eu não paro de pensar nela. Estranho isso né? Eu sei, foi tudo muito rápido, mas desde que te vi Alice, eu sinto que devo estar ao seu lado, te protegendo e sendo o que você precisar. – ele disse rápido e ofegante. WHAT? Ele estava se declarando? Não, não pode ser... Henri é apenas um amigo, que faz com que eu me sinta calma e que eu conheço á menos de 24h.

- Henri, eu... – Não sabia o que dizer, eu não sentia o mesmo, ou sei lá o que era aquilo que ele queria dizer com aquelas palavras, eu só gostava da companhia dele, mais nada além disso...

- Não precisa dizer nada. Se não quiser mais falar comigo por estar te dizendo isso, tudo bem, eu vou entender, mas, por favor, Alice, não vá para o Brasil... – ele pediu com a voz chorosa.

O que eu diria? Ele estava pedindo que eu não fosse, mas se eu ficasse aqui, teria de encarar Justin até as férias dele acabar e ele voltar a ser o Justin Bieber, que ninguém sabe, mas que quebrou o coração de uma garota e levou os pedaços embora. Eu nunca mais poderia sentir algo por alguém, pois por mais que não quisesse, por mais que minha raiva fosse enorme e minha decepção também, entreguei meu coração á Justin, e ele ainda o têm, sob o controle de suas mãos.

- Tudo bem... – cedi. Faria aquilo não por mim, mas por Anna e Henri. Era bom que aquilo valesse á pena, pois minha felicidade dependerá das deles. Mas e agora? Pattie meio que adotou Anna, uma não vive mais sem a outra, mas eu quero cortar todo e qualquer laço com a família e amigos do Bieber. Eles até podiam ser meus amigos agora, mas para poder ter contato com ele, eu teria também de ter contato com Justin, e eu não quero mais nem olhar para a cara desse filho da... AH, ESQUECE! Pelo canto do olho vi Henri sorrir e a expressão de Anna ficar confusa. Ela não estava entendendo nada do que estava acontecendo... Outra que não sabe quem Justin realmente é... Outra que acha que ele é perfeito e que nunca houve nada entre nós. Na verdade, nunca houve, acho que tudo isso era só um passatempo para ele, que realmente eu acho que não valeu á pena, já que ele não conseguiu nada além de despesas e beijos. Os melhores beijos da minha vida, mas que para ele não deve ter significado NADA, nada! Eu fui apensas mais uma para ele... Uma lágrima escapou de meus olhos, aquilo me afetava mais do que eu desejava. Eu amava Justin, e agora não conseguia sentir mais nada, nada além de tristeza e dor. Dor por não o ter ao meu lado, dor de querer estar em seus braços mesmo sabendo que ele está com outra, dor de querer sentir seus lábios nos meus e saber que isso não é mais possível, dor de querer ver seus olhos e me afogar neles, dor de simplesmente ser incapaz de superar um amor perdido, dor de perceber o quão fraca eu sou. Dor de Justin... Minha cabeça estava tombada, encostando-se ao vidro. O dia lá fora estava lindo, mas para mim isso já não importava. Na verdade nunca importou, mas hoje parecia era pior. Como se tudo fosse belo e chegasse á mim imperfeito, somente aumentando meu sofrimento.

- Alice, no que está pensando? – Henri perguntou após longos minutos de silêncio. Eu abaixei a cabeça e mais uma lágrima escapou de meus olhos, mas essa foi seguida de muitas outras. – Ei, não fica assim não. – ele disse afagando meu cabelo, sem de fato olhar para mim, ele mantinha seus olhos fixos na estrada, e eu agradeci internamente por isso. Não queria que ele me visse chorando novamente, ele perceberia o quão fraca eu sou... – O que tem programado para hoje? – ele perguntou enxugando minhas lágrimas assim que paramos no semáforo.

- Não sei, eu iria viajar, agora não sei. Vou ver se arrumo um novo emprego e tento comprar um apartamento para morar com Anna, não quero voltar para casa. – Disse revirando os olhos enquanto repassava a agenda do dia pela cabeça.

- Ei, tive uma idéia. Eu estou procurando alguém para dividir o apartamento comigo, as despesas e tudo mais, sabe? – E você está procurando um para morar, o que acha de fazermos um acordo? – ele perguntou com um sorriso de orelha á orelha, como se aquela fosse a melhor idéia que já teve.

- Não sei não Henri. Não me parece uma boa idéia... – disse perdida em pensamentos. Henri era uma boa pessoa. Foi o primeiro menino que não tentou fazer nada comigo quando estava indefesa, pois até Justin já havia tentado algo... CARALHO ALICE, PARA DE PENSAR NESSE GAROTO!

- Alice, por favor, será bom para mim, e para você! – ele disse fazendo um biquinho fofo, e por um minuto lembrei que Justin também fazia biquinho sempre que queria algo que sabia que eu não ia concordar. Justin... – TERRA CHAMANDO ALICE! – Henri balançou os braços na minha frente.

- Ahn? – perguntei ainda perdida. Sério, tenho que parar de pensar em Justin.

- Alice, eu estava dizendo que se você for eu terei companhia e irá aliviar minhas despesas, e você terá um cara maravilhoso ao seu lado e não precisará se preocupar em cuidar de um apartamento sozinho. – ele sorriu.

- Tudo bem Henri, mas só até eu me acertar ok? Não quero te dar trabalho... – disse envergonhada.

- Quem disse que você vai me dar trabalho? – ele perguntou e eu arqueei as sobrancelhas. – Querida, você vai me pagar! – ele riu e não teve como não rir junto.

- Você é hilário Henri! – disse em meio á risadas.

- Não, mais é serio. Você vai me pagar, então sem problemas. - ele disse serio e eu parei de rir imediatamente. O encarei assustada pelo simples fato de ele ter dito da forma, mais seria possível, até parece que sou uma caloteira... Ele riu.

- Para de rir seu besta! – reclamei e ele parou.

Henri estacionou o carro perto de casa. Pra sair de lá eu precisaria de mais do que apenas duas malas. Peguei todas as minhas coisas e todas as coisas de Anna e coloquei tudo no carro. Não eram muitas já que os moveis e essas coisas Henri já tinha, era apenas nossos pertences pessoais.

 Quando estava trancando a porta de casa, vi um garoto todo encapuzado sair da casa de Jullie. Ele estava todo de preto e me parecia familiar. Espera ai! Eu sei quem é!

- JUSTIN! – Anna gritou para o garoto que se virou pra nos e veio em nossa direção.

Puta merda. Eu ainda mato Anna. Como ela foi tão rápida assim? Ou eu que sou mais lerda?

Ah merda. Só sei que agora Justin estava vindo em nossa direção e tudo que eu queria era sair correndo dali. Não queria ter de olhar para ele, não queria que ele percebesse o quão mal eu fiquei com o que me fez. Henri se aproximou de mim e me abraçou pela cintura. Sua expressão era confusa, mas acho que ele havia percebido minha tensão naquele momento.

- Você não me disse que seu namorado era Justin Bieber! – Henri cochichou em meu ouvido e eu ao escutar esse nome senti meu coração se apertar.

- E não é! – disse forçando a voz mais calma que eu tinha, mas o pânico estava explicito tanto em minha fisionomia quanto em minha voz.

Justin estava perto o suficiente para nos escutar. Senti Anna que ao me lado, me empurrando para que  eu pudesse passar. Ela pulou nos braços do garoto que vinha com uma expressão agora no rosto, ele parecia irritado, e acho que não fui a única que percebi isso pois Henri me puxou mais para si e pelo canto do olho vi ele sorrir malicioso par Justin.

 Oh não, Justin está bravo por que... Olhei para suas mãos em minha cintura e então me lembrei da noite passada, da festa em que Justin me traiu e levantei o olhar. Ela pode e eu não? Pelo menos não estou fazendo com o Henri, estou apenas abraçada com um amigo, mas Justin pode entender isso de qualquer forma eu estou pouco me lixando, estava até torcendo para ele achar que estava  rolando algo entre Henri e eu, pelo menos ele ia me sentir um pingo  do que senti, mesmo não sendo verdade.

- Olá princesa! – Justin disse sorrindo para Anna, beijando-lhe a testa e fuzilando á Henri.

- Quem é esse, Alice? – Justin perguntou e não escondeu o tom de raiva na voz. Olhei para Henri e ele parecia tranqüilo, na verdade parecia estar se divertindo com isso.

- Henri!- disse sorrindo maliciosa e passando a mão pelo peito de Henri, que me olhou e sorriu.

- Não me interessa quem é ele, quero saber por que você está aqui com ele!- Justin disse alterado.

 - Não te devo satisfação, Bieber! – disse com minha voz mais sínica.

- Claro que me deve. Você some no meio da festa, me deixa plantado feito um idiota e depois vai embora sem mim. Sabe quem encontrei logo que acordei? – ele perguntou sarcástico.

 - Sério meu amor? Mais acho que você se virou muito bem para um idiota né? Divertiu-se muito?- perguntei forçando meu melhor sorriso.

- Alice, para de cinismo. VOCÊ me deixa para sair com esses babacas e eu que me divirto?- ele perguntou apontando para Henri, que agora parecia me estar irritado.

 - Sim Justin, por que ontem você pelo que te vi você parecia estar se divertindo muito com Jullie.- disse lembrando-me da cena. Segurei o choro, não iria chorar na frente de Justin. Não depois de tudo isso...

- CALA A BOCA ALICE- gritou Justin ficando roxo.

- Não fala assim com ela seu imbecil! – disse Henri me soltando e indo para cima de Justin.

- Se não o que? Você vai vim para cima de mim?- Justin perguntou debochando.

- Não me provoca moleque!- avisou Henri. Me aproximei dos dois, não deixaria que eles saírem na porrada só por que Justin é um idiota e eu uma fraca. Coloquei a mão no ombro de Henri e virei seu rosto para mim.

- Henri, está tudo bem. Justin já percebeu que não tem mais o que fazer aqui. Vamos para casa... – disse calma e tentei fazer uma voz sedutora. Aquilo soou ridículo, mas pela cara de furioso de Justin deve ter funcionado.

- Tudo bem, vamos!- disse Henri passando seus braços por minha cintura.

- Vem Anna! – chamei a garota que estava ali no canto só observando toda aquela discussão.

 - Alice, eu não acredito que você vai fazer isso comigo... Justin disse cabisbaixo.

- Justin, eu não estou fazendo nada que eu já não devia ter feito. Agora nos dê licença e aproveite seu dia. – disse sorrindo falsamente. Henri me guiou até o carro, abriu a porta para mim, colocou Anna na cadeirinha e entrou no banco do motorista, arrancando o carro e deixando aquele garoto lá, de cabeça baixa e muito irritado.

- “Justin’ – sussurrei em pensamentos, mas aquilo mais me parecia um adeus e um pedido de desculpas. De onde eu tirei todo aquele cinismo, toda aquela coragem e falsidade? Aquela não era eu, mas parecia que no momento meu orgulho falava por mim... Henri não deu uma palavra o caminho todo até sua, agora nossa, casa, e eu fiquei grata. Aquilo estava me matando. Tudo o que disse e todas as palavras agressivas de Justin. Elas me atingiram como facadas, facadas lentas e torturantes. Senti-me mal por Justin e preocupada ao mesmo tempo. Ele parecia não ter consciência do que fez de tão errado, mas como poderia? Não, ele sabia, só não queria admitir!

POV ALICE OF

POV JUSTIN ON

Eu não sabia o que estava acontecendo, as palavras de Jullie ainda ecoavam em minha cabeça. Como assim fiz algo com ela e não me lembro? Merda! Sai daquela casa desviando de todas aquelas tralhas espalhadas. Peguei um casaco preto que estava ali jogado no chão e vesti. Não podia sair dali sem estar disfarçado, não podia correr este risco. A primeira coisa que precisava fazer era ir atrás de Alice, precisava saber o que aconteceu com ela ontem. Estava irritado e confuso, olhava para meus pés enquanto ia em direção ao meu carro que estava estacionado no final da rua.

- JUSTIN! – alguém gritou. Merda! Esse casaco ridículo não adiantou de nada. Já me descobriram e agora é capaz de me denunciarem para a imprensa. Já Possi até ver a próxima manchete dos jornais. “Justin Bieber é flagrado saindo pela manhã de uma casa onde havia tido uma festa...”

Virei-me para a garota que havia me chamado e sorri ao ver que era Anna. Como não reconheci a voz doce antes? Ri sozinho e depois vi que logo atrás de Anna estavam Alice e um garoto moreno. Espera ai, ele esta abraçado com a Alice? O QUE? Ela é MINHA! Ah, se esse garoto não soltá-la... Quem era ele afinal?  O cara sussurrou algo no ouvido de Alice e ela respondeu tensa.
- Olá princesa! – disse sorrindo para Anna e beijando-lhe a testa. Virei-me para Alice e fuzilei aquele cara que ainda tinha seus braços envolvidos na minha garota.

- Quem é esse, Alice? – perguntei mudando totalmente minha fisionomia.

- Henri. – disse sorrindo maliciosa e passando a mão pelo peito do moreno, que a olhou e sorriu.

- Não me interessa quem é ela, quero saber por que está aqui com ele! – disse alterado. Não sei se foram os braços dele envolvendo a cintura dela, ou o sorriso dos dois, mas eu estava furioso.

- Não te devo satisfação, Bieber! – Alice disse dando ênfase no meu nome.

- Claro que me deve. Você some no meio da festa, me deixa plantado feito um idiota e depois vai embora sem mim. – disse fazendo careta. – Sabe quem eu encontrei logo que acordei? – perguntei sarcástico lembrando-me de Jullie e tudo o que ela havia me dito.

- Sério meu amor? Mas acho que você se virou muito bem para um idiota né? Se divertiu muito? – ela perguntou sorrindo. Ela estava tirando com a minha cara, só pode! Af que ódio!

- Alice, para de cinismo. VOCÊ que me deixa para sair com esses babacas e eu que me divirto? – apontei para o garanhão, que agora parecia um pouco irritado.

- Sim Justin, por que ontem, pelo que te vi você parecia estar se divertindo muito com a Jullie! – ela disse e meu sangue ferveu. O que aquela vagabunda da Jullie inventou?!

- CALA A BOCA ALICE! – gritei

- Não fala assim com ela seu imbecil! – O moreno disse soltando Alice e vindo em minha direção.

- Se não o que? Você vai vim para cima de mim? – perguntei debochado.

- Não me provoca moleque. – O cara disse exaltado e Alice se aproximou de nós dois, colocando a mão no ombro daquele filho da puta e virando o rosto dele para ela. Como assim? Ela quer me deixar mais furioso? Parabéns Alice, você conseguiu.

- Henri, está tudo bem. Justin já percebeu que não tem mais o que fazer aqui. Vamos para casa... Alice disse calma. Sua voz me causou um arrepio tremendo. Precisava que aquilo fosse para mim, precisava sentir Alice em meus braços novamente. Sua voz por um momento me acalmou, e eu obedeci, sem nem perceber, o que ela havia dito. Eu havia percebido que estava sendo ‘excluído’ ali. Porque ela tem que ser assim? Porque tem que ter este efeito sobre mim? Porque tudo nela me atrai tanto? Porque ela está falando desse jeito com esse tal de Henri?!

- Tudo bem, vamos! – disse Henri passando seus braços pela cintura de Alice novamente.

- Vem Anna! – Alice chamou a loirinha que estava ali no canto só observando toda aquela discussão.

- Alice, eu não acredito que você vai fazer isso comigo... – disse cabisbaixo. Porque ela estava fazendo aquilo? Porque ela não queria falar comigo? Poder soar gay, mas preciso de Alice aqui, preciso saber o que esta acontecendo...

- Justin, eu não estou fazendo nada que eu já não devia ter feito antes. Agora nos dê licença e aproveite seu dia. – ela disse sorrindo. Henri guiou-a até o carro, abriu a porta para ela, colocou Anna na cadeirinha e entrou no banco do motorista, arrancando o carro e me deixando ali, de cabeça baixa, confuso e muito irritado. Espera ai, Alice disse “nossa casa”? O que eram todas aquelas malas no carro? Ela estava indo morar com aquele idiota? Não pode ser... Porra Alice, porque você faz isso comigo?!

POV JUSTIN OF

1 semana depois...

Jullie já estava com tudo pronto, seu plano estava prestes a ser executado, exatas duas semanas desde que tudo aconteceu. Exatas duas semanas que seu plano começou, e esse é o tempo necessário para dar a cartada final. Seria hoje que teria Justin em suas mãos, seria hoje que Justin não lhe escaparia, seria hoje que ele se arrependeria pelo resto de sua vida por tê-la rejeitado.

Justin estava em turnê, mas antes não estivesse. Suas queridas férias acabaram, na verdade, nem tão querida assim. Sua vida havia virado de cabeça desde a semana retrasada, na verdade, seu coração estava de cabeça para baixo, ou melhor, despedaçado. Justin recebia telefonemas estranhos dizendo que era para tomar cuidado, telefonemas dizendo que ele estava encrencado, tinha de escutar sua mãe chorar todo dia porque Anna foi embora com Alice, as duas estavam morando num apartamento, mas ninguém queria que Justin soubesse onde era. O garoto estava deprimido, vivia se lamentando pelos cantos, não parava de pensar no amor de sua vida e como ela o trocou tão facilmente. Ela diz que a culpa é dele, mas o mesmo não sabe o que fez de tão errado. Sabe que foi a festa, sabe que tem algo a ver com Jullie, mas não sabe o que. Sempre que olha suas fotos com Alice, chora. Não se importa mais com como as pessoas vão enxergar isso. Boiolisse, depressão, ou apenas pressão, ele saberia que seria por Alice, ele saberia que seria por causa de seu coração destroçado, ele saberia que sua tristeza foi pelo amor de sua vida, que nunca mais estará em seus braços... Alice! Esse era o nome que perseguiria sua consciência o resto de sua vida. Seu primeiro amor de verdade, a primeira garota que fez Justin mudar, a primeira que fez com que ele entendesse o significado da palavra AMOR.

Justin, agora, amaldiçoava essa palavra. Amor, sentimento que nos faz sofrer, amar loucamente e nos decepcionar, que faz com que não enxerguemos ninguém além da pessoa amada, que faz com que fiquemos horas pensando na pessoa, dias sem dormir e imaginando como cada momento seu seria se estivesse ao lado dela. Ela! Alice de Justin, que hoje não o pertencia mais. A garota que é dona de seu coração. A garota que fez Justin Bieber mudar... Alice!

Alice, que no momento tentava ver i lado bom de sua vida. Encontrou um cara legal, um cara que não é famoso, nem tem os olhos mel, ou o cabelo sedoso e macio e a pele quente. Um cara que não é o Justin Bieber, um cara que não têm seu coração, um cara bom, mas não tanto quanto ele. Ele, Justin, o amor de sua vida, que a decepcionou muitas vezes, mas que mesmo assim não deixou de encantá-la. Alice já havia provado da perfeição, então como poderia encontrar coisa melhor? Não, isso não era possível, mas ela poderia encontrar alguém que fosse o melhor para ela, e não que ela achasse que fosse o melhor. Henri era legal, eles estavam juntos, e o moreno fazia de tudo para agradar Alice e Anna, a pequena que sofria com o afastamento de sua quase mãe Pattie. O que ninguém entende, é que quebrar esse laço também foi difícil para Alice, ninguém sabe como dói ver uma criança chorar todos os dias de saudades da única pessoa que lhe foi uma mãe. Ninguém sabe como foi complicado, se afastar de todos da família de Bieber, ninguém sabe como machucou seu coração ter de rejeitar todas as ligações, excluir todas as mensagens, e ignorar todos os chamados de seu coração por ele. Como pode estar com uma pessoa e com a cabeça e o coração em outra?! Isso era errado, Alice sabia. Ela não poderia esconder por muito tempo que não sente o mesmo por Henri, que na verdade, apesar de tudo, nunca esqueceu e nunca deixou de desejar Justin ao seu lado a todo o momento. Ninguém entendia. Ninguém nunca iria entender...

POV ALICE ON

É, hoje faz duas semanas... Duas semanas que estou longe de Justin, duas semanas que não assisto TV, pois todo e qualquer canal fala do astro teen do momento, o garoto que feriu meu coração. Até o canal de esportes eu não consigo assistir, pois lembro que Justin adorava essas coisas quando estávamos no tédio, lá no hospital, esperando alguém vir fazer exames em mim... Nem dá para acreditar que já faz duas semanas... Ás vezes choro a noite, ás vezes me pego pensando nele, ás vezes me culpo por tudo isso que esta acontecendo. Eu deveria ter ido para o Brasil, lá eu estaria mais longe, lá nós nunca estivemos juntos, aqui já... É como se enquanto eu não saísse da cidade em que tudo aconteceu, eu nunca estaria melhor...

- Princesa! – gritou Henri do lado de fora do quarto. - Vamos? – ele perguntou entrando.

- Sim. – disse me olhando no espelho e indo a sua direção, passando meus braços sobre seu pescoço.

- Você está linda, como sempre! – ele disse selando nossos lábios em um selinho demorado. (http://www.polyvore.com/alice/set?id=40468593)

Flashback on

10 dias atrás...

Estávamos assistindo á um filme. Na verdade, Anna já havia dormido, e eu estava pensando na vida. Fui surpreendida quando Henri me puxou para si.

- Porque esta assim? – ele perguntou. Mas ele estava próximo demais... Nossas respirações já se misturavam.

- Assistindo ao filme, você não? – perguntei com a voz falha.

- Não tem como, não com você aqui. – ele disse olhando em meus olhos. Fiquei envergonhada.

- Desculpe, então eu vou subir, amanhã a gente se vê. – disse saindo de seus braços e levantando. Henri me puxou pelo braço e fez com que caísse em cima dele, numa posição um tanto embaraçosa.

- Não disse que é para você subir, eu quis dizer que é meio difícil prestar atenção em alguma coisa quando você está ao meu lado. – ele disse aproximando um pouco mais nossos rostos. Ele não parava de olhar para meus lábios, e eu não pude deixar de reparar no dele. Eram carnudos e chamativos, mordi o lábio inferior e Henri sorriu malicioso, selando nossos lábios em seguida. Seus lábios eram frios, assim como o toque de suas mãos, mas era boa a sensação. Seus lábios tinham um gosto diferente do que eu estava acostumada, mas era bom. Ele colocou uma mão em minha cintura, e minha mão que estava em seu peito, foi até sua nuca, aprofundando o beijo. Ele pediu passagem e eu cedi. Ele me virou ficando por cima de mim, ainda sem repartir o beijo. Aquilo era bom, suas mãos passeavam pela lateral de meu corpo enquanto minha mão bagunçava seu cabelo e a outra deslizava por suas costas. Nossas línguas travavam uma guerra sedutora. Uma querendo um pouco mais da outra. Uma disputa de quem explorava mais da boca do outro... Precisávamos de ar, então Henri desceu os beijos para meu pescoço enquanto tentava erguer minha blusa.

- Henri, não. – disse mordendo o lábio e encarando-o.

- Tudo bem, só quando você quiser. – ele disse docemente me dando um selinho e saindo de cima de mim.

Dias se passavam, e eu me sentia carente, e os lábios frios e doces de Henri eram meu refúgio...

Flashback of

- Vamos, vamos, vamos! – Anna apareceu no quarto e ficou puxando meu vestido.

- Vamos sim! – Henri disse soltando minha cintura, e pegando-a nos braços.

- Tio Henri, porque você é tão forte? – Anna perguntou e eu ri.

- Não sei, mas sou bonito, fala ai! – ele disse piscando para Anna que olhou para mim.

- O Tio Justin não era fortão, mas era lindo! Sabia que eu vou casar com ele quando for mais grande? – Anna disse e Henri me olhou e depois sorriu cabisbaixo. Estremeci assim que escutei o nome de Justin, assim como todas as vezes que Anna insiste em tocar no assunto. Não sei o que ela pretendia, mas já tive muitas brigas com Henri por causa disso, ele acha que sou eu que fico falando dele para Anna e por isso ela diz essas coisas. Mas o que ele não entende, é que é tão difícil para eu dizer o nome de Justin, que só quando ouço já sinto minhas pernas bambas e meu coração falhar...

- Já chega desse assunto né Anna? – perguntei e ela passou dos braços de Henri para os meus. Ele me olhou e sorriu como se dissesse que aquilo não o afetava mais... Pode até ser que seja verdade, afinal, já se passaram duas semanas, ás vezes só eu que ainda não esqueci aquele maldito dia...

- Então vamos! Hoje é dia de... – Henri disse animado.

- BRINCAAAAAAAAAAAR! – Anna gritou animada e pulou de meus braços e saiu correndo.

- Sinto muito por isso. – disse á Henri assim que Anna saiu do quarto.

- Tudo bem minha linda. – ele disse calmo e beijou minha bochecha. Sorri tímida.

Estávamos indo no parque tirar algumas fotos para um trabalho de Anna da escola, e depois seguiríamos para o parque de diversões que estava tendo na cidade. Anna havia insistido muito, e como Henri parece ás vezes mais criança que ela, disse que seria muito divertido e que não podíamos perder isso.

- Ei Alice, parabéns! – Henri disse depois de colocar Anna na cadeirinha. E eu o olhei confusa. – Hoje faz uma semana que estamos juntos. – ele disse sorrindo. Henri era muito fofo, e me surpreendia á cada dia.

- Sim, verdade. Parabéns Henri! – disse beijando-lhe. Nosso beijo era calmo, nossas línguas dançavam calmamente dentro de nossas bocas, Henri me puxou mais para si e eu levei minhas mãos até sua nuca para aprofundarmos o beijo. Por segundos, me veio a imagem de Justin em minha cabeça, mas eu logo tratei de eliminá-la. Onde já se viu? Até nos beijos com Henri agora este garoto aparece em minha mente...

Flashback on

1 semana atrás...

Eu tinha acabado de chegar do trabalho, eu era vendedora de uma loja que havia aberto á pouco perto do apartamento. Além de ser perto de casa, era apenas meio período, apenas o tempo em que Anna estava na escola e Henri trabalhando no restaurante, geralmente eu fazia a janta, mas hoje não, tinha um cheiro delicioso vindo da cozinha...

Subi para o meu quarto para tomar um banho e trocar de roupa. Coloquei minha camisola preta mesmo, afinal, eu estava em casa... Estranhei Anna não estar em casa, mas ela devia estar na casa da amiguinha do andar de baixo, como sempre. Fui até a cozinha ver do que era aquele cheiro e me deparo com uma mesa toda arrumada e com velas.

- O que é isso? – perguntei pasma.

- Um jantar á dois. – Henri sorriu entrando em meu campo de vista e selando nossos lábios. Sorri entre o beijo e nos separamos. – Com fome Mi Lady? – Henri perguntou puxando uma cadeira para mim.

- Você nem imagina! – sorri passando a mão na barriga.

[...]

- Alice Brock, você quer ficar sério comigo? (leia-se namorar) – ele perguntou esticando uma caixinha para mim. Abri e vi um colar muito lindo (http://www.google.com.br/imgres?q=colares+de+cora%C3%A7%C3%A3o&um=1&hl=pt-BR&biw=800&bih=466&tbm=isch&tbnid=T9JZFy5LiByxkM:&imgrefurl=http://moda.culturamix.com/acessorios/colar-de-coracao&docid=ijLwNFtJXYd9yM&imgurl=http://moda.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/colar-de-coracao/colar-de-coracao-3.jpg&w=400&h=306&ei=ZyTtTruQK8KftwetsYyMCg&zoom=1). Não sabia o que dizer á Henri, mas não queria magoá-lo, e outra, nós podemos aprender a amar as pessoas que nos amam...

- Sim Henri Goold, eu aceito! – disse pulando em seus braços e selando nossos lábios.

Flashback of

- Vamos casalzinho! – Anna disse batendo no vidro do carro insistentemente.

- Opa! – disse Henri me afastando e abrindo a porta do carro para mim. – Da próxima vez acho que temos de fazer isso longe dela. – ele cochichou em meu ouvido assim que entrou no carro. Eu apenas ri. A viagem seria um pouquinho longa, na verdade 10min no máximo, mas eu não gosto de andar de carro. Na verdade gosto, mas hoje não estava afim. Liguei o carro e tocava mistletoe. Revirei os olhos e desliguei.

- Ah, Lice! Eu gosto! – Anna reclamou no banco de trás e eu liguei o carro novamente. A pequena começou a cantar conforme a música, e eu estava me segurando para não chorar. Puta merda... Estremeci quando ele cantou o refrão. Aquela voz rouca dizendo shawty, me fez estremecer. Era assim que ele me chamava... AAAAAAH QUE ÓDIO!

Acho que Henri percebeu minha tensão, pois me olhou pelo canto do olho e pousou sua mão em minha coxa. Estremeci com seu toque gelado. Ele nunca, nunca tinha feito isso antes, mas era bom. Sorri boba e olhei para Henri que agora sorria. Ele acariciava minha perna, e aquilo era muito bom... Ele foi subindo a mão até chegar á barra de meu vestido.

- Henri... – sussurrei e ele tirou suas mãos. Esse era um ponto bom de Henri, ele podia tentar algo, mas se eu pedisse, ele parava sem nem reclamar.

- Desculpa. – ele disse trocando a marcha. E eu pousei minha mão em cima da mão que ainda segurava a marcha. Ele sorriu e assim ficamos a viagem toda. De mãos dadas e sorrindo.

Ao chegarmos ao parque, não nos demoramos, tiramos apenas algumas fotos que Anna precisava e fomos em direção ao parque de diversões. Aqueles dois estavam muito animados. Ao contrário de mim, que sempre tive medo dessas coisas... Qual é, peguei trauma depois que fui ao Hopi Hari e minha cadeirinha da montanha russa do escuro soltou. Agora se eu for ao carrinho bate-bate já estará de bom tamanho.

O parque estava cheio, não sei o porquê, hoje era sábado, não era para estar assim...

Estacionamos e fomos em direção á catraca comprar nossos ingressos.

POV ALICE OF

POV JUSTIN ON

Eu havia recebido uma proposta de tocar num parque de diversões. Bom, aceitei de primeira, não achei que seria problema, até encontrá-la... 


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Me contem TUDO!
Desculpem mesmo viu? Agora vai ser meio tenso, mas vou tentar postar todos os dias ok?
Ah, proximo capítulo só com 190 reviews e uma recomendação, porque recebi muito pouco review no ultimo capitulo :/
Vejo vocês nos reviews :D