Wishes And Dreams escrita por Naaticps


Capítulo 13
Capítulo 13 A new friend and the final decision


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Obrigada pelos reviews viu? AMEI AMEI E AMEI!162 reviews ~vocês são demais!
LEIAM AS NOTAS FINAIS E BOA LEITURA! :D



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JUSTIN? – gritei. As lágrimas já caiam livremente sobre minha face, eu não sabia o que fazer, só não ficaria ali vendo Justin comer minha melhor amiga. Jullie me encarou e olhou para Justin, não consegui fazer mais nada, apenas bati a porta do quarto e sai em disparada pelas escadas. 
Não pode, como ele pode ter feito isso comigo? Alice, como você é burra! Como não pode perceber? Como pode acreditar em mais uma mentira, em mais uma promessa de Justin? As lágrimas não paravam de descer, também não as impediria, era isso ou voltar lá e acabar com Justin. Aquele filho da puta, mentiroso, traidor, e traidor... Não agüentei. Estava fraca demais, as lágrimas já embaçavam minha vista e minhas pernas estavam bambas. Cambaleei até o jardim e me joguei lá, de cabeça baixa vendo a cena que acabara de ver em minha mente se repetir como se estivessem esfregando em minha cara o quão burra, idiota e fútil que fui. NÃO ACREDITO! 

Tudo o que eu conseguia fazer era chorar. Como Justin pode fazer isso comigo? Como, Alice? Simples, ele é o Justin Bieber, o garanhão que tem todas as mulheres aos seus pés, e você não foi diferente. Idiota! 
– Hey, porque está aqui? – perguntou uma voz se aproximando, pude escutar os passos na grama. Abaixei ainda mais o rosto. – Porque esta assim, chorando? – o garoto tentou erguer meu rosto e eu percebi pela voz que fora o mesmo garoto que me salvou daqueles bêbados. – Posso ficar aqui com você? – ele perguntou, mas novamente não obteve resposta alguma. – A propósito, meu nome é Henri. – ele disse e então eu levantei minha cabeça um pouco para poder olhá-lo. – Por favor, me diga o que está acontecendo, talvez eu possa ajudar. – ele disse e eu tornei a abaixar a cabeça. – Ou não... – ele disse sem jeito. Mas minha mãe sempre disse que desabafar fazia bem ao coração, se quiser, pode falar comigo! – ele disse e passou seu braço sobre meus ombros. Sem pensar tirei minha cabeça de meus joelhos e apoiei a mesma nos ombros de Henri. As lágrimas vinham mais fortes e comecei a soluçar novamente. – Não fica assim não... Tudo vai ficar bem! – Henri disse afagando meus cabelos e por um momento acreditei naquelas palavras, mas não era verdade, minha vida não ficaria bem. Eu encontrei meu porto seguro e ele me decepcionou de novo! Simplesmente me deixou pior do que eu já estava. – Esta mais calma? – Henri perguntou tentando olhar em meus olhos. Eu não soluçava mais, percebi que havia ensopado toda sua camisa e que estava agarrada á ele, mas ele não reclamou apenas me abraçou mais forte. Respirei fundo, acho que toda a água de meu corpo havia saído pelos olhos, pois eu já não chorava mais. A tristeza deu lugar á raiva, raiva dele por ter feito isso comigo, raiva de mim por acreditar em todas suas palavras. 
– Acho melhor eu ir para casa. – disse depois que consegui limpar o máximo possível minha garganta. Mas mesmo assim, pude perceber que minha voz saiu um pouco embargada. 
– Não quer ir dar uma volta? Assim podemos conversar e você me diz o que aconteceu... – ele sugeriu. A principio fiquei com receio. Eu não o conhecia, mas ele me ajudou em todas as vezes que nos encontramos, então decidi aceitar, afinal, não estava muito a fim de ir para casa, e muito menos de ficar sozinha, pois sei que se ficar sozinha vou ficar pensando e lembrando daquela cena, isso se eu não fizer coisa pior por ser tão burra!
– Tudo bem... – nem pensei onde poderíamos ir apenas me agarrei á ele, que passou seu braço por minha cintura me apoiando e me guiando. 
– Henri! Vamos dançar gatinho. – uma garota disse se esfregando nele, acho que estava tão bêbada que nem percebeu minha presença. Soltei-me um pouco de Henri para que ele tivesse a liberdade de ir se divertir, se quisesse, mas o mesmo me agarrou com mais força e fuzilou a menina.
– Não Claire, vai lá dar para algum otário e vê se não enche! – ele disse ríspido. A garota nem ligou para o fora que levou e saiu rebolando e indo até um garotinho loiro. – Desculpe por isso. – ele sussurrou em meu ouvido e fez meu corpo todo se arrepiar. 
Até chegarmos á porta de saída, vimos de tudo. Tinham garotas se beijando, caras virando copos que pegavam fogo, beijo á três, um casal se comendo ali na frente de todo mundo, aquilo me revirou o estomago, só de pensar que nesse exato momento Justin deve estar fazendo o mesmo com Jullie... NÃO ALICE, PARA DE PENSAR NISSO! Uma lágrima escapou de meus olhos e eu tratei de recolhê-la imediatamente. 
De repente senti um vento frio queimar minha pele, estávamos atravessando o gramado, mas em nenhum momento Henri me soltou. Fomos andando até seu carro, um volvo branco, e ele abriu a porta para mim para que eu pudesse entrar e logo depois estava ao lado do motorista. Coloquei o cinto e coloquei minha cabeça no vidro. 
– Está com fome? – Henri perguntou e senti meu estomago roncar. Ele riu. – Vamos jantar, depois resolvemos o que faremos. – ele disse sorrindo. Dentro do carro estava tudo escuro, então ainda não consegui visualizar Henri. Não sabia como ele era, mas sabia que sua companhia me acalmava. O restaurante era perto, então antes que pudéssemos dar alguma palavra, ele estacionou. Henri pediu para eu ir pegando uma mesa enquanto ele estacionava, e assim fiz. Escolhi uma mesa mais reservada, não queria sentir que estavam todos me olhando. Fiquei ali quieta, observando todos os casais felizes ali presentes e o lugar. A decoração era vermelha e algumas mesas eram iluminadas por velas. Eu havia escolhido um lugar mais iluminado, até mesmo porque invoquei com o fato de não saber como Henri era... 
Enquanto estava entretida em pensamentos, vi um garoto se aproximar, ele era bonito... O que eu estou dizendo? Ele era lindo! Seus olhos eram castanhos, assim como seus cabelos, que estavam meio bagunçados, levantados num tipo de topete charmoso, ele estava com uma calça preta, uma blusa cinza e um paletó preto por cima. Ele era musculoso, e no momento mantinha suas mãos nos bolsos. Quando viu que eu o encarava, sorriu. E meu Deus, que sorriso foi aquele? Ele praticamente me desconcertou todinha com apenas um sorriso. Fechei a boca, aquele ponto eu devia estar babando. Abaixei meu olhar para minhas mãos e fiquei esperando Henri chegar. 
Alguém se sentou á minha frente e quando levantei o olhar era o garoto que estava encarando á pouco. Corei imediatamente e ele soltou um risinho debochado. 
– Está melhor? – ele perguntou olhando em meus olhos, o som de sua voz me arrepiou, era ele, Henri, sua voz grossa era inconfundível. Era tão sedutora quanto seu corpo...
– Acho que sim, obrigada! – sorri tímida e desviei o olhar.
– Quer me contar o que aconteceu? – ele perguntou enquanto chamava o garçom. 
– Não sei se devo.... – disse cabisbaixa. Primeiro porque ele não iria querer saber, mesmo parecendo interessado, segundo porque se tratava de Justin, ao não ser que eu mudasse o nome do cara que me... ESQUECE!
– Já sabe o que vai querer? – perguntou olhando o cardápio. Peguei um imediatamente e escolhi a primeira coisa que vi. 
– Quero uma macarronada e uma coca. – disse para o garçom e olhei para Henri que me encarava sorrindo.
– O mesmo para mim. – ele disse por fim e entregou os cardápios ao garçom. – Tudo bem, pode confiar em mim... – ele disse retomando o assunto.
– Tudo bem... – disse respirando fundo. – Sabe aquela hora que eu disse que precisava procurar alguém? – perguntei e ele fez que sim com a cabeça. – Então, esse alguém era tipo meu namorado. Sei lá. – disse lembrando de que nós nunca havíamos tentado definir nosso status. Ele fez cara de confuso, mas eu continuei falando. – Pois bem, eu o encontrei... – disse lembrando-me da cena. E respirei fundo segurando as lágrimas. – E ele estava... Ele estava com minha melhor amiga. – disse por fim e Henri me encarou.
– Não vejo problema nisso. – ele disse inocente.
– Não se ele estava na cama com ela, bem depois de te prometer que nunca mais te decepcionaria. – tentei forçar um sorriso e uma lágrima acabou escapando. Henri passou sua mão por meu rosto recolhendo-a. Sua mão era macia e fria, exatamente como me lembrava quando ele me tocou no ombro. Ele sorriu e eu ri fraco.
– Não fica assim. Às vezes ele não fez por mal. – ele disse, mas depois que eu o fuzilei ele abaixou o olhar. – Ou ele não te merecia. – disse me encarando novamente. Corei e fomos interrompidos pela garçonete que trazia nossos pratos. Ele ainda tinha suas mãos em mim, e quando percebemos isso, logo nos afastamos.
– Obrigada! – dissemos em coro e começamos a comer.
 
POV ALICE OF
POV JUSTIN ON
 
Já fazia um tempo que Alice havia saído, eu estava ali, sentado num sofá, observando todas aquelas pessoas se agarrando. Era nojento, e eu queria muito estar com Alice no momento... Um garçom passou com uma bandeja e me ofereceu um drink. Não pensei nem duas vezes e peguei a taça. Virei tudo num gole só. Aquilo era bom, então fui para o bar que tinha ali perto e fiquei bebendo. Senti-me meio sonolento depois do quinto copo, e decidi ir procurar Alice. Não a encontrava em lugar nenhum, e até chegar á um lugar mais tranqüilo, umas dez meninas já haviam passado a mão em mim. Tinha muitas gostosas ali, e eu estava excitado, mas eu só queria Alice. 
– Ei Justin! – uma garota me chamou. Já estava enxergando tudo embaçado, então apenas sorri. – Vamos subir, quero te mostrar uma coisa. – a garota disse me puxando e subindo uma escada comigo. 
– Não, eu tenho que encontrar Alice! – disse, tentando me soltar, mas eu estava tão mole...
– Ela esta se divertindo, agora é nossa vez! – disse me beijando. Não correspondi, mas também não a afastei, eu estava fraco, tonto, sonolento, desnorteado.
A garota me puxou para um quarto e me jogou na cama. Tirou toda minha roupa, me deixando apenas de boxer e começou a se despir. 
– Não... – tentei dizer, mas saiu apenas num sussurro.
– Shiu! – ela disse colocando seu dedo sobre meu lábio e subindo em cima de mim logo em seguida. – Você vai se arrepender de ter me rejeitado, Bieber! Ah, se não vai! – ela disse em meu ouvido, mas as palavras já estavam chegando aleatórias á eles, não conseguia mais prestar atenção em nada. Eu escutava zumbidos e sentia meu corpo pesar, mas não conseguia fazer nada...
 
POV JUSTIN OF
POV ALICE ON
 
– Obrigada Henri! – disse beijando-lhe a bochecha. 
– Espere! Você disse que não queria voltar para casa, porque não vamos para o meu apartamento? –ele sugeriu, e mesmo sabendo que não havia malicia em sua frase, achei melhor não.
– Melhor eu ir para casa, tenho de tomar um banho. – ri fraco
– Eu tenho chuveiro em casa, sabia? – ele disse sínico.
– Eu sei, mas... – disse tentando inventar uma desculpa boa.
– Mas nada! – ela me interrompeu. – Você vai para casa. Eu não vou fazer nada que você não queira. – ele sorriu malicioso.
– Ta! – disse dando-lhe um tapinha do braço.
 
[...]
 
O apartamento de Henri era enorme. Se bobear era maior que minha casa... Ta, agora eu exagerei, mas era bem grande, e bonito! 
– Bom, você pode ficar no quarto de hóspedes. – ele disse me direcionando até um dos quartos de um imenso corredor. O quarto era lindo. Tinha uma cama de casal enorme e que parecia ser muito confortável. – Tem um banheiro, as toalhas estão no armário e se precisar de qualquer coisa me chama. – ele disse apontando para tudo e sorrindo no final. 
– Henri... – chamei-o assim que ele estava se virando para sair.
– O que? – ele perguntou doce.
– Não tenho uma roupa para vestir... – sorri tímida.
– Tudo bem, eu vou pegar uma camisa minha, e depois vejo se acho alguma coisa da minha irmã por aqui que te sirva. – ele disse sorrindo e me encarando de cima em baixo, como se tentasse decorar minhas medidas para usá-las na busca pela roupa. 
– Obrigada! – agradeci e dei-lhe um beijo estalado na bochecha. 
Fui até o banheiro e me despi, deixei a água do chuveiro cair sobre minha pele e me relaxar lentamente. Por algum tempo, o tempo em que fiquei ao lado de Henri, eu não pensei em Justin, mas ali, sozinha, não tinha como não pensar. As lágrimas começaram a escorrer novamente, então as recolhi e levantei a cabeça. Eu não vou deixar isso me abalar. Nem que eu tenha que mudar minha vida drasticamente, eu vou esquecer esse garoto! Sequei-me e quando sai no quarto, tinha uma roupa separada em cima da cama. 
Vesti-a imediatamente, o short ficou um pouco pequeno, mas dá para usar. Penteei meus cabelos e alguém bateu na porta. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=40809538&.locale=pt-br)
– Entra! – gritei e giraram a maçaneta.
– Desculpe, eu só vim ver se precisava de alguma coisa. – ele disse vermelho e me encarou de cima em baixo. Ficamos nos olhando por um tempo, até que resolvi dizer algo.
– Não, obrigada! Estou bem, só acho que preciso dormir. – sorri tímida
– Beleza, estou no quarto ao lado. Qualquer coisa é só gritar, ou pode ir lá. – ele disse e veio até mim me dar um beijo. – Boa noite! – disse beijando minha testa. 
– Boa noite Henri! 
 
POV ALICE OF
POV JUSTIN ON
 
Acordei com meu celular tocando, tentei encontrá-lo, mas depois que parou de tocar eu desisti. Ainda tinha meus olhos fechados, estava cansando. Lentamente fui levantando e encontrei minhas roupas jogadas no chão, olhei de baixo do lençol e eu estava apenas de boxer. Olhei ao meu redor e não reconheci o quarto em que estava. Levantei num salto e me vesti rapidamente. A última coisa de que me lembrava da noite passada era de ter ficado esperando Alice feito tonto, enquanto ela devia estar se divertindo. Desci as escadas da imensa casa e fui procurando algum ser naquele estabelecimento, mas tudo o que eu encontrei foi pessoas bêbadas dormindo e camisinhas e copos para tudo conter lado. Fui passando por entre aquelas coisas e pessoas até chegar num lugar onde me pareceu ser a cozinha.
– Bom dia meu amor! – uma voz fina e estridente disse me agarrando por trás. Virei-me bruscamente e dei de cara com Jullie.
– O que você quer? – perguntei grosso.
– Nossa. Não precisa falar assim comigo, neném. Ontem você estava tão carinhoso e tão feliz quando gemia meu nome, o que aconteceu para seu humor mudar tão de repente? – ela disse passando suas mãos sobre meu tronco até chegar á barra de minha calça e me olhar maliciosa. Tirei suas mãos de lá imediatamente e a fuzilei.
– EU. NUNCA. FIZ. NADA. COM. VOCÊ! – disse devagar e dando ênfase em casa palavra.
– Bom, ontem fez. – ela disse sorrindo maliciosa e beijando minha bochecha antes de sair. Fiquei ali abismado olhando para o nada. O QUE EU FIZ ONTEM? Porque Jullie disse que nós... Ah não! Cadê Alice? Justin, o que você fez seu anta? 
 
POV JUSTIN OF
POV ALICE ON
 
Acordei com a claridade que entrava pela janela. Procurei por meu celular e vi que já passavam das 10h. Vesti minhas roupas lentamente e fui até o quarto do lado, onde Henri deveria estar, mas estava vazio... Peguei minhas coisas que havia deixado em cima da mesa perto da TV e fui andando de fininho até a porta. Não queria acordar ninguém e nem queria ter de me despedir de Henri.
– Já vai? – Henri perguntou saindo da cozinha. Levei um susto que imediatamente levei minhas mãos á boca para não gritar.
– Calma. – ele disse rindo fraco.
– Não queria te acordar... – disse corando
– Tudo bem, eu acordo cedo. – ele disse e sorriu. Ele estava sem camisa e eu não resisti á espiá-lo. Ele era lindo, seus músculos eram definidos e ele tinha um tanquinho de tirar o fôlego... E além de tudo isso, ainda é fofo... OMG! – Não vai tomar café? – ele perguntou gesticulando para a cozinha.
– Ah, não. Obrigada! Tenho que ir logo... Tenho de passar em casa para trocar de roupa e pegar algumas coisas e depois vou pegar minha irmã. – disse sorrindo.
– Tudo bem, mas deixe pelo menos que eu te leve... – ele disse e eu ri.
– Tudo bem. – cedi
– Ok. Só vou colocar uma camisa e nós vamos. – ele disse disparando para a escada. Por mim ele poderia ficar sem ela, era lindo do mesmo jeito... 
 
Henri me levou até em casa, troquei de roupa e coloquei todas minhas roupas em duas malas. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=40804427&.locale=pt-br)
Não sabia ao certo como iria fazer isso, mas era preciso... Não agüento mais um minuto desse inferno, eu preciso sair daqui. Desde que cheguei nesta merda de pais minha vida só piorou. Pra mim já chega! Peguei todos os documentos de que precisaria e desci as escadas. Para minha sorte, minha mãe já havia saído. Henri me esperava na sala. 
– Pode me ajudar? – perguntei tentando arrastar as duas malas mais a minha bolsa.
– Claro. – ele disse vindo correndo ao meu lado e pegando as malas.
– Obrigada. – sorri.
Colocamos tudo no carro e fomos até a casa de Pattie. Não troquei uma palavra com Henri, ele apenas me olhava curioso e dirigia para todos os cantos em que eu precisava ir. 
– Pode passar e pegar alguma coisa para eu comer? – perguntei á Henri assim que paramos na casa de Pattie. 
– Tudo bem. Me ligue quando estiver pronta. – ele disse e saiu.
Andei pelo imenso quintal e toquei a campanhia algumas vezes até que uma senhora atendeu.
– Oi querida. 
– Olá, a Pattie e a Anna estão? – perguntei.
– Claro, estão tomando café, entre! – ela disse abrindo mais a porta e me dando espaço para passar.
– Obrigada! – agradeci e ela me direcionou até a cozinha.
– ALICE! – Anna gritou e correu até meus braços.
– Oi meu amor! – disse beijando-lhe a testa. – Oi Pattie. – disse indo abraçá-la.
– Oi! – ela sorriu. – Cadê o Justin? – ela perguntou e eu senti repulsa só de escutar esse nome. Quer dizer que ele aproveitou bem à noite, nem se quer voltou para casa.
– Não sei, não o vi depois da festa. – disse. Não iria contar á ela o que houve...
– Tudo bem, ele deve estar na casa de um dos meninos. – ela disse sorrindo. Por um momento senti pena de Pattie, será que ela sabia o que o filho dela é de verdade? Acho que não, mas não sou eu que irei dizer...
– Pattie, precisamos conversar. – disse á ela. – Anna, será que pode nos dar licença? – pedi á loirinha que se lambuzava com um bolo de chocolate. Ela nos encarou e saiu limpando a boca.
– Pode falar, querida! – Pattie disse docemente.
– Vou levar Anna embora. – disse de uma vez. 
– O QUE? – ela gritou. – VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO... – ela continuou gritando inconformada.
– É por pouco tempo. – Menti. – Só um passeio. Estava com muitas saudades dela. – sorri e Pattie pareceu se acalmar.
– Bom, se é assim tudo bem, vou arrumar as malas dela enquanto vocês conversam... 
– Tudo bem. 
 
[...]
 
Pattie foi rápida, minha sorte é que ela era bem exagerada. Preparou duas malas para Anna... Acho que seria o suficiente. Liguei para Henri que logo chegou, me despedi de Pattie e entrei no carro com Anna.
– Agora vamos voltar para casa? – Henri perguntou animado dando a partida no carro.
– Não, tomei uma decisão um tanto importante, e ainda tenho que comprar umas coisas.
– O que você vai fazer Alice? – Henri perguntou preocupado.
– Vou voltar ao Brasil! – disse decidida.




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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Me contem tudo! Eu sei que não foi um dos melhores capitulos, mas eu não estava muito criativa hoje ;/ Desculpem... Amanhã não sei se vou conseguir postar, mas sábado eu estou aqui, firme e forte HAHA'
Próximo capitulo só com 175 reviews e uma recomendação :D
Obrigada por TUDO shawty's!
E leitoras fantasmas, APAREÇAM!!!