Avada Kedavra -Hiatus- escrita por Gaby e Leh S2 BFF, Bella Di Lua, Ciça Snape


Capítulo 21
Espelho de Ojesed


Notas iniciais do capítulo

Créditos desse capítulo à minha querida Bella Di Lua.
Espero que gostem...
Boa leitura!!!



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POV. Avada Kedavra

Passei vários dias pensando no que o Rony disse para o Harry "Ela é uma Black, Vários Black's foram presos por tortura ou assassinatos.", as pessoas realmente acham que eu sou assim... se ele fizesse ideia de que são "meus pais"... isso ninguém pode saber... em hipótese alguma.

A única solução era caminhar.

Caminhar me acalmava, mesmo no meio da neve, em um frio tremendo. Eu precisava daquilo. Eu precisava ficar sozinha. Se eu ficasse longe de todos era menos provável que alguém soubesse algo sobre mim. Nem eu sabia muito sobre mim...

Caminhei muito tempo pelo jardim, mas o frio era muito, então, resolvi voltar para dentro do castelo.

- Puxa, eu já estou aqui há seis meses e ainda não me acostumei com a quantidade de corredores e escadas que há aqui!

Entrei em um corredor que, para mim, ainda era desconhecido. Vi uma porta que logo me chamou a atenção. Era uma porta como qualquer outra, mas por algum motivo, senti vontade de ver o que havia lá dentro.

Quando encostei a mão na maçaneta, senti um arrepio po toda minha espinha.

- Ai! 

Mesmo assim, resolvi entrar.

Entrei em uma sala escura e bagunçada, parecia um porão. Era estranho. Era como se tudo lá fosse mágico (bem... tudo é magico!) mas, ao mesmo tempo, era tudo tão triste...

Vi um belo espelho bem na minha frente, ele estava um pouco empoeirado, mas eu consegui me ver nele. Nitidamente, então, apareceram perto de mim uma mulher e um homem, era estranho, não tinha ninguém lá, eu não tinha ninguém...

Senti, então, uma mão sobre meu ombro. Virei-me , rapidamente, para ver quem estava lá. Assustei me ao vê-lo, novamente. 

- O que você quer aqui? - perguntei assustada.

- Eu sou seu pai, lembra? - Voldemort me respondeu de maneira fria.

- E daí? Eu nunca precisei de você!

- Você nunca quis uma família?

- Para quê?

- Esse é o Espelho de Ojesed! Ele mostra os seus desejos mas íntimos... Você quer uma família! Por quê? Você tem uma família!

- Assassinos?!? Você chama isso de família? 

- Ora! Nós somos a única família que você tem!

- POR QUÊ?!? Por que vocês fizeram isso?!? Por que vocês me tiveram? Por que eu nasci! Eu sou só uma criança!!! Eu mereço tanto sofimento? - nesse momento, eu gritava loucamente - VOCÊ NÃO É MEU PAI! VOCÊ NÃO É NINGUÉM!

- EU SOU O LORDE DAS TREVAS!!!!!!!

- Então me prova! - uma Avada que eu não conhecia tomava conta de mim - Me prova!

- O que você quer dizer?

- Anda! Vai... Você não é o melhor dos melhores?!? Então me prova que você pode fazer qualquer coisa. Por favor, MATE-ME!

- Ora, garota, você não sabe no que está se metendo..

- Ah, eu sei sim - na verdade, eu não tinha ideia, mas eu estava descontrolada - eu não quero mais essa vida, não desse jeito, eu quero... eu quero ser normal! Eu quero uma famíla... - uma lágrima escoria sobre meu rosto e um ódio mortal tomava conta de mim - Eu quero ter alguém para visitar no Natal... Eu quero receber uma coruja durante o café da manhã... EU QUERO ALGUÉM COMIGO! - eu chorava descontroladamente - Se eu não posso ter isso, só isso, então, é melhor que eu não exista, isso me pouparia sofrimento - eu não fazia ideia do que estava dizendo... será que ele ia me matar? - Por que vocês não me mataram? Vai me dizer que "foi por amor"? O que vocês queriam? Me deixaram viva só para ter o prazer de saber que no mundo existe alguém que vive 24 horas sobre efeito de cruciatus?

- Você não sabe do que eu sou capaz!

- Então me mostra! - O quê?!? Eu só podia estar louca - Acaba com isso! Minha vida só serve para te atrapalhar! - eu precisava parar, mas eu não conseguia... - Vamos! Acabe logo com isso!

- EU NÃO POSSO!!!!!

- Como NÃO PODE?!? Você é Voldemort! Você pode tudo! - Minha cabeça dizia "Para!" mas a minha boca não obedecia - Me diz! Por que você não pode? Vai me dizer agora que você se importa?!?

Por mais absurdo que fosse, eu esperava que ele dissesse o óbvio "NÃO" mas algo em mim esperava outra resposta.

- É claro que não! Mas não é por mim... Há alguém... 

Ele ficava confuso... Será que eu finalmente descobriria algo? Mas, em um piscar de olhos, literalmente, ele desapareceu.

- Ah!!!!!!!! - eu gritava desesperada - Aparece seu covarde! - o que é isso? eu enlouqueci mesmo - Vai fugir e me deixar com cara de idiota?!?

O pior é que aquela ideia me perseguia, aonde quer que eu fosse. Não a ideia de ter uma família, mas Voldemort disse que não podia me matar por causa de alguém... alguém... será que alguém se importava comigo? Eu vi todos aqueles alunos chegando de seuas casas após o Natal e contando como se divertiram... Será que eu podia ter isso? Alguém, realmente, se importava comigo?

Eu não conseguia tirar isso do meu pensamento. Era mais forte do que eu. Eu tinha medo de me relacionar com as pessoas. Eu me apeguei muito com a Walburga e sofri muito quando ela se foi. Eu considerava o Draco como um irmão, e ele me decepcionou. Eu não queria sentir a necessidade de ter alguém, mas eu não conseguia controlar meus sentimentos. "Algumas coisas são fortes demais..." eu pensava. Não dependia de mim, eu me sentia sozinha... talvez, eu estivesse mesmo sozinha.

Me encontrei com o Harry mais algumas vezes, mas ele não falava muito comigo, parecia preocupado. Será que os amigos dele o convenceram que era melhor que ele ficasse longe de mim? Não sei. Uma vez eu ouvi ele conversando com os amigos dele, não sei muito bem sobre o que falavam. acho que era algo sobre uma tal de PEDRA FILOSOFAL...



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