A Cura Do Meu Coração escrita por Rafa SF


Capítulo 20
Capitulo 20


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Capítulo 20

—-/-/Sesshoumaru/-/-

 

Em seu escritório, o Daiyoukai encontrava-se impassível durante a reunião que ocorria, à sua frente, na mesa de mogno, estavam acomodados seus, atualmente, 6 Generais e o hanyou. Os olhos dourados abertos, simplesmente para sugerir prestar atenção à leitura final do tratado e essa era a máxima boa vontade que estava disposto a ceder no momento. Até porque sabia de cor o conteúdo do mesmo, fruto de seu trabalho.

Sob a madeira, havia um mapa das regiões limítrofes de suas terras, com figuras de soldados postas à fronteira, posicionados tal como foram posicionados seus homens, assim como a atual posição dos soldados nortenhos. Ouvir, Ryou, seu irritante braço direito, ditando as últimas exigências feitas pelo Senhor do Norte a fim de concluir um Tratado entre os territórios, lhe fez pensar no esforço disposto para redigir aquelas poucas páginas. Hoje, finalmente, haviam alcançado o fim daquelas semanas burocráticas e chegou o ponto de terminar o embate. Em poucos dias, receberia a comissão nortenha para assinar o documento e oficializar a paz entre os territórios.

Os dizeres de seu amigo, pescados no intervalo de seus pensamentos pareciam ocorrer bem, portanto, retornou a refletir toda a situação.

De certo modo, este Sesshoumaru pode dizer que aprendeu o valor da paz e, para si, lhe custou caro, além de ser um processo mentalmente dispendioso. Ele fora criado para ser o melhor guerreiro, portanto, lhe era natural usar a espada para tratar eventuais discordâncias e, após o esforço recente, descobriu o porquê. Matar era simples, rápido, bastava ser o mais forte e seus inimigos o temiam e caso a coragem ultrapassasse a autopreservação, ele mesmo tratava de entregar sua cabeça como pagamento pela insolência. Lutar, dentre todos os aspectos de uma Guerra, era a menor das complicações do evento e por esse motivo, preferia ser temido e evitar tais esforços, mas estava aqui, contrariando seu histórico por um motivo. Ironicamente, ter algo a proteger lhe mostrou ser perigoso e custava-lhe admitir sua nova fraqueza, livre para ser explorada por seus inimigos. 

A partir do momento o qual este Sesshoumaru optou pôr um fim a guerra, este teve de pensar nas concessões que deveriam ser feitas ao Norte para atingir os seus objetivos. Garantir a paz para as suas humanas era um dos diversos pontos a serem considerados, pois como Lorde, seu povo também foi considerado. Por fim, conseguiu encontrar um meio termo para retratação.

Dos diversos quereres do Senhor do Norte, um ponto foi óbvio e indiscutível, o herdeiro deveria ser concebido e entregue. Entretanto, concordar com tal exigência me permitiu negociar as condições para tal, frustrando meu inimigo ao lhe negar um casamento marcado. No máximo, este lhe ofereceria uma união simplesmente política, sem mais encontros além do necessário para fecundar a 1° Filha. Além do mais, somente uma criança seria concebida, nascendo homem ou mulher, não lhe interessava, já que não queria contato com a criança. Já lhe era humilhante o suficiente ser usado como animal procriador. 

Outrossim, também neguei qualquer direito às minhas terras que esse filho possivelmente teria, deixando claro que esse casamento não teria a bênção do clã Inu e, consequentemente, o herdeiro do Oeste não poderia advir desse. Se aquele maldito pensou que, com essa criança, iria ter direito sob dois territórios, fora um tolo. 

Os meus jamais aceitarão um filho bastardo como Líder.

Até porque o herdeiro do Oeste já está decidido e este Sesshoumaru não mudaria sua palavra outra vez. Em troca, negar um casamento por marcação lhe retirou moedas nessa negociação, e por isso, teve de aceitar a condição do tempo de, no máximo, em 3 anos para a concepção da criança. Quanto a esse ponto, tive trabalho ao convencer meu conselho de que a minha vontade estava além de pura teimosia, até porque, para os senhores aqui, um acordo político como esse era mais do que comum e eles não entendiam minha discordância. Porém, bastou lhes lembrar do histórico recente desse costume, com Inutaisho e Satori, para calar quaisquer oposições.  

 O segundo ponto a ser discutido tinha relação com as compensações pelos danos que o embate trouxe, e nesse, fui firme em conseguir reparações ao meu povo, sob a justificativa de ter provado o meu poderio. Estava mais do que claro quem venceria essa guerra pelo combate e este Sesshoumaru sabe que, se não fosse por Kagome, estaria agora mesmo queimando o cadáver do Senhor do Norte. 

Tendo isso em vista, foi a vez do Oeste exigir seus termos. 

Primeiro, uma retribuição para cada soldado que participou da invasão ao Norte, além de (por sua parte) garantir condecorações pelo trabalho para aumentar sua lealdade ao Oeste. Depois ele pensou sobre a retribuição às famílias que perderam membros devido ao embate, uma compensação monetária não seria o suficiente e por isso, ele exigiria ao seu oponente o envio de um apoio alimentar pelos próximos 10 anos, o suficiente para as famílias se reestruturarem e garantirem sua sobrevivência. Além do mais, pelos próximos 50 anos, o Oeste manteria tropas nas terras do Norte, eventualmente anexando alguns quilômetros de terras. Também garantiu que, nesse período, a região fronteiriça seria comandada por ambos os senhores e os dois estariam no direito de mover suas tropas na região, além de sugerir a construção de um local digno para os futuros encontros do casal, para a segurança de ambos. Esse tópico fora sua exigência e também tinha nele o limite de sua boa vontade para com os nortenhos. Deixou claro que não abriria seus portões e os abrigaria de bom grado, principalmente, quando ele mesmo tinha pessoas preciosas para guardar. No fim, todos entendiam o significado de abrigar um inimigo no centro do território e logo trataram de concordar com o pedido. Nesse caso, a construção do local ficou por sua conta.

O silêncio na sala lhe chamou atenção para a reunião que ocorria. 

Ryou acabou de ler o documento e encarava os presentes à espera de comentários. Pareceu satisfeito ao não receber nenhum. Fiz contato visual e lhe indiquei para prosseguir. 

—Tendo em vista o exposto, estamos preparados para receber a comitiva nortenha. A previsão de chegada é em 5 dias, podem se retirar.

—Keh, finalmente!

Ouviu o bastardo reclamar, enquanto rumava para fora do cômodo, acompanhado pelos outros. Hoje, nenhum deles tinha questões a tratar, o que, infelizmente, me poupou algum tempo para auto piedade. 

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Ao estar só, Sesshoumaru decidiu servir-lhe uma xícara de chá. Depois, decidiu adiantar alguns de seus afazeres e uma hora mais tarde, já estavam todos feitos ou encaminhados. Sua eficiência se mostrou impecável. Pensou em ler algo de sua biblioteca particular, porém não havia títulos de seu interesse no momento, escreveu uma nota para que lhe trouxessem novos escritos.  

O ócio era algo novo para o youkai e, consequentemente, ele não sabia lidar com ele. Desde sempre, o trabalho como Lorde lhe foi prioritário, para além de seu passatempo, e por isso, era estranho a si quando não o fazia. Lhe soava quase como uma piada, pois quando optava por viajar, nunca lhe faltara afazeres, nem mesmo se sua ausência durasse dois, três dias. E agora, imaginava ter de doar mais tempo para manter seu trabalho em ordem, principalmente após passar um tempo omisso de suas funções, em luto pela sacerdotisa. 

Tinha consciência de que optava por afundar-se em suas obrigações para se distrair e suportar o lento passar do tempo. Só não contou com sua eficiência para lhe prover mais tempo ocupado e, como resultado, agora finalmente chegou a um ponto de não haver nenhuma tarefa restante. 

Então ficou ali, como uma estátua a observar o tempo. 

Serviu-se de uma segunda xícara e reparou o alaranjar na sala, que indicava o sol poente e o fim de mais um dia.

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—-/-/Rin/-/-—

Ao caminhar pelo longo corredor branco, a garota avaliava os servos trabalhando de maneira impecável. Ao seu lado, com a aparência de uma idosa, caminhava elegantemente uma youkai, um pouco mais baixa do que si, que carregava em suas mãos algumas folhas balançavam discretamente a cada passo firme. Os olhos atentos para qualquer falha que encontrasse.

 Ao longo do percurso, a senhora se pôs a falar firmemente, obtendo a atenção de Rin, que inclinou seu rosto para indicar sua atenção, mesmo sem cessar seus passos.

—Senhorita Rin, designei o cuidado com os aposentos dos convidados para Chika e Fumiko, o jardineiro confirmou seu trabalho amanhã pela manhã e como há pouco a ser feito, ele deve terminar no mesmo dia. Quanto aos corredores, terminamos amanhã com a decoração.

A mulher youkai poderia ser visivelmente idosa, entretanto isso nunca enganou Rin. Esta era chefe da serventia e anterior ama do Lorde atual, tal como o foi com o Lorde anterior, Inutaisho-sama e sua postura indicava o status orgulhoso que mantinha como uma das maiores autoridades do castelo e por isso, Rin não poderia ignorar sua opinião numa ocasião tão importante. Ao longo dos anos de convivência ela aprendeu a ler o ambiente ao seu redor e ela sabia que deveria começar agradando à Chiyo, pois assim conquistaria a aprovação de todos. Por isso, mantinha a face serena diante da mais velha, ela sabia que qualquer erro seu não passaria despercebido e, portanto, tratou de repassar seus dizeres. Ao perceber que não havia nada a ser acrescentado, lhe designou o olhar. 

—Bom trabalho, Chiyo-sama. Quanto ao Salão, opto por cores claras, é um costume de decoração ao Norte usar a cor de creme batido. Ademais, a temperatura deve ser agradável e fresca, para agradá-los. Cuide de lembrar aos encarregados acerca do diferencial desse quesito.__ Lhe disse, recebendo seu olhar afiado como resposta, podia ver o brilho metódico nos olhos escuros da youkai, resultado de centenas de anos trabalhando como chefe dos empregados dessa mansão, mas ela pareceu aprovar a minha escolha.

— Hai, Senhorita Rin.

Mesmo assim, Rin mantinha a face serena, numa expressão controlada diante da mais velha, independente da hierarquia youkai, ali era Rin quem estava no comando e deveria parecer assim. 

—Por hora, irei averiguar a cozinha, conto com seu discernimento para outras questões urgentes. De resto, nos reunimos novamente amanhã após o almoço, para ajustar qualquer detalhe.__ A garota retornou a andar, quando recebeu uma reverência da mais velha. 

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Ainda naquela tarde, ela revisou os estoques de alimentos da mansão e conseguiu determinar as próximas refeições da semana, adequando os pratos aos gostos dos convidados. Para isso, foi fundamental aceitar a sugestão do chef da residência, Koda-san, um rapaz jovem muito gentil. O que tornou essa questão bem menos trabalhosa do que pensou, ainda assim, gastou um bom tempo conferindo a lista de materiais necessários.

 Hoje também tive minha última aula, pois me foi concedida uma licença de alguns dias para que possa receber nossos convidados da maneira devida. E assim, o dia passou sem que me apercebesse e teve de ser lembrada de aparecer no último jantar com seus convidados.

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 —-/-/Sesshoumaru/-/- 

 

Era difícil olhar para a miko sem ser tomado pela culpa. Toda vez que via seu rosto delicado cada vez mais magro, o novo sentimento voltava a si e lhe fazia pensar em tudo o que poderia ter feito de diferente para evitar estar aqui. Apesar disso, este Sesshoumaru não podia deixar de velar cada segundo de si quanto podia, repleto de seu egoísmo, ele tomava-lhe a presença em seu momento onírico, pois era assim que o era, egoísta. 

Por isso, permitiu-se afagar sua bochecha, num gesto tão delicado que duvidava que ela sentisse, mesmo se estivesse acordada. Seu mokomoko, que permanecia envolta da miko, apertou-se devido à vontade do dono. 

Eram as noites que guardavam esse momento, somente os deuses poderiam testemunhar tamanha devoção da parte do Daiyoukai.  Se antes, o ar noturno era seu templo, hoje servia como um cárcere de sua própria mente, que ousava em pregar peças ao seu dono.

Caso se permitisse ser enganado, ele poderia ouvir sua doce voz, gostava especialmente de um som que ela fazia quando tentava não rir de algo que pensou sozinha, um costume inconsciente de Kagome. Gostava especialmente de quando tinha seu escritório invadido pela figura energética da humana, ansiosa por obter qualquer distração, e podia lembrar de si mesmo esperando por ela. Fechou os olhos, transportando-se para a tenda de guerra, trabalhando o quanto mais até que a mesma a invadisse na calada da noite, ela sempre vinha. Seja pelo calor oferecido pelos meus aposentos ou simplesmente para não sentir-se só em meio a tantos desconhecidos. No fundo, não importava quais eram os motivos de Kagome, para este Sesshoumaru, bastava que viesse. E, por hoje, escolheu deixar que sua mente transformasse o sopro do vento com o som de sua risada. 

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O som dos passos se fez presente ao final do corredor, numa feliz coincidência para com os seus pensamentos. Porém, logo percebeu a diferença da realidade. 

Era a idosa, Kaede, que se aproximava do recinto.

—Entre.__ Disse antes que a mesma precisasse bater à porta e se levantou para recebê-la, e para impedir que a outra visse a cena. A senhora adentrou no recinto calmamente e meneou a cabeça em cumprimento ao rapaz.

—Boa noite, Sesshoumaru-san. Como está nossa Kagome hoje?

— …

Seu silêncio fora esperado pela mulher, portanto, ela continuou seu diálogo.

— Ela parece bem, suponho que não se importe de ter um pequeno passeio, poderia me acompanhar? Essa senhora já não consegue andar como antigamente.__ Ele estranhou ao ouvir seu convite, porém decidiu por acatar ao pedido e caminhou até a varanda do local e abriu a porta, dando passagem para o jardim interno da residência. Kaede seguiu pelo local, observando o ambiente bem planejado, fruto do trabalho profissional de um jardineiro. 

Ele a observou caminhar até a beira do pequeno lago artificial, sem conseguir pensar no que trouxe a sacerdotisa ao seu encontro, o youkai a seguiu, esperando que a senhora começasse o que quer que tenha planejado.

Kaede então o esperou se aproximar e paciente observou o homem, em sua aparência bruta pela armadura de espinhos, em contraste com a delicadeza do jardim. Haviam muitas questões acerca daquele homem que a incomodavam, seu humor violento, o péssimo histórico que conhecia, apesar de saber que deveria haver algo de bom nele, algo capaz de fazê-lo se importar com  o bem estar de uma criança humana e algo capaz de fazer Kagome se aproximar tanto. E baseando-se nisso, ela assumiu que poderia procurá-lo e compartilhar seu plano e ali e o fez, sob o olhar do youkai. 

— Arigatou por aceitar essa conversa, Sesshoumaru-san.__ Kaede começou, sabendo ser analisada pelo o outro. Teriam uma longa conversa e não tinha pressa, por isso, levou seu rosto ao céu e admirou o brilho das estrelas ali. 

O youkai nada disse, somente observou a expressão cansada da senhora, ou foi o que lhe pareceu, apesar dele não a conhecer o suficiente para notar detalhes de sua aparência. 

— Permita-lhe contar uma história, Sesshoumaru-san.__Ela recomeçou o diálogo. 

—É uma lembrança remota e talvez, por isso, essa senhora demorou todo esse tempo para vir. Se trata de uma lenda antiga, é possível que a conheça, mas permita a essa senhora divagar um pouco a partir dela. 

—No princípio, quando o mundo não era chamado de mundo, numa época cujo céu e a terra eram um, unidos pelo nascimento, o complemento natural de todas as coisas. Antes mesmo dos deuses existirem, a dualidade que conhecemos hoje já estava aqui, esses são In e Yo, claro e escuro, bem e mal, reiki e youki. Eu era jovem quando ouvi essa versão da lenda da criação, através dela a dualidade do mundo teve início. Estou falando da energia de todas as coisas, Sesshoumaru-san e desse modo, também afirmo que a vida e a morte fazem parte do mesmo ser, um centro, um núcleo de caos, que precisa de equilíbrio para manter-se fechado, imaculado. Ou assim o era, até a casca se partir e transbordar toda a discórdia que conhecemos. 

—Bom, eu esqueci alguns detalhes, porém algo me surgiu ao lembrar do breve momento de minha infância, de quando recebemos um monge de uma terra distante e o abrigamos, e essa coisa foi, Kagome. Por isso estou aqui, vim dizer que não irei partir com o grupo amanhã.

A senhora fez uma pausa para olhar significantemente para a face impassível de Sesshoumaru para permitir algum espaço para discordâncias. Mas sabia a senhora que o youkai esforçava-se para ter paciência, negando-se o alívio de qualquer esperança que teima em surgir diante da possibilidade.

— Prossiga. 

—Quem seria, no mundo, capaz de equilibrar forças tão opostas em si? Quero dizer, ir contra tudo o que está gravado em sua linhagem traduz um esforço inimaginável. Ter uma alma pura requer um coração forte, pois seguir por esse caminho é saber ter de sacrificar a si mesmo. Ao longo desses anos, eu vi essa menina crescer e atravessar diversos obstáculos, nunca externando seus problemas, lutando contra suas fraquezas por si mesma e mesmo assim, jamais a vi corromper-se. Por isso acredito que ela seja especial. Vivemos num mundo marcado pelo ódio, Sesshoumaru-san, onde pessoas matam pessoas, youkais matam youkais, num ciclo infinito de propagação do ódio. Para ser capaz de amar seu mais diferente irmão, num mundo como o nosso… Ver o bem onde há o mal, mesmo que o mal nunca deixe de estar no bem. Isso, Sesshoumaru, é algo que Kagome é capaz de fazer, ninguém a ensinou, ela sempre demonstrou ter olhos livres para o mundo. E é por isso, acredito eu, que nesse momento ela justamente fazendo isso, equilibrando as energias opostas dentro de si, ao ponto de selar sua própria consciência para manter-se viva. E eu não afirmo isso devido ao meu afeto pela criança. Essa senhora passou um tempo refletindo sobre a possibilidade e até troquei algumas cartas com o templo xintoísta sobre a situação de Kagome. Dessa maneira eu fui capaz de solidificar minha ideia e creio que descobri um meio para ajudá-la. E não, eu não revelei nenhuma informação sobre o Oeste ou cedi detalhes do ocorrido. Eu preciso de sua ajuda, Sesshoumaru-san, para que possamos trazer Kagome-chan de volta.

A senhora permitiu outra pausa, após ver a reação que causou no youkai, que, apesar da face inexpressiva, tinha os pulsos cerrados contra o corpo. 

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Notas finais do capítulo

Olá! Finalmente estamos perto de ter a Kagome de volta, ihaaa!
Demorei né? A faculdade como sempre ocupando meu tempo haha e apesar de sempre tentar escrever um pouco aqui e ali, essa escrita fragmentada não ajuda ninguém e toda vez que eu relia o capítulo, sentia que faltava algo ou que estava enrolando mais do que deveria. Logo, voltava a reler a história pra ver se encaixava ou não. Então testei fazer esse fluxo de ora um personagem, ora outro e achei que ficou bom. Para o que penso no futuro, vai ter que ser assim em várias situações, senão vou acabar por repetir a mesma cena e isso não ficou legal pra mim.
Também decidi usar um pouco do meu tempo livre para betar a fic, pois percebi que, no período que consegui postar semanalmente, vários pequenos erros passaram, teve até frase com palavra faltando kk só derrota nessa vidaaaaa!
Pelo menos betar é um trabalho mais simples e gera uma reconexão com a história.
Ps de atualização sobre a faculdade: vou entrar no internato, loucura. Ainda ontem eu era uma caloura comprando um estetoscópio com ideias bem "grey's Anatomy" na cabeça ahaha.
Obrigado a todos por acompanharem a história, mesmo após essas pausas maiores na postagem, eu sei que fica chato de acompanhar depois de um tempo, mas sou muito grata a todos vocês por me acompanharem na história.
Até a próxima,
Bjs Bjs bye !



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