Amor E Ódio - Parte 2 escrita por Cah03
Notas iniciais do capítulo
"Eu, fiz de novo?" pensa Hiroto
parece que sua inconsciência trabalhara novamente.
Mas porque com Nagumo?
“Um homem, eu estou me envolvendo com um... Ah... Ah... Eu não posso...” pensa Nagumo
“Agora, eu vou fazer o seguinte, eu...” de repente Hiroto para. Nagumo o olha.
“E - eu fiz de novo?” pensa Hiroto frustrado
- Hi – Hiroto... – vermelho
- O – o quê?
- Sai de cima de mim – sem graça
- Ah... É... Desculpe... – sai de cima dele super envergonhado
Corado junta as pernas – por que é que... Ah esquece.
- Fala Nagumo...
- Não, deixa...
- Fala logo...
Eles estavam em de frente para o outro
- Por que... – pega na blusa e aperta – você tava tentando fazer aquilo?
- Desculpe Nagumo... Eu não sei... – olha para baixo
- Idiota! – gritando – você tem noção do que quase fez?
- É claro que sei! – gritando. Olha para baixo – senão eu... – em tom baixo -... Não teria tentado...
- Por favor, vê se não conta isso pra sua mãe, porque senão ela vai ficar louca.
- Desculpa, não era pra eu ter tentado, eu juro...
- Tudo bem, mas não faça isso de novo tá?!
- Com certeza!
- Ótimo...
- Bom eu já vou, amanhã a gente se vê... – se levanta e vai à porta – Tchau – sai da casa de Nagumo.
Nagumo apenas deita ali mesmo e pensa “O que foi isso?!?”
Hiroto volta pra casa. Ao chegar...
- Mãe, cheguei! Mãe?? – vai à sala
- Mamãe não tá, ela foi buscar o pai e já volta – diz Suzuno. Ele dá uma olhada em seu irmão, estava na sala.
- Hum... Beleza...
- E aqueles gritos na casa do Nagumo, dá pra explicar? Ele parecia bem zangado... – olha pra ele.
- Ai maninho... Aconteceu de novo...
- O quê que ac... P – peraí... “aquilo”?
- Sim, isso mesmo...
Espantado – Meu Deus! Mas o que você fez?!
- Praticamente o chamei pra transar comigo – vermelho
- Foi o mesmo que aconteceu daquela vez?
- Qual vez? – fita-o
- Lembra que teve aquela vez que você caiu junto comigo no chão e começou a fazer vai e vem? – o olha
- Eu fiz isso com você maninho?! – espantado
- Acredite irmão, sim. Só que eu parei você antes mesmo de você partir pra outra coisa. – suspira
- Eu sou um monstro! – abaixa a cabeça e começa a chorar
- Hiroto, calma... – o abraça
Hiroto corresponde o abraço e afoga as suas mágoas em Suzuno.
Ele tinha um problema, bom, vocês já devem ter percebido isso. É uma mistura de consciência e inconsciência da parte dele. Vou explicar...
Vocês se lembram que quando ele foi tentar ensinar matemática à Nagumo por um instante ele ‘pensou’ em tentar enforcá-lo? Pois bem, aquilo foi a sua inconsciência, mas ainda o corpo padecia, portanto, sua consciência não o fez fazer aquilo.
Só que agora, foi diferente. Seu subconsciente estava tentando fazer acontecer algo, mas esse tempo de duração é limitado o que faz com que ele desperte assim deixando o corpo extremamente perdido, confuso e assustado depois.
Como é que eu vou deixar isso bem claro...?
Bem... Uma pessoa faz algo porque sua consciência o instrui, mas e se... Essa consciência se perdesse no próprio inconsciente?
Literalmente isso poderia ser um enorme problema, além mais: o que está no subconsciente, deve por obrigação ficar lá.
Desculpe, mas acho que estou confundindo vocês...
Bem... Hiroto ‘tinha duas consciências’, se é que vocês me entendem... A consciência “viva” dele fazia as ações do dia-a-dia e a consciência “morta” fazia coisas que ele nem imaginava ou pensava. Era como se isso fosse um espírito que vinha e voltava sempre na mesma alma, naquela mesma alma.
Até aquele momento “aquilo” só havia acontecido com Suzuno, mas tinha sido há tempos. Mas pelo visto coisas estranhas vão começar a acontecer entre Hiroto e Nagumo, afinal... Bem não preciso nem terminar de complementar não é mesmo?
Certo... Voltemos um pouco então para os irmãos Fubuki...
Depois de comerem algo, e lavarem as louças, Shirou e Atsuya...
Ouve passos no corredor. Olha para o lado – Não adianta Atsuya, eu vou te achar.
Silêncio.
Pois é, eles estavam brincando de pique - esconde...
Começa a andar, com passos cautelosos. Sussurrando – Tenho que ter cuidado...
Já eram 19h 15min, e seus pais não tinham voltado ainda, e eles brincando...
- Já tá começando a ficar chato... – suspira – Tá legal Atsuya – grita – Cadê você?!
Shirou começou a andar para encontrar seu irmão, mas pelo jeito estava complicado.
Atsuya estava em seu quarto escondido aos pés da cama, sentado. Shirou desta vez começou a tentar a prestar mais atenção, fechando os olhos para tentar encontrar algum ruído, mas ao invés disso ele sentia uma coisa que o fazia se sentir estranho e até um pouco fraco, mas foi graças a isto que ele foi para o quarto e encontrou Atsuya.
- Finalmente encontrei você – acende a luz
- O – o quê? Como você?
Shirou apenas sorriu para seu irmão e depois eles riram um pouco. Após isso Shirou se aproximou de Atsuya, sentou a sua frente e começou a beijá-lo.
Beijo que foi tão suave quanto uma pena, mas durou pouco, porque Shirou o interrompeu.
- Por quê? – pergunta Atsuya
- Papai e mamãe chegaram, por isso...
- claro que não, eles saíram, lembra?
- Sim, mas já chegaram...
- Shirou, presta atenção, eles...
Atsuya é interrompido pelo barulho da porta que estava abrindo.
- Eu disse... – confirma Shirou
Espantado – como você fez isso?!
- Eu... Ah sei lá...
- Tudo bem... Vamos lá falar com eles... – se levanta.
Eles então vão e conversam um pouco com seus pais; por sorte eles haviam deixado comida para eles.
Enquanto seus pais jantavam Shirou e Atsuya foram tomar banho para dormir.
Depois do banho eles avisaram seus pais, e foram para o quarto.
Atsuya deitou-se primeiro e acendeu a luz do abajur que estava ao lado da cama. Shirou fechou a porta, apagou a luz, deitou-se com Atsuya e apagou o abajur.
Eles deram então as mãos, e começaram a conversar. Não demorou muito para que eles suspendessem a conversa para se beijarem. Já eram 20h 00min.
Depois dos beijos...
- Shirou – boceja – Vou dormir tá?
- Tudo bem Atsuya...
- Boa noite...
- Boa noite irmão...
Após isso não demorou muito para que Atsuya dormisse; Shirou, porém, estava perdido em seus pensamentos...
“Como é que eu...” fecha os olhos “... Fiz aquilo? Ah... Melhor eu ir dormir...”
Foi o que ele fez. Deixou seus pensamentos de lado e foi dormir.
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