Angels And Demons escrita por Hoppe, Pervas e Drogadas


Capítulo 3
Chapter Two - Ponto Fraco


Notas iniciais do capítulo

Da diva da Carol, todinho!!! espero q tbm gostem!!!



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A semana se passou monotonamente e mesmo assim, continuava confusa. Confusa em relação a noite de sexta-feira, parecia haver um vão negro em minha mente, um borrão que me impossibilitava de lembrar de certas coisas. Era frustrante.

Mas de outra coisa eu estava certa. Em todos os lugares que ia, sentia olhos me observarem, pessoas seguirem meus passos e, eu tinha uma suposição sobre aquilo. O grupinho inútil de meu querido primo.

Não sabia ao certo suas intenções sobre mim mas sabia que coisa boa não era. Afinal, coisas vindas de Abraxas Malfoy nunca era um bom sinal e por isso que eu temia sobre as intenções de meu primo sobre mim.

Eu talvez fosse burra, ou tola, ou estúpida. Qual das opções?

Não deveria ter ficado até àquela hora na biblioteca, nem mesmo deveria estar voltando para o Salão Comunal sozinha, deveria ter esperado Madame Pince para me acompanhar. Afinal, por que o maldito Salão Comunal era tão longe? Ou por que aquela volta nunca terminava? Os corredores pareciam incessantes, pareciam ser os mesmos que de há minutos atrás eu havia passado.

E para piorar, aquele vento sinistro que corria pelo local me assustava mais ainda.

– Audrey... – um silvo tão baixo soou ao meu lado que jurei ser apenas coisas da minha imaginação mas um arrepio correu pelo meu corpo e me virei para trás, deparando-me com os olhos gélidos de Abraxas – Boa noite, prima – o sorriso de deboche se abriu em seu rosto fundindo-se perigosamente com o sorriso maldoso.

Prendi a respiração dando largos passos para trás porém, senti algo bater contra as minhas costas juntamente de mãos sobre a minha boca impossibilitando que meu grito saísse. Meus olhos marejaram e meu coração se acelerou, enquanto ouvia murmúrios, risadas e passos.

– Sua prima está chorando, Abraxas... – uma voz se escárnio soou e logo, mãos gélidas tocaram meu rosto. Olhei para cima reconhecendo Avery.

– Tire suas mãos dela – murmurou Abraxas ríspido aproximando-se de mim e observando minhas lágrimas caírem, com certa satisfação.

As mãos abandonaram minha boca mas não tinha forças para gritar. Meu corpo cedeu e permaneci no chão frio. Usava as forças restantes para inutilmente reprimir as lágrimas e os soluços. As mãos continuaram firmes em meus braços, impedindo que eu corresse, embora eu também não tivesse força para isso.

– Tão fraca... – riu Abraxas – Indefesa... Isso não estaria acontecendo se tivesse ido para a Sonserina, querida Audrey.

– Eu não tive escolha! – forcei minha voz a sair levantando o rosto para ele – Você joga isso em mim como se eu houvesse escolhido! Mas quer saber? Tenho orgulho de ter ido para a Lufa-Lufa!

– Você é uma vergonha para a família, Audrey Malfoy! – exclamou ele com fúria – Sempre foi! Você e o seu estúpido pai!

– Não o chingue na minha frente seu imprestável! – tentei me soltar com o intuito de pular no pescoço de Abraxas, mas o aperto em meu braço se intensificou.

E inesperadamente, ele riu começando a gargalhar logo em seguida. Os outros me observavam com satisfação e acompanhavam Abraxas em fracas risadas. Qual fora a piada, afinal?

– Deveria aprender insultos melhores – murmurou olhando para mim – Mas está quase lá.... Imprestável é um ótimo começo...

Ofeguei assustada quando o vi se aproximar mais ainda. Meu coração martelou em meu peito e mais lágrimas encheram meus olhos tornando minha visão embaçada.

– Tenho uma proposta a você, priminha – falou com desdém e vendo meu silêncio, continuou – Entre para o nosso grupo. Conseguirá tudo o que quiser... Poderá fazer o que quiser... Basta apenas aceitar ser uma de nós. E talvez fosse seja uma vergonha menor...

– O que vocês são? – perguntei trêmula e Abraxas recuou um passo.

– Por que Tom não explica a ela? – perguntou ele olhando para trás e vi os outros darem um passo para trás permitindo a passagem do belo garoto de cabelos negros e pele marfim. E então, me parecera um dejá vu. Eu sabia que já o havia visto antes.

Ele andou sinuosamente para perto de mim, a inexpressividade estava presente em seu rosto, seus olhos, mesmo sendo de cores adoráveis, eram como os do meu primo, gélidos.

– Audrey Malfoy... – um sorriso cínico se abriu em seu rosto e tremi á pronuncia de meu nome saindo de sua voz aveludada – Por que não aceita a proposta de Abraxas?

– O que vocês são? – repeti a pergunta, com mais firmeza.

Tom suspirou e agachou-se a minha frente e seu rosto estava tão perto que sua respiração quente confundia-se com a minha. Seus dedos pálidos e frios tocaram minha bochecha minimamente, me arrepiando, e capturaram uma lágrima, secando-a. O sorriso cínico voltou em seu rosto.

– Estamos fazendo um favor ao mundo, Malfoy – murmurou com frieza – Exterminaremos pessoas que não merecem pisar no mundo bruxo, pessoas do qual a magia corre pelos seus sangues impuros. E por que não começar por Hogwarts?

– Está dizendo em... Matar? – engoli a seco e se possível, seu sorriso se alargou ainda mais.

– Se serviu a você... – riu ele levantando-se do chão.

– Por que não pensa no assunto? – perguntou recuando um passo – Pode me dar a resposta amanhã...

Sua voz era doce mas sabia que as intenções por trás de toda aquela doçura, eram perigosas.

– Eu não vou me juntar a vocês – murmurei firme quando os vi se afastarem. Pararam de abrupto e se viraram para mim.

Abraxas tremia, talvez controlava sua vontade de me lançar a Crucciatus.

– Não vou fazer isso... – falei – É insano... É ruim!

As gargalhadas soaram, e único que não fazia o mesmo era Tom, que me encarava inexpressivo com os olhos verdes congelados em mim, e Abraxas, que tremia de ódio.

– Olha só! – Avery exclamou – A Malfoy querendo nos dizer o que é ruim ou não.

E passos pesados soaram fazendo todas as risadas de escárnio cessar e senti uma varinha sendo pressionada diretamente em meu peito, sobre o bater absurdo do meu coração.

– Aceite a proposta por bem ou por mal, Audrey! – ofegou Abraxas logo a minha frente – Aceite ou será uma vergonha eterna para a família Malfoy, uma vergonha, um fardo para a sua mãe que prefere mil vezes a mim do que à própria filha – suas palavras me machucavam, faziam meu tolo coração se despedaçar dolorosamente – Aceite... – sussurrou mais perto do meu rosto.

As lágrimas voltaram a cair, eu sequer piscava sem quebrar o contato visual com Abraxas. Suas palavras haviam acertado em um ponto fraco que eu nem sequer sabia que existia em mim, eu sempre pensara que era inabalável, que nada poderia me atingir. Até aquele momento.

– Eu aceito... – minha voz morreu.


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Notas finais do capítulo

perfect, neh??? eu sei... ela eh perfect. quem concorda???? HSAHSAH! kisses!
Hoppe: u__u a dona Cecilia sempre me deixando sem graça! Que nada! Os seus capitulos foram os melhores, na minha humilde opinião *-* obrigada flor! E espero que tenham gostado geente, obrigada pelos reviews do capitulo anterior! Comentários nesse tbm? Pliis *--* kk-
Bjoos ♥