Angels And Demons escrita por Hoppe, Pervas e Drogadas


Capítulo 1
Prologue


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii *--* bom, outra fic! E essa eh diferente, bem diferente kkk por que é com a minha diva Cecii *--* Eu espero q gostem viu? Ela arrasou mt! Você percebe q a parte boa é a dela e a parte ruim é a minha ='( kkkkkkkkkk
Enjoy =*



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Entrei no Salão Principal receosa junto com todos os outros alunos novos daquele lugar. O frio que invadia o local era mais uma das conseqüências de morar na Inglaterra, que eu deveria suportar. O medo era o único sentimento capaz de ser distinguido naquele momento. Eu queria sair correndo dali, queria voltar para a França, minha querida Beuxbatons. Mas eu sabia que isso não seria possível.

Todos os olhares se voltaram para nós quando as enormes portas de metal se abriram. Entre nós, trocávamos olhares querendo descobrir quem seria o idiota que seria o primeiro a adentrar o Salão. Ninguém queria dar o primeiro passo.

Ouvi os murmúrios na mesa de Sonserina e vi o sorriso torto de Abraxas quando minhas pernas se moveram com enorme dificuldade, me fazendo atravessar o salão, para o orgulho de meu primo.

Atrás de mim, os outros alunos começaram a criar um mínimo de coragem e alguns deles me seguiram até mais à frente.

O diretor Dippet limpou a garganta antes de começar a chamar os nomes no típico ritual de todo ano.

- Audrey Malfoy. – disse alto e claramente e os garotos de Sonserina se endireitaram, preparando-se para as palmas e as boas vindas para mais uma aluna.

Receosa, me sentei no banco de madeira e o Chapéu Seletor foi posto em minha cabeça. Ouvi alguns de seus murmúrios inaudíveis antes de ouvir as palavras “orgulho” e “apatia”. Não pude conter um suspiro de receio seguido de um único pensamento: “Não acredito que serei obrigada a viver perto daqueles... Monstros. Meu olhar foi atraído para Abraxas e seus capangas de Magia Negra. Ridículos.

Porém algo me fez relaxar quando ouvi o chapéu murmurar as palavras “carisma, bondade, amor e carinho”. E, em seguida o berro de “Lufa-Lufa!” e as palmas da mesa dos bons e gentis.

Os olhares vindos de Abraxas Malfoy só me diziam uma coisa: “Ainda não acabou”. Mas me mantive tranqüila, não me intimidava com sua inútil presença, com seu patético olhar homicida e com jeito irritante de tentar ser ameaçador. Nunca deu certo.

O ar faltava em meus pulmões enquanto ria de uma das piadinhas de Frei Gorducho, o fantasma de minha nova Casa, Lufa-Lufa. De certo modo, era bom dizer a mim mesma que Lufa-Lufa era minha Casa, eu conseguira me livrar da maldição que assombrava todos os Malfoy, não havia ido para a Sonserina. Aquilo, para mim, era uma maldição. Gerações e mais gerações do qual minha família inteira sempre pertencera à maldita Sonserina. Sabia que minha mãe não ficaria nada feliz com aquilo, mas eu tinha meu pai para me apoiar.

E repentinamente, Frei Gorducho cessou a gargalhada contagiante e fixou seus olhos esbugalhados em algo detrás de mim que não precisei olhar para saber quem era. Meu primo, Abraxas Malfoy.

- Seja bem vinda a Lufa-Lufa, Srta. Malfoy – sorriu o fantasma – Tenha uma boa noite – e atravessou a parede mais próxima do corredor, não sem antes de fitar novamente Abraxas.

- Seja bem vinda a Lufa-Lufa – ironizou ele quando me virei em sua direção. O sorriso habitual de deboche estampava seu rosto pálido – Irônico não é mesmo? Lufa-Lufa! A casa dos acéfalos e tolos!

- É a minha Casa também, Abraxas – murmurei contida em um tom baixo e quase ameaçador.

- Dane-se! – exclamou ele – Foi sua escolha...

- Eu não escolhi isso!– o cortei dando um passo em sua direção – Não é minha culpa se não tenho as malditas qualidades de uma Sonserina! Não é minha culpa se herdei o lado do meu pai!

Ele riu, sem humor, com deboche e escárnio. Seus passos eram sinuosos como os de uma cobra prestes a dar o bote enquanto me rodeava fitando-me com seus olhos cintilantes.

- Meu pai disse que caso você não entrasse para a Sonserina, eu teria de, pelo menos, ensinar a você as simples básicas lições de como se comportar como uma verdadeira Malfoy sangue-puro e deixar de ser a vergonha da família – estremeci com suas palavras ao mesmo tempo em que temi pelo o que ele faria. Abraxas Malfoy poderia ser capaz de tudo para agradar o papai – Não ficará assim minha cara Audrey...

Um vento fraco bateu contra meus cabelos e logo, ele já andava para longe, para meu alívio. Sua capa preta esvoaçava logo atrás de si, seus passos mesmo rápidos, continuavam como os de uma cobras.


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