Crepúsculo - À Procura Da Felicidade escrita por Annie Meddina


Capítulo 15
Capítulo 14 - Lua de Mel- Part 2 - O Inesperado


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/176396/chapter/15

Capítulo 14 - Lua de Mel- Part 2 - O Inesperado

Nos dias que se sucederam a noite de núpcias, minha diversão na ilha foi à prioridade do Edward, me deixando frustrada ao Maximo, ele tentava me distrair o dia inteiro e conseqüentemente eu voltava pra casa exausta e sonolenta, exploramos a ilha de um canto a outro e tinha dia que fazíamos caminhadas longas e exaustivas, às vezes chegava nos braços do Edward tamanha minha fadiga, e minha lua de mel tinha acabado antes mesmo de começar, ele se sentia culpado e irredutível em mudar de idéia, mas não se afastou de mim pra não ferir meus sentimentos sempre ao meu lado, assistimos os vários por do sol, aprimorei minha habilidade de nadar e já não sentia mais medo, e ele estava lá sempre ao meu lado, me incentivando a ir pro fundo, eu parecia uma criança aprendendo a nadar pela primeira vez, e eu sempre estava ocupada e essa era a missão do Edward me manter exausta, pra mim não pensar em nada relacionado a sexo, mas também coloquei meu plano em ação, vestia as camisolas sensuais e passava desfilando na sua frente e se ele percebeu que era intencional não se manifestou, e uma coisa estranha aconteceu, meu apetite por comida humana só aumentava, me deixando assustada já estava achando que ia explodir tamanha minha fome, mas talvez fosse por estar sempre desgastada fisicamente.

Fazia cerca de uma semana ou quase isso, eu não sabia ao certo, comecei a ter pesadelos assustadores, sempre iguais, tudo relacionado aos vulturi, em outros o Edward me deixava e não conseguia acompanhá-lo, eu tentava me convencer que a causa seria essa pressão toda, o cansaço.

- Bella? Você esta bem? Ta ai no banheiro já faz um tempão, estou preocupado.

- eu estou bem, só estou me vestindo.

- okey

Ele pareceu acreditar, era mentira, eu estava me decidindo qual seria a lingerie de hoje, eu o venceria pela insistência ou eu não me chamava Isabella Swan. Decidi-me por uma preta, era linda e um tanto reveladora e acabei percebendo que gostava de me vestir assim, Alice ficaria exultante em saber disso. Um tempo depois sai do banheiro, ele me esperava na cama como sempre, ele levantou seus olhos e eu tive a satisfação de o ver abrir seus olhos e engolir saliva.

- como estou, falei rodopiando no meio do quarto pra ele ver melhor. Ele limpou sua garganta

- você estar linda, como sempre.

- obrigada, corei levemente.

Aproximei-me da cama, me deitando em seguida levantando a barra da camisola, ri mentalmente, esperando ele falar alguma coisa, mas só silencio.

- Edward

- sim, ele respondeu prontamente

- você poderia fazer uma massagem nas minhas costas, acho que caminhei demais ontem... Falei pausadamente, irônica. Ele pareceu indeciso, minutos depois senti seu peso perto de mim, ele começou a massagear gentilmente e lentamente, me deixando em êxtase, o frio das suas mãos passava nas minhas costas deixando um rastro de fogo na minha pele, minha respiração começou a ficar mais forçada, tamanha a excitação de senti-lo me tocando.

- Bella você estar bem? Respira com dificuldade?

- E você ainda pergunta, falei exasperada, me virando ficando frente a frente.

- eu preciso de você, Edward.

- eu não posso, não posso.

-pode, falei pegando sua mão e pousando no meu corpo.

Não resistindo o puxei pra mim, o beijando em seguida, o beijo começou lento, mas foi se intensificando aos poucos, eu o queria com desespero. Que ele me tocasse toda. Que ele me beijasse por in­teira. Que me fizesse esquecer o mundo lá fora.

Os lábios dele seguiram meu pescoço abaixo até chegar à parte inferior dos meus ombros, fechei meus olhos, jogando a cabeça para trás ao senti-lo alcançar um ponto sensível próximo ao meu cotovelo.

- bella você tem o dom de me descontrolar.

- então se descontrole meu amor.

Ele abaixou uma das alças da minha camisola, desnudando meus seios, e quando dei por mim já estava me contorcendo em sua direção.

Ele me beijava deixando um rastro de fogo em minha pele éramos fogo e gelo.

- Edward - arfei -, por favor. Ele parou.

- Mande-me parar. Mande-me parar Bella- ele disse. Eu abri meus olhos novamente, ficando em silencio.

-Pois meu autocontrole está começando a se esvair - ele avisou.

Minha resposta foi baixar a outra alça da minha camisola, que foi parar na cintura.

Ele respirou fundo.

Eu engoli em seco.

- Não. Apenas me ame, sei que não me machucará.

- Bella, isto não é sensato. Ele tentou argumentar.

- e o que é sensato? Ele não respondeu

- esses dias tem sido um inferno vendo você desfilar nessas camisolas. – foi de propósito não foi?

- por que acha isso? Respondi com outra pergunta, tentando distraí-lo.

Levei minha mão ao sei peito, sobre o cora­ção.

- eu te amo.

-eu também minha doce Bella.

Eu adorava ele falar assim, eu não sei dizer quem tomou a iniciativa. Nem quando minha camisola desapareceu. Estávamos enfim pele com pele. O contato que tanto ansiava.

- Você é lindo - eu disse, passando a mão pelo ombro dele. Músculos perfeitos. Ele escorregou sua mão até meu ventre. Eu arfei em resposta.

Eu estava tão acesa que o mundo girava. Não estava vendo mais nada pela minha frente a não ser Edward; o calor e rigidez de seu corpo, a sensação de sua pele roçando a minha, o fogo na­queles olhos dourados e mortalmente sensuais.

- Edward... ele pareceu entender minha suplica. Eu não precisei repeti-las

Passado o clímax, ele me puxou pra seus braços, eu respirava seu doce aroma. E foi assim que logo adormeci, sentindo seu cheiro.

=Manha seguinte=


Na manhã seguinte, acordei abraçada a ele.

Coloquei um sorriso no rosto de felicidade, Mas então meu sorriso se desfez. Havia amanhecido. E agora? Será que ele estaria bravo como da outra vez? Questionei-me

- Bom dia. - Edward me deu um beijo na curva de meu pes­coço.

Ele não parecia bravo, levantei meu rosto.

- Bom dia. - minha voz saiu quebrada. Nervosa. Claro que ele sentiu a tensão no meu corpo, pois encostou seu rosto no meu.

- você estar bem, meu amor. Olhe para mim. Ele pediu

 Por um momento eu fiquei parada, até que me virei em sua direção.

- Então. Você não estar Bravo comigo. Eh... Quanto à noite passada?

Já estava esperando aquele sermão de me machucar novamente, quando vi rir. Fiquei perplexica

Ele beijou a ponta de meu nariz.

- Aquilo não era para ter acontecido. Ele sorriu.

- Mas estou feliz porque aconteceu. - Seus olhos estavam mais brilhantes e sinceros, ele estava feliz.

Não agüentando corri pro seus braços, logo eles me rodearam, eu suspirava feliz.

- eu não imagiva que seria tão fácil dessa vez, olhe ao redor não quebramos nada, a Esme vai agradecer.

E era verdade tudo estava no lugar. O olhei maliciosa.

- Eu não falei que a pratica leva a perfeição.

Logo em seguida comecei a beijá-lo demoradamente, ate ele me afastar gentilmente.

- Bella é melhor você comer um pouco, você dormiu por 12 horas seguidas, se não fossem seus roncos eu pensaria que estava morta.

- que estranho isso nunca me aconteceu, falei o olhando – e eu não ronco não.

-ta bom, ele respondeu brincalhão.

Levantei-me de um salto e vi tudo ao meu redor girar, uma tontura muito forte e logo em seguida fui erguida por braços fortes, estava me sentido estranha, talvez efeito da fome ou simplesmente estivesse voltando ao meu estado vampiresco.

-Bella, sente algo. Ele perguntou preocupado.

- tontura, sussurrei

- eu vou fazer seu café da manha. Tudo bem de ficar sozinha.

- sim eu já estou me sentindo melhor, vou aproveitar e tomar um banho.

- precisa de ajuda.

- Não, Edward estou realmente bem.

Fui ao banheiro tomar banho, a água estava deliciosa, fiquei um bom tempo debaixo do chuveiro sentindo a água escorre no meu corpo, me acalmava, de repente senti um comichão no meu estomago, como se tivesse borboletas, eu apenas ri, meu estomago reclamando de fome, fui ao encontro do Edward na cozinha, tomei meu café da manha e já estávamos indo pra sala, quando a companhia tocou, olhei pra ele o questionando.

- ah são os caseiros, eles vieram dar um jeito no quarto.

- ah ótimo.

O Edward foi abrir a porta e o casal entrou, os olhei e ri simpática, pois não sabia falar nada português, já o Edward falava fluentemente e de repente a mulher me olhou assustada, parecia apavorada, o que será que tinha acontecido de repente o senhor a puxou pela mão a levando para o quarto, olhei pro Edward, ele parecia zangado.

- o que há com ela?

- ela sabe sobre nos, quer dizer sobre mim, pois ela acha que você é uma humana.

- oh, aqui na ilha existe muitos de nos? Perguntei, porque pelo meu estado humano não dava pra sentir seus cheiros.

- muitos, ele respondeu me puxando pra sentar ao seu lado no sofá. Fiquei abraçada a ele e levantei meu rosto pra beijá-lo, quando a mulher entrou e gritou me assustando, me levantei de um pulo.

Ela falava gesticulando na minha direção, eu não entendia nada até que ela falou a palavra, “MORTE”, eu tinha uma pequena noção de espanhol e entendi perfeitamente, ela se aproximou de mim, parecia preocupada comigo, ela levantou sua mão e foi em direção ao meu estomago e ficou parada com os olhos fechados e depois virou pro Edward, gritando com ele, eu o olhava tentando chamar sua atenção, pra ele me falar o que estava acontecendo, o vi estático, parecia em choque.

- Edward o que esta havendo. Ele não me escutava.

De repente seu celular começou a tocar e nada dele atender, fui ao seu encontro e o peguei , era uma chamada da Alice.

-Bella o que esta havendo.

- eu não sei, uma mulher estar gritando com o Edward, eu não entendo o que ela fala, ele ta em choque, não se meche. E foi quando o Edward pegou o telefone e pediu pra falar com o carlisle.

- Carlisle é possível a Bella engravidar? Ouvi questionar o carlisle.

-Grávida? Agora quem estava em choque era eu.

Como isso era possível e foi ai que percebi, esses sintomas, a tontura, a fome insaciável, o comichão e tudo começou a fazer sentido, olhei pra mulher e ela só balançava a cabeça e me olhava com pena e logo depois foi embora.

Eu me virei pro Edward pra ele me explicar o que estava acontecendo, ele havia desligado o telefone e andava em círculos dentro do quarto, depois parou e me olhou sofrido.

- Bella vamos voltar imediatamente, a mulher da tribo tem visões e ela viu que você estar grávida, mas não se preocupe eu não vou deixar essa “coisa” te machucar, o carlisle vai tirá-lo de você.

- Coisa? O olhei triste, como ele podia falar assim do nosso filho, o fruto do nosso amor, ele não podia, passei minha mão suavemente na minha barriga e ele mexeu, era como se ele entendesse meus medos e tentava me confortar de alguma forma. E percebi que já o amava intensamente e lutaria por ele, com unhas e dentes.

- o que você estar falando, não, ninguém vai machucá-lo, você não ver... é um milagre.

- Bella será que você não entendeu? Você estar carregando um monstro e provavelmente ele te matará se não o tiramos.

Eu quis argumentar o quanto ele estava errado, mas ele estava fora de si, arrumava tudo nas carreiras, pegando nossas malas, eu precisava de ajuda e só uma pessoa poderia me ajudar.

Fui ao quarto peguei meu celular e no segundo toque, ela atendeu.

-O que você quer?

- Rose preciso de ajuda, quer dizer nós precisamos de ajuda.

[...]


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ea gente gostaram.
REVIEWS.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crepúsculo - À Procura Da Felicidade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.