Crepúsculo - À Procura Da Felicidade escrita por Annie Meddina


Capítulo 13
Capítulo 12 - Humanamente Viva


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura.



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Capitulo 12 - Humanamente viva.




Logo após chegarmos á ilha de Esme, o Edward me pegou no colo e entrou na casa comigo nos seus braços, ele sempre cavalheiro.

–Precisa mesmo disso. Perguntei

– sim, tradição é tudo. Disse ele abrindo aquele sorriso torto e charmoso.

– você é o homem mais tradicional e antiquado e perfeitamente lindo que já conheci.

– E você é a mulher mais perfeita que já tive o prazer de conhecer e que pra minha sorte, é minha, só minha. Disse me pondo no chão e me colando ao seu corpo, eu peguei seu pescoço e o puxei pra mim, o beijando em seguida. Um beijo apaixonado.

Depois fomos conhecer a casa, ela era linda e confortável, enquanto ele foi pegar nossa bagagem, eu entrei no quarto e fiquei olhando pra cama, e meus pensamentos foram longe, fiquei me imaginado com o Edward naquela imensa cama, levantei meus olhos e ele me olhava enigmático, será que estaria nos imaginado naquela cama também. Mas ele desviou seu olhar.

– Vamos conhecer a ilha antes... De você sabe.

Sim eu sabia, ele se referia ao antídoto e se tudo desse certo, hoje mesmo eu seria humana novamente. Acomodamos as malas e fizemos um tour pela ilha e ela era deslumbrante e não resistindo os cheiros apetitosos daqueles animais, caçamos alguns e depois voltamos para casa. Ele sentou no sofá e se afastou dando espaço pra me acomodar ao seu lado, ele estava preocupado, ele tinha medo por mim, eu via em seus olhos, ele estava apreensivo por que poderia ter efeitos colaterais, mas eu realmente queria testar, tinha tantas esperanças de descobri e desenvolver a cura da imortalidade.

–Bella me conta o que é o antídoto e como funciona. Ele me pediu

– Bom tudo que sei é o que a ivy havia me contado, O antídoto é um composto orgânico, ele foi desenvolvido no século 18 pelos patriarcas da família Vulturi, ele era feito a partir de uma planta exótica da época, mas que misturadas a sangue de um vampiro recém nascido dava a consistência desejada, eles criavam crianças e bebês para depois drenar todo o sangue deles, por ser um sangue nobre e depois eles misturavam com a planta, assim criando o antídoto, só que estava em fase de testes, mas havia um Membro dos Vulturi muito ambicioso e ele almejava ter a liderança de Aro, que era o primogênito, não se conformando com o posto da guarda vulturi, ele se voltou contra sua família e roubou o único antídoto desenvolvido e fugiu, não deixando pistas, claro que os outros tentaram o pegar, mas ele por ser um rastreador soube se esconder, só não foi tão cuidadoso com a ivy, ela o encontrou e o seduziu assim roubando o antídoto e me entregando naquele dia na floresta. O Edward só ouvia atentamente e eu continuei o relato.

– E ele funciona da seguinte forma, o vampiro tem que fazer uma ferida aberta em qualquer parte do corpo e colocar o composto, e logo depois o corpo começa a absorver o antídoto e ele vai direto para o coração e depois vai para as artérias, assim limpando todo o veneno vampiresco temporiamente.

– Bella você já imaginou que pode dar alguma coisa errada, já faz séculos que esse antídoto foi criado, e eu não posso imaginar minha vida sem você. Disse Edward preocupado.

– Edward eu preciso fazer isso, nem que seja pra me convencer e aceitar que jamais poderei voltar a ser humana de novo, por favor, não me negue ter essa esperança.

– ok você venceu.

– vai dar tudo certo, eu falei me levantando e sentando em seu colo.

– Obrigado por compreender e eu já estou preparada.

– e o que eu tenho que fazer? Perguntou.

– você tem que ficar observando as mudanças em meu corpo.

– vamos, é melhor você ficar deitada na cama só por precaução.

Sentei-me na cama e estendi meu braço em sua direção, eu sabia que não sentiria dor, mas não consegui reprimir o calafrio ao sentir a lamina perfurar minha carne, logo em seguida coloquei o composto, era pastosa e tinha um cheiro peculiar, segundos depois a ferida começou a se fechar, o Edward veio ate mim e me deitou na cama, ficando ao meu lado, observando qualquer mudança, a menor que fosse, passou-se alguns minutos e eu senti meu corpo convulsionar, depois acalmou.

–Bella sente alguma coisa, Edward me perguntou.

– to sentindo uns calafrios, e antes de termina a frase eu senti uma dor aguda no meu peito, essa dor me prendia contra o colchão, impossibilitando meus movimentos, era como se eu estivesse acorrentada.

– e agora? Sente algo.

– sim, falei pausadamente, minha voz estava embargada e fraca, - uma dor no peito e não consigo me mexer, disse fechando os olhos, e de repente a dor foi embora, me deixando fraca, eu só escutava o Edward falando alguma coisa, mas eu não compreendia, eu estava quente, senti o suor na testa, era como estar febril, e começou a pegar fogo, me queimava, era insuportável, eu rugia feito um animal ferido, de repente sentir mãos geladas ao meu redor, me prendendo, me aprisionando contra o colchão, e agora não era fogo que me oprimia e sim gelo, muito gelado, parecia que eu estava enterrada dentro de um lago congelado, eu só conseguia balbuciar algumas palavras, esse frio estava me deixando atordoada, eu me virava, girando a cabeça pro lado e pro outro em desespero, e comecei a cair em um buraco sem fim, eu tentava me agarrar em algo, mas, minha mão só alcançava gelo, eu me agarrei em algo ao meu redor, era solido e gélido, mas eu não me importava, eu só não queria cair nas profundezas do buraco.

De repente abri meus olhos e o Edward estava inclinado á minha frente me segurando, ele sussurrava palavras desconexas, eu não conseguia acompanhar.

– frio... Frio, consegui balbuciar.

E logo em seguida ele me cobriu com uma manta quente, pareceu acalmar meu corpo febril, meus olhos estavam pesados, não conseguia ficar com eles abertos, apesar de não ter claridade, eu respirava com dificuldade, depois só vi escuridão ao meu redor, eu ouvia os passos preocupados do Edward pelo quarto, eu queria acamá-lo dizer que ia ficar tudo bem, mas meu corpo não me obedecia, algum tempo depois ele veio ate mim e pousou sua gelada na minha testa e depois me beijou, sussurrou um; - descanse meu amor.

E depois ouvi seus passos se afastarem de mim, ele saia do quarto, quis gritar pra ele não me deixar sozinha, mas depois só ouvi o silencio, me deu um cansaço, um sono e não resistindo mais acabei adormecendo.



“eu estava em um campo florido, havia flores silvestres em todo lugar, era o lugar mais lindo que já tinha visto, eu olhava ao redor e percebi que estava sozinha, me sentei na relva molhada de orvalho e de repente eu senti o sol na minha pele e ela não brilhava, comecei a me analisar e ver que não era mais vampira, eu era humana novamente, olhei ao redor vendo que eu estava na clareira e conseqüentemente, lembrei do Edward, e eu comecei a procurá-lo desesperadamente, me virava e não o via, de repente o vejo na colina, ele brilhava ao sol, estava tão lindo, eu comecei a correr ao seu encontro, mas a cada passo que eu dava, ele se afastava de mim, ele me olhava magoado, como se eu tivesse feito algo, de repente os vulturi apareceu, um segurou Edward , o prendendo , vi Aro se aproximar de mim, ele me agarrou, seus braços pareciam garras ao meu redor, eu tentava me libertar, mas estava muito fraca, ele começou a me arrastar, me levando junto pra longe do Edward, eu o chamava, mais ele não ouvia, eu pedia socorro, mas ele ia ficando distante, longe de mim, ele só me olhava com tristeza, e de repente ele sumiu. E o grito preso na minha garganta foi solto com toda força do meu ser.



Abri meus olhos me dando conta que havia sido um pesadelo e vi o Edward ao meu lado, ele abraçava e fiquei ali em seus braços.

– Eu te amo, Edward.

– Eu também minha doce bella.

–Durma, eu estarei aqui.

E eu dormi, como não fazia há tanto tempo, seus braços me protegiam, eu estava segura e humanamente feliz.




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Notas finais do capítulo

e ai gostaram.



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