- eu não devia te amar... – falei colocando mão na minha barriga eu tinha acabado de acordar se bem que eu mal tinha dormido. Peguei meu robby branco e amarei meu cabelo.

Eu tinha que fazer um exame pra ver se eu estava mesmo grávida ou se era só suspeita. Afinal eu nunca fui regulada.

Sai do quarto pensando no que Edward devia estar fazendo. Funguei sentindo cheiro de café passado estranhei e senti minha barriga roncar lembrando que ontem dormi metade do dia eu tinha chegado um pouco tarde de Forks e acabei dormindo.

Desci as escadas correndo e fui pra cozinha a mesa estava posta e cheia de coisas pra comer.

- eu já ia subir pra te chamar. – disse um voz doce atrás de mim que me fez sorrir corri pra abraçá-la.

- Maira... Como sabia que eu estava aqui? – perguntei me soltando dela e indo me sentar.

- James te viu. – disse se sentando ao meu lado.  – ele estava com a namorada e você o que faz aqui. – peguei um pãozinho o despedaçando.

- Edward vai... Firmar compromisso com Tânia daqui alguns dias... – falei sem olhá-la.

- daqui alguns dias? Quantos dias? – perguntou.

- acho que quinze dias por ai... – tentei fugir da pergunta, mais não era isso que me preocupava. – estou com tantos problemas. – falei largando o pão.

- problemas? – sacudi a cabeça irritada.

- é... Como esta as coisas aqui? Estou preocupada Esme é responsável pelo meu dinheiro e eu pretendo ficar aqui por muito tempo. – ela me olhou com os olhos estreitos.

- o que esta me escondendo? – esfreguei o rosto nervosa.

- não sei ainda... – tentei ocultar. – mais resolvo mais tarde.

- Bella não sei se viu tem um envelope nas suas coisas lá em cima eu coloquei... Achei no escritório de seu pai. – olhei pra baixo.

- Mah... – eu ia falar mais ela me interrompeu.

- Bella eu vou ficar pra cuidar de você... Não tenho filhos e praticamente te criei. – falou envergonhada sorri pegando sua mão.

- você e Esme são mães pra mim perdi uma mais ganhei duas. – sorri. – vamos comer tenho muito o que aprontar hoje.

Depois que comermos fui me deitar na varanda onde estava minha rede me joguei com tanta vontade e fechei meus olhos pensando nos problemas.

Eu não queria amar Edward mais eu gostava de amá-lo, eu não queria vê-lo mais eu acabava lembrando dele e isso era irritante.

Eu não sabia como ficar bem, eu não estava me sentindo bem ter deixado todas as pessoas que eu amava pra trás.

- Isabella Swan pensativa? Isso não acontece muito. – ouvi uma voz grave e me levantei quase caindo da rede.

- James? – me levantei correndo o abraçando. – OMG que saudade.

Ele me levantou me abraçando mais forte.

- você ta pesada. – disse me soltando e dei um tapa em seu braço. E ele sorriu. – agora sim estou em casa se você não tivesse feito isso eu ia achar que você tava morta cadê minha garota dourada? Você ta quase transparente.

Fechei a cara com seu comentário fazendo um beicinho e ele sorriu.

- senti sua falta pequena.

- e eu a sua. –murmurei.

- você esta com uma cara o que aconteceu? – perguntou me puxando pra dentro de casa e quando chegamos a sala eu me joguei no sofá, eu estava em pânico na verdade eu estava grávida e sozinha.

Olhei os lados vendo se Maira estava por ali.

- James eu estou fudida. – falei e ele riu com meu vocabulário.

- não pode ser tão grave... – disse se ajeitando ao meu lado o forma que ele levou as mãos ao cabelo me lembrou Edward era algo tão simples algo tão lindo que eu estava acostumada e me senti frustrada não era ele.

- eu acho que to grávida. – seus olhos se arregalaram e eu abracei meus joelhos sem encará-lo eu estava apavorada eu não me imaginava cuidando de uma criança pelo menos não tão cedo. Eu tinha 18 anos.

- Mais você já fez algum exame? – perguntou. – Bella você não pode se esconder aqui pra sempre você sabe e o garoto seu primo deve saber... Foi por isso que veio pra cá?

Me senti totalmente envergonhada eu estava na pior situação do mundo pelo menos na minha percepção. Suspirei.

- Vim embora porque ele engravidou a garota que eu mais odeio. – James ficou vermelho ele parecia irritado.

- como ele fez uma coisa destas contigo? – baixei meu rosto.

- vou te contar tudo mais se acalma.

*

James tinha ouvido toda a historia e eu peguei meu celular vendo que estava sem bateria eu estava aqui fazia quase 1 dia e meio. E de alguma forma o sol daqui parecia me machucar eu já não estava mais acostumada.

Vestindo um short Jeans claro e um tomara que caia azul e chinelos de dedo. Olhei o espelho esperando a porta da garagem se abrir enquanto isso amarei meu cabelo abri os vidros e liguei o carro.

Eu estava na intenção de ir a uma farmácia e fazer o exame, mais eu queria uma amiga comigo neste momento e eu estava totalmente sozinha perdida eu não esta em casa.

Parei em frente a primeira farmácia que encontrei e desci do carro e olhei em volta vendo se eu achava alguma coisa mais não achei. Com o rosto quente fui até a balconista.

- Um exame de gravidez, por favor. – falei sem encará-la. Ela colocou sobre o balcão.

- 21,70 – disse com a voz baixa. Entreguei-lhe o dinheiro pegando e saindo dali o mais rápido possível me joguei no carro tocando o exame no banco traseiro.

- Vamos lá Bella. – murmurei pra mim ligando o carro e suspirando.

Quando cheguei em casa me virei pra trás pra pegar meu exame e vi que tinha muitas coisas no carro suspirei minha mãe realmente sempre foi um desastre desci do carro indo abrir a porta de trás pegando as coisas.

Casacos,bolsa meu exame e uns papeis franzi o cenho olhando um envelope. Bufei levando tudo pro meu quarto antes que Maira voltasse do mercado subi as escadas tropeçando com tudo nos de grais.

Joguei tudo na minha cama colocando meu celular a carregar não tinha nem uma ligação. Me senti decepcionada.

Peguei a sacola com o exame me sentindo ansiosa era agora tirei ele de dentro vendo as indicações. Bufei irritada.

Se recomenda utilizar a primeira urina da manhã, devido a uma maior concentração de gonadotrofina coriônica (hCG) que qualquer outra urina do dia.

So amanha pra saber mesmo me movi até meu closet o guardando atrás de algumas roupas.

E fui ver as coisas da minha mãe. Olhei antes sobre meu criado mudo vendo um envelope branco envelhecido e sorri Maira tinha visto no escritório de meu pai e quando o peguei continha meu nome dele. O abri vendo o conteúdo. A letra de minha mãe se destacava nele.

“Isabella.

Meu bebe, é difícil falar de você sem me lembrar de alguns fatos que marcaram nossas vidas não é? Eu não esperava menos de você minha linda filha eu resolvi escrever esta carta antes de irmos a viajem porque... Bom eu realmente não sei mais resolvi fazer isso. Todo ano eu escrevo estas cartas sem tem a menor nossão se você realmente as lê e eu sorrio só de me lembrar de tudo que passamos juntos.

Eu tenho tanto orgulho de você, de tudo que você é. Independente, linda, corajosa e extremamente talentosa. A mistura perfeita e sei que você é tudo o que eu imaginei pra você.

Lembro-me de quando você era pequena e eu te via adormecida ao berço. Você era tão pequena, tão sensível. Eu tinha medo de te machucar era cômico os nossos momentos e eu não tenho duvidas de que sempre fiz o melhor.

Você é o meu melhor Isabella. Minha Bella ou Bells pro seu pai eu realmente não o entendo mais isso já não vem ao caso.

Filha eu te amo tanto você é minha vida e eu faria de tudo por você, não só eu como seu pai também e eu me preocupo com você.

Apesar de brigar e as vezes ser meio rígida e talvez protetora demais você e seu pai são tudo na minha vida... Espero que a gente se divirta no Canadá.

                                                                                                      Com carinho Renne.

Meus olhos estavam cheios de água e eu os fechei me sentindo um pouco mais tranqüila eles tinham orgulho de mim por mais grossa estúpida e idiota eles me amavam e isso não mudava nada.

Corri até o closet trocando de roupa, peguei um vestido delicado preto e umas sandálias gladiador e uma bolsa.

Desci as escadas correndo e fui até o cemitério naquele momento percebi que tinha que dar um fim a este capitulo.

Depois de algumas horas cheguei a cemitério com um buquê com rosas brancas hoje ele estava mais vazio do que o normal. Suspirei tentando me lembrar onde estavam meus falecidos pais.

Depois de alguns minutos de caminha eu achei ali onde meus pais estavam enterrados era mais longe e mais reservado me sentei de frente colocando as rosas sobre o mármore e fiquei um tempo olhando pros nomes deles. Renne e Charlie Swan olhei pro céu a ultima vez que eu estive aqui estava chovendo e hoje o sol estava lindo.

Olhei novamente ouvindo os pássaros cantando ao fundo mordi o lábio tentando não parecer tão ridícula como parecia eu parecia uma criança. Ri tomando coragem pra a cena que eu iria fazer.

- não acredito que eu to aqui. – murmurei me sentando como índio olhando pro céu e meus olhos ardendo. – não consigo achar uma solução pra tanto problema junto. Não sei como crescer. – falei minha voz rouca. – não sei como criar uma criança mamãe, não sei com fazer isso tão bem quanto você fez. – funguei. – queria que papai ensina-se meus filhos a ter um ótimo caráter e eu sei que sozinha eu não consigo... Edward se foi, Alice e minhas amigas também e eu não me sinto em casa me sinto totalmente sozinha... – disse chorando. 

Meus olhos se arregalaram eu perceber o que eu tinha dito eu não estava certa. Eu estava errada em tudo o que eu fiz em tudo o que eu tinha dito. Foi como se um flash tivesse sido disparado bem em meus olhos. Era ridículo.

Eu estava agindo como uma garota mimada uma criança fazendo birra. Edward não estava aqui e não estava porque eu não quis e eu tinha que tomar coragem de perceber que eu estava fazendo besteira.

Eu não só afastei as pessoas que eu amava como me afastei delas abandonei quem mais me acolheu quando precisei.coloquei minha mão sobre a cabeça atordoada pelas coisas que eu fiz. Quantas brigas com Tania quando infantilidade tanta besteira pra estar aqui agora onde tudo começou. Eu queria começar de novo e eu tinha ganhado esta chance com esta criança se eu realmente estivesse grávida. Me levantei e sai correndo eu queria ir pra casa, pra minha casa.

Entrei no carro o ligando e dando partida eu conseguia eu podia fazer isso. Ninguém nasce sabendo o que fazer eu ia aprender e ser mãe como a minha foi eu seria tão boa quanto ela.

Sorri pela primeira vez desde que eu estava na Florida minha Florida cidade que eu nasci e que vivi os melhores momentos da minha vida, lugar onde eu me diverti e sofri mais eu não queria mais sofrer eu merecia isso.

Estacionei meu carro na garagem e ouvi a campainha tocar franzi o cenho e abri a porta com uma força desnecessária e fiquei chocada com o que eu estava vendo.

- Alice? – perguntei as olhando eu quando chorei de felicidade se não fosse os rostos irritados – o que estão fazendo aqui? - Rose abriu a boca mais Alice deu um tapa nela.

- viemos te buscar. – disse me abraçando e eu sorri minhas meninas surtando em três... dois... um.