Doubtful Fate escrita por Cahh_M


Capítulo 8
Capítulo 7 - I wanna see everything you are


Notas iniciais do capítulo

AEEE, MEU TIMÃO FOI CAMPEÃO LOL! Felicidade suprema aqui mas vamos a outro assunto que interessa: o sétimo cap de DF. a música de hoje é Trading Yesterday - Under My Skin.
http://www.youtube.com/watch?v=OZQ9qw4Zx8c
Boa leitura.



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Capítulo 7 – I wanna see everything you are

POV Sara

Sentia meu corpo arder de dor ao ser colocado em uma cama. Quentes mãos deslizavam por meus machucados levemente, parando em minhas mãos e segurando-as com ternura. Abri lentamente meus olhos, percebendo que não era na cama que minha cabeça permanecia.

-Klaus? – Perguntei grogue, sentindo seu inegável doce e agressivo aroma, virando minha cabeça para vê-lo. Eu estava deitada em seu peito.

-Sim. – Ele respondeu em um sussurro. Senti seu quente hálito em meu cabelo.

-Elena… - Deixei minha voz se alterar levemente e forcei meu corpo a erguer-se novamente. – Meus amigos…

-Agora não. – Sua voz saiu ríspida.

-Quero ver se estão bem. – Respondi tentando sair dali, mas ele era forte demais.

-Antes você tem que ficar bem. – Ele respondeu forçando sua habtual indiferença.

-Nunca irei ficar bem se eles não estiverem. - Falei preocupada. Senti as batidas de meu coração sincorniazando com as dele. Meu sangue escorria por minha pele e ele passou sua mão ali, limpando.  – Se meu sangue te incomoda, não tem problema sair.

 -Posso me controlar. – Ele disse mas eu sabia o quanto era difícil. - Damon chegou para curá-la. – Ele finalmente disse, quebrando o silêncio.

-Sa… - Ouvi a voz de meu amigo vindo em minha direção. Klaus levantou-se da cama, saindo do quarto. Os olhos de Damon vieram aos meus. – Ele não gosta da ideia de seu sangue híbrido não poder curá-la. – Em uma dentada, Damon rasgou o próprio pulso, trazendo-o à minha boca. Senti minhas dores passarem e todas as feridas serem curadas, ou quase todas. Faltava uma, bem ali em meu peito. Mas essa eu sabia que nenhum sangue poderia resolver.

-Onde está Elena? Ela está bem? – Perguntei alfita, ainda limpando o sangue por meus lábios.

-Estou aqui. – Uma calmante voz veio por minhas costas.

-ELENA! – Gritei pulando em seu colo. Meus braços fecharam-se fortemente ao se redor. – Você está bem? Aquele vampiro cretino te machucou muito?

-Eu estou bem, Sa. – Ela respondeu sentando-nos na cama. Damon percebeu que não participaria daquela conversa, retirando-se do quarto. – Nós todos estamos bem. Ninguém se machucou gravemente.

-Não sei o que teria feito se acontecesse - Respondi abaixando a cabeça. A gelada mão de minha amiga veio ao meu queixo, forçando-me a olhá-la.

-Ele fez tudo que podia para te tirar da lá. – Ela sussurrou e não precisava de nomes para saber de quem se tratava.

-Não me importo. – Respondi forçando a tal dor no peito permanecer lá e não transbordar por meus olhos.

-Se importa sim. Mas é cabeça dura demais para admitir. – Ela disse passando a mão por meu cabelo.

-Não comece. – Respondi segurando uma lágrima. Apoiei minha cabeça em seu ombro e assim permanecemos por longos minutos. Palavras não eram necessárias quando se entendia o que passava pelo coração.

[…]

-Elê? – Damon disse entrando no quarto. – É hora de irmos.

-Vou com vocês. – Falei levantando-me da cama.

-Tem certeza? – Damon perguntou.

-Sim. Eu não vou ficar aqui. – Respondi e Elena me deu um pequeno tapa no braço. Às vezes parecia que ela estava do lado dele.

-Então vamos. – Damon disse e nos dirigimos em direção a sala. Klaus permanecia sentado no sofá e sabíamos que ouvia toda a conversa. Seus olhos percorreram meu corpo, certificando-se que estava tudo no devido lugar.

-Você já vai. – Aquilo não era uma pergunta e sim uma afirmação e por um segundo, pensei ver uma tristeza em sua voz. Aqueles malígnos olhos esmeralda eram calmos.

-Sim. – Respondi firmemente. – Vou para casa. Obrigada…por não me deixar morrer. – Ele assentiu e por um momento pensei que pularia em seu pescoço, não saindo nunca mais dali.

Elena me empurrou levemente para a saída e Klaus nada disse, apenas permaneceu imóvel assistindo-nos.

[…]

-Eu estou bem, pai. – Falei pela milésima vez a ele, que insistia verificar cada centímetro de meu corpo.

-Tem certeza? – Ele perguntou aflito.

-Sim. – Respondi forçando um sorriso. – Estou ótima.

-Malditos vampiros. – Ele bufou irritado. - Bom…nunca mais me assuste dessa maneira. – Ele disse abraçando-me.

-Nunca mais. – Repeti retribuindo o abraço. Subi até meu quarto, jogando meu corpo em minha cama. Milhares de pensamentos percorriam minha mente e um era inevitável.

-Seu idiota. – Murmurei sozinha sentindo a rebelde lágrima escorrer por meu rosto.

-Ai minha querida… - Uma voz surgiu do escuro, fazendo-me pular de susto. Rapidamente peguei uma estaca que permanecia em meu criado-mudo. – O amor é idiota.

-Benjamin? – Perguntei assustada apontando o pedaço de madeira para ele.

-Eu mesmo. – Ele respondeu com orgulho. – Isso não será necessário. – Seu dedo apontou para a estaca em minha mão.

-Como entrou em minha casa? – Perguntei pronta para atacá-lo.

-É melhor começar a ensinar seu papai que não pode convidar qualquer um a entrar nessa casa. Foi tão fácil. – A irnonia em sua voz me deixou furiosa.

-Vá embora. – Rosnei. – Vá embora, agora.

-Não precisa ficar assim. – Ele disse andando em minha direção. Forcei minhas mãos trabalharem rapidamente, em uma tentativa frustrada de machucá-lo, mas ele era rápido demais. Com um simples tapa em minha mão, a estaca voou para o outro lado do quarto. Seus dedos deslizaram por minhas bochechas, e eu automaticamente me encolhi. – Eu entendo o porque ele está tão obcecado por você…é tão linda.

-Saia da minha casa agora. – Respondi empurrando-o para longe me mim. Sua mão agarrou meu pulso fortemente.

-Seja gentil com a visita. – Benjamin disse sarcasticamente e senti seu desagradável hálito em meu rosto. Sua mão foi em seu bolso, retirando dali um pequeno pedaço de papel já amarelado. – Entregue isso à Klaus.

-Não o verei mais. Ele irá embora. – Respondi rasgando-me com minhas palavras.

-Não antes de te ver. – Ele disse afastando-se vagarosamente.

-Como tem tanta certeza? – Perguntei incrédula.

-Você sabe a resposta, Sara. Não se faça de burra. – Em um segundo, estava novamente sozinha em meu quarto. Deixei minhas pernas cederem, caindo brutalmente em minha cama.

Sem hesitar, abri o pequeno papel:

“Без любов, без дестинация. Тя ще умре.”

Benjamin imaginou que eu leria o bilhete, escrevendo-o em alguma língua por mim desconhecida.

Algo tampou a luz da Lua vinda de minha janela, que era a única presente em meu quarto, assustando-me novamente. Levei minhas mão à minha boca, abafando meu grito.

-Klaus. – Falei sentindo meu corpo relaxar. – O que faz aqui?

-Apenas conferindo se Benjamin não resolve aparecer. – Ele disse dando de ombros.

-Tarde demais. – Respondi carrancuda enquanto ele me fitava preso ao outro lado.

-O quê? – Ele perguntou furioso. – Ele esteve aqui…?

-Sim. – Respondi e seus olhos não saiam de meu pulso.

-Ele te fez isso? – Ele perguntou irritado, quando percebi as marcas fortes de dedos sobre minha pele. – Deixe-me ver.

-Eu estou bem. – Respondo cortando-o.

-Não seja cabeça dura. Deixe-me entrar. – Ele disse e meu coração pulou ao pensar o barreira quebrada entre nós.

-Eu sei que vou me arrepender disso… - Hesitei por alguns segundos, pensando nas consequências de meus futuros atos. – Pode entrar. – Rapidamente seu corpo passou da janela, parando há centímetros do meu. Eu conseguia sentir o calor fluir de seu corpo ao meu. Sua mão foi a meu pulso e ele obsevava cada centímetro de meu recente machucado, fazendo-me arrepiar ao passar gentilmente seus dedos ali. Por alguns segundos, ele não parecia com o Klaus que estava acostumada a lidar.

-O que ele queria? – Ele perguntou engolindo em seco.

-Que te entregasse isso. – Respondi pegando o pedaço de papel e entregando-o. Ele abriu e leu. Sua face demonstrou um certo espanto, deixando-me nervosa.

-O que é que está escrito? – Perguntei aflita.

-Nada. – Ele respondeu afastando-se vagarosamente.

-Não minta. – Retruquei irritada. – Klaus o que está escrito no papel?

-Não tem nada a ver com você. – Sua voz era mantida baixa.

-Tem sim, não percebe? – Perguntei frustrada. – Todos os seus atos refletem em mim.

-Nada vai te acontecer. – Ele respondeu aproximando-se novamente.

-Como sabe? – Deixei minha voz se alterar. – Benjamin entrou com facilidade aqui hoje e poderá entrar novamente, mas dessa vez para me matar. Matar meu pai, e isso eu não vou permitir. Então me fale o que está escrito nesse papel, Klaus.

-Eu tenho que ir embora. – Ele disse ignorando meu pedido. Virava suas costas para ir embora mas fui pega pelo extinto, puxando-o de volta.

-Claro que têm. – Falei carrancuda. – Sempre os seus interesses primeiro. Vai ser sempre o egoísta, não se importa com ninguém.

-Cale a boca. – Ele respondeu irritado e eu conseguia ver o quanto se controlava.

-Cale você, imbecil. – Respondi nervosa. – Então vá embora e não volte mais. Se um dia voltar…volte quando for um homem e não um garoto.

-Olha aqui. – A fúria de Klaus atingiu seu ponto máximo e pensei que ele me mataria ali. Sua mãos vieram aos meu braços, apertando-me fortemente. Sua voz se alterou, assustando-me. – Não ouse falar de egoísmo. Não ouse falar que não me importo. Eu me importo sim e quer saber? É uma droga me preocupar com uma idiota o tempo todo. Então da próxima vez, eu não deixarei meus interesses por você! Isso não é certo!

-Isso não é certo. – Repeti balançando levemente a cabeça e respirando fundo. Pensei em cada palavra por ele pronunciada. Levei minhas mãos ao seu rosto, passando-as levemente por sua pele e suas feições relaxaram instantaneamente. Sem hesitar, aproximei meu corpo ao dele, levando meus lábios aos seus.


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Notas finais do capítulo

Beeijo LOL *o*. Me contem o que acharam *-*