Doubtful Fate escrita por Cahh_M


Capítulo 18
Capítulo 17 - Turn the radio on


Notas iniciais do capítulo

Oi meu amores. Eu sei que tinha prometido postar no domingo mas meu pc aqui quebrou e no outro não tinha os capítulos de DF, mas ok. A gente supera. Mas aqui tá o décimo sétimo cap e a música de hoje já tocou em VD e eu achei muito boa. Days Difference - Speakers.
http://www.youtube.com/watch?v=4NQtfOfb8pI&ob=av2e
Boa leitura.



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Capítulo 17 - Turn the radio on


POV Jeremy


DING DONG! DING DONG! DING DONG!


A campainha era tocada repetida vezes fazendo-me pular da cama. Eram oito horas da manhã de um sábado e algum louco já batia em minha porta. Desci as escadas e vi Elena com os cabelos desarrumados e Rick com os olhos assustados na cozinha. Fui até a porta.


–Aleluia! – Caroline reclamou entrando em casa cheia de sacolas nos braços. Sara e Bonnie a seguiam desanimadamente. – Onde está Elena?


–Na cozinha. – Respondi de má vontade. Caroline puxou Sara até o ambiente e eu puxei minha bruxinha para perto de mim. – Oi amor.


–Oi amor. – Ela repetiu levando seus lábios aos meus. A abracei levemente, sentindo seu doce cheiro.


–Bonnie, precisamos de você aqui. – Sara disse indiferente. – Ela vai pirar.


–Estou indo. – Bonnie respondeu cansada.


–O que Caroline tem? – Perguntei confuso. Ela tinha tirado as garotas da cama logo cedo.


–Preparativos do casamento. – Ela respondeu dando um meio sorriso. – Precisa de nossa ajuda.


–Está bem. Então vai lá. – Respondi sorrindo. – E…tenha cuidado. – Bonnie deu me eu pequeno tapa no braço e seguiu em direção a cozinha, cruzando com Rick no caminho, que mantinha uma cara assustada.


–Deus do céu! – Ele disse tremendo.


–O que é Rick? – Perguntei rindo com sua atitude.


–Essas conversas. Casamento? São oito horas da manhã! – Ele respondeu com seu jeito Alaric de ser, jogando-se no sofá ligando a televisão. Ainda rindo, me sentei ao seu lado.


–É a Caroline. – Tentei explicar e ele entendeu concordando com a cabeça.


–CALEM A BOCA! – Ela gritou da cozinha, ouvindo tudo com seu sensíveis ouvidos.


–Coitado do Ty. – Ele sussurrou rindo e em um segundo uma almofada voava rapidamente em nossas cabeças.


–Idiotas. – Ela disse tentando manter a seriedade, mas não funcionou, fazendo-a rir junto com nós dois.


–Desculpe noiva. – Respondi inocentemente e Damon entrava na sala junto a Tyler, sentando-se ao meu lado.


–Falando em noiva… - Ela começou indo para a cozinha voltando junto com as garotas. – Quero pedir uma coisa.


–Sim? – Elena perguntou.


–Bom…eu e Ty já escolhemos os padrinhos. – Ela disse animada, sentando no colo de Tyler. – Elena e Damon, vocês são um dos casais.


–Caroline… - Elena disse abraçando-a. Era provável que isso acontecesse.


–Obrigado. Estou lisongeado. – Damon agradeceu sorrindo.


–Jeremy e Bonnie, vocês também. – Tyler disse.


–Valeu cara! – Respondi esticando minha mão para cumprimentá-lo. Nunca imaginei que um dia seria padrinho do casamento de Tyler, principalmente pelo passado com Vicky.


–Sara… - Caroline disse levantando do colo de seu noivo e andando em sua direção. – Você irá com Matt.


–Por mim está ótimo. – Ela respondeu sorrindo. Os olhos de Caroline foram a Alaric no canto do sofá. – E Rick….


–Sim? – Ele perguntou com os olhos na televisão.


–Quero que entre comigo. – Caroline respondeu e o rosto de Alaric era pura surpresa.


–O…o quê? – Ele perguntou confuso.


–Bom…meu pai não gosta da idéia de eu ser uma vampira e me casar com um lobisomem… - Ela abaixou a cabeça entristecida. – ele provavelmente não irá ao casamento então quero que você entre comigo na igreja. Você aceita?


–Claro! – Alaric sorriu e consegui ver a emoção em seu rosto ao abraçar Caroline em agradecimento. Nós formávamos uma família. Diferente, mas unida. – Vai ser demais!


[…]


POV Caroline


A animação tomava meu dia ao planejar meu casamento. Tudo tinha que ser perfeito. Elena inistia em realizá-lo logo e eu sabia o medo que rondava sua mente ao pensar que em pouco tempo Klaus ou Benjamin agiriam. Parecia-me errado planejar meu casamento com um problema desses perante nós, mas Elena não queria que isso me atingisse., atingisse meu casamento.

Passamos o dia inteiro com os preparativos. Tyler não entendia sobre o assunto, deixando eu e minhas amigas trabalhando essa parte. Daqui duas semanas o casamento ocorreria.


POV Klaus


–Benjamin. – Disse deixando a indiferença tomar minha voz, enquanto entrava no velho galpão.


–Já tem o que quero? – Ele perguntou. Permaneci calado. – Sabe o que acontecerá com sua queridinha.


–Não ouse a ameaçar, ainda sou mais forte que você vampirinho. – Provoquei


–Mas não é mais forte que o exército que criei. – Ele retrucou com um meio sorriso no canto da boca. – Quero meus híbridos. Vá e mate a cópia ou eu irei matar a salvação.


–Prefiro te matar. – Respondi ironicamente e Benjamin deixou a malícia percorrer seu rosto.


–Seria um bom negócio. Mas nem sempre se pode fazer o que quer. – Sua voz era equilibrada.


–Eu posso arrancar seu coração agora. – Insinuei arrogantemente.


–Sim, pode. Estou sozinho – Ele se aproximou alguns passos sem hesitar. – Mas é tão inocente a achar que eu não estaria preparado? Se me matar, já tenho alguns de meu amigos lá em Mystic Falls, apenas observando sua Sara, esperando o sinal para matá-la. – Engoli em seco com o pensamento de alguém tocando nela.


–Isso é tão sua cara, Benjamin. – Respondi escondendo minha preocupação. – Essas ameaças.


–Não fale nada. Você faz a mesma coisa. – Retrucou. – Deixa eu fazer de um outro jeito: - Pego de surpresa, Banjemin veio rapidamente em minha direção enterrando uma estaca em meu coração. Senti o objeto perfurar meu peito e eu teria morrido instantaneamente se não fosse um híbrido. – Tem duas semanas para arrumar sua bagunça, ou não darei oportunidade para ela.


Novamente, aquele desgraçado havia partido, impedindo minha reação. Ainda sangrando, retirei a estaca de meu peito, jogando-a longe. Estava faminto, faziam horas que não me alimentava. Saí do velho galpão onde nos encontramos, observando um casal que por ali rondava.


–Boa noite. – Falei forçando a gentileza. Seus olhos foram a minha camisa furada e ensanguentada. O homem ligeiramente puxou a mulher para trás de seu corpo.


–Vamos embora daqui. – Ele disse, apressando os passos. Em um segundo, me coloquei em sua frente.


–Porque a pressa? – Perguntei irnonicamente.


–Nos deixe em paz! – A mulher disse deixando o medo transbordar em seus avermelhados lábios. Puxei seu braço com violência.


–Receio que não posso. – Respondi sorrindo levemente. Meus olhos tranfosrmaram-se na mais pura maldade, deixei minhas presas descerem e o pavor pulsava pelas veias daqueles meros humanos ao verem aquilo.


–Corre! – A mulher gritou ainda presa em minhas mãos. – Peter corre!


–Não vou te deixar aqui! – Ele retrucou tentando desesperadamente puxá-la para perto de si.


–Mas não é lindo? – Perguntei sarcasticamente. – Essa proteção.


–Se você não tem ninguém não me interessa, mas não a machuque sua aberração! – Sua voz saiu firme, mais do que pensei. Ele ordenava-me, deixando-me furioso. O bastardo era corajoso. Joguei a mulher na rua com força, segurando o braço de Peter.


Eu tenho alguém. – Respondi quebrando seu pescoço rapidamente.


–PETER NÃO! – A mulher berrou com lágrimas nos olhos. – Não, não, não…


–Não fique assim minha querida. – Falei agachando ao seu lado. – Ele iria morrer de alguma forma, então era melhor ser rápido.


–Seu monstro! – Ela respondeu dando um soco em meu peito. – Não acredito que tenha alguém. Ninguém amaria você.


–Cale a boca. Ela me ama. – Senti a fúria subir, transbordando em minha mente. Enterrei meus dentes em seu pescoço, sugando cada gota de seu sangue. Ao acabar, joguei os cadáveres para longe de mim.

“Não acredito que tenha alguém. Ninguém amaria você.”

As palavras de minha vítima ecoavam em minha mente, deixando-me desconfortável. Balancei a cabeça em uma tentativa frustrada de fazer os pensamentos sumirem. Sara me amava, ela tinha que me amar.

Comecei a caminhar em meio aos becos da cidade, procurando alguma distração, algo que tirasse minha mente das palavras daquela estranha ou do fato de Sara estar tão distante.


POV Elena


–Para com isso! – Gritei gargalhando enquanto Damon me girava em seu colo rapidamente. – Estou ficando tonta.


–Mas você já é tonta. É sua natureza Elê, aceite. – Ele brincou parando e bati em seu braço.


–Você é muito engraçado. – Respondi ironicamente. Damon riu, levando seus lábios aos meus suavemente. Nossa felicidade era incomum, eu poderia morrer a qualquer hora, mas não me importava.


–O que quer fazer hoje? – Perguntou mudando de assunto e colocando-me no chão.


–Algo calmo. – Respondi pensando em algo que se encaixasse nas condições. – Já temos muita agitação.


–Nem fale. – Damon disse e percebi uma tristeza pairar em seus intensos olhos.


–Hey. – Falei colocando minha mãos em seu rosto. – Não pense nisso. – O confortei sabendo onde sua mente havia chegado: Klaus e Benjamin.


–Eu tento. Tento fortemente. Mas não é fácil não pensar nem por um minuto. – Senti uma dor atingir meu peito.


–Eu sei. – Respondi respirando fundo. – Mas não quero ser a responsável por tirar seu lindo sorriso dos lábios. – Falei com sinceridade.


–Você é a responsável por meu sorriso surgir em meus lábios. – Damon respondeu e senti seu amor fluir a minha alma. Envolvi meus braços em seu pescoço, beijando-o. – Não vai me perder.


–Não, eu não vou. Esperei muito tempo e não vou deixar um imbecil acabar com isso. – Ele afirmou bravamente e assenti. A determinação de Damon me assustava, mas acima de tudo, me protegia.


[…]


–Algum filme em especial? – Tyler perguntou encarando os diversos cartazes pendurados no cinema.


–Pode ser qualquer um. – Respondi indiferente, sentindo os braços de Damon me envolverem.


–Menos de terror. – Caroline disse. – Já temos muito terror.


–Concordo. – Tyler respondeu sorrindo. Ele achava graça nas mais problemáticas situações e isso lhe fazia tão…Tyler. – O que acha desse?


–“Crazy Stupid Love”? – Damon perguntou em reprovação, ele sempre gostou de algo mais violento.


–Eu li que é ótimo. – Caroline disse animada.


–Vai ser esse então. – Tyler afirmou, arrastando-nos para a bilheteria.


[…]


–Me deixe assistir. – Reclamei sorrindo enquanto Damon beijava meu pescoço durante o filme. – Esse filme é bom.


–É sim…mas prefiro me concentrar em você. – Ele rebateu e juntei forças, empurrando levemente seu rosto para longe de mim. Era difícil negar o quanto eu queria que ele continuasse, mas estávamos no meio do cinema e as pessoas já nos encaravam.


–Damon…as pessoas estão olhando. – Alertei, levando meus olhos a tela.


–Que encarem. – Sua boca vinha em direção a meu pescoço mas virei meus olhos em reprovação, fazendo-o bufar. – Está bem, você ganhou.


–Fica quieto, Damon. – Caroline reclamou, apoiando sua cabeça no peito de Tyler.


–Ok. Vamos assistir. – Ele cedeu esbravejando. Segurei suas mãos firmemente, tirando o apoio das poltronas que nos separavam.


–Eu te amo. – Sussurrei e senti sua respiração acalmar.


–Minha garota. – Ele sussurrou beijando o topo de minha cabeça. – Não tanto quanto eu te amo.


[…]


–Isso são lágrimas? – Caroline perguntou para Tyler e Damon em zombaria enquanto saíamos da sessão.


–Claro que não! – Os dois rebateram firmemente. Comecei a rir quando percebi o avermelhado presente nos olhos dos dois.


–Que lindos. – Brinquei puxando Damon para um forte abraço. – Não precisa ter vergonha.


–Eu não chorei, Elena. – Damon respondeu irritado. – Não sou do tipo que chora por um filme…eu não choro por nada.


–Arrã! Tá bom. – Respondi ironicamente fazendo Caroline e Tyler rirem.


–Vamos para casa, chorões. – Caroline disse e Damon deu um leve tapa em seu braço. Os dois começaram com uma sequência que pequenos tapas e socos, com uma força que seria uma o começo de uma briga para humanos, mas não passava de uma bricadeira para vampiros. Olhei para Tyler, que ria da situação.


–Vamos, deixe os vampiros na frente. – Tyler sussurrou e assenti com a cabeça, observando Damon e Caroline rindo e provocando um ao outro.


–Sabe Ty… - Murmurei certificando-me que nenhum dos dois nos ouvisse. – Você tem tanta sorte de conseguir alguém como ela. Não que ela não tenha sorte por você…


–Também acho. – Ele respondeu sorridente. – Às vezes me pego pensando em como tudo mudou, como daquele cara egoísta e imbecil, passei a ser um lobisomem…não que seja algo ruim, eu não sou mais daquele jeito. Eu tenho Caroline, eu tenho vocês…eu me importo com as pessoas. As coisas mudaram pra melhor.


–Sim, as coisas sempre mudam. – Concordei deixando minha mente vagar nos fatos ocorridos no último ano. – Quem diria que de garota popular eu passaria a garota órfã chave de uma maldição sobrenatural de milhares de anos apaixonada por um…dois vampiros. Meus melhores amigos serem lobisomens, vampiros, bruxas, uma ‘salvação’… se alguém me disesse isso há um ano eu diria que a pessoa era louca. Mas agora essa loucura é a minha vida.


–Verdade. – Tyler riu balançando levemente a cabeça. – Mas gosto de olhar tudo isso com outra perspectiva.


–Qual? – Perguntei confusa.


–Se cada um de nós é assim e juntos formamos essa loucura, deve ter algum propósito, certo? – Sua pergunta entrou em minha mente, bagunçando mais meus já confusos pensamentos. – Quero dizer…para enfrentar o que enfrentamos não é fácil, então sempre nos vejo como especiais e não pelo fato do sobrenatural pairar sobre nossas almas mas sim pela capacidade de lidar com tudo isso.


–Eu nunca…


–Tinha pensado dessa maneira? – Ele perguntou cortando-me. – Acho que ninguém havia pensado. Mas fico em feliz de ser forte o suficiente para tudo isso e você também deveria, mais do que eu, afinal…depois de quinhentos anos de Katherine você surgiu.


–Sim, nós somos raros. – Brinquei e Tyler riu. – Mas tudo tem seu preço. De novo, querem me matar.


–Isso é normal. – Ele respondeu ironicamente. – Não é nada com que não possamos lidar.


[…]




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Notas finais do capítulo

Ai eu queria ir nesse casamento *o* Eu sei que você querem que as coisas peguem fogo, e que Klaus volte pra Mystic Falls e isso logo acontece, esses caps são só para 'arrumar o terreno', porque quando ele voltar daí... Bom, me contem o que acharam *o*